Resenha da Drica: Feios, Scott Westerfeld - Galera Record





Olá, queridos!



Hoje o livro da vez foi uma grande surpresa para mim. Estou falando de Feios, de Scott Westerfeld. A história é uma bela metáfora de nossa sociedade atul, que valoriza muito mais a aparência do que a essência e traz uma boa discussão sobre a busca frenética pela perfeição do corpo.



Em Feios, temos uma sociedade que promove a perfeição de todos os seus habitantes. Cada um deles, ao completar 16 anos, é obrigado a passar por um tipo de operação onde todos os seus “defeitos” são consertados e assim ele pode se iniciar no convívio social. Segundo os governantes de lá, um mundo (como o nosso) onde "belos" e "feios" convivem é um lugar injusto. A solução é tornar todos igualmente lindos.



Nesse mundo vive Tally, uma garota que sonha desde os 12 anos com o dia em que fará a sua transformação, personagem capaz de despertar amor, compaixão e ódio do leitor. Os habitantes que ainda não passaram por esta transformação vivem isolados num local chamado Vila Feia, que é onde Tally mora atualmente, e os que já passaram por ela vivem na Nova Perfeição. Contudo, para todo sistema imposto, sempre há quem se rebele. Tally conhece Shay, uma garota que sonha, não em ser perfeita, mas em fugir deste modelo imposto e partir em busca de sua liberdade. Mas quem não gostaria de tornar-se eternamente belo? Os segredos e consequências da operação vão sendo revelados gradualmente, ao longo das decisões de Tally.



Shay foge para Fumaça, local onde ficam os feios fugitivos, cuja real existência chega a ser uma lenda. Tally não consegue segurar a sua ansiedade para ir à Nova Perfeição, mas agora o seu sonho está comprometido, pois Os Especiais querem saber pra onde a sua amiga e os outros feios fugitivos foram, embora Tally tenha prometido não contar isso a ninguém. Mas se ela não contar corre o risco de continuar feia para sempre. E agora?



Inicialmente eu não esperava muito deste livro. Devo confessar que só comprei porque estava em promoção no Submarino... Mas que bom que surpresas boas existem. Em alguns momentos o ritmo da narrativa é um pouco monótono fugindo a emoção que a história pede. O ambiente é descrito com minúcia, e para quem deixa a imaginação fluir é perfeito para reconstruir cenários. Mas a descrição dos personagens é fantástica traçando um perfil exato de quem é quem na história, mas não se esqueçam que surpresas boas acontecem...



Westerfeld disse em uma entrevista que escolheu esse tema porque pesquisas mostram que pessoas bonitas são mais bem tratadas pelos seus empregados, colegas de trabalho e companheiros, as crianças lindas ganham notas melhores, pelas mesmas tarefas, e têm menos chance de terem problemas com a lei, ou seja, a beleza é o parâmetro definitivo da nossa sociedade, e então ele se perguntou que passos a sociedade poderia tomar para equalizar esse preconceito? E qual seria o resultado? As respostas foram muitos produtivas...



O livro é o primeiro de uma série, lançada nos EUA em 2005 e que iniialmente teria apenas três volumes: Uglies (Feios), Pretties (Perfeitos) e Specials (Especiais). Os três já foram publicados no Brasil pelo selo Galera da Editora Record. No entanto, a saga foi expandida com a publicação de um quarto romance, Extras (2007). Todos os livros entraram para a lista de best sellers do The New York Times, e conforme informações do IMDB (The Internet Movie Database), a série Feios também vai virar filme. Os produtores são os mesmos de Eragon, e o estúdio é o de Querido John. O filme trará um resumo de toda a série.



O The New York Times disse sobre a série: "Uglies joga com as mudanças na adolescência, tanto física como emocional". Já o School Library Journal falou: "Altamente legível, com um enredo convincente que incorpora tecnologias futuristas e um comentário perturbador sobre nossas atuais políticas públicas". O próprio autor falou sobre o tema da série: "A beleza é hoje o maior referencial de nossa sociedade. A busca da perfeição tomou conta até de quem ainda não percebeu".



Feios bota a gente para pensar sobre temas como a ditadura da beleza e a importância da individualidade. Além das metáforas sobre a beleza e as transformações da adolescência, o livro também traz sub-temáticas importantes de toda história futurista como questões sobre o meio ambiente e uso dos recursos naturais. Ele ainda faz uma crítica a forma como vivemos hoje em sociedade, destruindo a natureza e brincando de Deus ao modificar geneticamente flores e animais. No livro, nós somos chamados de “Enferrujados” e morremos há 300 anos devido aos estragos que fizemos no planeta.



Feios te passa a mensagem de que a beleza não é tudo, e que por trás de algo "perfeito" há sempre uma "falha".



Vale a pena ler!



E o livro termina num momento ápice, nos fazendo desejar ter logo o segundo livro em mãos.


Hoje, depois de ter certeza de que alguns problemas estão em vias de solução porque estão nas mãos de Deus e de alguns amigos muitoamados, resolvi retomar o blog.

Alguns diriam que por coincidência eu recebi um email de uma outra amig (valeu, Dani!) a com um poema maravilhoso, de um poeta que eu não conhecia e que tem tudo a ver com esse momento especial de hoje. Mas como não acredito em coincidências, sei que ele veio na hora em que precisava chegar.

Então, segue para vocês, com gostinho de trufa de maracujá:

Recomeçar

Não importa onde você parou,
em que momento da vida você cansou,
o que importa é que sempre é possível
e necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova
chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida
e o mais importante:
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.

Chorou muito?
Foi limpeza da alma.

Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia.

Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os outros.

Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora.

Pois é!
Agora é hora de iniciar,
de pensar na luz,
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso,
ou aquele velho desejo de apender a pintar,
desenhar,
dominar o computador,
ou qualquer outra coisa?

Olha quanto desafio.
Quanta coisa nova nesse mundão
de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho?
Besteira!
Tem tanta gente que você afastou
com o seu "período de isolamento",
tem tanta gente esperando apenas um
sorriso teu para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza nem
nós mesmos nos suportamos.
Ficamos horríveis.
O mau humor vai comendo nosso fígado,
até a boca ficar amarga.

Recomeçar!
Hoje é um bom dia para começar
novos desafios.

Onde você quer chegar?
Ir alto.
Sonhe alto,
queira o melhor do melhor,
queira coisas boas para a vida.
pensamentos assim trazem para nós
aquilo que desejamos.

Se pensarmos pequeno,
coisas pequenas teremos.

Já se desejarmos fortemente o melhor
e principalmente lutarmos pelo melhor,
o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da Faxina Mental.
Joga fora tudo que te prende ao passado,
ao mundinho de coisas tristes,
fotos,
peças de roupa,
papel de bala,
ingressos de cinema,
bilhetes de viagens,
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora.
Mas, principalmente,
esvazie seu coração.
Fique pronto para a vida,
para um novo
amor.

Lembre-se somos apaixonáveis,
somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes.
Afinal de contas,
nós somos o "Amor".

Paulo Roberto Gaefke

NOVA SÉRIE DA CASSANDRA CLARE EM MAIO!


Quem leu Instrumentos mortais pode imaginar o trabalhão que a Cassandra Clare deve ter tido pra escrever esses livros. Em sua nova série, “As peças infernais”, cujo primeiro volume, Anjo mecânico, a Galera lança em maio, a autora precisou de uma dose e tanto de pesquisa.

A série "The Infernal Devices" é formada pelos seguintes títulos:

♥ Clockwork Angel*
♥ Clockwork Prince*
♥ Clockwork Princess**

*Ainda não publicado no Brasil
** Não publicado nos EUA

Há mil anos atrás, o anjo Raziel misturou seu sangue com o sangue dos homens e criou a raça dos Nephilim. Híbridos de humano e anjo, eles andam entre nós, invisíveis mas sempre presentes, nossos protetores invisíveis. Eles chamam a si mesmos de Caçadores de Sombras.

Os Caçadores de Sombras obedecem as leis depositadas no Livro Cinza, dado a eles pelo anjo: seu mandamento é proteger o nosso mundos dos parasitas interdimensionais que eles chamam de demónios, que viajam de um mundo para o outro, arrasando e destruindo tudo em seu caminho. É também sua tarefa de manter a paz entre os valentes Downworders: o cruzamento de humanos e demónios que nós conhecemos como bruxos, vampiros, lobisomens e fadas. Embora os Caçadores de Sombras se originem de Idris, sua terra natal, eles mantem postos avançados em cada uma das principais cidades do mundo: Nova York, Tókio, Shangai, Paris, São Petersburgo...e Londres.

O ano é 1878. Um assassino caminha silenciosamente pelas ruas escuras de Londres, esfolando suas vítimas e removendo suas peles, deixando para trás o fedor da feitiçaria demoníaca por onde quer que ele ataque. Procurando por sua identidade, os Shadowhunters do Instituto de Londres encontram uma pista: uma insígnia de membro de uma organização secreta chamada O Clube Pandemonium. Alguns dos londrino mais ricos e bem sucedidos são seus membros. Mas qual deles é o assassino, e qual é o seu objetivo final.

Enquanto isso, Tessa Gray de dezesseis anos procura por seu irmão desaparecido – uma vez membro do Clube Pandemonium – a guiando para dentro da era vitoriana do perigoso e sobrenatural submundo de Londres, onde vampiros percorrem as ruas iluminadas a gás de Londres, lobisomens escapam dentro das vielas ensombrecidas da Whitechapel, e bruxos organizam bailes de máscaras para demônios e Downworlders em salões de baile preenchidos com fumaça de ópio. Quando Tessa descobre que ela é uma Downworlder, ela precisa aprender a confiar em seus naturais inimigos, os assassinos de demônios Shadowhunters, se ela quiser aprender a controlar seus poderes e descobrir seu irmão. Dividida entre o belo Will, um Shadowhunter escondendo sua verdadeira natureza, e o devotado Jem, cujo seu próprio segredo está lentamente destruindo ele, Tessa deve valer-se de todo sua força para salvar seu irmão e manter a si mesma viva neste novo mundo mortal.
Pra diminuir - ou aumentar!! - um pouquinho a ansiedade, confiram nesse link o booktrailer oficial do livro (em inglês).

Pré-lançamento da Editora Novo Conceito

Com a chamada intrigante: O que fazer quando o mundo em que você vive não é o lugar a que você pertence? A Novo Conceito anuncia o pré-lançamento de Um Mundo Brilhante da escritora T. Greenwood, que já escreveu seis romances, incluindo Two Rivers e The Hungry Season. Recebeu vários prêmios e verbas para se dedicar à literatura, incluindo a Verba Nacional para a Literatura e as Artes e uma concessão do Conselho Artístico do estado de Maryland. A autora mora em San Diego, na Califórnia, com seu marido e suas duas filhas, onde dá aulas de redação criativa, estuda fotografia e continua a escrever.


Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato.

Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática.

Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu.

Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.