Mensagem do dia



Fernando Pessoa


Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

Fernando Pessoa

Mensagem do dia



Os 11 mandamentos de Henry Miller


No início dos anos 1930, quando ele escreveu o que se tornaria seu primeiro romance, o superinfluente “Tropico de Câncer”, Henry Miller escreveu uma lista de 11 mandamentos, a serem seguidos por ele mesmo. Ei-los:

1 — Trabalhe numa coisa de cada vez até terminar

2 — Não inicie novos livros, não adicione novo material para a “Primavera Negra”

3 — Não seja nervoso. Trabalhe calma, alegre e freneticamente em tudo o que estiver fazendo

4 — Trabalhe de acordo com o programa, e não de acordo com o humor. Pare na hora prevista!

5 — Quando você não puder criar, você pode trabalhar.

6 — Cultive um pouco cada dia, em vez de adicionar novos fertilizantes.

7 — Mantenha-se humano! Veja pessoas, vá a lugares, beba, se sentir vontade.

8 — Não seja um burro de carga! Trabalhe apenas se com prazer.

9 — Descarte o programa se sentir que deve, mas volte a ele no dia seguinte. Concentre-se. Restrinja (foque). Exclua.

10 — Esqueça os livros que quer escrever. Pense apenas no que está escrevendo.

11— Escreva primeiro e sempre. Pintura, música, amigos, cinema, tudo isso vem depois.

Traduzido do livro: "Henry Miller on Writing".

Mensagem do dia



O futuro (e o fim?) do livro




Ele tomou um banho de tecnologia e ganhou superpoderes. Ficou ágil, coletivo e revolucionário. Sua velha versão ainda resiste - mas por quanto tempo?


por Alexandre Carvalho dos Santos


Todo mês, cerca de 20 pessoas comparecem a um encontro marcado em um prédio na região de Pinheiros, em São Paulo. É um grupo heterogêneo. Ali tem advogado, empresário, executivo, consultor. Eles se reúnem porque possuem algo em comum - sabem que o futuro de todos ali está ameaçado.


Pra que você entenda o que está acontecendo, vamos às explicações. O prédio de Pinheiros é a sede da Câmara Brasileira do Livro. O pessoal que se reúne lá é formado, na maioria, por representantes de editoras e distribuidoras de livros. E o que os preocupa é um concorrente que vem desafiando o reinado do livro impresso, mantido há 6 séculos, desde a Bíblia de Gutenberg: o livro digital. "A tecnologia está avançando rapidamente. E nós, produtores de livros, ainda estamos presos ao papel", diz Henrique Farinha, coordenador do grupo e diretor da Editora Gente.

O comandante desse ataque à literatura de papel tem um nome: Kindle. É o leitor eletrônico de livros lançado pela loja virtual americana Amazon, uma tela digital capaz de reproduzir as páginas de qualquer livro, ainda que com algumas limitações. Tem enormes vantagens na disputa com o papel. Digamos que você está lendo esta SUPER enquanto descansa numa paradisíaca praia do Nordeste. Você se interessou pela entrevista com Dan Ariely, na página 34, e resolveu comprar o livro Previsivelmente Irracional, de autoria dele. Basta tirar o Kindle da mochila, navegar com ele pelo site da Amazon e fazer a compra na hora. Em coisa de um minuto, você terá o livro inteiro disponível no aparelho. Não é feitiçaria, é tecnologia - uma função wireless parecida com a de alguns celulares. O pagamento seria feito com o cartão de crédito. O preço: US$ 9,99, uns R$ 19 reais. Bem mais barato que o livro impresso, que custaria o equivalente a R$ 31 na mesma loja. Sem contar que daria para ler ali, com o pé pra cima, qualquer outro livro que você já tivesse comprado pelo Kindle. O bichinho armazena mais de 1 500 obras. É o mesmo que carregar por aí uma biblioteca formada durante toda a vida.


A praticidade é a sacada revolucionária que fez do Kindle um hit entre os americanos, por enquanto os únicos a aproveitar suas funcionalidades (a rede wireless usada para venda dos livros ainda não funciona em outros países). Segundo a Amazon, um livro que tenha uma versão digital para o Kindle vende 35% mais cópias. De cada 4 exemplares vendidos de uma obra, um já é digital. Tem até gente pedindo autógrafo pra escritor no e-reader. (Aconteceu de verdade em Nova York, com o humorista David Sedaris, no lançamento de seu livro Engolido pelas Labaredas, no ano passado.) E olha que o Kindle ainda vive a sua infância. A tela já mostra texto e imagens, mas em branco e preto. Cores? Só daqui a alguns anos, segundo Jeff Bezos, o presidente da Amazon.


Conclusão 1 para os nossos amigos lá na Câmara Brasileira do Livro: o livro digital já pegou. Conclusão 2: se ficar ainda melhor, vai nocautear o livro impresso.


Para piorar, uma legião de soldados vem na retaguarda do Kindle, tão ansiosa para vencer a batalha quanto seu líder. Os outros e-readers no mercado estão se sofisticando. Caso do Reader Digital Book, da Sony. Lançado em 2006, ele acabou de ganhar uma turbinada. Em março, a Sony disponibilizou para os donos de seu e-reader mais de 1 milhão de livros clássicos - de graça. Como? Uma parceria com o Google, que vem digitalizando obras por meio de acordos com editoras. Aliás, são textos que estão disponíveis para a leitura também na internet. Basta entrar no Google Books - há outros 6 milhões de livros lá.


Sem contar que dá para ler um livro até pelo celular. Por enquanto, a coisa funciona graças ao Kindle - você baixa um aplicativo da Amazon pelo iPhone e manda ver na leitura. Mas já tem gente apostando que a Apple vem aí com uma ideia jobsiana para transformar o iPhone em um e-reader sofisticado. No Brasil, nada disso vale ainda. O primeiro a chegar deve ser criação tupiniquim mesmo: o Braview, previsto para outubro (veja mais no quadro acima).


E eu com isso?

Beleza, o livro digital é mais prático e barato do que o impresso. E daí? Daí que a transição vai mexer diretamente com a sua vida. Veja este caso: na cidade inglesa de Hackney, a escola City Academy vai adotar e-books em formato PDF para ensinar seus alunos, uma criançada de 11 a 16 anos. Nada mais de livros convencionais. Para viabilizar a digitalização, a escola está trabalhando com editoras de livros que compõem o currículo escolar. Chega de ver criancinhas com mochilas de 3, 4, 5 quilos nas costas. No caso do Kindle, tudo caberia em menos de 300 gramas. O mesmo que você teria de carregar se saísse de férias e levasse 5 livros pra ler na viagem.


A dor na coluna vai diminuir. Mas a dor no bolso pode aumentar. É verdade, os e-books custam menos do que o livro impresso. O problema é que um modelo como o Kindle permite que você tenha um livro no momento em que quiser - nem sobra tempo para pensar duas vezes. É a oportunidade perfeita para as compras por impulso. E quem é mão de vaca não vai ter moleza pra pegar livro dos outros. Hoje, não dá para emprestar as obras digitais para os parentes ou amigos. A exceção é o Cool-er, da fabricante britânica Interead, que deixa você repassar um arquivo para até 4 pessoas.


O livro digital também pode transformar a leitura em um ato coletivo. Não, não é que você vai reunir a galera pra contar historinha. É só a influência da web 2.0. Sabe aquelas anotações que a gente faz no canto da página? Com o livro em bibliotecas como a do Google, vai dar para ler seu conteúdo e deixar anotações para o próximo leitor. Teríamos acesso aos pensamentos e referências que outra pessoa, que nem conhecemos, deixou ali.

Bacana, não é? Mas as mudanças podem não ser tão positivas para o pessoal da indústria do livro, como aquele grupo do começo da reportagem. Pense aqui com a gente: se não vamos precisar de papel, tinta e distribuição pra fazer e vender livros...pra que servirão as editoras e distribuidoras? Aí é que o bicho pega. Autores best sellers não precisam de tanta orientação ou promoção pra vender livros. Poderiam cortar os intermediários e negociar direto com as lojas. Isso aumentaria a participação nos lucros. O movimento já começou: a Interead, aquela do Cool-er, ofereceu 50% do dinheiro das vendas para os escritores que coloquem seus livros à venda no site do e-reader, o Coolerbooks.com. Uma editora tradicional costuma pagar até 10%. Mas e os autores menos famosos? Eles ainda precisam das editoras. E a morte delas pode ser a morte de grande parte da boa literatura. Ou não: talvez qualquer um possa escrever um livro e colocar na internet. São questões ainda sem resposta.


De qualquer jeito, o modelo tradicional não vai desaparecer da noite para o dia - as vendas de livros eletrônicos não passam de 2% do mercado livreiro, e isso nos países em que o e-reader já é realidade. Mesmo assim, editoras e lojas estão se mexendo, seja digitalizando o catálogo, seja criando negócios no mundo virtual. Elas têm, no entanto, uma dor de cabeça maior pela frente. No empenho para consolidar seu leitor eletrônico, a Amazon cravou um preço para a venda da maioria de seus livros: US$ 9,99 - enquanto um título em capa dura custa em média entre US$ 25 e US$ 35. Só que a própria Amazon paga entre US$ 12 e US$ 13 pra comprar obras das editoras. Ou seja, tem prejuízo. É uma aposta para o futuro: o preço baixo ajuda a atrair clientes a rodo. Isso pode pressionar as editoras a baixar os preços para competir, sacrificando os lucros. E talvez as levando à falência. Só a Amazon se daria bem, porque teria a clientela formada e conseguiria colocar o negócio no azul.


Até as bibliotecas terão de aprender a viver nessa nova ordem. No exterior, os bibliotecários estão se especializando em pesquisas online. Querem ser profissionais preparados para ajudar estudantes e interessados a filtrar informações encontradas em sites. "Tem muito lixo na internet. As pessoas assumem como verdade qualquer informação achada na Wikipedia", diz Nêmora Rodrigues, presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia. "O bibliotecário precisará indicar o caminho para as fontes mais relevantes e fidedignas."


Pois é, o livro eletrônico chegou botando banca. Mas o fato é que ele ainda não chegou de verdade. Há muito a ser aprimorado até que os aparelhos e bibliotecas online caiam nos braços do povo. "O livro impresso terá seu espaço até aparecer um leitor eletrônico que seja acessível, agradável de usar e tenha um formato atraente. A questão é quando vai surgir", diz Henrique Farinha. De qualquer forma, o ringue está pronto. E o livro impresso, com suas capas coloridas, o cheiro de tinta e uma experiência de tato ainda inigualável, terá de barrar o ímpeto de seu oponente - mais jovem e cheio de novidades. Antes que o novato vire um produto a que nem o leitor mais conservador consiga resistir.

Os rivais

Conheça os grandes concorrentes do livro impresso - eles poderão engolir a sua biblioteca em breve


Kindle/Amazon
Preço - Duas versões. Uma por US$ 299 e outra, maior, por US$ 489.
Pontos fortes - Nos EUA, dá para comprar mais de 275 mil livros em qualquer hora e lugar, pelo próprio e-reader.

Pontos fracos - A Amazon tem controle sobre sua coleção. Pode deletar qualquer livro, como fez em julho com 1984, por uma questão de direitos autorais. E não está disponível no Brasil.


Reader Digital Book/Sony

Preço - Duas versões. Uma por US$ 279 e outra, pocket, por US$ 199.
Pontos fortes - Acesso gratuito a mais de 1 milhão de livros do acervo do Google. E é mais barato do que o Kindle.

Pontos fracos - O download para o e-reader não é automático. É preciso conectar o aparelho ao computador para baixar os livros. Não está disponível no Brasil.


BR-100-NTX/Braview
Preço - O equivalente a US$ 200.

Pontos fortes - É coisa nossa! Previsto para ser lançado por aqui em outubro, deve ser o único no país por um tempo.

Pontos fracos - Será mais simples que seus amigos estrangeiros, sem wi-fi ou tela sensível ao toque. Ainda não divulgou quais e quantas serão as obras disponíveis para leitura no e-reader.


Plastic Logic

Preço - Estimado em cerca de US$ 299.
Pontos fortes - Com lançamento previsto para o início de 2010 nos EUA, vai ser uma tela eletrônica flexível, o que significa que você poderá enrolá-lo para guardar na mochila.

Pontos fracos - Não tem acervo definido ainda. Está em negociação principalmente com jornais, como Financial Times, mas depende de contratos com anunciantes.


Google Books

Preço - De graça.

Pontos fortes - Você não paga nada e ainda tem acesso a um baita acervo - 7 milhões de livros clássicos. Acesso fácil, por qualquer computador com internet.
Pontos fracos - As obras gratuitas foram escritas antes de sua avó ter nascido. Há livros que só permitem visualização de algumas páginas. E ler no computador não é lá muito confortável.

Resenha da Ju: Persuasão, Jane Austen - Martin claret


Quando a editora Martin Claret nos permitiu escolher um livro para resenhar eu logo pensei em alguns dos livros que faltam eu ler de Jane Austen, autora de títulos como ''Orgulho e Preconceito'' e ''Razão e Sensibilidade'' (ou Razão e Sentimento, na nova tradução). 

E não me enganei na escolha, como sempre ela arrasa em mais uma história de amor que vai muito além desse tema.

Persuasão foi escrito em 1816 e como a maioria dos livros de Austen trata de como se desenrolavam os relacionamentos nessa época. Ela desnuda ironicamente as questões familiares, os relacionamentos amorosos baseados no dinheiro e os interesses sociais.


O livro tem como personagem principal Anne Elliot, apaixonada por Frederick Wentworth, foi obrigada a romper com ele no passado.  Tendo como pano de fundo as relações familiares e sociais de Anne, vamos vendo como ela tenta lidar com esse amor que, embora ela pensasse acabado, não terminou.


Persuasão trata de vários temas interessantes, como classes sociais, relacionamentos por interesses, casamento, o papel da mulher na sociedade. Aliás, esse ultimo tema levou Austen a ser tema de exaustivas pesquisas na tentativa de entender quem é essa mulher dentro da  literatura da autora. A principio pode parecer q Jane Austen é puramente fruto da época em que vivia, se baseando na ideia de que a mulher se realiza somente através do casamento, que só lhes é reservado histórias de amor. Mas uma olhada mais aprofundada revela muitas nuances dessa ideia.


As obras de Austen já foram adaptadas muitas vezes para o cinema e televisão, e essa obra em especial já foi adaptada 4 vezes. Eu indico fortemente uma das adaptações da BBC que sempre faz um trabalho espetacular nas adaptações dos livros de autores britânicos e irlandeses.

Mensagem do dia

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Ser feliz ou ter razão?

O TEXTO É BEM PEQUENININHO E INTERESSANTE P/PENSAR A RESPEITO

SER FELIZ OU TER RAZÃO?


Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire,
na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais...E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos
estragado a noite!


MORAL DA HISTÓRIA



Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: "Quero ser feliz ou ter razão?"
Outro pensamento parecido, diz o seguinte: "Nunca se justifique; os amigos não precisam e os inimigos não acreditam".Passe este e-mail aos seus amigos, para ver se o mundo melhora
Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?

"Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."

SENSACIONAL!!!!!

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Escrever sem ver não é tão difícil quanto compor música sem escutar (converse mais a esse respeito com Beethoven). É que a arte de contar histórias é bem mais antiga do que a escrita. Bastava que uma pessoa contasse e outra ouvisse para que os casos passassem de geração a geração. A invenção do Braille levou a leitura e a escrita para quem não consegue enxergar, mas também é possível contar com uma ajudinha alheia para desfrutar a literatura. Foi assim que a maioria dos autores dessa lista criaram as obras que os consagraram – em outros casos, a deficiência de visão não foi tão forte a ponto de impedir que eles mesmos lessem (e escrevessem) seus trabalhos.
Homero

O autor grego dos poemas épicos Ilíada e Odisseia é muito controverso. Nem mesmo o século de seu nascimento é muito preciso. O século 8 a.C. é conhecido como a “data de Homero”, a época em que supostamente os poemas foram escritos. Isso significaria que Homero viveu 4 séculos após a Guerra de Troia, que ele narra com tantos detalhes na Ilíada. Confuso?
Se não sabemos sequer quando e onde nasceu (ou mesmo SE nasceu – existem teóricos que duvidam de sua existência), como saber se ele era cego? O que temos são teorias, mas mesmo assim ele não poderia faltar nessa lista. O nome Homero deriva de “homerus”, que significa “refém”, palavra muitas vezes usada como sinônimo para “cego” em grego. Ainda que existam documentos se referindo ao autor como “bardo cego”, pode ser que seu nome também significasse “aquele que guia os que não veem”, através da poesia. Esperamos a criação de uma máquina do tempo e/ou o Doctor Who para confirmar o que se diz sobre o escritor.

Camões

Nascido em 1524 em Portugal, Camões, um dos grandes poetas da Língua Portuguesa, perdeu um dos olhos em um campo de batalha na África. Felizmente, isso não impediu o escritor de escrever “Os Lusíadas”, epopeia nacionalista que conta a história do descobrimento da rota marítma para a Índia por Vasco da Gama. Publicada em 1572, a obra foi escrita durante algumas viagens do autor pelo Oriente – conta-se, inclusive, que Camões naufragou em uma jornada de volta a Goa e que os únicos sobreviventes do desastre foram o poeta e o manuscrito de sua obra-prima.
Ainda que não tivesse uma visão perfeita (a percepção da profundidade é mais prejudicada pela falta de um olho), Camões não deixou de viver loucamente: foi preso várias vezes, lutou em diversas batalhas ao redor do mundo, amou mulheres que o rejeitaram e, no fim, voltou a Portugal – mas não como heroi. Faleceu em 1580 com pouco dinheiro no bolso e sem o devido reconhecimento por sua obra.

John Milton

O poeta, nascido em 1608, ditou o épico “O Paraíso Perdido” da prisão, entre 1658 e 1664 e publicou-o em 1667. O autor foi preso por apoiar Oliver Cromwell durante o curto período republicano da Inglaterra e teria ficado cego enquanto cumpria sua pena, vítima de glaucoma.
“O Paraíso Perdido” conta a história da criação de Adão e Eva, a queda de Lúcifer e a sua expulsão do paraíso. A obra mistura paganismo, mitologia clássica e cristianismo no mesmo caldeirão. Em 1771, Milton publicou uma sequência do poema: “O Paraíso Recuperado”, que conta a história de Jesus. O poeta ficou consagrado por escrever em “versos brancos”, que possuem métrica, mas não rimam.

James Joyce

Nascido em 1881, o escritor irlandês é considerado um dos autores mais influentes do século XX. Entre seus trabalhos mais famosos estão “Dublinenses”, “Ulisses” e “Finnegans Wake”, sendo o último a sua obra mais experimental (e díficil de entender). Informalmente, Joyce também é conhecido como o maior escritor que todos fingem que já leram.
Joyce sofreu com vários problemas nos olhos e teve que se submeter a diversas cirurgias, sem conseguir jamais recuperar totalmente sua visão. Sylvia Beach, editora de algumas das obras do escritor, conta em seu livro “Shakespeare and Company” que as provas gráficas de Ulisses eram aumentadas diversas vezes para que o escritor pudesse revisá-las. Para escrever “Finnegan’s Wake”, Joyce contou com a ajuda de diversos assistentes que escreviam o que ele ditava. Um deles era o dramaturgo e novelista Samuel Beckett (mais conhecido pela peça “Esperando Godot”, em que nada acontece. Sério.).


Aldous Huxley

Autor de “Admirável Mundo Novo”, Huxley teve uma doença chamada queratite pontuada que o deixou praticamente cego em 1911, quando tinha 17 anos. A limitação da visão impediu o inglês de servir o exército durante a Primeira Guerra Mundial.
Alguns acreditam que essa quase completa cegueira que durou quase três anos foi o que salvou o autor dos horrores da guerra e possiblitou que ele se tornasse um professor na universidade de Oxford. Sua visão foi melhorando com o tempo – em 1940, ele precisava apenas de lentes de aumento para ler. Huxley publicou seu primeiro livro aos 20 anos e “Admirável Mundo Novo” aos 38, antes de se mudar para os Estados Unidos em 1937.


Jorge Luis Borges

Um dos grandes romancistas e ensaístas argentinos do século XX – talvez o maior deles – sofreu com uma cegueira hereditária progressiva que o deixou completamente cego em 1955 quando Borges tinha 56 anos. A falta de visão não impediu o autor de “Ficções” e “O Aleph” de continuar produzindo, inclusive ironizando sobre sua própria limitação.
Teimoso, Borges nunca aprendeu Braille. Assim que sua visão o tornou mais dependente, mudou-se para a casa da mãe, que atuou como sua assistente pessoal até morrer, aos 99 anos, em 1975. Depois da morte dela, Borges viajou muito pelo mundo na companhia da secretária com a qual casaria em 1986, no Paraguai, poucos meses antes de morrer de câncer no fígado.

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Primeira Turnê Intrínseca


Pioneira na criação de eventos de lançamento organizados por fãs, a Intrínseca inova mais uma vez e reinventa o formato que se popularizou no país. Em parceria com a Livraria Saraiva, lança a 1ª Turnê Intrínseca, série de eventos que passará por nove capitais brasileiras — Recife, Fortaleza, Brasília, Salvador, Manaus, Belém, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro — e levará aos leitores, em primeira mão, informação sobre próximas publicações, séries e autores.

De acordo com Heloiza Daou, gerente de marketing da Intrínseca, a turnê visa a aproximar ainda mais a editora do leitor. “Vamos levar informação oficial da Intrínseca, com novidades e brindes exclusivos, a locais importantes que não costumam receber este tipo de ação.”

De 28 de abril a 2 de junho, a equipe de marketing da editora encontrará leitores, fãs e blogueiros para discutir as obras de autores como Erin Morgenstern, Becca Fitzpatrick, Lauren Oliver, Cressida Cowell, Rick Riordan, David Nicholls e John Green.

Marque na agenda o evento em sua cidade:

28/4 – Recife
29/4 – Fortaleza
11/5 – Brasília
12/5 – Salvador
19/5 – Manaus
20/5 – Belém
26/5 – Porto Alegre
27/5 – São Paulo
2/6 – Rio de Janeiro

Os locais e demais detalhes dos eventos em cada cidade serão divulgados em breve.

Tzvetan Todorov - "Literatura não é Teoria, é Paixão"

Publico aqui entrevista do escritor Tzvetan Todorov, feita por Anna Carolina Mello e André Nigri e publicada na Revista Bravo!

O cara é realmente fantástico!!!

Nascido em 1939 em Sófia, na Bulgária, e naturalizado francês, o filósofo e linguista Tzvetan Todorov é um dos mais importantes pensadores do século 20. Traduzida para mais de 25 idiomas, sua obra inspira críticos literários, historiadores e estudiosos do fenômeno cultural do mundo todo. Em seu mais recente livro publicado no Brasil, A Literatura em Perigo, Todorov faz um mea culpa raro entre intelectuais. Ele diz que estudos literários como os seus, cheios de "ismos", afastaram os jovens da leitura de obras originais - dando lugar ao culto estéril da teoria. De Paris, ele falou a BRAVO! por telefone:

BRAVO!: Gostaria que o sr. falasse sobre o seu primeiro contato com a literatura quando criança, e como ela se transformou em uma paixão.

Tzvetan Todorov: Eu cresci na Bulgária durante a Segunda Guerra, quando quase ninguém vivia em Sófia, sob constante bombardeio. A maior parte da população vivia fora da capital, em apartamentos divididos por várias famílias. Dentro da coletividade em que habitávamos, havia um especialista em literatura. Foi ele que me ensinou a ler, antes que eu atingisse a idade escolar. Ele me incentivou a praticar a leitura nos livros infantis, e logo comecei a gostar dos contos populares. Apreciava especialmente as histórias dos irmãos Grimm e As Mil e Uma Noites. Essas obras faziam minha alegria. Eu já tinha um sentimento do enriquecimento pessoal que o contato com a ficção podia proporcionar.


Por que o contato com a ficção é tão importante?

Os livros acumulam a sabedoria que os povos de toda a Terra adquiriram ao longo dos séculos. É improvável que a minha vida individual, em tão poucos anos, possa ter tanta riqueza quanto a soma de vidas representada pelos livros. Não se trata de substituir a experiência pela literatura, mas multiplicar uma pela outra. Não lemos para nos tornar especialistas em teoria literária, mas para aprender mais sobre a existência humana. Quando lemos, nos tornamos antes de qualquer coisa especialistas em vida. Adquirimos uma riqueza que não está apenas no acesso às idéias, mas também no conhecimento do ser humano em toda a sua diversidade.


E como fazer para que as crianças e os jovens tenham acesso a esse conhecimento tão importante?

A escola e a família têm um papel importante. As crianças não têm idéia da riqueza que podem encontrar em um livro, simplesmente porque eles ainda não conhecem os livros. Deveríamos então ser iniciados por professores e pais nessa parte tão essencial de nossa existência, que é o contato com a grande literatura. Infelizmente, não é bem assim que as coisas acontecem.


Por quê?

Quando nós professores não sabemos muito bem como fazer para despertar o interesse dos alunos pela literatura, recorremos a um método mecânico, que consiste em resumir o que foi elaborado por críticos e teóricos. É mais fácil fazer isso do que exigir a leitura dos livros, que possibilitaria uma compreensão própria das obras. Eu deploro essa atitude de ensinar teoria em vez de ir diretamente aos romances, por que penso que para amar a literatura - e acredito que a escola deveria ensinar os alunos a amar a literatura - o professor deve mostrar aos alunos a que ponto os livros podem ser esclarecedores para eles próprios, ajudando-os a compreender o mundo em que vivem.


Ao comentar esse assunto no livro, o sr. fala em "abuso de autoridade". Poderia explicar melhor?

É um abuso de autoridade na medida em que é o professor quem decide mostrar aos alunos o que é importante, com base em um programa definido previamente pelo Ministério da Educação. E isso é sempre uma decisão arbitrária. Não temos o direito de reduzir a riqueza da literatura. O bom crítico - e também o bom professor - deveria recorrer a toda sorte de ferramentas para desvendar o sentido da obra literária, de maneira ampla. Esses instrumentos são conhecimentos históricos, conhecimentos linguísticos, análise formal, análise do contexto social, teoria psicológica. São todos bem-vindos, desde que obedeçam à condição essencial de estar submetidos à pesquisa do sentido, fugindo da análise gratuita.


Como conciliar esse desejo de liberdade num sistema em que o professor tem que atribuir notas, como ocorre no Brasil e na França?

Acredito que o essencial é escolher obras literárias que sejam, por sua complexidade e temas, acessíveis à faixa etária a que se destinam. Cabe ao professor mostrar o que esses livros têm de enriquecedor para os alunos, levando em consideração a realidade deles. O importante é não ter medo de estabelecer pontos em comum entre o presente dos alunos e do sentido dos livros.


O escritor italiano Umberto Eco fala que o livro, ao lado da cadeira, é o objeto de design mais perfeito criado pela humanidade. Num momento em que se questiona isso, o senhor vê futuro para o livro?

É verdade que hoje lemos muito diante da tela, mas não acho que o livro vá desaparecer. Ele estabelece uma relação de possessão e de interiorização que nós não podemos estabelecer com algo tão imaterial quanto o texto na tela do computador. Claro que eu mesmo, quando busco uma referência, o faço facilmente diante da tela. Mas se eu desejo me embrenhar em um livro, se eu quiser me render a seu interior, é preciso que seja com o objeto "livro". A isso ele se presta maravilhosamente.

LIVRO: A Literatura em Perigo, de Tzvetan Todorov. Difel, 96 págs.

Mensagem do dia

Resenha e promoção: John Carter - Entre Dois Mundos

Lançamento de estreia do selo Fantasy, da Editora Casa da Palavra,  John Carter – Entre Dois Mundos é uma versão literária da Disney que reúne elementos de vários livros de E.R.Burroughs. Em breve, estarão lançando também Ruas Estranhas – coletânea organizada por George R.R. Martin com autores como Diana Gabaldon, Conn Iggulden, Charlaine Harris (True Blood) e Glen Cook.



John Carter é um personagem criado em 1912, pelo mesmo autor de Tarzan. Na história, ele é um veterano confederado da Guerra Civil Americana que é transportado misteriosamente para Marte, onde passa a viver aventuras com os habitantes daquele planeta, entre paisagens fantásticas.


Edgar Rice começou sua história em forma de contos, denominados "Under the Moons of Mars", que depois foram reunidos no livro Uma Princesa de Marte, em 1917.



A série continuou em mais livros e John Carter foi protagonista em apenas 5 deles:

·         O segundo livro, The Gods of Mars (1918);

·         O terceiro, The Warlord of Mars (1919);

·         O oitavo, Swords of Mars (1936);

·         O décimo, Llana of Gathol (1948) e o décimo primeiro John Carter of Mars (1964).

John Carter foi o principal coadjuvante no quarto livro da série, Thuvia, Maid of Mars (1920) e o nono, Synthetic Men of Mars (1940).

O personagem também ganhou versões quadrinizadas à partir de 1939, pela revista The Funnies e adaptado para páginas dominicais coloridas de jornais em 1943, produzidas por John Coleman Burroughs. Foi também publicado na revista Four Color, e em 62, quando foi criado o selo Gold Key Comics pela Western Publishing. Em 64 a revista Joh Carter of Mars, foi publicada, composta de republicações de histórias da Dell Comics, sua primeira editora.

O aventureiro de Marte teve suas histórias publicadas em 1972, pela DC Comics, logo após Tarzan também ter sido publicado pela editora, e nas edições de 1 a 7 da revista Weird Worlds. John voltou a ser adaptado para os quadrinhos em 1977, pela Marvel Comics sob o título John Carter Warlord of Mars e teve 28 números

Sinopse:

Perdido em um mundo, encontrado em outro.

Guerra Civil, EUA. John Carter, um soldado veterano, é misteriosamente transportado para Barsoom, o planeta vermelho, conhecido como Marte. Envolvido em um conflito de proporções épicas, em meio a uma guerra alienígena, Carter precisa lutar para manter vivos dentro de si dois dos sentimentos humanos mais conhecidos: a esperança e o amor.

Fragmento:

Marte… É assim que vocês o chamam e acham que o conhecem. O planeta vermelho. Sem ar, sem vida. Mas vocês não conhecem Marte, pois seu nome verdadeiro é Barsoom. E não é sem ar e nem é morto.”

Resumo:

Ao fugir de índios apaches no Arizona, John Carter se esconde em uma caverna e é misterio­samente transportado para Barsoom, um planeta habitado por outras raças. Nesse novo local, John é capturado por quatro criaturas primitivas e passa de prisioneiro à protagonista de uma guerra entre duas nações em um planeta destruído.

Em meio ao caos, a milhões de quilômetros da Terra, Carter redescobre sua humanidade e resgata sua esperança através de um profundo sentimento pela princesa Dejah Thoris. Uma esperança dividida com toda uma raça alienígena, capaz de reconhecer, na figura daquele terrá­queo, um legítimo líder.

Autores:

Stuart Moore escreveu a romantização do filme John Carter – entre dois mundos. É editor e escritor de quadrinhos e romances. Escreveu para as séries de ficção Homem de ferro, Os vingadores, Transformers e Wolverine. Em 1996 recebeu o prêmio Comic Industry de melhor editor por Monstro do pântano, Os invisíveis e Preacher. Atualmente ele mora em Nova York e trabalha na JLA/The 99, uma cross company entre a DC Comics e a Teshkeel Comics.

Edgar Rice Burroughs, renomado por suas obras de aventura fantástica, ficou conhecido pelo personagem Tarzan e pela série de 11 livros sobre o planeta Marte protagonizada, em grande parte, por John Carter. Uma princesa de Marte é um dos livros dessa série e serviu como base para o filme John Carter – entre dois mundos. Nascido em Chicago, em 1875, apenas aos 35 anos de idade Edgar passou a dedicar-se à escrita. Na época de sua morte, em 1950, seus livros já haviam sido traduzidos para 32 idiomas.

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Mensagem do dia

Sir Arthur Conan Doyle e seu Sherlock Holmes


Arthur Conan Doyle (1859-1930) criou um dos personagens mais famosos da literatura porque precisava de dinheiro. São romances e contos com base nas misteriosas aventuras de Sherlock e seu amigo Watson, onde a incrível capacidade de dedução do detetive é colocada à prova e sempre se mostra infalível.  Outros autores já admitiram ter criado personagens baseado em Sherlock. Agatha Christie e um de seus personagens, o detetive Hercules Poirot, é um conhecido exemplo.

Sherlock já saiu das páginas dos contos e romances de Doyle para assumir todo tipo de formato. Obras de Doyle já foram adaptadas para o cinema, teatro e até já virou jogo, mas, além disso, o detetive Sherlock já foi usado livremente por outros autores em outras obras. O Xangô de Baker Street escrito por Jô Soares é um exemplo disse.  No livro, Sherlock Holmes vem ao Brasil e se vê envolvido no caso do desaparecimento do violino Stradivarius.
Não podemos esquecer da última adaptação cinematográfica Sherlock Holmes 2:O jogo das sombras. Sherlock tem que lutar mais uma vez contra seu grande inimigo Dr Moriarty.
Sherlock Holmes 2: O jogo das Sombras
Elenco: Robert Downey Jr., Jude Law
Direção: Guy Ritchie     

Maior livro do mundo!!!!!!!!!!!!

É uma edição especial do livro O Pequeno Príncipe. De pequeno, aliás, o livro não tem nada: são 2 metros de altura por 1,54 metro de largura. A famosa história escrita por Antoine de Saint-Exupéry é contada em 128 páginas gigantes, que totalizam 250 quilos e consomem 450 m2 de papel.

O recorde, registrado no Guinness, foi estabelecido na Bienal do Livro do Rio de Janeiro de 2007. Trata-se do maior livro já publicado no mundo. Ele pode ser comprado pelos fãs no site da editora Ediouro, pelo módico preço de 40 mil reais. A primeira versão de O Pequeno Príncipe foi impressa em 1943, nos Estados Unidos, onde o autor vivia refugiado por causa da invasão dos nazistas em seu país natal, a França.

O Pequeno Príncipe é o livro francês mais vendido no mundo - foram cerca de 80 milhões de exemplares, em mais de 400 edições. É também a peça literária mais traduzida da história: foi publicado em 160 línguas e dialetos. O livro dos recordes também cita o maior livro já feito (mas não produzido em escala) no planeta. O Superbook media 3,07 metros de altura, tinha 2,74 metros de largura e foi publicado em Denver, nos Estados Unidos, em 1976. Hoje, não se sabe o paradeiro do único exemplar da obra.

Vestibular UFBA 2013

E atenção você que pretende prestar vestibular para (sofrer na) UFBA, já passou da hora de começar a ler os livros indicados para o exame de seleção. Segue abaixo a lista.

Estão sendo indicados os seguintes autores e obras literárias para o Vestibular de 2013:

1ª Fase

· Joaquim Manoel de Macedo - As vítimas algozes
· Eça de Queirós - A correspondência de Fradique Mendes
· Graciliano Ramos - Vidas secas
· Antônio Callado - Quarup
· Cadernos Negros; Os melhores poemas (antologia publicada pelo Fundo Nacional de Cultura/MinC)
· Mia Couto - O Último vôo do flamingo (novo)

2ª Fase

· Joaquim Manoel de Macedo - As vítimas algozes
· Eça de Queirós - A correspondência de Fradique Mendes
· Graciliano Ramos - Vidas secas
· Adonias Filho - O largo da Palma
· Antônio Callado - Quarup
· José Eduardo Agualusa - Nação Crioula (novo)
· Mário de Andrade - Macunaíma
· Cadernos Negros; Os melhores poemas (antologia publicada pelo Fundo Nacional de Cultura/MinC)
· Mia Couto - O último vôo do flamingo
· Italo Moriconi (org) - Os cem melhores poemas brasileiros do século.



O livro ‘As vítimas algozes’, de Joaquim Manoel de Macedo é da Editora Martin Claret, nossa parceira!!!!