Mulheres não são chatas, mulheres estão exaustas, Ruth Manus


 

Você já se perguntou sobre o motivo de achar as mulheres chatas? Já assimilou que talvez o cansaço físico e mental das mulheres ao seu redor é o que as deixam cada vez mais longe do que você acha ideal? E o quanto as mídias têm influenciado nisso? Pois é. A cada nova propaganda que aparece, uma mulher perfeita é mostrada e aquela mulher que real, que cuida da casa, dos filhos, do marido, do trabalho, dos estudos, da vida social e um monte de outras coisas, se vê anulada pelo padrão de sucesso imposto que ela muita das vezes nem quer seguir.

A vida da mulher comum já não é lá muito fácil, tem tanta desigualdade acontecendo que a anulação da mulher comum é cada vez mais forte dentro de um padrão criado e imposto pela mídia, sendo que nem sempre aquele é o padrão de sucesso. E isso é destrinchado de forma detalhada no livro “Mulheres não são chatas, mulheres estão exaustas”, livro esse que você precisa conhecer.

“Primeiramente, não podemos tomar a nossa experiência de vida como base para falar pelas mulheres como um todo.”

Cada indivíduo tem seu próprio jeito de viver, pensando nisso e abordando uma conversa intima de autora para leitora, Ruth Manus nos entrega um livro carregado de momentos marcantes, desses que nos faz refletir sobre quem somos e o que queremos para as nossas vidas, afinal estamos vivendo conforme nossas vontades é por conta de algo que colocaram em nossa cabeça?

A autora consegue demonstrar de forma clara, em cada novo capítulo, o quanto fomos enraizadas de conceitos ao longo dos anos e com isso acabamos nos culpando por algo que na maioria das vezes nem é nossa culpa, afinal não precisamos querer tudo que os outros querem e sim entender quem somos e o que funciona melhor para as nossas vidas, pois está tudo bem não querer ser mãe ou ter o casamento dos sonhos já que nem todo mundo quer isso.

“O feminismo é a teoria que sustenta a igualdade política, social e econômica entre homens e mulheres. O que o feminismo busca é a igualdade de gênero e a liberdade da mulher. Feminismo não é o oposto de machismo. O machismo prega a superioridade do gênero masculino, enquanto o feminismo busca a igualdade entre os dois.”

Confesso que essa leitura não é fácil, pode até mesmo ser cansativa em alguns momentos, mas é uma leitura tão necessária para nós mulheres e para os homens também, afinal tem muito homem precisando entender um pouquinho das pressões que passamos diariamente. É um livro que nos abre mente, olhos, ouvidos e coração para nos mesmas e para as melhorias que podemos trazer nas nossas vidas e no mundo, um livro tão necessário quanto qualquer outro.

Finalizo a leitora com a sensação de que cumpri com meu objetivo de aprender mais e daqui para a frente vou pregar a palavra dessa obra por aí, mas e você, já conhece essa maravilha? Vamos conversar.

Meu corpo virou poesia, Bruna Vieira


Em seu primeiro livro de poesia, Bruna Vieira percorre uma viagem para se reencontrar.
Em 2017, Bruna Vieira fez as malas, deixou a vida no Brasil de lado e foi escrever uma nova história em outro país, vestida de coragem e guiada por um sentimento que sempre foi sua maior prioridade: o amor.

Com o tempo, porém, os dias foram ficando cada vez mais longos e solitários. Era como se naquele lugar o amor tivesse perdido o equilíbrio e se tornado uma obrigação. Foi bem perto do fim e de jeito mais frio que ela finalmente se deu conta: é impossível ser "nós" sozinha.

Formado por quatro partes – cabeça, garganta, pulmão e ventre –, este livro é um mapa. Um mapa que leva Bruna de volta à escrita e a si mesma. São relatos reais, repletos de lembranças, aprendizados e cicatrizes, que agora deixam o corpo da autora para encontrar o seu, em forma de poesia.

Ao tocar em temas como autoestima, amizade feminina e relacionamentos (com o outro e sobretudo consigo mesma), Bruna olha para dentro e nos convida a percorrer nestes versos nossa própria viagem de autodescoberta.

Meu corpo virou poesia
Ano: 2021 
Páginas: 184
Idioma: português
Editora: Seguinte

Meu corpo virou poesia é uma coletânea de poemas e poesias íntimos, carregados de sentimentalismo que carrega o leitor em uma viagem para conhecer a autora e se reconhecer na jornada. Cada texto aborda uma chave de sentimento diferente que leva a reflexão sobre o que estamos fazendo no decorrer de nossas vidas, abordando que está tudo bem viver os seus processos e aprender com eles.

Um livro carregado de bons textos, que além de fazer refletir, abre os caminhos do nosso sentimental, nos transportando para dentro de nós mesmos até que possamos entender quem somos, como somos e as nossas vivências, abrangendo passado, presente e uma possibilidade de futuro que somente nós é que podemos conhecer em nosso íntimo.

“Essa luta não é mais sobre o fim trágico de uma história de amor, é sobre o amor que restou dentro de você e sobre como você respeita cada uma de suas batalhas, principalmente as que você estava lutando sozinha.”

Detalhista no ato de falar sobre si, Bruna trás em seu livro uma narrativa fluída e apaixonante que transborda o leitor com diversos sentimentos a cada virada de página, fazendo com que nos sintamos íntimos de sua história e entendendo que todos nós vivemos coisas parecidas, ao ponto de trazer significados únicos ao coração de quem ler.

Claro que cada pessoa vai se sentir de uma forma diferente com a leitura do livro, mas eu me senti tão intima dele que em alguns momentos parei, respirei e li novamente uma página, pois falava tanto comigo que achei ter sido escrita para mim e no final foi, afinal o que são esses textos se não uma troca de experiencia entre pessoas que sentem da mesma forma? Autor e leitor se encontrando na intimidade de uma leitura.

“Besteira mesmo é ficar onde a sua presença é tolerada.”

Falando de forma bem direta agora, sem toda a filosofia envolvente da obra, quero dizer que esse livro me salvou um pouquinho em meio a esse ano tão caótico e preciso agradecer a Bruna Vieira por colocar seu coração em cada parte dessa escrita, possibilitando a mim colocar meu coração em cada parte da leitura e assim me reencontrar. Obrigada também a Editora Seguinte por enviar essa maravilha e proporcionar esse momento de pura felicidade para o meu coração.

Agora que já me derreti, conta aí, tu conheces essa maravilha? Se não, pretende conhecer? Vamos espalhar amor.


Aristóteles e Dante descobrem os segredos do mundo, Benjamin Alire Saenz


Dante sabe nadar. Ari não. Dante é articulado e confiante. Ari tem dificuldade com as palavras e duvida de si mesmo. Dante é apaixonado por poesia e arte. Ari se perde em pensamentos sobre seu irmão mais velho, que está na prisão.
Um garoto como pDante, com um jeito tão único de ver o mundo, deveria ser a última pessoa capaz de romper as barreiras que Ari construiu em volta de si. Mas quando os dois se conhecem, logo surge uma forte ligação. Eles compartilham livros, pensamentos, sonhos, risadas - e começam a redefinir seus próprios mundos. Assim, descobrem que o amor e a amizade talvez sejam a chave para desvendar os segredos do Universo.

Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo
Aristóteles e Dante #1
Ano: 2014 
Páginas: 392
Idioma: português
Editora: Seguinte

Estamos na cidade de El Paso, Texas, no final dos anos 80 (o que vai explicar a ausência de tecnologia na história) e vamos conhecer Aristóteles, Ari para os mais próximos. Um adolescente melancólico e solitário, com uma mãe incrível e um pai cheio de traumas por causa da guerra do Vietnã, sem ser triste ou depressivo. Entediado já no primeiro das férias, Ari, apesar de não saber nadar, vai à piscina pública e Dante se oferece para lhe ensinar. 

“Embora os verões fossem quase totalmente feitos de sol e calor, para mim os verões eram as tempestades que iam e vinham. E ficava o sentimento de solidão.

Será que todos os garotos se sentiam sozinhos?

O verão não era feito para garotos como eu. Garotos como eu pertenciam à chuva.”

Dante é alegre, divertido, falante, cheio de alegria de viver, o oposto de Ari. Mas, ainda assim, a amizade dos dois vai crescendo, fazendo com que se tornem tão unidos a ponto de não se imaginarem um sem o outro. 

“Minha mãe e meu pai deram as mãos. Imaginei como era – como era segurar a mão de alguém. Aposto que às vezes é possível desvendar todos os mistérios do Universo na mão de uma pessoa.”

Mas qual é mesmo o plot da história? Então, não temos. A narrativa é sobre a vida dos dois rapazes e como eles lidam com seus pais amorosos, os segredos que toda família tem, com sentimentos que existem mas que você nunca demonstrou ou nunca soube que existiam, com a imagem que os outros tem de você.

Não me preocupei em entender. Não ligava para o que queriam dizer. Não ligava porque o importante era que a voz de Dante dava a sensação de ser real. E eu tinha a sensação de ser real. Antes de Dante, estar com alguém era a coisa mais difícil do mundo para mim. Mas, com ele, conversar e viver e sentir pareciam coisas perfeitamente naturais. No meu mundo não eram.

Ari narra a história e consegue transmitir para o leitor o turbilhão de sentimento confusos que ele vive com tudo o que já existia em sua vida e agora com toda a revolução que a existência de Dante causou. Ele nos leva através da sua história de autodescoberta e descoberta de mundo que ele nem tomava conhecimento que existia, mas que Dante desperta. E vamos com os dois nessa trajetória linda de amizade verdadeira, confiança, lealdade e de muito amor. 

Sim, esse é um romance LGBTQIA+, mas não subestime essa história, ela vai muito além. 

“Senti vontade de dizer que nunca tivera um amigo, nenhum, nenhum de verdade. Até Dante. Senti vontade de dizer que não sabia que existia gente como Dante no mundo, gente que observava estrelas, que conhecia os mistérios da água, que sabia o suficiente para entender que os pássaros pertenciam ao céu e não deveriam ser derrubados de seu voo gracioso por tiros de moleques idiotas e cruéis. Senti vontade de dizer que Dante transformara minha vida e que eu jamais seria o mesmo, jamais”.

Prometida Por Um Dia, Lisa Kleypas


Nick Gentry, um dos patrulheiros da Bow Street, já foi considerado um dos homens mais perigosos da Inglaterra antes de se juntar à força policial que mantém a ordem em Londres. Depois de passar para o lado da lei, o jovem é enviado para localizar Charlotte Howard, uma noiva fugitiva que desapareceu sem deixar vestígio.
Quando a encontra, Nick se surpreende com o espírito aventureiro da moça e se assusta com a força da atração que nasce imediatamente entre os dois.

Para escapar do casamento forçado com o homem que a destruirá, Charlotte concorda com o plano audacioso de Nick, que inclui tornar-se noiva dele. Mas logo ela descobre que seu charmoso salvador tem os próprios segredos sombrios.

Agora Charlotte precisará de toda a sua astúcia e persistência para domar a alma atormentada de Nick. E ele, em sua tentativa de proteger a jovem do aristocrata diabólico a quem ela foi prometida, descobre que, para salvá-la, só há uma coisa que pode fazer: abrir seu coração de uma vez por todas para ela.
Prometida Por Um Dia
Os Mistérios De Bow Street #3
Ano: 2021 
Páginas: 272
Idioma: português
Editora: Arqueiro

Nick Grant passou toda a sua vida no submundo, vivendo de um esquema enriquecedor, porém não muito aceito pela sociedade, até que um acordo com Sir Ross o leva diretamente a trabalhar para os detetives da Bow Street. Mesmo contra sua vontade, Nick aceita os riscos da profissão cuja única mudança seria colocá-lo ao lado dos bonzinhos, mas sem deixar de lado os trabalhos fora da equipe policial. Um desses trabalhos é para Lorde Radnor, um homem inescrupuloso que teve seu destino mudado com a fuga da noiva, para Nick isso não seria nada, mas encontrar essa jovem dama em fuga faz com que ele tropece em uma decisão que vai mudar para sempre o curso de sua vida.

Charlotte estudou na melhor escola para damas de toda Londres, teve sua alimentação regrada desde muito nova, seus estudos foram selecionados a dedo, suas conversas monitoradas até o último suspiro, uma vida inteira traçada para servir a um homem que ela não suporta. Fugir do seu casamento vindouro com Lorde Radnor foi o único caminho possível para Lottie, mas ela não contava que em meio a sua busca, o homem enviasse alguém que pudesse mudar a trajetória da sua história.

“A vista é muito mais recompensadora quando há algum risco envolvido.”

O futuro de Nick e Charlotte se entrelaça em meio a uma busca complicada, ele precisa levá-la de volta para Radnor, ela pretende fugir a todo custo do homem que lhe apavora, mas tudo muda quando eles se encontram, uma proposta é feita, os laços são acertados e agora tudo que eles devem fazer é sobreviver um ao outro, tentando manter apenas um acordo propício, mas que vai mudá-los eternamente.

A narrativa em terceira pessoa traz os pontos de vista de Lottie e Nick como principais, nos mostrando seus medos e receios a todo mundo, ambos possuem um passado obscuro que desencadeia em segredos difíceis para lidar, além da falta de confiança que veio com essa bagagem de vida. Embora sejam personagens maduros, ambos têm muito o que evoluir durante a história e isso não é deixado de lado pela autora durante a construção dos personagens.

“Segurança. A coisa que ela mais queria, mas jamais poderia ter.”

Meu único incomodo com essa história foi a demora para a ação, a história tem vários momentos excitantes, mas os confrontos esperados infelizmente só acontecem no final, isso não mudou o charme da obra, mas acabou transformando muito dele em um romance de época clichê, mesmo com suas cenas quentes durante a trajetória do casal.

É um ótimo livro, assim como os outros, mas eu confesso que de todos prefiro o primeiro, onde a ação foi bem mais intensa que os outros, fora isso todos são incríveis e vale muito a pena conhecer cada personagem que abrange essas obras. Vale dizer também que esperava um pouco mais do final, um livro quatro por assim dizer? Mas é isso, ficamos por aqui.

Agora me conta, tu já leu? Curtiu essa maravilha? Vamos conversar, até lá, muitos beijos para todos.


Procure nas cinzas, Charlie Donlea

 

O ataque terrorista às Torres Gêmeas do World Trade Center chocou o mundo vinte anos atrás, mas, para uma família, esse atentado teve um gosto mais amargo. A destruição dos edifícios deu fim à vida de Victória, a principal suspeita de um crime brutal ― sem que ela tivesse a chance de se defender. E sua irmã, Emma, ainda tinha um assunto pendente: naquele momento extremo, pouco antes de o prédio desabar, Victoria conseguiu realizar uma última ligação pedindo que Emma a ajudasse a provar sua inocência. O caso fica abandonado por duas décadas, até que a evolução das técnicas forenses possibilitou a identificação do DNA de uma das vítimas dos ataques ― justamente da mulher que foi considerada culpada pelo assassinato de um conhecido escritor. Avery Manson, uma famosa apresentadora de TV, vê no caso uma oportunidade de alavancar ainda mais a sua carreira. Seu faro jornalístico a leva até Emma, e ela decide fazer o que for preciso para reabrir o caso, expor as falhas da polícia e descobrir se Victoria era ou não inocente. Avery não imaginava que seria preciso remontar um complexo quebra-cabeça para se chegar à verdade. E ela própria guarda também muitos segredos que, na busca insaciável por conseguir uma ótima história, podem ser expostos e destruir todo o sucesso que conquistou. Para quem ama os clássicos de Agatha Christie ou adora suspenses e personagens misteriosos e envolventes. Procure nas cinzas, lançamento da Faro Editorial, cria um emaranhado de tramas e personagens interessantes, capazes de tudo, e que irão fisgar os leitores até as últimas páginas.
Procure nas Cinzas
Ano: 2021
Páginas: 356
Idioma: português
Editora: Faro Editorial

Que eu sou apaixonada por tudo o que o Charlie escreve, não é novidade. Mas confesso que precisei de alguns dias para pensar como eu ia escrever essa resenha sem spoilers mas com toda a pompa que essa história merece. 

Nossa história já começa com o jovem detetive Walt Jenkins assumindo o seu primeiro caso no Departamento de Homicídios: o assassinato do famoso escritor Cameron Young, encontrado morto em sua casa de campo, pendurado por uma corda no pescoço na varanda do seu quarto. Apesar do que parece ser um crime brutal, muitas provas foram deixadas para trás que incriminam Victoria Ford, amiga da família e amante do morto. 

Apesar de se declarar inocente, o cenário não parecia promissor para Victoria. Mas o caso foi encerrado após a suspeita ter sido uma das vítimas do 11 de setembro. 

Muitos anos se passaram e a tecnologia atual procura identificar os restos mortais das vítimas desse desastre. E é aí que Avery Mason, apresentadora de um programa de tv, vê a chance de jogar a audiência lá pra cima ao abordar o tema quando os restos mortais de Victoria são identificados. Ao investigar a vida de Victoria, Avery percebe que a possibilidade de reabrir um caso tão importante pode ser o que ela precisa para consolidar a sua carreira. Sua investigação a leva ao detetive Jenkins, hoje um homem recluso, que se aposentou muito jovem e vive um vida melancólica na Jamaica. Eles se encontram para falar sobre o caso e descobrem alguns furos na investigação.

Dividindo os capítulos entre passado e presente e entre os pontos de vista de Avery e de Jenkins, Charlie vai nos envolvendo não em um, mas em vários mistérios que vão se ligando de uma maneira que só o Charlie sabe tecer. Com personagens incríveis, extremamente reais, que escondem segredos do seu passado que poderiam ser seus, que erraram e carregam o peso dos seus erros, a narrativa te envolve no desenrolar desse trama. Mas não se iluda, apesar de já estarmos familiarizados com o jeito Charlei de escrever, pode se preparar para ser pomposamente enganado e ficar assustado com o poder de imaginação do nosso autor.

Charlie, tenho medo de sua mente criativa. Mas é por isso que amo o seu trabalho!!!

Quilombo Orum Aiê, André Diniz

 

Capivara é o apelido de um menino escravo que cresceu ouvindo falar de um quilombo idílico, onde não há guerra, fome nem doenças, e todos vivem em paz com a natureza. Após uma perigosa revolta de escravos em Salvador, ele resolve que esta é a hora de tentar achar o mítico Quilombo Orum Aiê e finalmente reencontrar seu pai.

O Quilombo Orum Aiê
Ano: 2010 
Páginas: 110
Idioma: português
Editora: Galera Record
Quilombo Orum Aiê nos conta a história da Revolta dos Malés, um movimento liderado pelos escravos malés que oram trazidos da África para Salvador e que lutavam contra a situação desumana a que eram submetidos. 
Estamos em Salvador, no ano de 1835. Nesse momento histórico, o que mais temos são escravos que trabalham na rua ou em estabelecimentos comerciais mas que entregam todo o ganho para o seu senhor. Se misturam também escravos de várias origens, etnias e religiões oriundos de vários partes da África. 

Vinícius, apelidado de Capivara porque se recusa a comer carne porque não acha justo matar um animal para comer, é um jovem escravo que cuida do padrinho e é aprendiz de um outro escravo que trabalha como barbeiro. Seu sonho é fugir e ir viver no Quilombo Orum Aiê, que tanto sua mãe falava e que ele acredita saber exatamente como chegar lá por causa de suas histórias. 

Com a revolta dos escravos, Capivara e Fagundo aproveitam para fugir. Mas também são acompanhados por Sinhana, jovem por quem Capivara nutre um forte sentimento; por Antero, um branco foragido da justiça, e por Abul, um escravo malé que não fala a língua deles. E aqui eu quero ressaltar a riqueza de personalidade com a qual cada personagem foi construído. Através de diálogos interessantíssimos e cheio de citações de filósofos, vamos acompanhando a jornada desse grupo incomum, conhecendo suas peculiaridades  e torcendo para que eles encontrem o tão sonhado quilombo e a liberdade.   

Além de uma história incrível, não posso deixar de exaltar o traço do André Diniz que dá um toque todo especial à história por ser absolutamente influenciado pela arte africana. Uma maneira de aprender mais sobre esse período ao esmo tempo rico e cruel da nossa história, enquanto absorvemos um pouco de filosofia e analisamos as questões internas de cada personagem. Recomendadíssimo. 

Cinder, Marissa Meyer

 


Num mundo dividido entre humanos e ciborgues, Cinder é uma cidadã de segunda classe. Com um passado misterioso, esta princesa criada como gata borralheira vive humilhada pela sua madrasta e é considerada culpada pela doença de sua meia-irmã. Mas quando seu caminho se cruza com o do charmoso príncipe Kai, ela acaba se vendo no meio de uma batalha intergaláctica, e de um romance proibido, neste misto de conto de fadas com ficção distópica.

Primeiro volume da série Crônicas Lunares, Cinder une elementos clássicos e ação eletrizante, num universo futurístico primorosamente construído.

Cinder
Crônicas Lunares #1
Ano: 2013
Páginas: 448
Idioma: português


Cinder é uma garota ciborgue que foi adotada por pais humanos, ou melhor, foi adotada por um pai humano porque a sua madrasta, agora que o pai faleceu, a trata como um objeto provedor de dinheiro para manter a ela e a suas duas filhas. Encontrou as semelhanças? Isso mesmo, temos aqui uma releitura da história da Cinderela que se passa em um tempo no futuro onde o mundo foi devastado por guerras e vive uma rivalidade com os lunares, que querem dominar a Terra, agora sofre com a letumose, doença grave e ainda sem cura que tem acometido grande parte da população. 

Mas Cinder é uma ótima mecânica e sua fama chega até o palácio, fazendo com que o príncipe Kai, desejado por 11 entre 10 mocinhas de Nova Pequim, a procure para consertar o seu androide. Forte, doce, educada e muito simpática, Cinder acaba conquistando o coração de Kai e também se encanta por ele, mas teme que ao descobrir o que ela é, o príncipe a rejeite.

Mas as emoções começam realmente quando Adri (olha só!), a madrasta de Cinder a doa para as pesquisas contra a letumose. Apesar do risco que Cinder corre de ser infectada, ela não se deixará abater e vai fazer de tudo para ajudar a irmã que contraiu a doença. Enquanto isso, sua vida sofrerá uma reviravolta com as descobertas a respeito da sua verdadeira origem e dos seus reais sentimentos pelo agora Imperador Kai. 

Cinder é o primeiro livro da série Crônicas Lunares e, apesar de se basear na história de Cinderela, traz uma narrativa absolutamente original, com todos os elementos para agradar aos fãs de uma boa ficção científica, mas que também não abre mão de muito mistério e uma dose certa de romance. 

Sobre amor e estrelas (e muita ansiedade)



Sobre amor e estrelas (e muita intensidade) é o segundo volume da coleção Sobre amor e estrelas, iniciado com Daniel Bovolento, Pam Gonçalves e Solaine Chioro, reúne histórias de amor inspiradas em signos astrológicos escritas por autores nacionais. Este volume engloba os signos de fogo: áries, sagitário e leão. Os autores Ariane Freitas, Leo Oliveira e Sofia Soter contam histórias de amor inspiradas nos mais intensos e corajosos do zodíaco.
Clarisse é uma ariana determinada a esquecer a garota que partiu seu coração. Por mais magoada que esteja, ela tenta seguir sua vida e, depois de um encontro inesperado, embarca em uma jornada de autoconhecimento para encontrar um novo caminho para o amor.

Matheus e Eduardo já se conhecem há algum tempo, mas estão sempre pisando em ovos um com o outro. No entanto, o destino está determinado a fazer com que esses dois sagitarianos se aproximem e deem uma chance para um amor que pode unir universos.

Entre a festa de aniversário de seu ex e uma namorada acidental de mentira, Amanda se vê entre antigos e novos amores. Apesar do medo de magoar as pessoas ao seu redor, ela vai contar com uma ajuda leonina para correr em busca da felicidade.


Sobre amor e estrelas e muita intensidade
Ariane Freitas
Sofia Soter
Ano: 2021 
Páginas: 208
Idioma: português
Editora: Rocco

Clarisse teve seu coração partido pela ex-namorada, a traição explicita mexeu muito com seu coração e sua capacidade de confiar nas pessoas, mas isso não quer dizer que ela tenha parado de viver ou se apaixonar. Falando em paixão, seu colega de trabalho tem lhe dado corda emocional, mas pessoalmente as coisas não são da mesma forma que o virtual, até rolar o primeiro beijo, até rolar a primeira conversa e até Claris perceber o que de fato tem a oferecer, mas o que será que ela tem a oferecer?

“Solidão assistida não configura companhia”.

Matheus tem um probleminha de autoestima forte, mas quanto a sua opção sexual a sua certeza é imensa, ele gosta de meninos e tem um em questão que meche com ele, seu nome é Eduardo, estuda na mesma sala, mas é tão popular que jamais iria lhe notar, ainda mais depois do que aconteceu no primeiro ano da escola. Edu pelo contrário acha o Matheus lindo, mas devido as escolhas erradas que fez no passado, acha que nunca seria capaz de se aproximar dele, até que a oportunidade surge, um trabalho que vai unir os dois e mostrar que existe muito mais no céu do que apenas uma constelação de estrelas.

“É engraçado pensar em como o simples toque de alguém, mesmo que bobo, consegue causar algum efeito na gente”.

Amanda passou dois anos da sua vida namorando seu melhor amigo, até que percebeu que isso não era bem do que ela gostava, pelo contrário, seu lance era meninas, então o relacionamento chegou ao fim e no aniversário de seu irmão mais novo uma nova chance brilha aos seus olhos. De uma brincadeira infantil, uma namorada de mentirinha surge na sua vida e a fofoca das crianças é tão grande que a notícia se espalha e agora Amanda precisa lidar com um final de semana com seus amigos, seu ex e sua namorada ... A Mari.

“Meus pais sempre me encorajaram a seguir meu coração, não ter vergonha de quem sou, explorar o mundo, pensar por mim mesma, mas a parte implícita da regra é que só posso fazer isso tudo se eu for boazinha, quieta e obediente.”

 

Com narrativas fluídas e muito bem trabalhadas, cada autor trás o tema “amor” de forma divertida e reflexiva, nos fazendo pensar sobre os pontos positivos e negativos desse sentimento que mexe tanto com nossas emoções. Cada conto tem um ponto diferente a ser abordado, como traição, descoberta e recomeço, com formatos doces, mas também divertidos para ler e se apaixonar.

Cada história encanta de uma forma diferente, mas a que mais mexeu comigo nesse livro foi a história do Matheus e do Edu, a forma como eles se reconhece em meio as suas qualidades e defeitos é linda e deixa o coração quentinho no final, é errado querer mais? Afinal, eu quero, de todas as histórias.

Agora conta aqui, tu já conhece essa obra? Já teve o prazer de ler? Vamos papear. Um beijão estelar e volto já!

A última palavra, Tamara Ireland Stone


Samantha McAllister esconde de todos o que se passa em sua cabeça. Sam sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo caracterizado por pensamentos intrusivos. Seus pensamentos não param um segundo do dia, cada passo e palavra suas são controladas, e esconder isso tudo faz com que viver seja um grande esforço.
Tudo piora quando suas amizades começam a se tornar tóxicas e ela é julgada por conta de pequenos erros com suas roupas, comida ou o garoto por quem ela se interessa. Mesmo assim, Sam sabe que ela estaria verdadeiramente louca se deixasse de ser amiga das garotas mais populares da escola.
Por causa disso, Sam é constantemente aconselhada por sua terapeuta a conhecer novas pessoas e fazer novos amigos, pessoas que não lhe provoquem crises de ansiedade e pânico constantes.
Em um primeiro dia de aula assustador, Sam conhece Caroline, uma menina que vai levá-la para uma sala secreta em que um grupo de pessoas que são ignoradas pelo resto da escola se reúne. Ela rapidamente se identifica com eles, especialmente com um talentoso garoto que toca violão, e começa a descobrir uma nova versão de si mesma. Aos poucos ela passa a se sentir mais normal do que nunca, coisa que jamais tinha se sentido antes... até ela encontrar um novo motivo para questionar sua sanidade e tudo o que ama.
A Última Palavra
SE VOCÊ PUDESSE LER MINHA MENTE, NÃO ESTARIA SORRINDO…
Ano: 2020
Páginas: 352
Idioma: português

Se você visse Samantha na escola, diria que ela é a típica adolescente popular: linda, rica e sempre rodeada por um grupo fiel de amigas. Mas se você pudesse ver o que se passa na cabeça dela, veria o quanto ela sofre com pensamentos obsessivos intrusivos. Diferente da maioria das pessoas que tem TOC caracterizado por hábitos físicos repetitivos, Sam é acometida várias vezes ao longo do dia por pensamentos incontroláveis, que geralmente surgem em suas crises de ansiedade.

"Quantos pensamentos o cérebro processa automaticamente por dia?
Minha mãe apela para os fatos para me ajudar a ficar calma.
— Setenta mil — sussurro, lágrimas caindo na minha calça jeans.
— Isso. Você age de acordo com setenta mil pensamentos por dia?
Sacudo a cabeça.
— Claro que não. Esse pensamento foi um em setenta mil. Não é especial.
— Não é especial."

A vida de Sam não é sempre assim. Durante o verão, quando ela está longe das amigas, ela se transforma em outra garota, aquela do tipo confiante, alegre, que é campeã de natação e até flerta com garotos. Mas a escola é o seu campo minado, é o lugar onde ela se sente totalmente vulnerável e insegura pressionada o tempo todo para atender ao padrão dAs Oito Doidas, como ela chama o seu grupo de amigas, que nem desconfiam do que Sam sofre.

A gente entende melhor tudo o que se passa com Sam e como ela tem lidado com tudo isso ao longo de suas sessões de terapia com uma psicóloga do tipo que eu ainda procuro pra mim. E que a aconselha continuamente a procurar novos amigos que a façam se sentir de outra forma.

A última palavra é um dos livros que eu gostaria de ter lido na minha adolescência, a autora fala sobre ansiedade e TOC sem tabus, contando sobre seus sintomas e consequências de uma forma que ajudaria qualquer pessoa ansiosa a se entender o que sente e perceber que não é a única pessoa no mundo que sofre desses sintomas.

A história mostra a importância de uma amizade verdadeira na vida de alguém, e o quanto ela também pode ser destrutiva se você se perder por ela e deixar de ser quem você é pela necessidade de aceitação; mas o seu poder curativo supera qualquer outro sentimento. Mostra também o quanto a terapia pode mudar a vida de alguém ao ser empoderado pelo conhecimento de si mesmo e de seus dilemas.

Sem formulas mágicas, A última Palavra não tenta ensinar a curar transtornos mentais, apenas mostra o quanto somos seres únicos e maravilhosos, especiais por cada característica e sentimentos nossos, complexos de uma maneira particular mas sempre adoráveis, basta se encontrar.

Não foi por acaso, Vinícius Grossos


Apesar de viverem na mesma cidade, Helena, Miguel e Fernando não se conhecem. Eles têm realidades e vivências completamente diferentes. Por uma armadilha do Destino, no entanto, os três ficam presos dentro do elevador de um hospital.
Ali, naquela pequena caixa de metal, sem vista para nada e sem terem o que fazer a não ser esperar, acabam colocando para fora medos, traumas, sonhos e verdades, e, de uma forma única e transformadora, revelam seus segredos mais profundos.

Não foi por acaso
Páginas: 192
Idioma: português
Editora: Nacional

Por motivo de força maior, o Destino (sim, ele mesmo!) reúne Helena, Fernando e Miguel em um elevador enguiçado de um hospital. Essa atitude drástica é justificada porque o Destino precisava que eles ouvissem outras narrativas para aprender com as experiências dos outros. 

" Vocês sempre sabem. Se não sempre, quase sempre. Lá no fundo, naquele lugarzinho que vocês não gostam de visitar , está escondida uma voz bem fraquinha que sempre mostra o que é sincero e real e o que não passa de belas espirais de fumaça, que somem sem deixar rastro. Assim, repito: vocês sabem, só que, na maioria das vezes, é mais confortável acreditar na mentira que criam para se proteger. Fingir dói menos. Mas só por um tempo. "

Helena tem ansiedade, adora nadar mas se sente inadequada para as piscinas por ser gorda e acaba abrindo mão do que mais gosta. Está indo visitar a mãe que sofreu um acidente. 

Fernando é o rapaz negro, rico, que teve toda a sua vida planejada pela mãe que só  quer evitar que ele passe pelos maus bocados que ela já experimentou por conta do preconceito das pessoas. Mas esses planos não se encaixam com os dele. Está indo visitar a namorada que também sofreu um acidente.

Miguel é gay, baiano e extremamente alto astral, apesar dos perrengues da sua vida. Rejeitado pelo pai e deixado pela mãe para ser criado pela tia, ele é um batalhador. Mas acredita que feriu o coração daquela que mais te deu amor na vida. Está indo visitar a tia Lourdes. 

"... Nem Miguel nem Helena nem Fernando são especiais. Eles são como as outras bilhões de vidas que habitam este planeta e que, vira e mexe, se vêem perdidas em seus próprios problemas, resultado das ações que tomaram por livre e espontânea vontade. Desculpa desapontar. "

Toda a história é narrada pelo Destino que mostra, de maneira extremamente bem humorada, como a gente dificulta o fluxo continuo e simples da vida e o seu trabalho. Aliás, o Destino é o meu personagem preferido dessa narrativa, nunca vi tanto bom senso e tantos conselhos sinceros e úteis em um único personagem! 

Já disse aqui que resenhar livros do Vini poderia se resumir em 'Você tem que ler!' ou 'Essa história vai mexer com você!'. Mas esse livro é diferente de tudo o que o Vini já escreveu. Dessa vez, acredito que você não vai se desidratar como era certo nos livros anteriores, o que não significa que a emoção seja menor. A certeza em Não foi por acaso é de que vai rolar um lance forte de identificação seja com os personagens ou com suas histórias. O que continua na escrita do Vini é a capacidade que ele tem de nos emocionar, de nos tocar, isso não mudou nem um pouquinho. 

Lançamentos Sextante - Outubro/2021


Referência em educação financeira do país, Gustavo Cerbasi revela neste livro, por meio de cartas, os princípios fundamentais que aprendeu ao longo dos anos para investir de forma inteligente.
Num texto fluente e acolhedor, ele conta um pouco da sua trajetória de vida, fala de seus erros e acertos e dá dicas para quem deseja construir um patrimônio sustentável e garantir a independência financeira no futuro. Sem medo dos riscos nem pressa por resultados.

Uma das principais lições é começar a investir quanto antes – e é preciso saber diferenciar poupança de investimento. Não basta apenas guardar dinheiro. Para enriquecer, é preciso fazer com que ele se multiplique.

Com exemplos claros, histórias pessoais e reflexões, Cerbasi mostra como identificar armadilhas, como lidar com o risco de forma equilibrada e como buscar informações seguras antes de tomar decisões.

Depois do sucesso de 50 experimentos para fazer em casa, o MANUAL DO MUNDO traz ótimas atividades para fazer ao ar livre.
São 24 experimentos fascinantes com um passo a passo detalhado, materiais acessíveis e instruções fáceis de seguir.
Criadores do Manual do Mundo, canal com mais de 14 milhões de inscritos, Mari Fulfaro e Iberê Tenório convidam você a botar a mão na massa e descobrir na prática a ciência que existe por toda parte.
O quintal de casa, a varanda, uma praça ou um parque podem se tornar o seu novo laboratório.
Cada atividade traz a explicação da teoria por trás do que acontece, exemplos da vida real e sugestões para investigar ainda mais possibilidades.
Toda a família pode se unir nesta divertida exploração!



Uma trama de traição, duplicidade e coragem que mudou o curso da história.
Seguindo os passos do pai e do irmão, Oleg Gordievsky se tornou oficial da KGB após frequentar as melhores instituições soviéticas. Porém, ao contrário deles, nutria uma secreta aversão pelo regime da URSS.
Ele resolveu assumir seu primeiro posto da inteligência russa em 1966. Em 1974, tornou-se agente duplo do MI6, o serviço de inteligência britânico, e dez anos depois era o homem mais importante da União Soviética em Londres.
Gordievsky ajudou o Ocidente a virar o jogo contra a KGB na Guerra Fria, expondo espiões russos, fornecendo informações de extrema relevância e frustrando incontáveis planos de espionagem. Ele foi fundamental para distensionar a relação com a liderança soviética, que estava cada vez mais paranoica com a possibilidade de um ataque nuclear dos Estados Unidos.
O MI6 tentou ao máximo proteger seu espião, nunca revelando o nome de Oleg para seus colegas da CIA. Só que a agência americana estava determinada a descobrir a identidade da fonte britânica privilegiada.
Essa obsessão acabou condenando Gordievsky: o homem designado para identificá-lo era ninguém menos que Aldrich Ames, que se tornaria famoso por espionar secretamente para os soviéticos. Agora o russo estava em perigo.
Com base em diversas entrevistas com ex-membros do MI6, da KGB e da CIA, Ben Macintyre entremeia a vida de Gordievsky e Ames, apresentando um dos episódios mais extraordinários da espionagem mundial.

 


OS ACONTECIMENTOS EXTRAORDINÁRIOS QUE SE SEGUIRAM À CRUCIFICAÇÃO DE JESUS E REDEFINIRAM O MUNDO.
Em Cristo, você vai testemunhar os acontecimentos que se seguiram à morte de Jesus, acompanhando seu irmão Tiago – ignorado por todos esses anos –, Paulo, Pedro e outros apóstolos em sua luta para levar ao mundo a mensagem de amor e de paz trazida pelo messias.
Os livros de Rodrigo Alvarez já venderam mais de 800 mil exemplares no Brasil, Portugal e América Latina.
Ao final da história humana é que a história divina começa
Após a Crucificação, o milagre da Ressurreição renova as esperanças dos discípulos de Jesus, mas há também muitas dúvidas: quem será o novo líder? Como levar os ensinamentos do mestre a outros povos? Como enfrentar as perseguições?
Neste livro revelador, o escritor e jornalista Rodrigo Alvarez combina sensibilidade a um profundo conhecimento histórico para nos oferecer uma visão completa do nascimento do cristianismo.
Recorrendo aos originais bíblicos, a descobertas arqueológicas e a textos apócrifos, ele pinta um quadro vivo do florescer da fé, narrando as perseguições e os desafios enfrentados pelos primeiros cristãos.
Rico em imagens, Cristo traz diferentes representações de figuras bíblicas, cenas dos evangelhos e passagens históricas, incluindo obras de variadas épocas que compõem uma breve porém inspiradora antologia de arte religiosa.

 


Em Jesus, o homem mais amado da história, Rodrigo Alvarez recria a trajetória do messias de uma forma inédita, tentando chegar o mais perto possível da informação em estado bruto.
Para isso, ele se debruçou durante sete anos sobre textos históricos antigos e as descobertas arqueológicas mais modernas.
Além disso, esteve em todos os lugares pelos quais o mestre passou. Visitou as cavernas de Jericó, subiu ao monte onde se acredita que ele fez seu primeiro sermão e tomou banho no mar da Galileia, fazendo uma imersão completa na vida do mestre e se aproximando ainda mais dele.
Rodrigo não se limitou a reconstituir os passos de Jesus e foi além dos registros, imaginando com uma clareza impressionante os diálogos que ele teria travado, as roupas que teria vestido e as refeições que teria feito, compondo um verdadeiro romance da vida real.
De sua caminhada pelo deserto com destino ao Jordão e ao encontro com João Batista até a Crucificação, você vai conhecer detalhes que nunca imaginou sobre a vida de Jesus, num livro ricamente ilustrado por imagens que representam figuras bíblicas, cenas dos Evangelhos e passagens históricas.


Você está se sentindo um pouco (ou muito) ansioso?

O Ponto está aqui para ajudar.

Este lindo livro ilustrado propõe um jeito prático e original de encontrar calma e conforto em momentos de ansiedade e estresse.

Para qualquer pessoa, grande ou pequena, que queira fazer uma pausa e simplesmente respirar fundo.








Mais de um milhão de exemplares vendidos.
Você consegue ser sincero quando ninguém está olhando? Está na hora de fazer o jogo da verdade com você mesmo.

Com perguntas instigantes, questionários e jogos de associação de palavras, você vai pintar um retrato fiel de si mesmo.

Divirta-se nessa exploração e, se preferir, queime depois de escrever.

Queime depois de escrever é um livro sobre você e para você.

Ninguém mais terá acesso a ele, então você pode finalmente dizer a verdade sobre sua personalidade, suas preferências, seus medos e seus desejos.

Quem é você? Para onde está indo? Por que está indo para lá?

Revele-se. Descubra-se.

100 Pedaços de Mim, Lucy Dillon



Depois de um fim de relacionamento difícil, Gina Bellamy ainda está tentando se recuperar e descobrir como viver sozinha. De repente, ela se dá conta de que os objetos aos quais deu valor durante tanto tempo simplesmente não se encaixam mais em seu novo momento.
Determinada a recomeçar do zero, Gina decide se livrar de todas as coisas materiais, exceto as 100 que considera imprescindíveis.

Mas o que vale a pena preservar? As cartas do único homem que ela já amou? Uma lembrança do pai que nunca conheceu? Ou um vaso de vidro azul que capta perfeitamente a luz do sol entrando pela janela, mesmo nos dias mais cinzentos?

À medida que deixa o passado para trás, Gina relembra tudo de bom que já aconteceu em sua vida e também se reconcilia com as coisas ruins. Durante esse ritual de autoconhecimento, descobre que todos os dias têm algo para ser aproveitado. E quando ela decide fazer exatamente isso, abre espaço para que a mágica aconteça...

100 Pedaços de Mim
Ano: 2021 
Páginas: 416
Idioma: português
Editora: Arqueiro

Gina Bellamy acaba de sair de um relacionamento, o término difícil ainda está repercutindo sobre sua vida, mesmo já tendo um novo lugar para viver, além do término ela precisa lidar todos os dias com a sombra da doença que fez as coisas desandarem ainda mais, mesmo assim ela está mais do que disposta a encontrar seu caminho para a felicidade e escolher quais são os objetos mais importantes para manter nessa nova fase da vida.

Tomada pela ânsia de encontrar seu lugar de felicidade sozinha, ela decide separar as 100 coisas que mais importam e só manter isso no apartamento novo, aquilo que de fato é necessário para viver. O que ela não contava é que no meio disso tudo fosse surgir um galgo lindo e desconfiado do qual ela também vai precisar cuidar, só não sabe se isso vai ser por um tempo ou se a vida toda, tudo depende de como seu coração vai passar a se comportar, afinal, ela nunca pensou em ter um cachorro.

“Ter apenas a si mesma para satisfazer era estranho”.

Um novo projeto para se concentrar, um cachorro para cuidar, remédios para tomar e uma vida inteira pela frente é o que espera por Gina, ela só precisa saber se é capaz de lidar com tudo isso e como lidar com as exigências do ex, mesmo ele não fazendo mais parte da sua história.

Narrado em terceira pessoa e trazendo Gina como foco principal da história, Lucy conseguiu mais uma vez encantar com uma história muito real e apaixonante, que envolve amor próprio e um cachorrinho pra lá de interessante. Um livro cheio de reviravoltas e bons momentos que me prendeu do começo ao fim, me fazendo viajar pelas minhas próprias lembranças e perceber o quanto essa história é real e poderia estar acontecendo com alguém do meu lado.

“Só as mulheres compram manuais de instrução sobre como terminar tudo sem aborrecer ninguém. Os homens simplesmente seguem a vida”.


Confesso que chorei bastante com a história, pois ela me trouxe muitas lembranças de alguém que já não está mais comigo, como disse um pouco antes, a história é tão real que poderia estar acontecendo com alguém ao meu lado, a questão é que comigo aconteceu, a história de amor próprio mais linda que eu já vi e que me rendeu 29 anos de muito aprendizado.

Mesmo com meus gatilhos, recomendo muito esse livro para todos, principalmente para aqueles que estão procurando a própria felicidade, mas deixo o alerta, os meus gatilhos não aconteceram por conta de cenas pesadas na história, muito pelo contrário, sofri de saudade de alguém que me deixou, só lendo para entender. É sobre isso e tá tudo bem, agora me conta, já leu essa obra? Vamos papear, um beijo e até a próxima. 


Lançamentos Arqueiro - Outubro/2021


Grace Bradley foi trabalhar na Mansão Riverton como criada quando era apenas uma menina, antes da Primeira Guerra Mundial. Durante anos, sua vida esteve ligada à família Hartford, mais particularmente às filhas, Hannah e Emmeline.
No verão de 1924, em uma festa na casa, um jovem poeta atirou em si mesmo. As únicas testemunhas foram as duas meninas e apenas elas – e Grace – sabem a verdade.
Em 1999, Grace tem 98 anos e vive seus últimos dias em uma casa de repouso quando recebe a visita de uma diretora que está fazendo um filme sobre os acontecimentos daquele verão.
Ela leva Grace de volta para a Mansão Riverton e desperta suas memórias e seus fantasmas. Há tempos escondidos nos recantos da mente da senhora, eles voltam a assombrá-la. Um terrível segredo ameaça vir à tona, algo que a história apagou, mas que Grace ainda lembra.
Com uma trama misteriosa e emocionante, A casa das lembranças perdidas é o retrato fascinante de uma época, uma reflexão sobre a memória e a devastação da guerra. Um romance vívido de suspense e paixão, com personagens e um final que o leitor nunca vai esquecer.

Uma deliciosa coletânea de contos escrita por três autoras da realeza do romance de época: Julia Quinn, Lisa Kleypas e Kinley MacGregor.
Alguns livros são tão especiais que nos brindam com mais de um herói, mas contam a história de apenas um deles. Se você já quis ver seus coadjuvantes preferidos estrelarem a própria aventura, esta coletânea vai realizar os seus desejos.

Depois de despertar o ciúme de pretendentes indecisos na trilogia Damas Rebeldes, Ned Blydon reaparece em Um conto de duas irmãs, de Julia Quinn, em uma situação nada invejável: fica noivo de uma das irmãs Thorntons, mas está secretamente apaixonado pela outra!

Em Improvável, de Lisa Kleypas, a sensata Lydia Craven decide se casar por conveniência e não por amor. Só que ainda não conhece a determinação do atencioso médico Jake Linley, que já tinha conquistado muitos corações na série Os Mistérios de Bow Street e não vai medir esforços para ganhar o dela.

Após sua aparição em Master of Desire, Simon de Ravenswood ressurge em Sonho de um cavaleiro de verão, de Kinley MacGregor, para responder às cartas de lady Kenna em nome de um conde poderoso. Faz isso apenas por educação, mas a dama acaba se apaixonando e precisa escolher entre ele, seu melhor amigo e um voto solene feito há muito tempo.


Dez anos atrás, dois meninos de 6 anos foram sequestrados enquanto brincavam na casa de um deles, uma mansão em um bairro elegante de Nova Jersey. Mas após o pedido de resgate, as famílias nunca mais tiveram notícias dos sequestradores nem de seus filhos.
Agora Myron Bolitar e seu amigo Win acreditam ter localizado um deles, o adolescente Patrick, e farão de tudo para resgatá-lo e obter as respostas que todos tanto desejam.
O que aconteceu no dia em que foram raptados?
Onde ele esteve durante todo esse tempo?
E, o mais importante, onde está Rhys, seu amigo ainda desaparecido?
Harlan Coben brinda os leitores com Volta para casa, um suspense explosivo e profundamente comovente sobre amizade, família e o verdadeiro significado da palavra lar.



Neste suspense inédito de Harlan Coben, o protagonista é o milionário Windsor Horne Lockwood III – ou simplesmente Win, como é chamado pelos (poucos) amigos, entre eles Myron Bolitar.
Em uma cobertura em Nova York, um homem recluso é encontrado morto. Junto ao corpo, há duas peças dignas de nota: uma pintura de Vermeer e uma mala de couro com as iniciais WHL3 gravadas.
Levado até o local pelo FBI, Win não faz ideia de como sua mala e o quadro que foi roubado de sua família anos atrás foram parar lá.Mas ele decide que vai descobrir, principalmente depois de saber que o homem assassinado pode estar ligado ao sequestro de sua prima, ocorrido há mais de 20 anos. Na época, ela conseguiu fugir, mas seus captores e os objetos roubados nunca foram encontrados.
Dono de uma apurada capacidade de observação, Win tem três coisas a seu favor para desvendar esse mistério: uma ligação pessoal com o caso, uma enorme fortuna e um estilo único de fazer justiça.


Henrietta Barrett, que atende desde pequena pelo apelido de Henry, nunca seguiu as regras impostas pela sociedade. Prefere calças a vestidos e, em vez de frequentar chás e bailes e fazer aulas de artesanato, administra pessoalmente a propriedade de seu idoso tutor, localizada em um canto remoto da Cornualha.
Mas quando seu guardião morre, as terras que Henry tanto adora vão parar nas mãos de um primo distante, um homem que pode ameaçar a vida que está acostumada a levar e também o ganha-pão das pessoas que ela mais ama.
William Dunford, o solteiro mais esquivo de Londres, fica surpreso ao saber que herdou uma propriedade, um título... e uma pupila decidida a expulsá-lo o mais rápido possível da Cornualha.
Henry está determinada a continuar administrando Stannage Park sem a ajuda do novo lorde, embora o charme que ele exala quase a faça esquecer as próprias convicções. Mas Dunford tem certeza de que pode mudar as coisas para melhor, começando por sua pupila indomável.
Só que transformar Henry em uma dama faz com que ela se torne não apenas a queridinha da alta sociedade, mas também uma tentação irresistível para o homem que pensava que nunca seria conquistado…

Bidu 50 anos, Mauricio de Sousa


"Escolhi o nome Bidu porque era uma expressão muito usada naqueles tempo para designar alguém esperto, adivinhão"

E o Bidu trouxe meio século de criação constante na nossa atividade de histórias em quadrinhos.

Bidu foi minha "moedinha de sorte" e será sempre "meu eterno mascote".

Mauricio
Bidu 50 anos
Páginas: 160
Idioma: português
Editora: Panini Books

Primeiro livro da série MSP lançado em 2009 para comemorar os 50 anos de criação de um dos doguinhos mais amados do universo das HQs.

Como amante dos cães e da Turma da Mônica, claro que o Bidu fez parte da minha formação como leitora, principalmente ao entender a sua versatilidade nós quadrinhos onde ora ele é apenas o cachorro do Franjinha, ora ele é o dono da história, ator, produtor, redator, melhor amigo da Dona Pedra e outros.

Sabe aquela HQ despretensiosa que só quer colocar um sorriso no seu rosto??? Se você já leu, sabe bem do que eu estou falando. Se você ainda não leu, tá esperando o que para se divertir com essa leitura???

Arqui-inimigos, Marissa Meyer



Heróis. Vilões. Vingança.
E um amor proibido

O tempo está se esgotando.

Juntos, eles podem salvar o mundo.

Mas são o pior pesadelo um do outro.

A vida dupla de Nova está prestes a se tornar ainda mais complicada:

Como Insônia, ela é um membro estabelecido dos Renegados, um sindicato de heróis poderosos e adorados. Ela trabalha com a unidade de patrulha de Adrian para proteger os mais vulneráveis e manter a ordem na cidade de Gatlon.

Como Pesadelo, ela é uma Anarquista – um grupo de vilões determinado a destruir os Renegados. Nova quer vingança contra os supostos heróis, que falharam quando ela mais precisou.

Mas como Nova, seus sentimentos por Adrian estão cada vez mais profundos, apesar de ele ser filho de seus inimigos declarados. Ao mesmo tempo, Adrian também tem seus próprios segredos e precisa esconder sua verdadeira identidade.

No segundo volume da trilogia Renegados, Nova, Adrian e o resto de seu grupo – Ruby, Oscar e Danna – se deparam com a criminalidade crescente na cidade de Gatlon enquanto armas secretas e missões conflituosas fazem Nova e Adrian questionarem não só sua crença na justiça, mas também o que sentem um pelo outro. A linha entre bem e mal está cada vez mais borrada, mas o que está claro para eles é que o excesso de poder pode significar o fim da cidade – e do mundo – como eles conhecem.

Arqui-inimigos
Heróis. Vilões. Vingança. E um amor proibido.
Marissa Meyer
Ano: 2021 
Páginas: 432
Idioma: português
Editora: Rocco







O Impulso, Ashley Audrain


Blythe Connor está decidida a ser a mãe perfeita, calorosa e acolhedora que nunca teve. Porém, no começo exaustivo da maternidade, ela descobre que sua filha Violet não se comporta como a maioria das crianças. Ou ela estaria imaginando? Seu marido Fox está certo de que é tudo fruto do cansaço e que essa é apenas uma fase difícil.

Conforme seus medos são ignorados, Blythe começa a duvidar da própria sanidade. Mas quando nasce Sam, o segundo filho do casal, a experiência de Blythe é completamente diferente, e até Violet parece se dar bem com o irmãozinho. Bem no momento em que a vida parecia estar finalmente se ajustando, um grave acidente faz tudo sair dos trilhos, e Blythe é obrigada a confrontar a verdade.

Neste eletrizante romance de estreia, Ashley Audrain escreve com maestria sobre o que os laços de família escondem e os dilemas invisíveis da maternidade, nos convidando a refletir: até onde precisamos ir para questionar aquilo em que acreditamos?

O Impulso
Ashley Audrain
Ano: 2021 
Páginas: 328
Idioma: português
Editora: Paralela

Em seu primeiro livro, Ashley Audrain mostra o tamanho de sua coragem ao abordar uma história que fala das imperfeições da maternidade. E, só por isso, ela já conquistou um lugar na minha estante.

Blythe foi uma criança negligenciada pela mãe e cresceu num lar árido de sentimentos. Mas acreditou que poderia dar a Fox, seu marido, o lar perfeito, como o que ele teve quando criança.

Mas quando Violet nasce, Blythe percebe que as coisas não serão assim tão fáceis. Aquele amor que ela sempre ouvia falar e que seria imediato entre mãe e filha nunca chega, e dá lugar a depressão pós-parto. À medida em que Violet cresce, Blythe observa nela alguns comportamentos estranhos que envolvem uma certa crueldade em lidar com outras crianças e as duas vão se afastando enquanto Violet se aproxima do pai, que questiona o tempo todo a capacidade de Blythe de ser mãe.

Tudo muda quando Sam nasce e Blythe experimenta o amor materno em sua plenitude. Até que um acidente um tanto suspeito que causa a morte de Sam destrói a sua família. 

Escrito como uma carta de Blythe para Fox, agora ex-marido, a autora vai discutir a respeito da maternidade real, daquela em que as coisas também dão errado, em que as mães não se sentem adequadas e não recebem apoio emocional de seus pares para superar as dificuldades. Também vai levar o leitor a uma análise profunda a respeito da personalidade fria e perversa de Violet, se questionando se seu comportamento poderia ser hereditário, teria se desenvolvido naturalmente ou fazia parte da imaginação de Blythe. 

Se você gosta de um bom thriller psicológico, não pode deixar essa história passar. O Impulso é uma leitura que não perde o ritmo e não dá vontade de largar, além de te tirar da zona de conforto e levantar vários questionamentos. 

E você, acredita em instinto materno? Acredita que todas as mulheres nasceram para ser mãe e só se sentirão completas com um filho nos braços? 


Os 10 (ou mais) mandamentos da solteira, Krishna



Como é ser jovem e solteira nos dias de hoje? Um guia de mesa de bar... ou talvez um não guia, em que os conselhos não precisam ser levados ao pé da letra, os mandamentos são flexíveis e as histórias podem ou não ser verídicas. Os relatos e dicas de Os dez (ou mais) mandamentos da solteira vêm da experiência da autora ‒ Krishna, como é conhecida nas redes sociais, uma solteira orgulhosa e convicta ‒ e também de suas amigas e amigas de amigas, com seus inúmeros “dates”, rolinhos, “ghostings” e crises existenciais. A vontade de reunir tanta sabedoria sobre a solteirice num livro veio da constatação de que há muita coisa sobre mulheres, relacionamentos e sexualidade que todo mundo quer saber, mas quase ninguém tem coragem de perguntar nem de falar a respeito. Ser e/ou estar solteira e diariamente escolher a si mesma antes de todas as coisas deveria ser mais que normal em 2021. Então por que mulheres ainda recebem olhares atravessados quando dizem que são solteiras, enquanto homens estão por aí vivendo a solteirice e sendo felizes sem que ninguém questione seu status de relacionamento? Este é um livro de humor e de crônicas do cotidiano, mas também um manifesto, para ler e marcar as partes com as quais cada mulher, solteira ou não, mais se identifica. E, como diz o título, é ainda um guia sobre os tipos de homens que podem ser encontrados nos aplicativos, dicas para o primeiro “date” depois da conversa no app e também para desenrolar a conversa. E não fica por aí: aqui você vai encontrar muita coisa sobre amizade, trabalho, dinheiro, autoprazer e sobre o Gregório Duvivier. Mas para entender essa parte, só lendo.
Os 10 (ou mais) mandamentos da solteira
Um guia de mesa de bar
Krishna
Ano: 2021
Páginas: 160
Idioma: português
Editora: Rocco

Ser solteira pode ser visto como algo positivo, mas também como algo negativo, o que vale mesmo é se você está bem consigo mesma e se sabe lidar com esse momento da sua vida, isso é o que esse livro aborda, além de dar dicas sobre como se comportar, aceitar seu lugar de mulher solteira e se jogar nessa vida sem medo de ser feliz.

“A amizade é o mais especial dos amores.”

Tratado por alguns como tabu, esse ambiente da vida, esse status social que as mulheres vivem algumas vezes na vida ou de forma convicta, precisa passar a ser visto como normal, sem que haja ataque das pessoas ao redor com a necessidade de dizer que a solteira precisa arrumar alguém, até porque as vezes a mulher solteira quer se manter na solteirice e isso não é nenhum tipo de problema.

O livro narrado em forma de conversa vai abrir o leque de opções e exemplificar de forma pessoal, afinal é o relato e a vivência de uma pessoa, sobre como viver esse momento da vida e saber lidar com suas próprias questões, deixando claro que estar solteira não quer dizer que você seja mal amada, ou feia, ou qualquer outra nomenclatura que queiram colocar na sua vida, ser solteira é apenas um âmbito do status sociais que pode ser vivido da forma como você achar melhor.

“O sexo precisa ser o lugar onde você se sente confortável, não esquece.”

Trazendo assuntos como sexo, saídas sozinha, amizades, família e outros por menores, o livro vai abordar toda a vida da mulher solteira de forma lúdica, divertida e instrutiva, abrindo sua mente para a ideia de que estar sozinha, não quer dizer ser infeliz, muito pelo contrário.

Meu problema com esse livro e o que levou a uma pontuação baixa, foi o fato de que, embora esteja falando sobre a mulher em um status quo, a autora mesmo dizendo que não ia focar nos homens, trouxe muito sobre os homens nesse livro, além disso tratou o relacionamento em alguns pontos como algo ruim, sendo que no mesmo local ela trouxe pontos de que é preciso respeitar o status e as escolhas feitas pelo outro, tirando isso é um livro super divertido que vale a pena ser lido, principalmente se você for solteira e estiver precisando de um incentivo para continuar assim.

“A vida é uma gangorra, o ritmo do sobe e desce é que é indefinido.”

Vale ressaltar que meu olhar negativo em alguns pontos do livro não tem ligação alguma com o fato de que sou uma mulher casada, muito pelo contrário, me diverti bastante em alguns momentos com falas da autora sobre mulheres em status de relacionamento, sejam casadas ou namorando, o quanto podemos mudar com isso, ela tem razão... a gente muda, mas vale olhar se a sua mudança é porque você quis ou se é influência de quem está ao seu lado, no meu caso, toda e qualquer mudança minha veio de mim, graças a Deus.

Dito tudo isso, quero saber de você, já leu o livro? O que tem a dizer sobre ele? Vamos papear!