Titulo: A Seleção
Editora: Seguinte
Autor(a): Kiera Cass
Páginas: 368
Sinopse:
Nem todas as garotas querem ser princesas. America Singer, por exemplo, tem uma vida perfeitamente razoável, e se pudesse mudar alguma coisa nela desejaria apenas ter um pouquinho mais de dinheiro e poder revelar seu namoro secreto. Um dia, America topa se inscrever na Seleção só para agradar a mãe, certa de que não será sorteada para participar da competição em que o príncipe escolherá sua futura esposa. Mas é claro que seu nome aparece na lista das Selecionadas, e depois disso sua vida nunca mais será a mesma...
A Seleção sempre foi um livro que me chamava muito atenção, mas como muitos, sempre julguei pela capa. Para mim, era uma história de adolescente, princesas... algo do tipo. Talvez tenha sido por isso que eu demorei tanto para ler. Mas como a hora sempre chega, cá estou eu, resenhando um livro da Kiera. E, sinceramente? Não era nada disso que eu estava pensando!
Primeiramente você tem que entender que A Seleção é uma
distopia, e, um período que se compreende na história, nada menos do que depois
da 3ª Guerra Mundial. Ele se passa em Illéa, que é uma sociedade dividida
por castas (a divisão deles me lembrou muito a divisão de castas da India, só que
maior). Quanto maior a sua casta, menos dinheiro você tem. Esses 'níveis’ vão
da casta um á oito. Então você imagina que se tem uma realeza, ela faz parte da
casta um. E as pessoas muito pobres, que morrem de fome e até mesmo de
exaustão, são da oito.
A narradora é a nossa querida ruivinha America Singer – a diferentona,
a do contra, aquela que só pensa em comer, é o amor do príncipe Maxon, mas ama
o Aspen. Bom, você já deve ter ouvido muito falar dela...
A Seleção é um evento onde 35 garotas entre 16 e 20 anos passam por um processo de
adaptação no palácio, no qual elas tem uma convivência diária com o príncipe e
toda a realeza. Esse processo, digamos assim, pode durar um mês, dois anos... Quanto
tempo o príncipe quiser. O objetivo é
que o príncipe escolha dentre essas 35 garotas, uma mulher para se casar, que
ganhará o titulo de princesa e consequentemente será a nova rainha de Illéa.
‘’Se você tivesse a chance de ter algo melhor em sua vida, e você não aproveitasse por minha causa, eu nunca me perdoaria. Eu não suportaria. ’’
Entre todas as garotas que poderiam ser selecionadas, America é escolhida e, ao contrário do esperado, ela não está nem um pouco interessada ou empolgada em participar da Seleção.
Primeiramente porque ela ama Aspen, e futuramente eles pensam em se casar, e
também ela não consegue se imaginar
convivendo com o príncipe – boçal, interesseiro e aproveitador.
Só que na prática, as coisas são muito diferentes. Um casamento com Aspen é algo muito fora da
sua realidade, primeiro porque eles são de castas diferentes; America é da
casa cinco, e Aspen é da casta seis, e se casar com um homem de uma casta
inferior a sua, existe uma burocracia e um preconceito muito grande com relação
a isso. Olha o machismo ai, minha gente!!
E Aspen, é o que tem mais 'pé no chão’ com relação ao
relacionamento deles, e tem medo de como ele conseguiria construir uma família com
America, ainda mais porque ele tem uma família grande, e passar fome é algo
muito comum na casta dele.
’Pela minha experiência, posso dizer que o amor verdadeiro é sempre o mais inconveniente.’
E outro ponto é que mesmo que America não seja a princesa,
as selecionadas recebem uma quantia da família real. E mesmo que a família de
America não passe necessidades, é um dinheiro muito bem vindo, e será muito importante para um futuro com Aspen.
Porém, quando America entra no castelo e conhece Maxon,
todas as suas certezas e convicções são jogadas pelo ralo, e que literalmente,
as aparências enganam, e quando convivemos com ela, é ainda melhor
pessoalmente.
A Seleção é, na verdade, um circo de horrores. Todas as garotas
lutando com unhas e dentes por uma
coroa e por uma vida melhor de todas as
formas possíveis. E por America odiar tudo isso, é por esse motivo que ela é tão
amada. Ela é ovacionada pelo povo, e
se torna símbolo de coragem, determinação e humildade. Por ela ser tão gente como a gente e de
verdade, o príncipe se apaixona por ela. E ela... Bom, tem dúvidas. Fica dividida, não sabe o que quer.
America realmente é aquela que não
entende nada, não sabe nada, tem duvida de tudo... HAHAHAHAHA America, minha
amiga, toma um jeito porque assim não dá!
’Um sorriso tranquilo nasceu no meu rosto e no dele. Nossa amizade -se é que podíamos chamar assim- era estranha e cheia de furos, mas pelo menos era honesta.’
Mas o príncipe se apaixonar não é o bastante. America, para a
realeza, não é a princesa ideal. Ela quebra as regras, questiona, briga com o príncipe...
ela não fica quieta com impunidades.
Mas, cá entre nós, America seria uma boa princesa. E é isso que eles não
querem! Eles querem alguém que ouça
calada, e não aquela que questione e faça a diferença. Porque por trás das
aparências, A Seleção é algo sujo, de
extrema insignificância para a situação de Illea.
Então temos que colocar na balança: America é amada pelo príncipe, mas não pela sua família. Ela ama Aspen e gosta do príncipe. America não consegue se ver
como princesa, mas também já não consegue se ver longe do castelo – e de Maxon.
Ora, ora... Se decida America!
’Nunca senti nada que fosse tão especial quanto aquele beijo. Gostaria que fosse algo que eu pudesse pegar com uma rede ou colocar em um livro. Gostaria que fosse algo que eu pudesse guardar e, ao mesmo tempo, contar para todo mundo: é isso, é assim que você se sente quando se apaixona.’
Mas não dá, minha gente, o livro termina com gostinho de
quero mais, e corra e mate quem puder para ter A Elite na mão. Porque que
livrinho viciante! Grande na quantidade de folhas, mas tem um formato mais compacto, letras grande e diagramação fofa. É o tipo livro que você pega e diz... 'Que delicia, mainha, preciso ler!' Rsrsrs Sem contar que fica tão bonitinho na
estante.
Os personagens secundários são maravilhosos! May, irmã da
America, é uma fofa. Marlee, que também é uma das selecionadas, se torna melhor
amiga dela. Uma amizade linda e
verdadeira! As criadas da América também
são encantadoras. É impossível não gostar delas. E meu amor maior vai para a
relação de Maxon e America. Do seu jeito curto, grosso e bem espontâneo, os diálogos entre eles são os melhores. Eu quero saber o que vai desenrolar tudo
isso...
Em breve resenha de A Elite, que eu já li e estou perdendo
as unhas pelo A Escolha.
Leia também a opinião da Dani sobre este livro.
A Seleção é um livro para ser lido em poucas horas!
Envolvente, apaixonante e com uma escrita de fácil compreensão, leia só se tiver
os próximos... Ou se não enfarte imaginando o próximo livro, assim como eu! Rs
’Acho que coisas boas vão surgir lá na frente.’
Olá Vic,
ResponderExcluirEu sou suspeita para falar, sou apaixonada por essa série.
Amo o príncipe Maxon e adoro a América apesar dela ser bem irritante as vezes..rsrs
Lei logo os outros livros, tenho certeza que irá gostar bastante.
bjs
Tais
http://www.leitorafashion.com.br
Oi, Tais.
ExcluirEu não imaginei que fosse gostar tanto. Acredita? rsrs
O príncipe é fofo, né? A América é super divertida, mas ás vezes realmente exagera rs.
Vou ler sim! <3
Beijos, Vic.