Lançamentos Rocco - Novembro/2020


Filhos de virtude e vingança é a continuação de Filhos de sangue e osso, primeiro livro da trilogia de fantasia O legado de Orïsha, escrita por Tomi Adeyemi, que é baseada na cultura iorubá. No segundo volume da série, depois de enfrentar o impossível, Zélie e Amari conseguiram trazer a magia de volta para Orïsha. Entretanto, o ritual foi mais poderoso do que elas imaginaram e os poderes reapareceram não somente para os maji, mas também para todos que tinham ancestrais mágicos. Agora, Zélie se esforça para unir todos os maji em uma Orïsha onde o inimigo é tão poderoso quanto eles. Quando a realeza e os militares formam uma aliança perigosa, Zélie precisa lutar para garantir o direito de Amari ao trono e proteger os novos maji da ira da monarquia. Com uma guerra civil iminente, Zélie tem uma missão: encontrar uma forma de unir o reino ou assistir a Orïsha ruir.



Este filme que virou livro será lançado numa grande produção da Netflix no início de 2021, trazendo Maisa como protagonista. Vicenza é uma menina doce e superespiritualizada que cresceu em uma vila ecológica longe de sinal de celular e de toda a poluição da cidade. Tudo parece ser uma maravilha, mas ela sabe que um pedaço dela está faltando. O mistério que sua mãe mantém sobre seu pai é algo que Vicenza não consegue deixar para lá, e todo ano no dia do seu aniversário ela faz o mesmo pedido: saber quem ele é. Depois de sempre ouvir “não” como resposta, ela está quase desistindo. Quase. Porque o universo não brinca em serviço e algumas pistas no dia em que completa 18 anos podem acabar levando a menina direto para o seu pai... Ou pais? Com mais de 20 livros publicados e mais de 2 milhões de exemplares vendidos, Thalita Rebouças nos apresenta novamente um universo leve e divertido, em que vemos que o amor surge das maneiras mais inesperadas. Pode estar em um bloco de carnaval no Rio de Janeiro, numa cachoeira que encanta gerações ou até mesmo em um suco verde horroroso. Este ano Thalita Rebouças completa 20 anos do lançamento do seu primeiro livro.

 


Você sabe com quem está falando? é composto por três ensaios que abordam aspectos complementares do autoritarismo no Brasil. As mais diversas “autoridades”, pessoas abastadas ou celebridades têm oferecido um espetáculo deprimente de racismo, machismo, ignorância, arrogância e injustiça por se considerarem superiores aos demais e, portanto, dispensados de obedecer às leis e às normas da boa convivência social. Assim, ao examinar o fenômeno do “Você sabe com quem está falando?”, Roberto DaMatta nos confronta com um incômodo espelho que projeta uma imagem tanto mais repulsiva quanto verdadeira e precisa.





Baseado num desafio no Instagram que conquistou a atenção de pessoas ao redor do mundo, Eu e a supremacia branca conduz os leitores por uma jornada de 28 dias para reconhecer seus privilégios e confrontar seus preconceitos — com sugestões de exercícios e dicas.
Ao encorajar as pessoas a compartilhar e refletir sobre seus comportamentos racistas, Layla Saad estava em busca da verdade, e a encontrou. Revisto e atualizado após o desafio que a autora propôs on-line, aqui o trabalho antirracista proposto será aprofundado com contextos históricos e culturais, emocionantes histórias pessoais, definições expandidas, exemplos e referências, oferecendo aos leitores o que cada um precisa para entender o racismo e desmontar seus preconceitos — seja lendo e realizando as atividades propostas sozinho, num clube do livro, ou com a sua família.Um livro para todos que estão prontos a examinar de perto as próprias crenças e preconceitos, e a fazer o trabalho necessário para mudar o mundo.


Publicados pela primeira vez em 1974, os 13 contos que compõem A via crucis do corpo, de Clarice Lispector, são precedidos por uma explicação da autora. Ela diz que as histórias foram feitas sob encomenda e que, contrariando sua vontade inicial, aceitou a tarefa por puro impulso. Tentou assiná-lo com o pseudônimo Cláudio Lemos, mas acabou sucumbindo ao argumento de que deveria ter liberdade para escrever o que quisesse. E foi o que fez, num único fim de semana. Mas registrou: "Se há indecências nas histórias a culpa não é minha." A via crucis do corpo não tem nada de imoral; é, antes de tudo, uma fresta no cárcere social que mantém a mulher ― condutora de todos os contos ― supostamente distante de seus desejos e fantasias. Ou dos fardos, como a virgindade. O que Clarice fez foi apenas descrever, de forma leve e bem-humorada, algumas dessas benditas transgressões. Mas como em toda a sua obra, a autora abre espaço para falar dos sentimentos mais profundos e das sinceras idiossincrasias da alma. Em "O homem que apareceu", ela se depara com Cláudio Brito, um grande poeta transformado em lixo humano, e relativiza o fracasso: "Mas quem pode dizer com sinceridade que se realizou na vida? O sucesso é uma mentira." Na abertura de "Por enquanto", Clarice chega a ser cruel: "Como ele não tinha nada a fazer, foi fazer pipi. E depois ficou a zero mesmo." Ato contínuo, alerta que a vida tem dessas coisas, de vez em quando não sobra nada dentro da gente. Mas é bom prestar atenção porque isso só acontece enquanto se vive. Nova edição, agora com projeto gráfico de Victor Burton e capa criada a partir de pinturas da própria Clarice. Esta edição traz posfácio de Licia Manzo.



Último livro escrito por Clarice Lispector, "A hora da Estrela" é também uma despedida. Lançada pouco antes de sua morte, em 1977, a obra conta os momentos de criação do escritor Rodrigo S. M. (a própria Clarice) narrando a história de Macabéa, uma alagoana órfã, virgem e solitária, criada por uma tia tirana, que a leva para o Rio de Janeiro, onde trabalha como datilógrafa. Em "A hora da Estrela", Clarice escreve sabendo que a morte está próxima e põe um pouco de si nas personagens Rodrigo e Macabéa. Ele, um escritor à espera da morte; ela, uma solitária que gosta de ouvir a Rádio Relógio e que passou a infância no Nordeste, como Clarice. Na dedicatória do autor, um pequeno texto que introduz a história propriamente dita, a autora dedica a obra e ela própria à música de Schumann, Beethoven, Bach, Chopin, Stravinsky, Richard Strauss, Debussy, Marlos Nobre, Prokofiev, Carl Orff, Schönberg e outros "que em mim atingiram zonas assustadoramente inesperadas". Macabéa, a nordestina, cumpre seu destino sem reclamar. Feia, magra, sem entender muito bem o que se passa à sua volta, é maltratada pelo namorado Olímpico e pela colega Glória. Os dois são o seu oposto: o metalúrgico Olímpico sonha alto e quer ser deputado, e Glória, carioca da gema e gorda, tem família e hora certa para comer. Os dois acabam juntos, enquanto Macabéa, sozinha, continua a viver sem saber por que está vivendo, sem pensar no futuro nem sonhar com uma vida melhor. Até que um dia, seguindo uma recomendação de Glória, procura a cartomante Carlota. Nova edição, agora com projeto gráfico de Victor Burton e capa criada a partir de pinturas da própria Clarice. Esta edição traz posfácio de Paulo Gurgel Valente.

 


Margaret Atwood, cuja obra foi publicada em mais de 45 países, é autora de mais de 50 livros, entre ficção, poesia, ensaios e graphic novels.
Publicado originalmente em 1971, Políticas do poder, de Margaret Atwood, surpreendeu os leitores ao apresentar a imprescindível dança entre uma mulher e um homem. E ainda surpreende hoje, com poemas que ocupam esferas de foro íntimo, político e mítico.
Neste livro, Atwood nos faz perceber que podemos pensar que nossas dicotomias pessoais são únicas, mas que, na verdade, elas são múltiplas e universais. Claro, direto, amargo e implacável, os poderes poéticos da autora de O conto da aia estão afiados rumo à perfeição neste texto seminal – inédito no Brasil e em edição bilíngue – dos primeiros anos de sua carreira literária.
Gênero é um tema importante no livro, e a autora traz questões de exploração feminina e de relacionamentos abusivos entre um homem e uma mulher.

 

 

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