Um ano na selva, Suzanne Collins



Uma garotinha brincalhona, cercada de irmĂ£os, pais amigos e atenciosos. Eis a pequena Suzy e sua famĂ­lia feliz. Contudo, quando seu pai Ă© chamado para a guerra numa selva distante, ela tem que lidar nĂ£o sĂ³ com a saudade, como tambĂ©m com a ansiedade, o medo, a insegurança e o iminente sentimento de perda. É assim, com delicadeza e o olhar lĂºdico de uma criança, que Suzanne Collins, autora da trilogia Jogos Vorazes, fenĂ´meno da literatura jovem, narra em Um ano na selva a experiĂªncia vivida por ela quando, aos 6 anos, viu seu pai deixĂ¡-la para lutar na Guerra do VietnĂ£. Premiado e aclamado pela crĂ­tica internacional, o relato autobiogrĂ¡fico conta com os traços bem-humorados do prestigiado ilustrador infantil James Proimos, amigo a quem Collins dedicou seus “jogos vorazes”.
Um ano na selva
Year of the Jungle
Suzanne Collins
Ano: 2015
PĂ¡ginas: 40
Idioma: portuguĂªs

JĂ¡ Ă© do conhecimento de todos o poder de criaĂ§Ă£o de uma distopia perfeita que a autora Suzanne Collins tem. Afinal, como nĂ£o se render a saga Jogos Vorazes??? Mas vocĂª sabia que essa mesma autora escreveu um livro infantil e autobiogrĂ¡fico?

Um ano na selva conta a histĂ³ria de Suzy, a prĂ³pria autora. Uma garotinha esperta, amada por seus pais e irmĂ£os e sempre muito bem acompanhada pelo gato Rascal. O livro Ă© inspirado na vida da autora que, filha de militar, viu o seu pai partir para lutar na Guerra do VietnĂ£ quando ela tinha 6 anos.

Sofrendo com a ausĂªncia do pai, sem informações detalhadas sobre o lugar para onde ele foi, Suzy tem a sua imaginaĂ§Ă£o como fiel escudeira. E Ă© com a imaginaĂ§Ă£o fĂ©rtil de uma criança e a esperança inocente de que tudo vai acabar bem que ela cria um universo para preencher o vazio que se instaurou em sua vida. 

As ilustrações sĂ£o um texto a parte e conseguem tocar diretamente o leitor retratando as emoções de Suzy em cada fase da histĂ³ria. 

De maneira inocente e delicada, Suzanne Collins traz a visĂ£o da guerra atravĂ©s dos olhos inocentes de uma criança que questiona as razões desse conflito e nos mostra a necessidade de se ter esperança e acreditar sempre no melhor, por pior que o cenĂ¡rio se apresente.

Recomendado para crianças de 8 a 80 anos.

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