Título: O Voo da
Libélula
Autor: Michel Bussi
Editora: Arqueiro
Número de Páginas:
400
Sinopse:
Na noite de 23 de
dezembro de 1980, um avião cai na fronteira entre a França e a Suíça, deixando
apenas uma sobrevivente: uma bebê de 3 meses. Porém, havia duas meninas no voo,
e cria-se o embate entre duas famílias, uma rica e uma pobre, pelo
reconhecimento da paternidade.
Numa época em que
não existiam exames de DNA, o julgamento estende-se por muito tempo,
mobilizando todo o país. Seria a menina Lyse-Rose ou Émilie? Mesmo após o
veredicto do tribunal, ainda pairam muitas dúvidas sobre o caso, e uma das
famílias resolve contratar Crédule Grand-Duc, um detetive particular, para descobrir
a verdade.
Dezoito anos depois,
destroçado pelo fracasso e no limite entre a loucura e a lucidez, Grand-Duc
envia o diário das investigações para a sobrevivente Lylie e decide tirar a
própria vida. No momento em que vai puxar o gatilho, o detetive descobre um
segredo que muda tudo. Porém, antes que possa revelar a solução do caso, ele é
assassinado.
Após ler o diário,
Lylie fica transtornada e desaparece, deixando o caderno com seu irmão, que
precisará usar toda a sua inteligência para resolver um mistério cheio de
camadas e reviravoltas.
Em O voo da
libélula, o leitor é guiado pela escrita do detetive enquanto acompanha a
angustiada busca de uma garota por sua identidade.
Olá, queridos,
Hoje vamos conhecer
o Sr. Crédule Grand-Duc, um detetive particular contratado pela família rica
que tinha interesse em descobri se era a sua neta a única sobrevivente daquele
terrível acidente após um tribunal ter decidido o destino da pequena devido à
falta de provas que comprovassem a identidade dela.
“Algum dia um juiz
teve esse poder, de matar uma criança para outra poder viver? De ser ao mesmo
tempo salvador e carrasco?”
É ele quem vai nos
contar toda a história do acidente aéreo que aconteceu em dezembro de 1980, e
faz isso através de uma espécie de ‘diário’, com características diferentes da
maioria dos diários que conhecemos. A sensação que tive foi que Grand-Duc
queria mesmo era que o seu ‘diário’ fosse lido por todos nós, numa espécie de
relato quase cinematográfico dos acontecimentos dos últimos 18 anos de sua
vida, durante os quais se dedicou a elucidar o grande mistério: quem sobreviveu
ao acidente, foi Émile ou Lyse-Rose?
“Ainda não conseguia
acreditar no que estava vendo. Suas mãos tremiam. Um forte calafrio o
percorreu, da nuca à base das costas.
Tinha conseguido!
A solução estava
ali, desde o princípio, à espera, sem pressa: era impossível encontrá-la na
época, dezoito anos antes. Todo mundo tinha lido aquele jornal, todo mundo o
tinha esmiuçado e analisado mil vezes, mas ninguém poderia ter adivinhado, nem
em 1980 nem durante todos os anos que haviam se seguido.
A solução saltava
aos olhos… com uma condição.
Uma única condição,
totalmente absurda.
Abrir aquele jornal
dezoito anos depois!”
Paralelo aos eventos
do passado, somos guiados pelos acontecimentos do presente, em 1998, contados
por todos os que foram afetados direta ou indiretamente pela tragédia. Dessa
forma podemos conhecer as profundas marcas que um acidente como esse pode
deixar em que fica, percebemos os sentimentos confusos e os conflitos internos
de cada um.
Bussi criou
personagens reais, fortes e frágeis, à sua maneira, sem destaque especial para
todos e nenhum deles ao mesmo tempo, destacando sempre as bebês Émile e Lylie
como as personagens principais da trama.
A ação começa quando
Grand-Duc decide se matar e envia o diário para Lylie. Mas antes de cometer o
suicídio, ele é assassinado.
Lylie, após ler o
caderno, desaparece, deixando-o para seu irmão, Marc, lê-lo. É quando começa a
busca desesperada de Marc para encontrá-la e desvendar o mistério que Grand-Duc
não teve tempo de revelar.
O autor foi perfeito
no quesito ‘envolver o leitor’, para isso ele foi alternando os pontos de
vistas da história que era ora narrada por Émile, ora por Marc, ora pelo
próprio Grand-Duc. Além disso, acredito que o fato de deixar que você saiba
desde o começo que haverá uma reviravolta no caso também contou bastante para
que eu não quisesse largar o livro. Bussi vai alimentando a curiosidade do
leitor a cada página, a cada nova pista errada, a cada não reviravolta, como se
estivesse preparando todo o cenário para o clímax final.
E confesso, vale
muito à pena passar por essas quase 400 páginas de puro suspense. A história é
realmente boa, e ainda traz um final condizente com todo o enredo. Recomendo.
Agraciado com 4
prêmios na França, entre os quais o Prix Maison de la Presse e o Prix du Roman
Populaire, O voo da libélula teve seus direitos vendidos para 25 países e
ganhará uma adaptação cinematográfica.
Meu Deus! Eu estou louco para comprar O Voo da Libélula desde que ele foi lançado, aí você faz essa resenha <3 Primeiramente, ele me atraiu pela sinopse, depois que vi uma resenha sobre ele, EU QUERO ESSE LIVRO! Além disso, ele parece ser um bom livro por conter mistérios e, como você disse, ele acaba deixando o leitor envolvido com a história. Adorei a resenha!
ResponderExcluirVc vai adorar tentar desvendar o mistério!!!
ExcluirObrigada, Lu!!!
Caraca, esse livro parece apaixonante! Mesmo sem ser, de fato, um romance, a história super me chamou atenção *-*
ResponderExcluirAdorei a resenha! Haha, 400 páginas é pouco pra quem leu um livro de 600 ><
Bjs!
http://leiturasilenciosaoficial.blogspot.com.br
Adriana!
ResponderExcluirUm escritor tão aclamado, não pode escrever algo que não presta, concorda?
Estou com sede de leitura.
“Não acredite mais em pessoas especiais, mas em momentos especiais com pessoas habituais.” (Chafic Jbeili)
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Há controvérsias, viu, Rudy!?!? Mas esse escreve à altura dos prêmios.
ExcluirOi!
ResponderExcluirO livro me surpreendeu positivamente não esperava esse enredo e adorei a historia me pareceu totalmente original e super envolvente adoro livros que tem um bom mistério !!!