Ex-ícones da cena musical de Detroit, os Danes estão mergulhados no ostracismo. Sem emplacar nenhum novo hit, eles trabalham trancados em estúdio produzindo outras bandas, enchendo a cara e se dedicando com reverência à criação — ou, no caso, à ausência dela. Uma rotina interrompida pela visita de um funcionário misterioso do governo dos Estados Unidos, com um convite mais misterioso ainda: uma viagem a um deserto na África para investigar a origem de um som desconhecido que carrega em suas ondas um enorme poder de destruição.
Liderados pelo pianista Philip Tonka, os Danes se juntam a um pelotão insólito em uma jornada pelas entranhas mortais do deserto. A viagem, assustadora e cheia de enigmas, leva Tonka para o centro de uma intrincada conspiração.
Seis meses depois, em um hospital, a enfermeira Ellen cuida de um paciente que se recupera de um acidente quase fatal. Sobreviver depois de tantas lesões parecia impossível, mas o homem resistiu. As circunstâncias do ocorrido ainda não foram esclarecidas e organismo dele está se curando em uma velocidade inexplicável. O paciente é Philip Tonka, e os meses que o separam do deserto e tudo o que lá aconteceu de nada serviram para dissipar seu medo e sua agonia. Onde foram parar seus companheiros? O que é verdade e o que é mentira? Ele precisa escapar para descobrir.
Com uma narrativa tensa e surpreendente, Josh Malerman combina em Piano Vermelho o comum e o inusitado numa escalada de acontecimentos que se desdobra nas mais improváveis direções sem jamais deixar de proporcionar aquilo pelo qual o leitor mais espera: o medo.
Piano Vermelho
Ano: 2017
Páginas: 320
Idioma: português
Quis ler Piano
Vermelho no momento em que descobri que tinha sido escrito pelo Josh Malerman,
autor de Caixa de Pássaros, um dos melhores thrillers psicológico que já li.
Achei que só esse fato já respaldava Piano Vermelho... Quem dera...
O livro conta,
através dos Danes, uma banda de rock formada por amigos e sem muito sucesso, de
Detroit, um fato misterioso que ocorre no deserto da Namíbia.
Um ótimo começo?
Sim. Pena que é só isso...
“Não há som no deserto, exceto o do vento…Toda a vida no deserto se esconde.”
A história, narrada
em terceira pessoa, alterna o passado, período em que estão na Namíbia, e
presente, quando Philip Tonka, o pianista da banda, está em um hospital com
todos os ossos do corpo quebrados, de uma maneira que nenhum ser humano seria
capaz de suportar.
Dando um ar meio
sobrenatural a história, os Danes passam por momentos que se confundem com o
tecnológico ou sobrenatural, quase humanizado o medo de cada um e tornando uma
entidade de vontade própria.
Quando este livro foi lançado também tive essa impressão de que seria tão bom quanto Caixa de Pássaros e para decepção de muitos de nós, não chegou nem perto.
ResponderExcluirMas mesmo com tantos pontos negativos, é uma leitura que ainda vale a pena, pela parte "sobrenatural" que é imposta!
Beijo