Depois de seis anos, milhões de livros vendidos, dois filmes de sucesso e uma legião de fãs apaixonados ao redor do mundo, John Green, autor do inesquecível A culpa é das estrelas, lança o mais pessoal de todos os seus romances: Tartarugas até lá embaixo.
A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância –, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses.
Tartarugas Até Lá Embaixo
Ano: 2017
Páginas: 256
Idioma: português
Editora: Intrínseca
Acredito que sou a
única pessoa no mundo que leu um livro do John Green pela primeira vez... (Por
favor, não me julguem!!!!). Mas, Deus sabe o porquê, me apaixonei pelo título
desse livro e decidi que queria lê-lo. Aí, minha linda colunista My, me deu ele
de presente de aniversário! Valeu, My!!! E valeu mesmo!!!
Tartarugas até lá
embaixo conta a história de e é contado por Aza Holmes. Uma adolescente de 16
anos, aparentemente comum, que tem TOC (transtorno obsessivo compulsivo). Daisy
é sua melhor amiga, uma menina muito gente fina mas com ideias meio loucas.
A história começa
quando Daisy tenta aproximar Aza de Davis, um amigo em comum, e elas descobrem
que o pai dele, empresário bilionário, está desaparecido e a recompensa para
quem descobrir o que aconteceu com ele é uma pequena fortuna e Daisy decide que
elas vão recebê-la. Que comecem as investigações!!!
A seguir uma das dezenas de referências da cultura pop escolhida para estar aqui por motivo de eu amar muito!!!
Como a história é
narrada por Aza, o leitor é capaz de sentir como o TOC age. Os pensamentos
obsessivos a atacam de maneira inesperada e, apesar de saber que eles não fazem
sentido, ela não consegue se controlar nem evitá-los. Aza é acompanhada por uma
psiquiatra desde a infância para tratar o TOC e a ansiedade, que lhe
rende um calo eternamente aberto (por ela mesmo) em sua mão. Ela tem medo de
ter uma morte causada pelas bactérias que vivem em seu corpo, o tempo todo ela
se questiona se essas bactérias a ajudam a sobreviver ou serão capazes de
ocasionar sua morte. Assim, Aza vai levando a vida.
Mas não se engane em
acreditar que a vida dos outros personagens é um céu azul ensolarado e sem
nuvens. Daisy é uma menina super talentosa, escreve fan fics, tem váaaaarios
seguidores na internet, adora Star Wars mas nem é notada pela sua mãe que está quase
sempre sobre o efeito da bebida para ajudá-la a esquecer os próprios problemas,
principalmente a separação.
Davis é apaixonante,
apesar de filho de bilionário não é aquele menino mimado e chatinho. Ele tem um
blog onde escreve poesias anonimamente e cita frases de autores como
Shakespeare. Ele ganhou meu coração!
Achei incrível a
ideia de autor criar uma personagem com TOC, tema conhecidos por muitos, mas
nunca retratado com tanta leveza. Acredito ser necessário, cada vez mais, que
falemos sobre transtornos e doenças mentais, para que todos os que sofrem
desses inúmeros problemas possam ver que não estão sozinhos, que não são os
únicos e que são tão especiais quantos os que se dizem normais. E que devem
buscar ajuda, falar sobre o que sentem, buscar quem os entenda, sempre haverá
alguém...
Uma história ao
mesmo tempo fofa e densa, que tenta mostrar como uma realidade bem difícil de
ser enfrentada pode ser amenizada pelo poder da amizade e do amor verdadeiro.
Oi Drica
ResponderExcluirEu estou louca pra ler esse livro. Tenho ansiedade e isso levou ao TOC, bastante controlado ultimamente, mas mesmo assim, tá ali. O John escreveu esse livro baseado nas experiências dele, que tem TOC também. Deve ser muito bom.
Vidas em Preto e Branco
Oi, Lary,
Excluirtb tenho ansiedade, e acho muito massa o J.G. ter retratado a gente no livro.
Beijinhos!!!