Leah MacKenzie, de 17 anos, não tem coração. O que a mantém viva é um coração artificial que ela carrega dentro de uma mochila. Com seu tipo sanguíneo raro, um transplante é como um sonho distante. Conformada, ela tenta se esquecer de que está com os dias contados, criando uma lista de “coisas para fazer antes de morrer”. De repente, Leah recebe uma segunda chance: há um coração disponível! O problema é quando ela descobre que o doador é um garoto da sua escola – e que supostamente se matou! Matt, o irmão gêmeo do doador, se recusa a acreditar que Eric se suicidou. Quando Leah o procura, eles descobrem que ambos têm sonhos semelhantes que podem ter pistas do que realmente aconteceu a Eric. Enquanto tentam desvendar esse mistério, Matt e Leah se apaixonam e não querem correr o risco de perder um ao outro. Mas nem a vida nem um coração transplantado vem com garantias.
Eu e Esse Meu Coração
Ano: 2018
Páginas: 424
Idioma: português
Editora: Jangada
O livro conta a história de força e coragem de Leah, uma garota que, por conta de um vírus, precisa usar um coração artificial para continuar viva e, mesmo assim, sem saber até quando. Ao ter a chance de se aproximar de seu crush Matt, ela não perde tempo (afinal não tem muito, não é mesmo?) e tenta ser uma garota diferente da pacata e insossa Leah.
Matt, em contrapartida, mesmo gostando de Leah, está num momento difícil da vida tendo perdido pessoas que ama, não conseguindo ajudar sua mãe a superar as perdas e ainda sendo assombrado pelo suposto suicídio do irmão. Quando Leah volta a aparecer em sua vida com um novo coração e disposta a ajudá-lo a elucidar a morte de Eric, Matt percebe que Leah é muito mais do que uma garota doce e bonita e que a conexão entre eles é muito mais forte do que imaginou.
Depois que entrei no ritmo da trama ai então comecei a me envolver bastante com os personagens, suas dores e inseguranças, foi fascinante perceber como uma pessoa que recebe um órgão de outra se sente. Não só emocionalmente como fisicamente. A escritora foi bem detalhista com tudo o que acontecia com Leah e isso me atraiu mais ainda para o livro.
Amei muito a forma como, aos poucos, Matt e Leah foram se entregando aos sentimentos que guardavam um pelo outro e como, durante este processo, eles foram lidando com as descobertas sobre a morte de Eric. Para mim, foi realmente surpreendente como tudo aconteceu, única coisa que achei muito falha foi que a escritora deu uma ênfase grande a este acontecimento durante todo o livro e no momento crucial de tudo ela passou por cima de vários detalhes e deixou a explicação sem destaque e cheia de lacunas voltando a dar ênfase a crise de Leah sobre ser amada e seu coração. O que foi realmente uma pena...
Fora isso, o final foi lindo, Matt confirma ser o príncipe encantado que roubou meu coração durante toda a trama e Leah nos brinda com um momento emocionante, me fazendo reler os capítulos finais pelo menos umas três vezes de tanto que gostei.
O livro é narrado em primeira pessoa por Leah e em terceira por Matt.
Outro fato interessante foi descobrir que a escritora normalmente escreve fantasia e este foi um livro que surgiu de uma experiência real que teve. Muito linda a carta final dela.
Confesso que não curti a capa nacional e ainda choraminguei na época da campanha para manterem a original, enfim...
E você, qual prefere?
Beiios, Myl.
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