Como Encantar um Canalha, Suzanne Enoch



 Evelyn, uma jovem obstinada, promete se vingar de um dos canalhas mais infames de Londres. Mas, quando o cafajeste vira o jogo, quem vai realmente aprender uma lição sobre do que o amor é capaz? 
Nas ruas, ele é chamado ironicamente de “Santo”, mas o marquês de St. Aubyn merece sua reputação como o maior canalha de Londres. Evie sabe que deve evitá-lo, mas ela quer ajudar as crianças do orfanato, e ele preside o conselho dos administradores. Quando Santo nega seu pedido para ser voluntária no Coração da Esperança, ela decide que o homem precisa aprender uma lição. Ela só precisa descobrir como resistir aos encantos daquele mulherengo.
Para Santo, a ideia de ceder a uma mulher como Evie é impensável. Ele não quer se tornar outro projeto de caridade em suas mãos, mas a moça se recusa a desistir. Que outra opção ele tem a não ser seduzir a dama? Porém, ele não esperava ser seduzido pelo doce coração da mulher. A tentação de passar longas noites nos braços dela poderia provocar o impossível? Será que o mais conhecido cafajeste de Londres poderia mudar?
Como Encantar Um Canalha
Lições de Amor #2
Ano: 2019 
Páginas: 320
Idioma: português 
Editora: Harlequin

“ Não consigo pensar em outra explicação senão suas aulas de civilidade e decência.”

Neste segundo livro da série, vamos conhecer a doce Evie que, junto com Georgie e Lucinda, cria suas regras para treinar um homem em Lições de Amor, por Três Distintas Damas.

"Evie sabia que, sua aparência era um tanto angelical, na falta da palavra melhor, e que, por algum motivo, os homens, especialmente os que tinham pretensão de se casar, concluíam que, por ser bonita e inocente, também deveria ser estúpida.”

Ela está procurando um aluno para treinar porém, seu irmão, recém chegado da Índia, tem outros planos para Evie: usar a influência e amabilidade da irmã para proveito próprio e conquistar um vaga no Parlamento. Como uma garota obediente, ela faz tudo para agradar a mãe e o irmão mas, ao conhecer o Orfanato Coração de Esperança, seu coração realmente se enche de esperança de fazer alguma diferença na vida daquelas crianças. Contudo, todavia, entretanto, no meio do seu caminho rumo à felicidade tinha uma pedra, uma pedra grande e bem incômoda: o perigoso canalha marquês St. Aubyn.

Santo, como é conhecido, é tudo menos um santo e faz questão de manter sua fama de homem mulherengo e sem coração.

“Mas eu e o diabo somos bons amigos, Evelyn Marie. Você não deveria tentar nenhum de nós dois em exagero.”
O maior canalha de Londres faz parte da administração do orfanato e para poder ajudar no local, Evie precisa da aprovação do marquês e do conselho. Santo a vê como um desafio delicioso e faz questão de mostrar à garota o motivo de sua fama de canalha ao seduzi-la descaradamente. Evie percebe e gosta de seu jogo e aproveita a oportunidade para matar dois coelhos numa cajadada só: ela consegue sua vaga no orfanato e dá uma boa lição de como tratar uma dama ao marquês.


Tudo parece bem simples até os dois começarem a se envolver num ardente jogo de sedução e se afeiçoarem um pelo outro. A família e os amigos de Evie dizem que ela não deve ficar perto do marquês sob risco de manchar sua reputação e atrapalhar a corrida política do irmão e as chances de casamento que se apresentam a ela a todo momento por conta do seu dote, mas Evie não quer desistir de suas crianças e acredita que dentro do peito de Santo bate sim um coração e que ela pode torná-lo um homem honrado e respeitado.

“ Evelyn tinha um canalha que parecia, na mesma medida, gostar dela e querer arruiná-la, uma família que colocava os próprios interesses acima de tudo, que se importava demasiadamente com a opinião de todos, além do sonho perdido de administrar um orfanato lotado de crianças espertas e cheias de potencial.”

Confesso que de início, o comportamento de Santo e da família de Evie me irritou muito pois me senti naqueles contos de fadas onde a mocinha simplesmente é maltratada e manipulada pela bruxa má o tempo todo e continua resignada e boa, sem atitude de defesa. A medida que percebi qual a influência que Suzanne Enoch usou para escrever o livro comecei e vibrar a cada acontecimento, cada cena com Evie ou com Santo e mais ainda quando eles estavam juntos. Me arrepiei nas cenas envolvendo um certo colar... Tudo de bom!


Cada capítulo é aberto desta vez por um trecho de poema de Lord Byron e Suzanne traz um verdadeiro herói byroniano com seu comportamento arrogante, cínico e extremamente sedutor, daqueles que não se importam com nada além de si mesmo e que ao não respeitar determinadas autoridades se torna um pária, um discriminado pela sociedade. Exatamente como Santo.

O que achei mais fantástico na história foi como ela conseguiu desenrolar a trama sem deixar previsível demais e ainda mostrando o choque entre o comportamento do irmão de Evie (um perfeito cavalheiro e bom político) e o de Santo (mal visto por todos por seu comportamento) e como Evie conseguiu conquistar seus objetivos.

“ Seu primeiro impulso foi de gritar que ela estava cansada de ser negociada entre homens em troca de influência política.”

Amo as capas desta coleção com homens em poses imponentes, fugindo um pouco das capas com mulheres apenas. Agora que venha Lucinda e Robert com urgência, de preferência hehehehehe...

Beijos, Myl


Um comentário

  1. Oi Mylena
    Eu adorei o primeiro livro e quero muito ler o segundo, não vejo a hora de lançarem! Amei a capa também, são lindas.
    Beijo
    https://www.capitulotreze.com.br/

    ResponderExcluir

O seu comentário alegra o nosso dia!!!