A garota da capa vermelha


Lançamento: 21 de abril de 2011 (1h 40min) 

Gênero: Drama, Suspense

Nacionalidade: Canadá, EUA

Título original: Red Riding Hood

Distribuidor: WARNER BROS.

Bilheterias Brasil: 394.140 ingressos

Orçamento: US$ 42 milhões

 

Sinopse e detalhes

 
Idade Média. Valerie (Amanda Seyfried) é uma jovem que vive em um vilarejo aterrorizado por um lobisomem. Ela é apaixonada por Peter (Shiloh Fernandes), mas seus pais querem que se case com Henry (Max Irons), filho de uma família rica do local. Diante da situação, Valerie e Peter planejam fugir, mas vem seus planos irem por água abaixo quando a irmã mais velha de Valerie é assassinada pelo lobisomem que ronda a região. Adaptação moderna da clássica história da Chapeuzinho Vermelho.

O que me chamou atenção nesse filme foi o fato de ser uma versão do clássico Chapeuzinho Vermelho, popularizado pelos irmãos Grimm. Afinal, as fábulas infantis sempre serão uma incrível fonte para análises psicológicas e questionamentos existenciais. E é um grande desafio fazer algo interessante e novo a partir de um modelo contado e recontado ao longo de tantos anos.

O que havia de doce e infantil na história clássica de Chapeuzinho Vermelho se perdeu em A Garota da Capa Vermelha. A diretora Catherine Hardwicke optou por deixar a história mais sombria, trocando o lobo por um lobisomem e inserindo um triângulo amoroso na história. A Chapeuzinho ingênua sai de cena para que outra, muito mais sexy, assuma o posto.

Na história, Valerie (Amanda Seyfried) é uma jovem que vive numa aldeia isolada do mundo e próxima da temida Floresta Negra. Sua mãe (Virginia Madsen) concorda com o casamento arranjado pelo pai, um típico perdedor. Mas a mocinha está dividida entre o amor que sente pelo melhor amigo pobretão e o futuro certo que terá ao lado de um rico morador da cidade, pelo qual não sente a menor atração.
 

Tudo começa com o súbito ataque do lobisomem mau à irmã de Valerie (Amanda Seyfried), que havia saído para se encontrar com o joven Henry. De casamento marcado com o amor da vida da sua irmã, Valerie precisa lutar para conseguir se manter com Peter, o seu verdadeiro amor.

Havia um pacto de anos, onde animais eram sacrificados para que, em troca, o lobo não atacasse os moradores. A morte revolta os habitantes locais, que se reúnem para pôr fim à ameaça. Eles chegam a matar um lobo, mas percebem que cometeram um erro com a chegada do padre Solomon (Gary Oldman), especialista na caça a lobisomens. É quando se tem o ápice do filme com um clima de mistério sobre quem poderia ser o lobisomem.

No filme, tudo é insinuado ou exibido muito rapidamente, com cortes inesperados onde o espectador precisa terminar de construir a cena imaginando o que aconteceu, sem jamais ver exatamente o que houve. Li em algum lugar que foi culpa da edição, para que A Garota da Capa Vermelha obtivesse uma censura a mais leve possível.

O filme retoma a icônica história de medo, que tem elementos universais como a capa, a floresta e o temor de lidar com o inesperado. Vale ressaltar o fato da fábula representar o medo diante do desconhecido e a dúvida diante do fato de que o mal representado pela figura do lobo pode ser alguém muito próximo a você. Esse é o diferencial do filme, que aborda de maneira inovadora a fábula universal da menina que sai pela floresta para levar doces para a sua vovó, que é chamada apenas por Vovó, não tendo o seu nome revelado.

Não dá para não lembrar de Crepúsculo: sombrio sem ser pesado, mesclando seres imaginários em uma trama romântica. Acredito que o filme tinha tudo para ser muito melhor, caso não houvesse uma necessidade tão grande de aproximá-lo de mais uma balada teen. Mas gostei muito, acredito que vale à pena conferir.

 

·         É o quarto filme do astro Leonardo DiCaprio como produtor. Os outros foram Gardener of Eden (2007), o documentário A Última Hora (2007) e o suspense A Órfã (2009).

 

·         O filme foi inteiramente rodado no Canadá, em locações como British Columbia e Vancouver.

 
 
Foi lançado um livro com o mesmo título pela Editora ID, mas ele foi escrito depois do filme e não revela o final da história, deixando o mistério para um capítulo extra lançado após a chegada do longa nos cinemas.

 

 

3 comentários

  1. Ah eu gostei do filme e não achei semelhante com Creúsculo, em nenhum momento tive essa impressão -graças a Deus- o desfecho foi muitooo legal... só esperava um final diferente. =D

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  2. Oi Adriana!
    Eu adorei o filme, considerei muito sensual sem ser apelativo, e que olhar daquele caçador! Achei os cenários e a fotografia incríveis também.
    Beijos... Elis Culceag.
    www.arquivopassional.com

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  3. Simplesmente: F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O *-----*

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