“Não há tempo melhor que o futuro”.Assim começa o segundo romance de Frederico Monteiro, O baralho de predizer adultérios, uma homenagem ao futuro e à capacidade humana de adaptação. O adolescente Silvano recebe um misterioso baralho que tem como função antecipar adultérios. Amores e separações, riqueza e pobreza, fugas e desencontros, além do constante diálogo com a sua própria consciência, tomam conta da rotina do herói. Impossível não se apaixonar pelos inúmeros personagens do Baralho, desde o protagonista, seus dez amores, mulheres e homens traídos, além da voz sensata do amigo Manolo. Frederico Monteiro nos entrega um romance com temas universais, como o amor, a amizade, a fidelidade, a superação e a redenção. Recheado de personagens pitorescos e acontecimentos inusitados, o romance agrada desde o público jovem ao adulto.
O jovem Silvano recebe em uma
bela noite a visita de um ser idêntico a si mesmo, essa visita no famoso bar
Casablanca lhe rende um presente inusitado, um baralho de predizer adultérios,
em posse desse novo artefato, o rapaz precisa decidir o que fazer, conhecer
suas escolhas e capturar as melhores opções para o que agora tem em mãos, mesmo
sabendo que não pode usar o baralho para benefício próprio.
“Não há tempo melhor
que o futuro”
O que você faria se tivesse
alguém que pudesse ler o seu futuro apenas para descobrir se o seu conjugue é
fiel ou não a você? Vale a pena descobrir o futuro tendo em vista que as coisas
podem mudar a qualquer momento? Sendo bem sincera, eu prefiro morrer na
inocência a adiantar um sofrimento inevitável, mas cada um procura identificar
o problema que acha melhor.
Esse livro retrata a história de
Silvano entre os altos e baixos do amor, além da leitura corriqueira do baralho
que pode deixar famílias felizes, mas também tem o poder de destruir boas
histórias, é um livro rico de informações e detalhes, que faz uma viagem
sensorial incrível sobre lugares maravilhosos, nos fazendo sentir a sensação de
estar no ambiente junto ao personagem.
“Mas a vida é mesmo
esta montanha-russa de curvas inesperadas e retas reconfortantes, de subidas e
descidas vertiginosas, de sustos e alívios.”
Narrado em terceira pessoa,
conhecemos na história vários personagens interessantes, além da perspectiva do
Silvano sobre sua história e o traçar da sua vida em torno do baralho.
Infelizmente algumas situações em torno da história não me fizeram ter um bom
desenvolvimento de leitura, mas acredito que pode agradar muitas outras
pessoas, então se ainda não leu, porém se interessou pelo enredo da obra, vai
fundo e depois volta aqui para conversar comigo, mas se já leu, me conta o que
achou. Por hoje é isso, mas eu volto em breve com muito mais, beijinhos!
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