Delilah Green jurou nunca mais voltar a Bright Falls, a cidade onde cresceu. Lá não há nada para ela, só as lembranças da infância solitária e do desprezo da madrasta e da irmã postiça, Astrid. Em Nova York ela tem uma carreira como fotógrafa em ascensão e uma mulher diferente em sua cama todas as noites.Mas quando Astrid usa chantagem emocional e um cheque polpudo para forçá-la a fotografar seu casamento e a maratona de eventos preparativos, Delilah acaba concordando em voltar.Seu plano é chegar, fotografar e ir embora de fininho. Só que assim que ela reencontra Claire Sutherland, uma das insuportáveis – e lindas – amigas de infância de Astrid, percebe que talvez haja, sim, algo divertido para se fazer em Bright Falls.Criando a filha de 11 anos praticamente sozinha ao mesmo tempo que gerencia uma livraria e lida com um ex nada confiável, Claire só quer uma vida sem surpresas. E a chegada repentina de Delilah é uma surpresa e tanto.Em meio a todas as questões mal-resolvidas do passado e os problemas do presente, o desejo que nasce entre as duas se torna cada vez mais evidente. E elas não sabem se terão força para resistir aos encantos uma da outra. Pior ainda: estão começando a achar que não querem mesmo resistir...
Delilah Green não está nem aí
Bright Falls #1
Ano: 2022
Páginas: 336
Idioma: português
Editora: Arqueiro
Delilah não tem nenhuma vontade de voltar para Bright Falls, a cidade onde cresceu e foi criada. Os motivos dessa aversão são sua madrasta e sua irmã postiça, que fizeram questão de mostrar a vida inteira que ela não era bem-vinda, principalmente depois do falecimento de seu pai, fazendo com que Delilah se sentisse nada mais que um peso, uma obrigação, e esse sentimento viveu com ela até a fase adulta. Mas agora as coisas mudaram.
Com casamento de Astrid, sua irmã postiça, se aproximando e o contrato que vai lhe render um respiro financeiro a mulher precisa voltar a cidade que tanto detesta, mas pelo menos tem a convicção de que pode irritar a irmã no processo de registro do casamento, para o qual ela foi contratada como fotógrafa. A volta para “casa” também lhe faz reencontrar Claire, uma das melhores amigas de Astrid e por quem Delilah tem uma queda desde a adolescência. Para sua surpresa, a mulher também demonstra interesse nela, pelo menos até saber quem ela é.
Claire teve uma vida difícil, foi mãe muito nova e o pai da menina acabou lhe abandonando, assim como muitas outras pessoas fizeram em sua vida. Ela não tem interesse em se envolver com mais ninguém, até porque não sabe viver apenas um caso, mas a chegada de Delilah a cidade desperta em Claire algo novo, algo que ela ainda não havia sentido e para o qual não está pronta.
O desenrolar dessa história é cheio de bons momentos, a descoberta de um romance arrebatador e o confrontar do passado. Delilah e Claire vão se redescobrir juntas, além de aprenderem a lidar com suas histórias, revelando pontos de vista que até então não eram possíveis para elas. Em seu romance de estreia para o público adulto, Ashley trouxe mais do que um romance lgbtqiap+, ela trouxe o despertar de sentimentos e o aprendizado de como lidar com o passado, ou melhor, o quanto precisamos aprender a lidar com ele.
É um romance fofo e delicado sim, mas também é um misto de emoções que prende o leitor, diverte e traz aquele gostinho de quero mais que só uma boa escrita é capaz de trazer, além de trabalhar os vínculos familiares com sinceridade e paciência. Eu amei essa obra e Delilah tem meu coração não só por ser uma personagem incrível, mas também pelo ranço compartilhado por Morro dos Ventos Uivantes, desculpa aí os amantes da obra, mas a Del concorda comigo (hehe).
Acho que já deixei claro com todas as letras que essa obra vale a pena todo o seu tempo e que me apaixonei por ela, né? Pois bem, já quero ver mais obras da Ashley despontando aqui no Brasil e por favor, Arqueiro, vamos trabalhar nisso.
Agora quero saber de você, já conhece Delilah Green ou não está nem aí para ela? Vamos conversar.
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