O relato surpreendente de uma menina sĂria em meio aos horrores da guerra. Aos 3 anos de idade, Bana Alabed tinha uma infĂ¢ncia feliz que foi interrompida abruptamente por uma guerra civil. Durante os quatro anos seguintes, Bana viveu em meio a bombardeios, destruiĂ§Ă£o e medo.Querido mundo
Sua provaĂ§Ă£o angustiante culminou em um cerco brutal em que ela, seus pais e os dois irmĂ£os mais novos ficaram presos em Aleppo, com pouco acesso a comida, Ă¡gua, medicamentos e outras necessidades bĂ¡sicas. Com o potencial revolucionĂ¡rio da Internet, Bana, em um gesto simples, mas inĂ©dito, usou o Twitterpara pedir paz e mobilizar pessoas ao redor do mundo pelo mesmo intuito.
Contendo palavras da prĂ³pria Bana e cartas comoventes de sua mĂ£e, Fatemah, Querido Mundo nĂ£o Ă© apenas um relato envolvente de uma famĂlia ameaçada pela guerra — o livro oferece, tambĂ©m, uma perspectiva Ăºnicasobre uma das maiores crises humanitĂ¡rias da histĂ³ria, vista pelos olhos de uma criança. Bana perdeu sua melhor amiga, a escola onde estudava e seu lar. Mas nĂ£o perdeu a esperança — com relaĂ§Ă£o a si mesma e Ă s outras crianças ao redor do mundo, vĂtimas e refugiadas de guerra que sĂ£o dignas de vidas melhores.
Bana Alabed
Ano: 2018
Ano: 2018
PĂ¡ginas: 160
Idioma: portuguĂªs
Editora: Best Seller
O livro ainda traz vĂ¡rias fotos da famĂlia antes e depois da guerra, as fotos dos apelos de Bana e seus irmĂ£os que apenas queriam viver em paz, poder curtir os feriados sagrados com sua famĂlia e brincar.
Idioma: portuguĂªs
Editora: Best Seller
“ Isto vai acabar logo.”
Eu sempre trago a esperança de um mundo sem guerras, principalmente para os civis inocentes que nem sabem porque
governo e rebeldes começam a guerrear. Assim acontece com os moradores da SĂria
que, simplesmente, nĂ£o entendem porque estĂ£o sendo atacados e como um conflito
interno ganhou proporções tĂ£o grandes com outros paĂses interferindo em sua
pĂ¡tria. JĂ¡ foram tantas mortes e tantas bombas usadas que me pergunto todo dia
se algum dia isso vai acabar.
A doce e esperançosa Bana ainda
era um bebĂª com uma vida linda pela frente
quando tudo começou a desmoronar à sua volta e ela precisou amadurecer antes da
hora. Mais uma criança com a infĂ¢ncia roubada que precisou encarar de frente
os horrores de uma guerra sem sentido. Se Ă© que existe algum sentido numa
guerra.
Ela ganhou destaque depois de
lançar vĂ¡rios apelos pelo Twitter, pedindo socorro e paz. Cansada de ver mortes, inclusive a da sua melhor amiga, ela lança um grito e relata em Querido DiĂ¡rio
todas as atrocidades que viveu em sua cidade natal. Um local que antes era
tranquilo, onde ela vivia feliz com sua famĂlia repleta de amor e carinho.
Junto com sua mĂ£e, elas escrevem
este livro mostrando todos os sentimentos de perda, desespero, todos os
momentos de dor, desolaĂ§Ă£o, fome, sede, todos os momentos de solidariedade e de
amor que viveram na esperança de trazer ao mundo um alerta sobre como as
pessoas sofrem na cidade cercada e sitiada de Aleppo.
Um criança nĂ£o deveria jamais
conhecer bombas, muito menos experimentar as consequĂªncias delas e uma menininha
de sete anos nĂ£o sĂ³ sabe reconhecer o som de cada uma como o efeito em sua vida.
Um absurdo sem tamanho!
O livro ainda traz vĂ¡rias fotos da famĂlia antes e depois da guerra, as fotos dos apelos de Bana e seus irmĂ£os que apenas queriam viver em paz, poder curtir os feriados sagrados com sua famĂlia e brincar.
VĂ¡rios momentos me emocionaram
mas o que atĂ© agora choro sĂ³ ao lembrar Ă© quando ela conta que queria brincar
com seus irmĂ£os e nĂ£o podiam sair para a rua por causa dos bombardeios entĂ£o
ela simples e sabiamente cria um mini parque dentro de casa num cĂ´modo apertado
e vive momentos de alegria e leveza mesmo com mundo sendo destruĂdo do lado de
fora. E nĂ³s tantas vezes nĂ£o damos valor ao que estĂ¡ bem ao nosso lado.
“A sobrevivĂªncia traz uma coisa purificadora, que envolve o fato de perdermos tudo: nosso paĂs, nossa casa, nossos pertences. Quando despojados de tudo, compreendemos do que somos feitos e o que Ă© essencial.”
Os sonhos de uma famĂlia
destroçados sob os escombros de tudo que perderam e saber que vĂ¡rios nĂ£o
tiveram a sorte deles traz tanta dor ao coraĂ§Ă£o que todos os dias rezo a Deus
com lĂ¡grimas nos olhos e uma dor profunda no coraĂ§Ă£o para que acabem com a violĂªncia seja na esquina da
minha casa, seja a quilĂ´metros de distĂ¢ncia num paĂs desconhecido. O mundo Ă©
tĂ£o lindo e todos merecem aproveitar
cada instante da luz do sol, da saciedade da sede, do sentir-se amado... Sempre.
Que nĂ£o seja necessĂ¡rio uma
criança ser ameaçada de morte para que os governantes resolvam seus dilemas sem
arrogĂ¢ncia nem ganĂ¢ncia.
Paz ao mundo!
Eu fico muito comovida sĂ³ de pensar na situaĂ§Ă£o que essas pessoas vivem todos os dias, sem conseguir passar por uma noite tranquila de sono e ficar apenas se preocupando a que horas pode cair uma bomba aqui ou ali. É realmente triste e desolador isso... Esse livro parece ser muito tocante, mas realmente nĂ£o Ă© algo que eu tenha interesse.
ResponderExcluirSua postagem ficou linda, parabéns!