Extraordinárias, Duda Porto de Souza e Aryane Cararo

Dandara foi uma guerreira negra fundamental para o Quilombo dos Palmares. Bertha Lutz foi a maior representante do movimento sufragista no Brasil. Maria da Penha ficou paraplégica e por pouco não perdeu a vida, mas sua luta resultou na principal lei contra a violência doméstica do país. Essas e muitas outras brasileiras impactaram a nossa história e, indiretamente, a nossa vida, mas raramente aparecem nos livros. Este volume, resultado de uma extensa pesquisa, chega para trazer o reconhecimento que elas merecem. Aqui, você vai encontrar perfis de revolucionárias de etnias e regiões variadas, que viveram desde o século XVI até a atualidade, e conhecer os retratos de cada uma delas, feitos por artistas brasileiras. O que todas essas mulheres têm em comum? A força extraordinária para lutar por seus ideais e transformar o Brasil.
Extraordinárias
Mulheres Que Revolucionaram o Brasil
Ano: 2017 
Páginas: 208
Idioma: português 
Editora: Seguinte

Gente,

Que livro realmente EXTRAORDINÁRIO!!!

“Extraordinárias: Mulheres que Revolucionaram o Brasil”, não poderia ter outro nome mesmo! O livro é uma viagem por biografias de mulheres forte, corajosas e, acima de tudo, brasileiras!!! Um livro sobre mulheres também feito por duas autores e nove ilustradoras de talento extremo, que nos ajuda a entender muita coisa que está nas entrelinhas da história do nosso país.



Ao todo são 44 mulheres brasileiras, ou que se tornaram ‘brasileiras’ ao longo de sua trajetória, cujas vidas, ações e atitudes fizeram a diferença em suas vidas e nas nossas vidas, como mulheres que viemos depois de tudo o que foi conquistado por essa turma.


Das mais conhecidas e com seus feitos reconhecidos, como Pagu: feminista, revolucionária, adepta das ideias do marxismo, escritora e perseguida na época da ditadura. A desconhecidas como Madalena Caramuru: índia, filha de Caramuru, defensora do povo indígena diante dos portugueses, lutava pelo fim dos maus tratos a crianças indígenas e pela educação feminina.


Das mais antigas, com Maria Quitéria que se disfarçou de homem com ‘soldado Medeiros’ (será que somos parentes???) para lutar contra o domínio português e provou a sua capacidade de liderança. Até as mais atuais, como Indianara Siqueira que reivindicou o reconhecimento do nome social para transvestigeneres, que casais homoafetivos fossem considerados cônjuges no prontuário médico e que casais transvestigeneres pudessem ser internados na ala feminina de hospitais.


De leitura rápida, mas de conteúdo que transcende as páginas do livro, “Extraordinárias: Mulheres que Revolucionaram o Brasil”, deveria ser leitura obrigatória para brasileiros e estrangeiros que precisam conhecer mais sobre a história do Brasil, para mulheres se inspirarem nos grandes feitos de suas irmãs e para homens entenderem que o poder das mulheres nos une, não nos separa. 



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