Mulheres na Luta, Marta Breen e Jenny Jordahl

HĂ¡ 150 anos, a vida das mulheres era muito diferente: elas nĂ£o podiam tomar decisões sobre seu corpo, votar ou ganhar o prĂ³prio dinheiro. Quando nasciam, os pais estavam no comando; depois, os maridos. O cenĂ¡rio sĂ³ começou a mudar quando elas passaram a se organizar e a lutar por liberdade e igualdade.
Neste livro, Marta Breen e Jenny Jordahl destacam batalhas histĂ³ricas das mulheres — pelo direito Ă  educaĂ§Ă£o, pela participaĂ§Ă£o na polĂ­tica, pelo uso de contraceptivos, por igualdade no mercado de trabalho, entre vĂ¡rias outras —, relacionando-as a diversos movimentos sociais. O resultado Ă© um rico panorama da luta feminista, que mostra o avanço que jĂ¡ foi feito — e tudo o que ainda precisamos conquistar.
Mulheres na Luta
150 anos em busca de liberdade, igualdade e sororidade
Marta Breen...
Ano: 2019 
PĂ¡ginas: 128
Idioma: portuguĂªs
Editora: Seguinte

“O livro Mulheres na luta Ă© justamente um esforço de produzir memĂ³ria”

Mulheres na Luta Ă© um livro de HistĂ³ria Geral disfarçado em graphic novel com uma linguagem extremamente acessĂ­vel ao pĂºblico mais jovem que precisa conhecer a importĂ¢ncia da participaĂ§Ă£o e conquistas que as mulheres tiveram ao longo do tempo em todo o mundo.

O livro abrange um perĂ­odo desde o sĂ©culo XVIII, com a importante participaĂ§Ă£o das mulheres no movimento abolicionista dos EUA, destacando-se Harriet Tubman, escrava que escapou de uma fazenda e ajudava ouros escravos a fugirem, atĂ© fatos recentes da nossa histĂ³ria como a luta da ativista Malala e o movimento #MeToo contra o assĂ©dio sexual.

Ao longo do sĂ©culo XIX, a luta das mulheres continua sendo pelo direito ao voto, direito Ă  educaĂ§Ă£o e o direito de decidir sobre o prĂ³prio corpo, bandeiras essas que continuam a ser motivo de luta em muitos lugares do mundo mostrando que ainda hĂ¡ muito o que se conquistar.

Mulheres na luta tambĂ©m traz a luz a fatos nem sempre revelados nos livros de histĂ³ria. VocĂª sabia que o aclamado filĂ³sofo Rousseau, conhecido por sua participaĂ§Ă£o na RevoluĂ§Ă£o Francesa e defensor das liberdades individuais era um misĂ³gino que acreditava que o papel da mulher era apoiar e servir o homem??? Enquanto que a pensadora iluminista Olympe de Gouges foi decapitada porque escreveu um documento que substituĂ­a a DeclaraĂ§Ă£o de Direitos dos Homens e CidadĂ£os incluindo direitos para as mulheres.

Ironicamente a Primeira Guerra conseguiu provar que as mulheres eram tĂ£o capazes quanto os homens ocupando seus lugares principalmente como mĂ©dicas.


Mas a bandeira feminina que ainda precisa de conquistas Ă© o direito de decidir sobre o prĂ³prio corpo. Pioneira nessa Ă¡rea, a enfermeira americana Margaret Sanger e sua irmĂ£ conseguiram que a justiça americana reconhecesse o direito Ă  informaĂ§Ă£o e a mĂ©todos contraceptivos alĂ©m de terem contratado Gregory Pincus para desenvolver a pĂ­lula anticoncepcional em maio de 1960, abrindo as portas para a revoluĂ§Ă£o sexual que passa a encarar o sexo como prazer tambĂ©m para as mulheres.

O livro tambĂ©m fala da luta pelos direitos dos homossexuais, das mulheres do Oriente MĂ©dio e da força da mulher das classes mais baixas. Mostra as conquistas que foram feitas na educaĂ§Ă£o, polĂ­tica, artes, direitos LGBTQI, mostrando que o feminismo Ă© um movimento sĂ³cio-polĂ­tico e econĂ´mico que atinge e transforma toda uma sociedade. Apesar disso, deixa bem claro o quanto ainda se tem para conquistar.

Por isso Mulheres na Luta tambĂ©m funciona como fonte de inspiraĂ§Ă£o para todas as mulheres e homens que acreditam num mundo melhor com todos sendo tratados com equidade. 

Um comentĂ¡rio

  1. Sou doida por este livro! Isso de poder voltar ao passado e trazer a luta de tantas mulheres,muitas desconhecidas, que por suas lutas, nos fizeram ser o que somos hoje em dia, grandes Mulheres!!!
    Trabalho de diagramaĂ§Ă£o estĂ¡ perfeito!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

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