A corrente, Adrian McKinty


Vítima.
Sobrevivente.
Sequestrador.
Criminoso.
Você vai se tornar cada um deles.
O dia começa como qualquer outro. Rachel Klein deixa no ponto de ônibus a filha de 13 anos, Kylie, e segue sua rotina. Mas o telefonema de um número desconhecido muda tudo. Do outro lado, uma voz de mulher avisa que Kylie está no banco de trás de seu carro, e que Rachel só verá a filha de novo se pagar um resgate ― e sequestrar outra criança.
Assim como Rachel, a mulher no telefone é mãe, também teve o filho sequestrado e, se Rachel não fizer exatamente o que ela manda, o menino morre, e Kylie também. Agora Rachel faz parte da Corrente, um esquema aterrorizante que transforma os pais das vítimas em criminosos ― e, ao mesmo tempo, deixa alguém muito rico.
A Corrente é implacável, apavorante e totalmente anônima. As regras são simples: entregar o valor exigido, escolher outra vítima e cometer um ato abominável do qual, apenas vinte e quatro horas antes, você se julgaria incapaz. Rachel é uma mulher comum, mas, nos dias que se seguem, será levada a extremos que ultrapassam todos os limites do aceitável. Ela será obrigada a fazer escolhas morais inconcebíveis e executar ordens terríveis. Os cérebros por trás da Corrente sabem que os pais farão qualquer coisa pelos filhos. Mas o que eles não sabem é que talvez tenham se deparado com uma oponente à altura. Rachel é inteligente, determinada e... uma sobrevivente.
A Corrente
Ano: 2019 
Páginas: 378
Idioma: português
Editora: Editora Record

“A Corrente é um método cruel de explorar o sentimento humano mais importante – a capacidade de amar – para ganhar dinheiro. (...) A Corrente é uma metáfora para os elos que nos prendem aos amigos e à família.”

Gente, fiquei tão ansiosa para ler A corrente no período de divulgação que nem quis ler a sinopse. Tive certeza de que ninguém faria tamanho alarde para uma história que não merecesse ser enaltecida. E estava certa.

Após deixar sua filha Kylie, 13 anos, no ponto de ônibus para ir à escola, Rachel segue para o hospital. Ela teve câncer e sua médica quer vê-la. No caminho ela recebe um telefonema de uma mulher transtornada que diz que sequestrou a sua filha e, em troca, além de dinheiro, ela também precisa sequestrar um filho de alguém.
Pronto! Suficiente para surtar ou não? A Corrente é a organização que mantém em sigilo todos esses crimes. Rachel precisa seguir todas as regras estabelecidas pois parece estar sendo observada o tempo todo. Para ajudá-la, Rachel recorre ao seu ex-cunhado Pete por já ter servido no exército.

Conseguir o dinheiro não será tão difícil, mas como sequestrar uma criança de seus pais e fazer alguém passar pela mesma dor que ela está vivendo? E é nesse dilema que a história levanta o questionamento de ‘o que você é capaz de fazer por alguém que você ama?’. O tempo todo Rachel está dividida porque a sua índole jamais permitiria que ela cometesse tal crime, além de poder ser presa. Mas, do outro lado, temos a vida de quem é tudo pra ela: sua filha.

 “Morrer não é a pior coisa que pode acontecer com uma pessoa. A pior coisa que pode acontecer a alguém é ver alguma coisa acontecendo com o eu filho. O nascimento de um filho transforma imediatamente qualquer um em adulto.”

 A história, muito bem construía e com personagens bem elaborados, desperta medo, ansiedade, dúvida, tirando você da sua zona de conforto quando você se pega pensando o que faria no lugar de Rachel.


2 comentários

  1. Não vejo a hora de ter o meu livro em mãos. Ganhei ele já tem um tempo,mas até hoje não recebi..rs
    E é um dos mais desejados desde seu lançamento. Fico imaginando a angústia que essa "troca" causa!!!
    Espero de coração ler em breve!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

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