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Naquele fim de semana, Sarah Alderson



Duas amigas viajam. Só uma volta… Naquele fim de semana é um thriller envolvente, viciante, cheio de reviravoltas e com um final surpreendente.
Orla e Kate são melhores amigas há muito tempo. Juntas, elas já enfrentaram várias coisas – seja o desafio de Orla como mãe de primeira viagem ou o divórcio complicado de Kate. E, independentemente do que aconteça na vida delas, todo ano as duas tiram um fim de semana para viajar juntas. Sozinhas, tirando um tempo só para elas.

Naquele fim de semana, o destino é Lisboa. Para começar o breve período de férias com estilo, nada melhor do que uma noite inesquecível: um jantar, regado a champanhe, em um restaurante sofisticado. E por que não esticar em um bar depois?

Na manhã seguinte, quando Orla acorda, ainda de ressaca e sentindo-se culpada por ter deixado o marido sozinho com a filhinha deles, descobre que a amiga desapareceu. Ela procura a polícia, mas eles informam que é necessário esperar vinte e quatro horas para registrar um desaparecimento. Então só lhe resta esperar. As horas passam, e Kate não aparece. Apavorada, Orla se dá conta de que é a única esperança da amiga.

Com apenas uma vaga lembrança dos acontecimentos da noite anterior, ela decide refazer seus passos. O que se desenrola em seguida é uma série de descobertas devastadoras, que ameaça tudo o que ela mais ama. Orla sabe que Lisboa guarda o segredo do que aconteceu naquela noite, mas não faz ideia de que a verdade pode estar mais perto do que ela imagina…
Naquele fim de semana
Ano: 2021
Páginas: 336
Idioma: português
Editora: Record

Orla e Kate tem aquela amizade de milhões que começou na faculdade e seguiu para a vida. Mesmo que os caminhos da vida adulta tenham distanciado as duas, elas sabem que podem contar uma com a outra para qualquer coisa e a qualquer momento. Orla casou, ainda é apaixonada pelo marido, tem uma bebe linda mas está vivendo a exaustão da maternidade. Kate casou com um homem rico mas acabou de se divorciar. Seguindo um ritual que elas mantiveram por bastante tempo mas que foi adiado nos últimos anos, Orla e Kate decidem viajar para descansar e espairecer.

O destino é Lisboa e elas ficam hospedadas em um apartamento incrível alugada pelo AirBnb. Enquanto Orla só pensa em descansar, Kate tem outro planos para essa noite que começa com o jantar em um restaurante extremamente caro e chique, tudo bancado pelos cartões do ex-marido de Kate. 

Logo Orla percebe que os planos dela para essa viagem são bem diferentes do que Kate tem em mente. Enquanto ela fez suas malas com roupas leves e confortáveis e só pensa em descansar e curtir a companhia da amiga, Kate só levou roupas chiques e caras e só quer balada. Após o jantar, Kate insiste em ir a um bar onde convence Orla a sentar em uma mesa já ocupada por dois rapazes, e a noite será regada a muita bebida e drogas ilícitas. 

No dia seguinte, Orla acorda com uma ressaca absurda, sem se lembrar de quase nada da noite anterior, não encontra Kate no apartamento mas consegue perceber os vestígios da presença de outras pessoas. O tempo passa e Orla vai ficando preocupada com a ausência de Kate e se reporta a polícia. Entre muitas descobertas e reviravoltas, Orla vai perceber o quanto ele foi ingênua e que está em um emaranhado de mentiras vindas das pessoas que ela mais ama.

Além do suspense em torno do desaparecimento de Kate e toda a investigação, Sarah Alderson ainda aborda a realidade da maternidade com todas as suas inseguranças, fala sobre o machismo vigente até na polícia na hora de investigar uma situação envolvendo mulheres levando a vítima a ser vista como culpada.

Uma história cheia de reviravoltas e com um final surpreendente que te desafia o tempo todo. Recomendo. 

As Quatro Rainhas Mortas, Astrid Scholte


Na efervescência de paixões proibidas, segredos e alguns mistérios, o reinado das quatro rainhas de Quadara está ameaçado – resta saber como, e por quem. No continente de Quadara, há séculos quatro rainhas reinam absolutas, cada uma representando o próprio quadrante. Juntas, mas separadas. A decidida Iris fala por Archia, a ilha de terras férteis; a estoica Corra representa a tecnológica Eonia; Marguerite, a mais velha das rainhas, é a soberana de Toria e de seus curiosos habitantes; e Stessa, a mais jovem, é o rosto de Ludia, o quadrante da diversão e da arte. As quatro mulheres dividem o poder, sempre respeitando as Leis das Rainhas, sempre pensando no povo e no melhor para a nação. Mas elas têm segredos, e estes podem ser letais. Tão letais quanto Kelarie Corrington. Aos 17 anos, a toriana é a mais hábil larápia e a melhor mentirosa de Jetée. um distrito de excessos, contrabando e charlatões. O último lugar que Varin, um mensageiro eonista, deveria visitar. Mas ele foi roubado... por Keralie, e a jovem é a única esperança de reaver a mercadoria e manter seu emprego. Um mensageiro nunca pode perder sua encomenda. Para piorar, há coisas muito mais sinistras nos chips de comunicação afanados por Keralie. Algo que pode enredar a larápia e o mensageiro em uma conspiração para assassinar as quatro rainhas de Quadara. Sem opção, os dois resolvem se unir para descobrir o assassino e salvar a própria vida no processo. Quando sua relutante parceria começa a se transformar em algo mais, os dois precisam aprender a confiar um no outro e a superar as diferenças entre quadrantes para viver esse amor. Mas será que uma curiosa toriana e um insensível eonista têm alguma chance?
As Quatro Rainhas Mortas
Um segredo. Dois romances proibidos. Três dias para pegar um assassino e...
Ano: 2019 
Páginas: 392
Idioma: português
Editora: Galera Record


No reino de Quadara, quatro rainhas governam juntas e cada uma representa o seu próprio quadrante: 

- Corra, de Eonia, cujo forte é a tecnologia e a lógica, seus habitantes não se deixam levar por emoções;

“Uma mente turbulenta gera tempos turbulentos. Uma mente pacífica é prenúncio de paz.”
- Iris, de Archia, a ilha de terras férteis responsável por todo o alimento de Quadara, considerada a rainha mais severa e explosiva;

“Confie apenas no que pode ser empunhado com a mão e coração.”
- Marguerite, de Toria, seu forte é a sede de conhecimento de seus habitantes, é a rainha mais antiga, como uma mãe para as outras;

“Conheça todas as coisas, e você compreenderá o todo.”
- Stessa, de Ludia, povo especialista em diversão, cultura e artes, é a rainha mais jovem.

“A vida é para foliões de olhos e coração abertos.”
Todas elas vivem sob leis extremamente rígidas e, é claro, debaixo de muitos segredos. Afinal ser rainha já não é fácil, imagine ter que abrir mão de sua vida pessoal e viver  sem casamento, sem amor e sem família em função do seu povo. 

De outro lado temos Kelarie, toriana, garota pobre, cheia de sonhos, especialista em contar mentiras e ludibriar pessas, que terá papel fundamental nessa história e nos ensinará muitas lições com a ajuda de 
Mas um grande segredo, maior do que o poder das 4 rainhas, se enconde em Quadara. Algo tão absurdo que nenhuma das rainha pode imaginar. Além de desvendar esse mistério, ainda terão que encontrar um assassino à solta que planeja matar todas as rainhas... 

A história é contado sob o ponto de vista das rainhas e de Kelarie em capítulos alternados, para que o leitor vá construindo, peça a peça a solução desse grande mistério. E não pense que essa será uma tarefa fácil, se prepare para ser enganado várias vezes e desconfiar até das pedras do palácio.

A história é incrível e absolutamente original, lamento apenas que esse seja um livro único porque, ao final da história, fiquei com a sensação de que os personagens ainda mereciam viver um pouco mais. Mas nada que tire a qualidade da história.

É uma leitura um pouco lenta no começo por conta das explicações necessárias para que o leitor conheça Quadara, mas que flui com rapidez à medida que a ação começa a acontecer. Recomendadíssimo para os amantes de fantasia.




O Príncipe Cruel, Holly Black

Primeiro livro da mais nova série de Holly Black. Conheça a impressionante história de uma garota mortal que se vê presa em uma teia de intrigas reais.
Jude tinha 7 anos quando seus pais foram assassinados e foi forçada a viver no Reino das Fadas. Dez anos depois, tudo o que ela quer é ser como eles – lindos e imortais – e realmente pertencer ao Reino das Fadas, apesar de sua mortalidade. Mas muitos do povo das Fadas desprezam os humanos.
Especialmente o Príncipe Cardan, o filho mais jovem, mais bonito e mais cruel do Grande Rei. Para ganhar um lugar na Alta Corte, ela deve desafiá-lo... e enfrentar as consequências. Envolvida em intrigas e traições do palácio, Jude descobre sua própria capacidade para truques e derramamento de sangue.
Mas, com a ameaça de uma guerra civil e o Reino das Fadas por um fio, Jude precisará arriscar sua vida em uma perigosa aliança para salvar suas irmãs, e o próprio Reino. Com personagens únicos, reviravoltas inesperadas, e uma traição de tirar o fôlego, este livro vai deixar o leitor pedindo bis – querendo mergulhar de cabeça na continuação deste universo.
O Príncipe Cruel
O Povo do Ar #1
Ano: 2018
Páginas: 322
Idioma: português
Editora: Galera Record

"O que eu sinto é uma espécie de prontidão meio tensa, encharcada de adrenalina. Parece que ultrapassei algum tipo de limiar. Antes, eu nunca sabia até onde era capaz de ir. Agora, acredito ter a resposta. Vou até onde tiver que ir. vou longe demais."


Sou absolutamente suspeita para falar sobre os livros da Holly Black, e como ainda temos uma overdose de fantasia, com uma super protagonista feminina e fadas (sim, temos fadas!!!), não posse classificar essa leitura como menos do que fabulosa!

Os pais de Jude foram mortos por um feérico que leva ela e as irmãs para o reino das fadas. Vivienne, sua irmã mais velha, é filha desse homem que as cria junto a sua esposa e seu filho como  se formassem uma grande família. Principalmente exigindo que, mesmo sendo humanas, Jude e Tarryn sejam tratadas como iguais. 

"Sou fraca. Sou frágil. Sou mortal. E odeio isso mais que tudo. Mesmo que por algum milagre eu seja melhor que eles, jamais serei um deles."

A Paciente Silenciosa, Alex Michaelides

Um assassinato, uma verdade oculta. As raízes do silêncio são muito mais profundas do que se pode imaginar.
Alicia Berenson escreve um diário para colocar suas ideias em ordem. Ele é tanto uma válvula de escape quanto uma forma de provar ao seu adorado marido que está bem. Ela não consegue suportar conviver com a ideia de que está deixando Gabriel preocupado, de que está lhe causando algum mal.
Alicia Berenson tinha 33 anos quando matou seu marido com cinco tiros. E nunca mais disse uma palavra. O psicoterapeuta forense Theo Faber está convencido de que é capaz de tratar Alicia, depois de tantos outros falharem. E, se ela falar, ele será capaz de ouvir a verdade?
A Paciente Silenciosa
Ano: 2019 
Páginas: 350
Idioma: português

Nossa misteriosa paciente silenciosa é Alicia Berenson, uma pintora talentosa e bem-sucedida, casada com Gabriel. Tudo parecia bem entre eles até o dia em que Alicia supostamente dispara 5 tiros e o mata. E, a partir daí, não fala mais nada, nem mesmo para se defender ou assumir a autoria do crime. Será que Alicia é realmente a assassina de Gabriel? Que motivos ela teria para cometer o crime? Mantida em uma clínica psiquiátrica já a algum tempo, ela ainda se recusa a falar com qualquer pessoa.

Quem narra a história de Alicia é Theo Faber, um psicoterapeuta que se dedica à missão de fazê-la voltar a falar para saber a verdade em relação ao assassinato, além de pintar e voltar a levar uma vida comum. Enquanto isso, o ponto de vista de Alicia chega até o leitor através de trechos do seu diário, extremamente revelador.

“Para encarar a verdade. Às vezes é preciso coragem, você sabe, e muito tempo, para ser honesto.”

A corrente, Adrian McKinty


Vítima.
Sobrevivente.
Sequestrador.
Criminoso.
Você vai se tornar cada um deles.
O dia começa como qualquer outro. Rachel Klein deixa no ponto de ônibus a filha de 13 anos, Kylie, e segue sua rotina. Mas o telefonema de um número desconhecido muda tudo. Do outro lado, uma voz de mulher avisa que Kylie está no banco de trás de seu carro, e que Rachel só verá a filha de novo se pagar um resgate ― e sequestrar outra criança.
Assim como Rachel, a mulher no telefone é mãe, também teve o filho sequestrado e, se Rachel não fizer exatamente o que ela manda, o menino morre, e Kylie também. Agora Rachel faz parte da Corrente, um esquema aterrorizante que transforma os pais das vítimas em criminosos ― e, ao mesmo tempo, deixa alguém muito rico.
A Corrente é implacável, apavorante e totalmente anônima. As regras são simples: entregar o valor exigido, escolher outra vítima e cometer um ato abominável do qual, apenas vinte e quatro horas antes, você se julgaria incapaz. Rachel é uma mulher comum, mas, nos dias que se seguem, será levada a extremos que ultrapassam todos os limites do aceitável. Ela será obrigada a fazer escolhas morais inconcebíveis e executar ordens terríveis. Os cérebros por trás da Corrente sabem que os pais farão qualquer coisa pelos filhos. Mas o que eles não sabem é que talvez tenham se deparado com uma oponente à altura. Rachel é inteligente, determinada e... uma sobrevivente.
A Corrente
Ano: 2019 
Páginas: 378
Idioma: português
Editora: Editora Record

“A Corrente é um método cruel de explorar o sentimento humano mais importante – a capacidade de amar – para ganhar dinheiro. (...) A Corrente é uma metáfora para os elos que nos prendem aos amigos e à família.”

Gente, fiquei tão ansiosa para ler A corrente no período de divulgação que nem quis ler a sinopse. Tive certeza de que ninguém faria tamanho alarde para uma história que não merecesse ser enaltecida. E estava certa.

Após deixar sua filha Kylie, 13 anos, no ponto de ônibus para ir à escola, Rachel segue para o hospital. Ela teve câncer e sua médica quer vê-la. No caminho ela recebe um telefonema de uma mulher transtornada que diz que sequestrou a sua filha e, em troca, além de dinheiro, ela também precisa sequestrar um filho de alguém.

Entre quatro paredes, B.A. Paris

Grace é a esposa perfeita.
Ela abriu mão do emprego para se dedicar ao marido e à casa. Agora prepara jantares maravilhosos, cuida do jardim, costura e pinta quadros fantásticos. Grace mal tem tempo de sentir falta de sua antiga vida.
Ela é casada com Jack, o marido perfeito.
Ele é um advogado especializado em casos de mulheres vítimas de violência e nunca perdeu uma ação no tribunal. Rico, charmoso e bonito, todos se perguntavam por que havia demorado tanto a se casar.
Os dois formam um casal perfeito.
Eles estão sempre juntos. Grace não comparece a um almoço sem que Jack a acompanhe. Também não tem celular, que ela diz ser uma perda de tempo. E seu e-mail é compartilhado com Jack, afinal, os dois não guardam segredos um do outro. Parece ser o casamento perfeito. Mas por que Grace não abre a porta quando a campainha toca e não atende o telefone de casa? E por que há grades na janela do seu quarto?
Às vezes o casamento perfeito é a mentira perfeita.
Entre Quatro Paredes
O casamento perfeito ou a mentira perfeita?
Ano: 2017 
Páginas: 266
Idioma: português 
Editora: Record

Entre Quatro Paredes é o primeiro romance da autora B.A. Paris e digo com segurança que ela já chegou arrasando!!!

Um livro curto, com pouco mais de 200 páginas que faz com que você perca o fôlego ou acelere o coração a cada novo capítulo no thriller psicológico alucinante que, em muitos momentos, faz você se sentir dentro da própria história vivendo as angústias dos personagens.

Grace e Jack Angel são o casal perfeito, aquele típico de propaganda de margarina que acorda sempre sorrindo. Perfeitos a ponto de fazer você duvidar de que isso é real. Grace abriu mão de uma carreira promissora para cuidar da casa e, logo em breve, da irmã que tem Síndrome de Down. Ela e Jack se tornaram tutores legais de Millie e só aguardam a sua saída de um internato ao completar 18 anos para a família ficar completa. Jack é lindo, charmoso, rico e bem sucedido, o homem que toda mulher queria ter... Mas tudo isso é verdade?

Em águas sombrias, Paula Hawkins

Nos dias que antecederam sua morte, Nel ligou para a irmã. Jules não atendeu o telefone e simplesmente ignorou seu apelo por ajuda. Agora Nel está morta. Dizem que ela se suicidou. E Jules foi obrigada a voltar ao único lugar do qual achou que havia escapado para sempre para cuidar da filha adolescente que a irmã deixou para trás.
Mas Jules está com medo. Com um medo visceral. De seu passado há muito enterrado, da velha Casa do Moinho, de saber que Nel jamais teria se jogado para a morte. E, acima de tudo, ela está com medo do rio, e do trecho que todos chamam de Poço dos Afogamentos…
Com a mesma escrita frenética e a mesma noção precisa dos instintos humanos que cativaram milhões de leitores ao redor do mundo em seu explosivo livro de estreia, A garota no trem, Paula Hawkins nos presenteia com uma leitura vigorosa e que supera quaisquer expectativas, partindo das histórias que contamos sobre nosso passado e do poder que elas têm de destruir a vida que levamos no presente.
Em Águas Sombrias
Ano: 2017 
Páginas: 364
Idioma: português 
Editora: Record

Um dos livros mais surpreendentes que já li do gênero. Paula Hawkins consegue criar uma história sombria que te instiga a chegar até o final.

Nel Abbott é o motivo dessa história existir. Fascinada pelo poder que o rio que corta a cidade de Beckford exerce nas pessoas, ela resolve escrever um livro contando essas histórias e as motivações para as mortes que lá ocorreram. Mas isso não agrada a uma parte dos moradores da cidade.

Cheia de segredos e dores do passado, Nel aparece morta no rio que tanto despertou a sua curiosidade. Assassinato. Suicídio? É isso que vamos descobrir ao longo da história instigante que a autora construiu, criando uma ligação, algumas vezes tênue, outras bem profunda e secreta, entre quase todos os moradores da cidade.

“Beckford não é um local de suicídios. Beckford é um local para se livrar de mulheres encrenqueiras.”

O canto mais escuro da floresta, Holly Black

Uma história repleta de magia e mistérios, da autora de As Crônicas de Spiderwick
Hazel e seu irmão, Ben, moram em uma cidade onde humanos e fadas convivem. A magia aparentemente inofensiva desses seres atrai turistas de todas as partes, que querem ver de perto as maravilhas do lugar e, principalmente, o garoto de chifres e orelhas pontudas que descansa em um caixão de vidro. Hazel e Ben eram fascinados pelo garoto quando crianças. Mas, à medida que crescem, as histórias e teorias que inventavam perdem o encanto. Eles sabem que o garoto de chifres nunca acordará... Até que um dia ele acorda. Agora, os irmãos precisam se tornar os heróis que fingiam ser em suas brincadeiras e desvendar os mistérios que envolvem aquele príncipe com chifres.
O canto mais escuro da floresta
Ano: 2017
Páginas: 294
Idioma: português 
Editora: Galera Record

Oi, gente,

Em O Canto mais escuro da floresta, somos levados a uma cidadezinha chamada Fairfold que fica ao lado de uma densa floresta que é habitada por criaturas mágicas, o Povo. Há um certo tempo, Povo e humanos fizeram um acordo de convivência: os humanos respeitariam a presença do Povo fingindo que eles não existiam, mas usando alguns amuletos para se proteger, enquanto o Povo pregaria algumas pequenas peças nos humanos, mas tudo bem inofensivo. 

Mas algo aconteceu e humanos estão sumindo misteriosamente em Fairfold...

Enquanto isso, vive na floresta, trancado dentro de uma espécie de caixão de vidro, em um sono profundo a vários anos, um garoto de orelhas pontudas e chifres. Lendas e especulações circulam em torno da origem do garoto.

Hazel é nossa protagonista, uma menina que tem dificuldade em manter relacionamentos com os meninos, está sempre meio deslocada e com um namorado novo. Seu irmão, Ben, recebeu das fadas o dom da música. Negligenciados pelos pais, cresceram na floresta próxima a casa deles alimentando sonhos: Hazel queria ser um cavaleiro de capa e espada, responsável por matar monstros e proteger a todos, e Ben seria o músico que encantaria com sua música.

A mão que te alimenta, A.J. Rich


Não se deixe enganar pelas aparências.
Depois de uma manhã agitada no curso de psicologia forense, Morgan não vê a hora de voltar para casa, no Brooklyn, e trabalhar em sua dissertação. Tudo o que ela queria era ficar sozinha, mas seu noivo, Bennett, está a sua espera. Ao chegar, ela encontra a porta entreaberta. Morgan teme que algum dos seus três cães tenha fugido. Ela abre a porta com o ombro, esperando ser recebida pelos animais. Porém, nenhum deles aparece de imediato. Há marcas no chão, pegadas de cachorros.
Nuvem, o cão-da-montanha-dos-pirineus, é a primeira a vir ao seu encontro, mas sem o ânimo habitual. Seus pelos estão vermelhos de um lado, como se ela tivesse se sujado em uma parede com tinta fresca. Sangue. Morgan procura sinais de ferimentos, mas não encontra nada. Nem nos dois pit-bulls, George e Chester.
Ela avança pelo corredor, e as manchas de sangue que encontra parecem cada vez maiores. Por fim, vê Bennett caído no chão do quarto, a perna em cima da cama. Logo percebe que ele está olhando para cima. Ou estaria, se ainda tivesse globos oculares. A pele das mãos foi arrancada. E a perna em cima da cama não está ligada ao resto do corpo, ela foi arrancada.
Bennett foi atacado, destroçado e morto pelos cães. Mas como isso pode ter acontecido, se Nuvem, Chester e George são extremamente dóceis? Algo não faz sentido nessa história, e tudo fica ainda mais estranho quando Morgan, ao tentar localizar a família de Bennett, descobre que esse não era seu nome verdadeiro. Mas mal sabia ela que encontrar o noivo morto foi só o início de seu maior pesadelo.
A mão que te alimenta
Ano: 2019 
Páginas: 266
Idioma: português 
Editora: Record

“Não se deixe enganar pelas aparências.”

É assim que começa a sinopse dessa super thriller... e te garanto que eu não estava preparada para a torrente de suspense e mistério que esse livro joga sobre o leitor!

Nossa protagonista é Morgan, uma psicóloga que está escrevendo sua tese de mestrado em psicologia forense, sua pesquisa tenta identificar vítimas cujos altruísmo e empatia possam atrair predadores. Leva uma vida comum com o seu noivo Bennett e seus três cachorros: Nuvem, um cão-da-montanha-dos-pirineus, com ela desde filhote, e Chester e George, dois pitbulls que ela resgatou do corredor da morte a 5 meses.

Mas essa tranquilidade é quebrada quando ela chega em seu apartamento e encontra pegadas humanas e caninas de sangue por todo o apartamento e o corpo de Bennett literalmente destroçado em seu quarto. Aparentemente morto pelos seus cães...

Como aceitar a ideia de que cães dóceis e amáveis possam ser capazes de tamanha selvageria? O que os levou a isso?

“Os sociopatas representam 4% da população, mais de doze milhões de americanos. Não são necessariamente criminosos ensandecidos. A maioria é sedutora, inteligente e sabe simular preocupação e até amor. Mas eles não têm consciência, não sabem o que é empatia e não sentem culpa nem vergonha pelo comportamento. Também são grandes manipuladores. Durante a infância e adolescência, 9% dos sociopatas torturam ou matam animais.”

Morgan tenta encontrar a família de Bennett e descobre que quase tudo o que ele lhe contou sobre a sua vida é mentira. Quem era Bennett de verdade? Por que ele mentiu para ela? Determinada a descobrir como ela se tornou uma vítima, Morgan vai investigar a vida de Bennett e descobrirá coisas surpreendentes que deixarão o leitor sem fôlego!

Tolos e Mortais, Bernard Cornwell

No coração da Inglaterra elisabetana, o jovem e atraente Richard Shakespeare sonha em fazer carreira na cena teatral de Londres, um universo dominado por seu irmão mais velho, o ilustre dramaturgo William Shakespeare. Mas Richard não tem um tostão nem apoio de seu irmão, que, em vez de o acolher, entrega-o aos cuidados de Sir. Godfrey, um clérigo cruel e pervertido que treina meninos para furtar e encenar. Com um rostinho bonito, carisma e talento, Richard ingressa na companhia de teatro de Shakespeare, representando, muito a contragosto, papéis femininos. A relação dos irmãos, no entanto, é marcada por constante tensão, e, cada vez mais distantes, à medida que William alcança a fama, Richard se vê tentado a romper em definitivo a lealdade fraternal. Então, quando um precioso manuscrito desaparece misteriosamente, as suspeitas recaem, evidentemente, sobre o caçula. Preso em um perigoso esquema de traição e desonestidade, Richard, sem saída, com sua carreira e até mesmo a vida de seus colegas em jogo, embarca em uma aventura épica na excitante ― porém traiçoeira ― Londres elisabetana para resgatar os valiosos escritos e reconquistar a confiança da trupe.
Tolos e Mortais
Ano: 2018
Páginas: 364
Idioma: português 
Editora: Record

William Shakespeare se encontra no auge de sua carreira. Em contraste, Richard, seu irmão, se encontra no ápice da pobreza, encenando personagens femininos contra a sua vontade. O teatro é o trabalho para aqueles que podem vender seu talento para conseguir o que comer no final do dia.

A relação entre William e Richard não é lá das melhores. Will é arrogante, frio e insensível, enquanto Richard só quer sua aprovação e o carinho de irmão que nunca teve. Se você é amante das obras de Shakespeare, esqueça que ele é um personagem insuportável.

William se esforça para dar o seu melhor para o público, e sempre conseguir a aprovação da Rainha. Richard quer que seu irmão reconheça o seu potencial como ator e que veja que ele não é um inútil, mas isso está longe de ser possível.

A viúva silenciosa, Sidney Sheldon

A saga de uma mulher marcada em busca da própria sobrevivência é trama do novo romance de Sidney Sheldon e Tilly Bagshawe. Charlotte Clancy, uma jovem au pair americana, desaparece sem deixar vestígios na Cidade do México. O caso acaba sendo arquivado, mas suas consequências são devastadoras.
Uma década depois, um assassino perigoso está à solta nas ruas de Los Angeles. E já fez duas vítimas. Mas o único elo em comum entre elas é a psicóloga Nikki Roberts. Nikki ainda está muito abalada com a recente morte do marido. E sua vida sofre outra reviravolta quando uma de suas pacientes, Lisa Flannagan, e o rapaz que Nikki considerava como filho, Treyvon Raymond, são brutalmente assassinados. Mas, apenas quando sofre um atentado é que a psicóloga tem certeza de que ela é o verdadeiro alvo desse assassino impiedoso.
Atormentada por um acontecimento do passado e vendo a polícia em um beco sem saída, Nikki contrata o detetive particular Derek Williams, um homem que não tem medo de sujar as mãos. Ele trabalhara no caso de Charlotte Clancy, mas agora, anos depois, encontra nas anotações de Nikki Roberts um nome que chama sua atenção, e essa nova investigação o conduz a um caminho perigoso de volta ao passado. Numa cidade corrupta, onde não se sabe quem é inimigo e quem é amigo, Nikki Roberts precisa correr contra o tempo para descobrir a verdade por trás desses crimes antes que ela seja a próxima vítima.
A Viúva Silenciosa
Ano: 2018
Páginas: 448
Idioma: português 
Editora: Record

Nikki Roberts é uma mulher azarada. Sua vida foi marcada pela tragédia da morte do seu marido e já não tem uma vida tão colorida como antes. Seus pacientes lhe tiram os nervos com seus casos insignificantes e Nikki precisa segurar a barra, pois são os únicos pacientes que lhe restam.

O pior acontece quando Lisa, uma de suas pacientes é brutalmente assassinada e, logo em seguida, Treyvon, um garoto muito especial para ela, é assassinado da mesma maneira. Essa coincidência colocará Nikki como uma das suspeitas, até que a mesma sofre um atentado.

Para evitar que essa barbaridade aconteça novamente, Nikki contratará um detetive para investigar quem poderia cometer esses crimes, e descobrir um vilão numa cidade de vilões parece ser mais difícil do que aparenta. Mas nem tudo é o que parece, e confiar na pessoa errada pode significar o seu fim.

O ódio que você semeia, Angie Thomas


Uma história juvenil repleta de choques de realidade. Um livro necessário em tempos tão cruéis e extremos.
Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial.
Não faça movimentos bruscos.
Deixe sempre as mãos à mostra.
Só fale quando te perguntarem algo.
Seja obediente.
Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto.
Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos - no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início.
Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa.
Angie Thomas, numa narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Este é um livro que não se pode ignorar.
O Ódio Que Você Semeia
The Hate U Give
Ano: 2017 
Páginas: 378
Idioma: português 
Editora: Galera Record

“Já vi acontecer um monte de vezes: uma pessoa negra é morta só por ser negra e o mundo vira um inferno. Já usei hastags de luto no Twitter, repostei fotos no Tumblr e assinei todos os abaixo-assinados que vi por aí. Eu sempre disse que, se visse acontecer com alguém, minha voz seria a mais alta e garantiria que o mundo soubesse o que aconteceu.Agora, sou essa pessoa, e estou morrendo de medo de falar.”
Não gosto muito de ler livros que viram modinha, e esse foi o motivo que me fez só ler O ódio que você semeia agora. Mas com a cartinha fofa que a Record mandou, como resistir?


A história, como a maioria de vocês já deve saber, conta parte da vida de Starr, garota negra que perde o amigo ao ser assassinado por um policial branco, sem motivo algum, quando voltavam de uma festa.

“Às vezes, você pode fazer tudo certo, e mesmo assim as coisas dão errado. O importante é nunca parar de fazer o certo.”

Filha de um ex-presidiário que largou o mundo do crime e hoje é um comerciante bem-sucedido e mãe médica, Starr estuda em uma escola onde ela é a única menina negra e namora com um garoto branco. Tudo isso mexe com a cabeça de Starr. Agora então que ela é a única testemunha do que aconteceu com Khalil, Starr vai se questionar sobre qual o seu papel dentro da sociedade. O que fazer? Se calar por medo ou cobrar justiça pelo amigo morto?

" Ter coragem não quer dizer que você não esteja com medo, Starr. Quer dizer que você segue em frente apesar de estar com medo." 

O ódio que você semeia é um livro fenomenal. Acho que o dicionário não tem palavra mais forte para descrever o que é a leitura dessa história. É daqueles livros que você tem vontade de fazer todo mundo ler porque sabe que vai mudar a vida e a visão de munda de cada um.

“Logo cedo eu aprendi que as pessoas cometem erros, e você tem que decidir se os erros são maiores do que seu amor por elas.”

Angie Thomas não nos traz apenas uma história, ela traz um relato da realidade nua e crua do que acontece em vários lugares do mundo. Será que você nunca ouviu nada parecido acontecendo aí perto de você? Se não, sorte a sua. Mas, infelizmente, isso é mais comum do que gostaríamos que fosse. Mas o grande mérito do livro não é o relato, mas a forma como cada pessoa envolvida reage ao acontecimento, como cada personagem se modifica e amadurece, como cada reação é de extrema importância para nos levar a uma reflexão sobre o nosso mundo.

Apesar do tema denso, a autora consegue dar uma fluidez à narrativa que faz com que você devore o livro em algumas horas. Starr é uma menina fantástica, daquelas protagonistas que arrebanham uma legião de fãs por ser verdadeira, por parecer com alguém que você conhece ou por ser a menina que você gostaria que fosse sua melhor amiga.

Ponto forte para a ‘participação’ de Tupac e a frase que explica o título do livro: The Hate U Give Little Infants Fucks Everybody, ou O ódio que você passa pras criancinhas fode com todo mundo. E para a participação de Will Smith em O maluco no pedaço, inspirando Starr a ser a pessoa que queria ser.

“Isso quer dizer que o ódio que a sociedade nos dá quando somos pequenos morde a bunda dela quando crescemos e ficamos doidos.”

E para o namorado amorzinho que deu um toque especial à história sem mimimi.

“Gosto do jeito como ele me olha agora, como seu eu fosse uma das melhores coisas da vida dele. Ele é uma das melhores da minha.”


Importante, necessário, essencial, indispensável, eterno. 





As coisas, Tobias Carvalho

Sensível e implacável por trás de uma escrita limpa e simples, As Coisas traz uma costura de vivências humanas sob a ótica de um jovem homossexual. O personagem constante dessas histórias trabalha, viaja, estuda, cruza ruas de metrópoles agitadas, passa horas em aplicativos de encontros sexuais. Não há maquiagens para a solidão, nem disfarce para o sexo. Ele sente, ele quer, ele ganha e perde, transformando-se de história em história e construindo um arco narrativo que alicerça todo o livro.
Vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2018, As Coisas é um panorama de vazios. Com histórias que vão da fugacidade das relações gays às barreiras experimentadas pela sexualidade, o protagonista frequente destes contos vai em uma jornada em busca de coisas que ele mesmo não pode definir: é onde reside a força do promissor livro de estreia de Tobias Carvalho.
As coisas
Tobias Carvalho
Ano: 2018
Páginas: 144
Idioma: português
Editora: Editora Record


Ser homossexual não é fácil. Trazer essa realidade para uma história não é tão fácil quanto parece, mas, em As Coisas, nós vemos uma realidade que atinge muitas pessoas, escrita de forma crua e impactante. As histórias de um jovem que segue sua vida monótona em meio à promiscuidade e insensibilidade.

Os contos que fazem parte dessa história vão se costurando e, nesse percurso, somos atingidos pela força das palavras. E a inquietação é presente em muitos dos textos.

“As coisas” não é só mais um livro sobre um personagem gay tentando se encontrar em meio ao caos de sua vida. Sua densidade nos deixa num frisson e, por mais que suas histórias sejam curtas, nós conseguimos traçar todo um passado, e consequentemente, um futuro.

O gosto da tentação, Elizabeth Hoyt


Da autora da Trilogia dos Príncipes que já vendeu mais de 30 mil exemplares no Brasil.
Lady Emeline Gordon é um exemplo de sofisticação entre a elite da sociedade londrina, uma mulher sempre elegante e extremamente educada. Por isso, ela é a dama perfeita para acompanhar Rebecca, a irmã mais nova de um bem-sucedido homem de negócios de Boston e ex-soldado das colônias. Samuel Hartley pode até ser um homem bem-afortunado, mas seus modos são tão selvagens quanto os confins das colônias onde foi criado. Afinal, quem usaria mocassins em um baile de gala? Sua arrogância e seu desprezo pelo decoro deixam Emeline furiosa, ainda que, no fundo, ela ache aquela ousadia atraente.
No entanto, apesar da aparência rebelde, o ex-soldado é assombrado por uma tragédia: o massacre do 28º regimento, no qual centenas de seus companheiros morreram ― inclusive o irmão de Emeline, Reynaud. E é por esse motivo que Samuel está em Londres: para obter respostas, e não para se apaixonar. Mas isso não significa, porém, que seja fácil para ele controlar o próprio coração. Para Emeline, se afastar daquele homem também não é uma tarefa fácil, principalmente quando descobre que ele está tentando desvendar o mistério por trás da morte de seu irmão. À medida que os dois passam cada vez mais tempo juntos, se render àquela paixão se torna impossível. Mas Emeline não pode se comprometer com o forasteiro... por vários motivos. Só que algumas coisas estão além do controle de uma dama...
O Gosto da Tentação
A Lenda dos Quatro Soldados #1
Elizabeth Hoyt
Ano: 2018
Páginas: 378
Idioma: português 
Editora: Record

" Aquele era o ponto que separava os que eram capazes de continuar dos que tombavam ao longo do caminho. O segredo era reconhecer a dor. Aceitá-la."

Quando leio o nome Elizabeth Hoyt já vem à minha mentes histórias bem intricadas, ricas em detalhes com heróis fortes e heroínas mais forte ainda. Com O Gosto de Tentação não foi nem um pouco diferente. Ela criou uma séria baseada na Lenda dos Quatro Soldados. O primeiro dos Soldados é Coração de Ferro.

Mas...

Eu discordo da escolha, mesmo não sabendo o nome dos outros soldados. Pois, ao longo de todo o livro, Samuel Hartley se mostrou um legítimo coração de ouro, sempre preocupado e cuidadoso com todos mesmo quando estava tentando seduzir certa dama hehehehe... Mas vamos deixar de lero lero e começar esta resenha, nê?


" Ele mantinha os braços cruzados, um ombro escorado na parede, e parecia estar interessado no que via. Como se as pessoas ali fossem as exóticas, não ele."

Depois da emboscada que seu batalhão sofreu e de ter saído da guerra, Samuel construiu um império com uma herança que recebeu. Desejoso de fazer negócios do outro lado do oceano, ele chega a Inglaterra com a irmã mais nova Rebecca a tiracolo decidido a apresentá-la para a sociedade e ter exclusividade numa produção de louças.

"Os ossos da face eram marcantes e proeminentes: as bochechas, o nariz, o queixo se destacavam de um modo másculo e agressivo, mas ainda assim, ele era atraente de uma maneira quase irracional. Em contrapartida, a boca era grande e parecia macia, com um sensual vinco invertido no lábio inferior. Era a boca de um homem que gostava de saborear. De experimentar e apreciar. Uma boca perigosa."

Com esta descrição, dá para imaginar do que este ser é capaz de fazer a uma pobre viúva indefessa, não é? Você nem faz ideia hehehehe... A austera Emeline nem imagina o que a espera e nós, leitoras, ficamos na expectativa a cada página virada.

Your name, Makoto Shinkai


O romance do anime com maior sucesso de bilheteria de todos os tempos.
Mitsuha é uma estudante que vive em uma pequena cidade nas montanhas. Apesar de sua vida tranquila, ela sempre se sentiu atraída pelo cotidiano das grandes cidades. Um dia, Mitsuha tem um sonho estranho em que se torna um garoto. No sonho, ela acorda em um quarto que não é dela, tem amigos que nunca viu e passeia por Tóquio. E assim aproveita ao máximo seu dia na cidade grande, onde ela adoraria viver.
Curiosamente, um estudante chamado Taki, que mora em Tóquio, também tem um sonho estranho: ele é uma garota que mora em uma cidadezinha nas montanhas. Qual é o segredo por trás desses sonhos tão vívidos?
Assim começa a fascinante história de dois jovens cujos caminhos nunca deveriam ter se cruzado. Compartilhando corpos, relacionamentos e vidas, eles se tornam inextricavelmente ligados ― mas há conexões verdadeiramente indestrutíveis na grande tapeçaria do destino?
A um só tempo divertido e emocionante, Your name. é uma leitura inspiradora, capaz de dançar sobre o tênue fio entre a realidade, o sonho e o sobrenatural, conforme acompanha as inquietações de uma garota e um garoto determinados a se agarrar um ao outro.
Your Name
Ano: 2018
Páginas: 192
Idioma: português
Editora: Verus

Alguns anos atrás eu tive a oportunidade, sim, a oportunidade de ver o filme no qual esse livro é inspirado.
E sabe o que mais me chocou? O impacto que esse filme, que eu não dava nada, teve em mim.


Para vocês terem ideia, Your Name é o filme de anime mais visto da história tendo, inclusive, batido o recorde anterior que pertencia ao maravilhoso A Viagem de Chiriro.

E olhe que isso se deu apesar da falta de propagandas, de marketing, de comentários da mídia e da falta de apoio das premiações internacionais.

Então como que Your Name bateu tantos recordes?

INDICAÇÃO BOCA A BOCA!

Para vocês terem ideia, aqui no Brasil, na minha cidade pelo menos, só uma sala de cinema foi disponibilizada para a sua ÚNICA exibição. Então, quando eu soube que a editora Verus estava lançando o livro eu não pude resistir, eu tinha que ter isso em minhas mãos.

Assim na terra como embaixo da terra, Ana Paula Maia

“Esta obra de Ana Paula Maia será lembrada como um instante de alta voltagem literária que desloca seu leitor de algum lugar confortável.” – Marcia Tiburi
Uma colônia penal isolada – um terreno com um histórico tenebroso de assassinato e tortura de escravos –, construída para ser um modelo de detenção do qual preso nenhum fugiria, torna-se campo de extermínio. Espécie de capitão do mato/carcereiro, Melquíades é o algoz dos presos, caçando e matando-os como animais, apenas por satisfação pessoal. Os presos, cada qual com sua história, estão sempre planejando a própria fuga, sem saber se vão acabar mortos pelos guardas ou pelo que os espera do lado de fora da Colônia.
Assim na Terra Como Embaixo da Terra
Ano: 2017 
Páginas: 144
Idioma: português 
Editora: Grupo Editorial Record


Uma prisão isolada do mundo. Um general assassino. Homens que estão a um fio de perder as esperanças. Esse é o cenário apresentado em Assim na terra como embaixo da terra, da escritora Ana Paula Maia.

A colônia penal é comandada por Melquíades. Um homem que acredita que lugar de bandido é enterrado e morto na bala. Um oficial do Estado está próximo de chegar e avaliar a situação encontrada na colônia e, assim que notar a quantidade de presos restante, irá perceber que algo está errado.

A mulher do meu marido, Jane Corry

Quando Lily, uma advogada em início de carreira, se casa com Ed, um pintor frustrado, ela está disposta a deixar os segredos do passado para trás. Lily vê no casamento a chance de recomeçar, mas não consegue deixar de se perguntar se o marido superou mesmo o rompimento com a ex-noiva. À frente de seu primeiro grande caso, ela tem de dividir seu tempo entre o marido, que vive uma péssima fase profissional, e seu cliente, um homem condenado pelo assassinato da namorada e por quem talvez esteja disposta a arriscar tudo. Mas será que ele é mesmo inocente? E quem é ela para julgá-lo? Mas a advogada não é a única que esconde algo.
Carla, sua vizinha de anos, conhece o poder de um segredo. A pequena imigrante italiana sofre por não ter pai, é vítima de bullying na escola e vive com o pouco dinheiro que a mãe ganha. Mas ela sabe que bons segredos podem comprar qualquer coisa. Principalmente os segredos do amante de sua bela mãe. A menina esperta, observadora e que compreende muito mais coisas que os adultos possam imaginar logo conquista a simpatia do casal de vizinhos, com quem passa quase todos os domingos. Para Lily, Carla é a desculpa perfeita para eles não pensarem nos próprios problemas. Para Ed, Carla vira a inspiração para um novo quadro.
Uma década depois, quando Lily - agora uma advogada respeitada e bem-sucedida - e Carla - uma bela mulher que, quando menina foi o modelo da obra prima de Ed - se reencontram, uma série de coisas estranhas começa acontecer, e nenhuma delas pode imaginar o trágico desfecho dessa história.
A Mulher do Meu Marido
E se a sua vida fosse construída sobre uma mentira?
Ano: 2018 
Páginas: 434
Idioma: português 
Editora: Record

Lily é uma advogada em início de carreira que acabou de se casar com o pintor iniciante Ed Macdonald. Apesar de recém-casados, nem tudo são flores, o relacionamento dos dois é bem frio e monótono. De um lado Lily, com seus conflitos do passado que ainda a assombram e uma barreira criada por ela para se manter afastada. Do outro lado Ed, misterioso, excêntrico e obsessivo. Depois de um relacionamento ultrarrápido, os dois se casam, levando junto todos os segredos e frustrações de cada um. Lily vai se questionar se ela fez a coisa certa...

Assim que volta da lua de mel, ela será terá que assumir um caso de assassinato. Seu cliente, Joe Thomas, acusado e condenado por assassinar brutalmente a namorada, depois de dois anos preso quer entrar com um recurso para provar sua inocência. Além de acreditar em sua inocência, Lily passa a ter estranhos sentimentos em relação a Joe.

“Duas mentiras. Mentirinhas inofensivas. Para fazer o outro se sentir melhor. Mas é assim que algumas mentiras nascem. Pequenas. Bem-intencionadas. Até ficarem grandes demais pra serem controladas. ”