Durante quase um ano, a paz reinou nas terras encantadas de Midkemia. Porém, novos desafios aguardam Arutha, o Príncipe de Krondor, quando Jimmy, a Mão - o mais jovem larápio do Zombadores, a Guilda dos Ladrões - surpreende um sinistro Falcão Noturno prestes a assassiná-lo.
Que poder maléfico fez com que os mortos se levantassem para combater em nome da Guilda da Morte? E que magia poderosa poderá derrotá-los? Mas primeiro o Príncipe Arutha, na companhia de um mercenário, um bardo e um jovem ladrão, terá que fazer a viagem mais perigosa da sua vida, em busca de um antídoto para o veneno que está prestes a matar a bela Princesa no dia do seu próprio casamento.
Espinho de Prata
Saga do Mago # 3
Ano: 2016
Páginas: 384
Editora: Arqueiro
Mago:
Espinho de Prata é um livro diferente dos outros dois da série.
Um tempo atrás eu tinha dado uma pesquisada nessa série e tinha descoberto que, originalmente, ela era composta por três livros Ai você me pergunta: De onde saiu um quarto livro então?
É meio confuso, mas me acompanhem.
Alguns
anos atrás Raymond E. Fiest resolveu que ele PRECISAVA de qualquer forma reescrever
o primeiro livro da série só que, fazendo isso, o livro ficou muito maior do
que o esperado (obviamente), resultando na divisão dele em dois para publicação.
Quando a Editora Arqueiro lançou a serie no Brasil, ela publicou a serie já
reescrita (o que é uma ótima coisa na verdade). Assim, o que acontece então é
que o primeiro e o segundo livro contêm, na verdade, a história expandida do
livro original (volume 1 e 2 respectivamente), sendo o terceiro livro
correspondente ao segundo e o quarto ao terceiro e último livro da série.
Mas
porque esse terceiro (ou segundo, a depender da perspectiva) livro é diferente?
Porque apesar de manter seus personagens principais, a história central mudou
completamente. É como se os dois primeiros livros fossem uma série e os dois últimos, outra, mas com as duas se passando no mesmo mundo.
O
foco do primeiro e do segundo livro foi a invasão e a então guerra com os
invasores do portal e , apesar de algumas menções a isso, o terceiro livro
apresenta uma história quase que completamente nova, podendo, na verdade, ser um
livro independente que se passa no mesmo mundo.
O
livro começa logo após o fim da guerra e tem, graças a deus, um foco maior no
meu personagem favorito da série. O príncipe Arutha, aproveitando o tempo de
paz, resolve finalmente se casar com Anita (outra personagem OTIMA!).
O
problema é que no caminho do casamento, sua delegação é atacada por um grupo de
assassinos treinados e, no meio da confusão, um deles acaba sendo capturado. O
assassino acaba revelando ser parte de um tipo de seita e que existe um tipo de
profecia que diz que as trevas vão poder voltar a reinar apenas quando o senhor
do oriente morrer.
Ou
seja, tem uma seita inteira de assassinos sem alma tentando matar príncipe
Arutha.
Durante
o casamento, a princesa é atingida por uma flecha envenenada com espinho de
prata e, para evitar que ela morra, o Pug a coloca em um sono mágico até que
eles possam encontrar a cura.
Arutha
e Pug saem então em uma jornada através do mundo procurando a cura para o misterioso
veneno e, no decorrer disso, de uma trama que ameaça acabar com a paz.
Se
eu pudesse resumir esse livro, eu diria que ele fala sobre príncipes, princesas adormecidas,
magos, um culto ninja/seita do mal, com uma pitada de novela mexicana estilo
medieval, misturado com muita fantasia.
Apesar
de ter sido um livro muito bom e, assim como os outros da série, bem escrito, eu
senti falta de alguns personagens principais. Pug, por exemplo, se tornou um
personagem secundário e só tem uma participação maior no final. Tomas, coitado,
mal aparece.
Enquanto
isso, o ladrão Jimmy é promovido ao time dos protagonistas e traz com ele cenas
engraçadas e leves. Ele realmente 'rouba' partes do livro, se é que vocês me
entendem.