O ódio que você semeia, Angie Thomas


Uma história juvenil repleta de choques de realidade. Um livro necessário em tempos tão cruéis e extremos.
Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial.
Não faça movimentos bruscos.
Deixe sempre as mãos à mostra.
Só fale quando te perguntarem algo.
Seja obediente.
Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto.
Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos - no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início.
Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa.
Angie Thomas, numa narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Este é um livro que não se pode ignorar.
O Ódio Que Você Semeia
The Hate U Give
Ano: 2017 
Páginas: 378
Idioma: português 
Editora: Galera Record

“Já vi acontecer um monte de vezes: uma pessoa negra é morta só por ser negra e o mundo vira um inferno. Já usei hastags de luto no Twitter, repostei fotos no Tumblr e assinei todos os abaixo-assinados que vi por aí. Eu sempre disse que, se visse acontecer com alguém, minha voz seria a mais alta e garantiria que o mundo soubesse o que aconteceu.Agora, sou essa pessoa, e estou morrendo de medo de falar.”
Não gosto muito de ler livros que viram modinha, e esse foi o motivo que me fez só ler O ódio que você semeia agora. Mas com a cartinha fofa que a Record mandou, como resistir?


A história, como a maioria de vocês já deve saber, conta parte da vida de Starr, garota negra que perde o amigo ao ser assassinado por um policial branco, sem motivo algum, quando voltavam de uma festa.

“Às vezes, você pode fazer tudo certo, e mesmo assim as coisas dão errado. O importante é nunca parar de fazer o certo.”

Filha de um ex-presidiário que largou o mundo do crime e hoje é um comerciante bem-sucedido e mãe médica, Starr estuda em uma escola onde ela é a única menina negra e namora com um garoto branco. Tudo isso mexe com a cabeça de Starr. Agora então que ela é a única testemunha do que aconteceu com Khalil, Starr vai se questionar sobre qual o seu papel dentro da sociedade. O que fazer? Se calar por medo ou cobrar justiça pelo amigo morto?

" Ter coragem não quer dizer que você não esteja com medo, Starr. Quer dizer que você segue em frente apesar de estar com medo." 

O ódio que você semeia é um livro fenomenal. Acho que o dicionário não tem palavra mais forte para descrever o que é a leitura dessa história. É daqueles livros que você tem vontade de fazer todo mundo ler porque sabe que vai mudar a vida e a visão de munda de cada um.

“Logo cedo eu aprendi que as pessoas cometem erros, e você tem que decidir se os erros são maiores do que seu amor por elas.”

Angie Thomas não nos traz apenas uma história, ela traz um relato da realidade nua e crua do que acontece em vários lugares do mundo. Será que você nunca ouviu nada parecido acontecendo aí perto de você? Se não, sorte a sua. Mas, infelizmente, isso é mais comum do que gostaríamos que fosse. Mas o grande mérito do livro não é o relato, mas a forma como cada pessoa envolvida reage ao acontecimento, como cada personagem se modifica e amadurece, como cada reação é de extrema importância para nos levar a uma reflexão sobre o nosso mundo.

Apesar do tema denso, a autora consegue dar uma fluidez à narrativa que faz com que você devore o livro em algumas horas. Starr é uma menina fantástica, daquelas protagonistas que arrebanham uma legião de fãs por ser verdadeira, por parecer com alguém que você conhece ou por ser a menina que você gostaria que fosse sua melhor amiga.

Ponto forte para a ‘participação’ de Tupac e a frase que explica o título do livro: The Hate U Give Little Infants Fucks Everybody, ou O ódio que você passa pras criancinhas fode com todo mundo. E para a participação de Will Smith em O maluco no pedaço, inspirando Starr a ser a pessoa que queria ser.

“Isso quer dizer que o ódio que a sociedade nos dá quando somos pequenos morde a bunda dela quando crescemos e ficamos doidos.”

E para o namorado amorzinho que deu um toque especial à história sem mimimi.

“Gosto do jeito como ele me olha agora, como seu eu fosse uma das melhores coisas da vida dele. Ele é uma das melhores da minha.”


Importante, necessário, essencial, indispensável, eterno. 





O dueto sombrio, Victoria Schwab


Na sequência final de A Melodia Feroz, Kate Harker precisa voltar para Veracidade e se unir ao sunai August Flynn para enfrentar um ser que se alimenta do caos.
Kate Harker não tem medo do escuro. Ela é uma caçadora de monstros — e muito boa nisso. August Flynn é um monstro que tinha medo de nunca se tornar humano, mas agora sabe que não pode escapar do seu destino. Como um sunai, ele tem uma missão — e vai cumprir seu papel, não importam as consequências.
Quase seis meses depois de Kate e August se conhecerem, a guerra entre monstros e humanos continua — e os monstros estão ganhando. Em Veracidade, August transformou-se no líder que nunca quis ser; em Prosperidade, Kate se tornou uma assassina de monstros implacável. Quando uma nova criatura surge — uma que força suas vítimas a cometer atos violentos —, Kate precisa voltar para sua antiga casa, e lá encontra um cenário pior do que esperava. Agora, ela vai ter de encarar um monstro que acreditava estar morto, um garoto que costumava conhecer muito bem, e o demônio que vive dentro de si mesma.
O Dueto Sombrio
Os monstros estão à solta
Monstros da Violência #2
Ano: 2018 
Páginas: 448
Idioma: português 
Editora: Seguinte

No segundo livro dessa duologia, vamos encontrar August em Veracidade lidando com os seus dilemas internos, agora um pouco piores depois dos acontecimentos finais de A melodia feroz (resenha aqui). Devido às baixas que houveram, August se torna comandante de um dos núcleos do FTF, sendo responsável por fazer a triagem das pessoas que querem viver em Veracidade, separando monstros de humanos através da música do seu violino.

“As pessoas eram confusas. Não podiam ser definidas pelo que tinham feito, mas pelo que teriam feito, sob circunstâncias diferentes, moldadas tanto por seus arrependimentos como por suas ações, as escolhas que defendiam e as que gostariam de poder fazer diferente. Mas não havia como, porque o tempo só seguia em frente, mas as pessoas podiam mudar. Para pior. E para melhor. Não era fácil. O mundo era complicado. A vida era dura. E, muitas vezes, viver era dolorido. Então faça a dor valer a pena. ”

Do outro lado, em Prosperidade, depois de ter fugido, Kate se torna uma exterminadora de monstros saindo para caçar sempre que necessário com a ajuda de novos amigos nerds. Tudo parece dentro da normalidade até o dia em que ela se depara com uma nova criatura que parece se alimentar da violência humana. Acreditando estar contaminada por esse novo monstro, Kate parte para Veracidade, que ainda esconde outras criaturas sombrias: Sloan, que ela acreditava estar morto e Alice, que será uma verdadeira surpresa para ela.

 “O luto tinha sua música própria – o som de tantos corações, tantas respirações, tantas pessoas unidas.”

As coisas, Tobias Carvalho

Sensível e implacável por trás de uma escrita limpa e simples, As Coisas traz uma costura de vivências humanas sob a ótica de um jovem homossexual. O personagem constante dessas histórias trabalha, viaja, estuda, cruza ruas de metrópoles agitadas, passa horas em aplicativos de encontros sexuais. Não há maquiagens para a solidão, nem disfarce para o sexo. Ele sente, ele quer, ele ganha e perde, transformando-se de história em história e construindo um arco narrativo que alicerça todo o livro.
Vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2018, As Coisas é um panorama de vazios. Com histórias que vão da fugacidade das relações gays às barreiras experimentadas pela sexualidade, o protagonista frequente destes contos vai em uma jornada em busca de coisas que ele mesmo não pode definir: é onde reside a força do promissor livro de estreia de Tobias Carvalho.
As coisas
Tobias Carvalho
Ano: 2018
Páginas: 144
Idioma: português
Editora: Editora Record


Ser homossexual não é fácil. Trazer essa realidade para uma história não é tão fácil quanto parece, mas, em As Coisas, nós vemos uma realidade que atinge muitas pessoas, escrita de forma crua e impactante. As histórias de um jovem que segue sua vida monótona em meio à promiscuidade e insensibilidade.

Os contos que fazem parte dessa história vão se costurando e, nesse percurso, somos atingidos pela força das palavras. E a inquietação é presente em muitos dos textos.

“As coisas” não é só mais um livro sobre um personagem gay tentando se encontrar em meio ao caos de sua vida. Sua densidade nos deixa num frisson e, por mais que suas histórias sejam curtas, nós conseguimos traçar todo um passado, e consequentemente, um futuro.

Batalha de Colunistas - Resultado



Oi, gente, 

como Sway ganhou nas três votações, aqui, no Ig e no blog, e só temos um exemplar de cada livro, resolvemos fazer o seguinte:

- Vamos sortear o exemplar de Sway para as pessoas que votaram no Ig por ser onde ele teve mais votos;

- O exemplar de Garotas Tristes será sorteado aqui no Blog entre as pessoas que votaram nele;

- E o exemplar de Um milhão de finais felizes será sorteado entre as pessoas que votaram nele no Facebook. 

Garotas tristes teve quatro votos aqui no blog. E o vencedor sorteado pelo Random.org é


Parabéns Alessandra Fernandes!

Vc tem 48h para entrar em contato com a gente ou será feito um novo sorteio.

Obrigada a todos que participaram e, em especial, à GloboAlt que possibilitou tudo isso!!!!

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Então! Enfim chegou o dia de você escolher qual dos três livros da Globo Alt, defendidos por nós é o melhor.

A gente abre hoje a votação no blog, no nosso perfil no Ig (aqui) e na nossa página no Facebook (aqui). 

Você deve votar no livro que você mais gostou da história, aquele que tem mais a ver com você, o que conquistou a sua alma. E, ao final da votação, vamos sortear os livros apresentados, um em casa uma das nossas redes sociais. 

Não perca hoje, às 17h, a nossa live da Batalha no nosso perfil no IG. O video ficará disponível também no nosso canal no Igtv.

Dica do Dan


Juntos somos eternos, Jeff Zentner


Jeff Zentner, autor de Dias de Despedida, traz outra história comovente sobre família, amizade e amor, com uma visão emocionante e ao mesmo tempo bem-humorada sobre a dura realidade de crescer em um ambiente conservador.
Dill não é um garoto popular na escola — e não é culpa dele. Depois de seu pai se envolver em um escândalo, o garoto se tornou alvo de piadas dos colegas e passou a ser evitado pela maioria das pessoas na cidadezinha onde mora. Felizmente, ele pode contar com seus melhores amigos, Travis e Lydia, que se sentem tão excluídos ali quanto ele. Assim que os três começam o último ano do ensino médio, mudar de vida parece um sonho cada vez mais distante para Dill. Enquanto Travis está feliz em continuar no interior e Lydia pretende fazer faculdade em uma cidade grande, Dill carrega o peso das dívidas que seu pai deixou para trás. Só que o futuro nem sempre segue nossos planos — e a vida de Dill, Travis e Lydia está prestes a mudar para sempre.
Juntos Somos Eternos
Ano: 2018 
Páginas: 344
Idioma: português 
Editora: Seguinte

" Descubra quem você é e seja isso de propósito."

Três amigos diferentes, três caminhos diferentes, três famílias diferentes, um laço forte de amizade e companheirismo. Lydia é uma blogueira fissurada em moda, Dill é um rapaz angustiado que se refugia na música e Travis é apaixonado por uma série literária de fantasia participando de vários fóruns e grupos de discussão.

Dill, Travis e Lydia são amigos a muito tempo e agora que estão terminando o ensino médio. Muitos dilemas vem à tona fomentados por Lydia, que não aceita o fato dos amigos se conformarem com uma vida sem perspectivas de futuro e medíocre em uma cidade de interior onde poucos os aceitam. Mas é muito difícil para Travis se aventurar em outra coisa que não a vida de marceneiro, já que o pai faz questão de o humilhar e maltratar sempre que pode. Mais difícil ainda para Dill que foi criado por pais radicias religiosos e está marcado na cidade como o filho do pastor presidiário.

"Às vezes a música ajudava com a solidão. Outras, quando ele se sentia como se estivesse no fundo do poço seco, olhando para o céu, não ajudava nem um pouco. Aquele dia era o começo do final para ele, mas apenas o começo do começo para Lydia."

O gosto da tentação, Elizabeth Hoyt


Da autora da Trilogia dos Príncipes que já vendeu mais de 30 mil exemplares no Brasil.
Lady Emeline Gordon é um exemplo de sofisticação entre a elite da sociedade londrina, uma mulher sempre elegante e extremamente educada. Por isso, ela é a dama perfeita para acompanhar Rebecca, a irmã mais nova de um bem-sucedido homem de negócios de Boston e ex-soldado das colônias. Samuel Hartley pode até ser um homem bem-afortunado, mas seus modos são tão selvagens quanto os confins das colônias onde foi criado. Afinal, quem usaria mocassins em um baile de gala? Sua arrogância e seu desprezo pelo decoro deixam Emeline furiosa, ainda que, no fundo, ela ache aquela ousadia atraente.
No entanto, apesar da aparência rebelde, o ex-soldado é assombrado por uma tragédia: o massacre do 28º regimento, no qual centenas de seus companheiros morreram ― inclusive o irmão de Emeline, Reynaud. E é por esse motivo que Samuel está em Londres: para obter respostas, e não para se apaixonar. Mas isso não significa, porém, que seja fácil para ele controlar o próprio coração. Para Emeline, se afastar daquele homem também não é uma tarefa fácil, principalmente quando descobre que ele está tentando desvendar o mistério por trás da morte de seu irmão. À medida que os dois passam cada vez mais tempo juntos, se render àquela paixão se torna impossível. Mas Emeline não pode se comprometer com o forasteiro... por vários motivos. Só que algumas coisas estão além do controle de uma dama...
O Gosto da Tentação
A Lenda dos Quatro Soldados #1
Elizabeth Hoyt
Ano: 2018
Páginas: 378
Idioma: português 
Editora: Record

" Aquele era o ponto que separava os que eram capazes de continuar dos que tombavam ao longo do caminho. O segredo era reconhecer a dor. Aceitá-la."

Quando leio o nome Elizabeth Hoyt já vem à minha mentes histórias bem intricadas, ricas em detalhes com heróis fortes e heroínas mais forte ainda. Com O Gosto de Tentação não foi nem um pouco diferente. Ela criou uma séria baseada na Lenda dos Quatro Soldados. O primeiro dos Soldados é Coração de Ferro.

Mas...

Eu discordo da escolha, mesmo não sabendo o nome dos outros soldados. Pois, ao longo de todo o livro, Samuel Hartley se mostrou um legítimo coração de ouro, sempre preocupado e cuidadoso com todos mesmo quando estava tentando seduzir certa dama hehehehe... Mas vamos deixar de lero lero e começar esta resenha, nê?


" Ele mantinha os braços cruzados, um ombro escorado na parede, e parecia estar interessado no que via. Como se as pessoas ali fossem as exóticas, não ele."

Depois da emboscada que seu batalhão sofreu e de ter saído da guerra, Samuel construiu um império com uma herança que recebeu. Desejoso de fazer negócios do outro lado do oceano, ele chega a Inglaterra com a irmã mais nova Rebecca a tiracolo decidido a apresentá-la para a sociedade e ter exclusividade numa produção de louças.

"Os ossos da face eram marcantes e proeminentes: as bochechas, o nariz, o queixo se destacavam de um modo másculo e agressivo, mas ainda assim, ele era atraente de uma maneira quase irracional. Em contrapartida, a boca era grande e parecia macia, com um sensual vinco invertido no lábio inferior. Era a boca de um homem que gostava de saborear. De experimentar e apreciar. Uma boca perigosa."

Com esta descrição, dá para imaginar do que este ser é capaz de fazer a uma pobre viúva indefessa, não é? Você nem faz ideia hehehehe... A austera Emeline nem imagina o que a espera e nós, leitoras, ficamos na expectativa a cada página virada.

Nossa história dava um livro, Paula Ribeiro

Gisele mora em Brasília, tem 16 anos e está no segundo ano do Ensino Médio. Ela está voltando às aulas depois das férias de inverno e tudo o que ela queria era voltar para a rotina de sempre. No entanto, o fato de ser a representante de sua turma faz com que ela tenha uma tarefa especial: recepcionar o novato da turma, que acabou de se mudar de Portugal.
Ela vai ter que enfrentar a timidez e interagir, o que pode acabar sendo uma boa ideia... A não ser que algo aconteça no meio do caminho e bagunce tudo.
Com a ajuda de seus amigos e enfrentando os problemas do dia a dia, ela vai ter que tentar equilibrar todos os pontos da sua vida (amigos, escola, vestibular, família, desamores e amores) para que tudo dê certo no final. Será que ela vai conseguir?
Nossa história dava um livro
Paula Ribeiro
Ano: 2018 
Páginas: 144
Idioma: português 
Editora: Editora Pandorga


" Eu tinha dezesseis anos e estava descobrindo o que era amar e ser amada pela primeira vez. E era bom"

Abrindo minha temporada de infantojuvenis que lerei nas férias, escolhi o livro de estreia de Paula Ribeiro, uma leitura leve, divertida, clichê. Recheada de amizade, passeios, festas, tensão e momentos mais que fofos.

Gisele e sua turma de amigas estão naquela deliciosa e complicada fase da adolescência em que os amores e decepções vão surgindo, aquela fase que deixa ou deixou muito de nós inseguros, fase de descobertas e muita diversão.

A Biblioteca Invisível, Genevieve Cogman

Irene é uma espiã profissional da misteriosa Biblioteca, uma organização que existe fora do tempo e espaço e que coleciona livros e manuscritos de diferentes realidades. Junto com seu enigmático assistente Kai, ela é enviada para uma Londres alternativa com a missão de recuperar um perigoso livro. Mas quando chegam, ele já foi roubado.
As principais facções do submundo londrino estão prontas para lutar até a morte para achá-lo, e a missão de Irene é dificultada pelo fato de que o mundo está infestado pelo Caos - as leis da natureza foram distorcidas para permitir a existência de criaturas sobrenaturais e mágicas imprevisíveis.
Enquanto seu novo assistente guarda seus próprios segredos, Irene logo se vê envolvida em uma aventura repleta de ladrões, assassinos e sociedades secretas, onde a própria realidade está em perigo e falhar não é uma opção.
A Biblioteca Invisível
A Biblioteca Invisível #1
Ano: 2016 
Páginas: 368
Idioma: português 
Editora: Morro Branco

Nem só de fantasia vive a minha estante! Tem Steampunk pra dar uma sacudida nas coisas!!!

Nessa aventura cheia de surpresas inimagináveis, seremos guiados por Irene, uma bibliotecária. Mas não dessas que ficam atrás do balcão da biblioteca te ajudando a encontrar livros. Irene é como uma agente secreta que trabalha para uma instituição chamada Biblioteca, que está presente em todas as dimensões do universo e em todas as épocas, cujo objetivo é recolher livros e escritos raros e valiosos para que não se percam.

“Ser caçada por cães infernais e explodir coisas eram partes comparativamente sem importância do seu trabalho. Obter os livros, ah, isso sim era o que realmente a interessava.”

Irene será a responsável, junto com o aprendiz Kai, pela missão de encontrar um valioso manuscrito dos Irmãos Grim em uma Londres alternativa e dominada pelo Caos, energia mágica que distorce as leis da natureza e faz com que uma infinidade de criaturas e fatos bizarros estejam presentes no lugar. Isso já não bastasse o fato de Londres conviver com moradores feéricos, vampirescos e necromantes nas suas ruas.

“Minha teoria é que as maiores verdades sobre a vida e a morte podem ser mais bem compreendidas como uma parábola – ou seja, como uma ficção.”

Um milhão de finais felizes, Vitor Martins

Jonas não sabe muito bem o que fazer da vida. Entre suas leituras e ideias para livros anotadas em um caderninho de bolso, ele precisa dar conta de seus turnos no Rocket Café e ainda lidar com o conservadorismo de seus pais, sua mãe alimenta a esperança de que ele volte a frequentar a igreja, e seu pai não faz muito por ele além de trazer problemas.
Mas é quando ele conhece Arthur, um belo garoto de barba ruiva, que Jonas passa a questionar por quanto tempo conseguirá viver sob as expectativas de seus pais, fingindo ser uma pessoa diferente de quem é de verdade. Buscando conforto em seus amigos (e na sua história sobre dois piratas bonitões que se parecem muito com ele e Arthur), Jonas entenderá o verdadeiro significado de família e amizade, e descobrirá o poder de uma boa história.
Um Milhão de Finais Felizes
Vitor Martins
Ano: 2018
Páginas: 352
Idioma: português 
Editora: Globo Alt


Jonas não possui a vida que quer. Acabou de terminar o Ensino Médio e não entrou na faculdade, trabalha em uma cafeteria com um cardápio bem peculiar, seu pai é um embuste que só faz desprezá-lo e, para completar, é um garoto gay que cresceu num ambiente religioso. Uma das vontades de Jonas é ser escritor, porém seu costume em não acabar as coisas o deixa apenas com a opção de escrever um livro de 1001 ideias para construir seu livro.

Tudo muda quando um cliente aparece no Rocket Café. Um jovem de barba ruiva e muito atraente que é atendido por Jonas e que vai soltar a imaginação dele, onde nascerá Piratas Gays, a história de dois piratas que viverão um amor proibido em alto mar.

Como o destino adora pregar peças nas pessoas, Jonas acabará conhecendo o seu verdadeiro pirata de barba ruiva chamado Arthur durante uma festa de carnaval junto com seus amigos. E daí começa um romance gostoso e uma história emocionante.

Garotas tristes, Lang Leav

Poético e perturbador, Garotas tristes é um intrigante romance em que amor, segredos e tragédias colidem.
Seu primeiro amor não é a primeira pessoa a quem você dá o coração: é a primeira que o quebra.
O luto toma conta da cidade quando Ana tira a própria vida, mas é Audrey, uma colega de classe pouco próxima da garota, que o sente mais profundamente: uma mentira inventada por ela pode estar por trás do suicídio. Lucy e Candela, suas melhores amigas, ajudam-na a manter a história em segredo, sem saber que a trama toda foi inventada por ela.
Após o ocorrido, a vida das garotas entra numa espiral decadente. Entre os ataques de pânico constantes de Audrey, a nova rotina obscura de Candela e a tentativa de mediação de Lucy, uma amizade até então estruturada começa a ruir. Um novo romance parece ser exatamente o que Audrey precisa, mas o misterioso Rad não pode ser o par ideal. Ou pode?
Enquanto tenta equilibrar um romance inadequado, o começo de uma carreira e o próprio egoísmo, Audrey tem que lidar com as consequências de seus atos: a ansiedade constante e a forma como sua mentira afetou todos ao seu redor.
“Lang Leav ataca nada menos que o amor, em todos os seus aspectos complexos, confusos e esplêndidos.” Elle Magazine
“Incrivelmente poderoso, Garotas tristes é outro livro que o fará pegar a caixinha de lenços.” BUSTLE
“Leav faz parte de uma nova geração de autores best-sellers, elevados a celebridade e com propostas de livros cobiçadas.” The Guardian
Garotas Tristes
Ano: 2018
Páginas: 416
Idioma: português 
Editora: Globo Alt

Esse livro está participando da Batalha de Colunistas.

Tem como um livro de levar do amor ao ódio em apenas uma virada de página??? Garotas Tristes fez isso comigo.


Audrey, Lucy e Candela são melhores amigas. Estudam na mesma escola e moram numa cidadezinha onde nada acontece. Freddy, namorado de Lucy, e Duck, namorado de Audrey, ajudam a formar esse grupo praticamente inseparável.

"Relacionamentos são coisas complexas. Na superfície deveria ser simples. Mas é como cebola. Tantas camadas ali."

Seria apenas mais uma noite de conversa fiada entre as amigas se não fosse por Audrey resolver inventar uma mentira, mas não uma daquelas mentiras que a gente julga ser inocente (apesar de não acreditar que existam mentiras inocentes, diga-se de passagem). Essa mentira cresce e se espalha por toda a cidade levando Ana ao suicídio...

Audrey se sente culpada, mas não tem coragem de contar a verdade para ninguém, nem mesmo para a sua psicóloga ou melhores amigas. Em função disso ela passa a ter crises de ansiedade de paralisar.

"Quanto mais forte a emoção, mais forte o puxão. Sentimentos não são sempre práticos, nem fazem qualquer sentido lógico. E só o jeito que as coisas são."

Batalha de Colunistas - Globo Alt

Oi, gente!

Se você acompanha o nosso blog e nossas redes sociais, já deve ter visto algo a respeito dos nossos eventos da Batalha de Colunistas, não é?

 Se você é novo por aqui ou não se recorda, segue um resumo rápido: a Batalha de Colunistas é um evento criando pelo Blog Minha Velha Estante que consiste em cada colunista defender e brigar para provar que o seu livro escolhido é o melhor. 



Dessa vez, a nossa batalha será realizada aqui mesmo, no nosso blog e, ao vivo, no nosso perfil no Instagram. Gostou da ideia? Então, fique atento, no dia 24/01, na próxima quinta-feira, às 17h. 


Nossa Batalha de Colunistas será feita com livros da Globo Alt: Sway, Garotas Tristes e Um milhão de finais felizes. Ao longo da semana serão publicadas aqui as resenhas dos três livros para ajudar a você escolher o que mais gosta.


Mas como em todas as nossas batalhas alguns participantes ganharam seus livros preferidos, dessa vez não será diferente. você terá a oportunidade de votar, escolher o seu favorito e concorrer no sorteio.

Dica do Dan


Queer, William Burroughs

"Embora tenha sido escrito em 1952, Queer só veio a público mais de três décadas depois por conta de sua explícita temática homossexual. Ambientado na Cidade do México do início dos anos 1950, o romance acompanha William Lee — alter ego de William Burroughs e protagonista dos livros Junky e Almoço nu — durante uma crise de abstinência de drogas, que ele tenta superar com álcool e com uma paixão obsessiva pelo ambíguo e indiferente Eugene Allerton. Juntos, os dois partem para a América Latina em busca da ayahuasca, a nova droga do momento. A atmosfera frenética e o ritmo alucinado marcam a narrativa e os monólogos do protagonista, antecipando o estilo visceral que estaria presente em toda a produção literária de Burroughs. Este volume ainda conta com a introdução do autor à primeira edição do livro, de 1985."
Queer
Ano: 2017 
Páginas: 144
Idioma: português 
Editora: Companhia das Letras


Esqueçam tudo que vocês leram em Almoço nu, pois Willian Burroughs novamente nos dá uma rasteira! Queer possui uma linguagem bem leve comparada ao livro anterior, e pareceu um banho de água gelada após a fornalha Almoço nu.

Em Queer, nosso protagonista Willian Lee está sobrevivendo a uma abstinência de drogas, se jogando nos braços do álcool (sai do pior para o menos pior). Sua vida se resume a pubs gays e admirar jovens que escondem a sua sexualidade, pois ser considerado “bicha” é a maior das vergonhas, mas em suas privacidades, esses mesmos jovens levam seus prazeres ao extremo.

A chegada de Eugene Allerton no seu meio social vai gerar uma necessidade de ter a presença de Allerton. Lee o deseja mais que tudo e tentará mudar o comportamento fechado de Allerton para que eles tenham uma relação recíproca.

Almoço nu, William Burroughs

Logo que foi lançado em Paris, em 1959, Almoço nu se tornou um dos romances mais importantes do século XX. Influência determinante na relação entre arte e obscenidade, a obra redefiniu não apenas a literatura, mas a cultura americana como um todo. O protagonista é o junkie William Lee, que viaja por vários lugares física ou alucinadamente. Construído numa série de vinhetas, que podem ser lidas fora de ordem, o livro se inspira nas experiências inusitadas do próprio Burroughs em lugares como México, Tânger e Estados Unidos, e no seu vício em heroína, morfina e outras drogas.
Almoço Nu
Ano: 2016 
Páginas: 384
Idioma: português 


Se você nunca entrou na mente de um viciado, nunca conhecerá uma viagem tão alucinante! Almoço nu é uma mistura sádica e chocante de experiências ilógicas e de fazer seu coração e mente pararem. Nosso protagonista, William Lee (alterego do próprio autor William Burrougs), nos apresentará um mundo escondido nas vielas escuras e bizarras, onde o sexo e as drogas reinam.

Publicado em 1959, Almoço nu foi proibido logo em seguida. Sua narrativa surpreendente e repleta de duplos sentidos deixou as autoridades de cabelo em pé, mas após uma onda de leitores perceberem a grande importância dessa obra, o livro foi novamente colocado em circulação.

Semana do autor: William Burroughs


William Seward Burroughs nasceu em St. Louis, Missouri (EUA), em cinco de fevereiro de 1914. Vindo de uma família com condições financeiras boas para a época, Burroughs era o que chamamos hoje de desconstruído. 

Foi viciado em drogas durante boa parte de sua vida, e era homossexual, o que em sua época era algo sujo e pecaminoso, mas esses preconceitos não o derrubaram e desde sua ascensão na literatura ele é considerado o “fora da lei”.

Em muitas de suas obras nós podemos perceber uma escrita avassaladora e que cutuca nossa zona de conforto. Ler seus livros requer uma mente aberta e receptiva, pois o que pode vir a frente vai lhe surpreender!

Declaração de Amor, Carlos Drummond de Andrade

Com o subtítulo “Canção de namorados”, esta reunião de poemas amorosos, românticos e deliciosamente apaixonados de Carlos Drummond de Andrade mostra a faceta mais lírica do grande poeta mineiro. Textos já clássicos ou que merecem uma nova leitura, como “Amar”, “Lembrete”, “Ausência”, “Toada do amor”, “Declaração de amor” e “O chão é cama” foram criteriosamente selecionados por Luis Mauricio e Pedro Augusto Graña Drummond, netos do poeta e grandes conhecedores de sua obra. O resultado é uma celebração de beijos, abraços e carinhos — uma festa para o amor, enfim. Com projeto gráfico exclusivo e ilustrações do aclamado artista Nik Neves, Declaração de amor é o presente ideal para o Dia dos Namorados.
Declaração de Amor
Canção de namorados
Páginas: 64
Idioma: português
Editora: Companhia das Letras

" A gente sempre se amando nem vê o tempo passar.O amor vai-nos ensinandoque é sempre tempo de amar."


Esta vai ser a resenha mais fácil e mais difícil da minha vida. Mais fácil pois nem preciso explicar quem é Carlos Drummond de Andrade, um nome que se auto explica. Difícil pois ele é fininho e não daquele tipo com história e tal que dá para a gente sair explicando, ele é um compilado de poesias sobre namorados recheado de desenhos divertidíssimos e carregado de emoção. 

Paris em casa, Clotilde Dusoulier


Um convite para descobrir Paris da melhor maneira possível: através dos sabores que só os locais conhecem bem, sem precisar sair de casa.
Com 100 receitas que incluem os clássicos e as novidades da capital francesa, Clotilde Dusoulier ensina as técnicas dessa culinária mundialmente famosa e ainda mostra os cantos mais gostosos da cidade. Para quem já experimentou o charme de Paris muitas vezes ou sonha com a primeira visita, este livro traz para perto as comidas pelas quais é conhecida.
Croque madame, steak frites, macarons e madeleines são alguns dos pratos clássicos que você pode encontrar por aqui. Mas Clotilde também celebra as novidades que refletem as influências de outras culturas que agora fazem parte do estilo de vida parisiense, como o sanduíche pita de ratatouille e lahmajoun, uma espécie de pizza turca. Assim fica fácil se imaginar em um piquenique ao lado do Sena, fazer compras nas feiras livres e encontrar os melhores padeiros, mestres queijeiros e sorveteiros que os parisienses têm a oferecer. 
Paris em casa
100 receitas clássicas da capital francesa
Título original: TASTING PARIS
Tradução: Lígia Azevedo
256 páginas
Companhia de Mesa

Adorei fazer parte do Time de Leitores da companhia das Letras1 Porque além de lançar livros fantásticos, acredito que eles tenham bola de cristal! Sim! Isso mesmo. E por quê? Porque eles parecem adivinhar o que o leitor vai gostar de ler!


Juro que eu não sabia que a Companhia tinha o selo Companhia de Mesa, e qual não foi minha surpresa quando recebi o livro Paris em casa que une três paixões em um só objeto: literatura, comida e Paris! Tem como não ser feliz com essas três coisas???

Fevereiro na Coleção Pin Arqueiro!

 nova autora da Arqueiro com
um suspense de tirar o fôlego!

A Editora Arqueiro resolveu surpreender em 2019 e criou uma coleção exclusiva de pins para você colecionar e personalizar mochilas, camisetas, bonés ou o que mais desejar.
 
A cada mês, um livro eleito para ser acompanhado de um pin exclusivo. O que é melhor, o pin é grátis! Basta você comprar o livro nos sites parceiros que têm a promoção. Mas, atenção, essa promoção só vale durante a pré-venda.
 
O livro de fevereiro é o suspense de M. A. Bennet, A caça. 

 Conheça a história 
O ano letivo começou e Greer ­MacDonald está se esforçando ao máximo para se adaptar ao colégio interno onde ela entrou como bolsista. O problema é que a STAGS, além de ser a escola mais antiga e tradicional da Inglaterra, é repleta de alunos ricos e privilegiados – tudo o que Greer não é.
Para sua grande surpresa, um dia Greer recebe um cartão misterioso com apenas três palavras: “caça tiro pesca”. Trata-se de um convite para passar o feriado na propriedade de Henry de Warlencourt, o garoto mais bonito e popular do colégio... e líder dos medievais, o grupo de alunos que dita as regras.
Greer se junta ao clã de Henry e a outros colegas escolhidos para o evento, mas esse conto de fadas não vai terminar da maneira que ela imagina. À medida que os três esportes se tornam mais sombrios e estranhos, Greer se dá conta de que os predadores estão à espreita... e eles querem sangue.
Que a caçada comece!

Gossip Girl encontra Jogos vorazes.”
– Bustle
“Uma crítica contundente sobre o poder de sedução dos privilégios.”
– The Guardian
“Como Meninas malvadas, só que britânico e mortal.
Um livro excelente, do início ao fim.”
– Hypable

O Mau Exemplo de Cameron Post, Emily M. Danforth

Quando os pais de Cameron Post morrem em um acidente de carro, a primeira coisa que ela sente, para sua própria surpresa, é alívio. Alívio que eles nunca vão precisar saber que, algumas horas antes, ela estava beijando uma menina.
Mas o alívio não dura, e Cam é forçada a morar com sua tia ultraconservadora e sua bem-intencionada mas antiquada avó. Ela sabe que, daqui em diante, tudo será diferente. Sobreviver nessa pequena cidade rural de Montana exige que Cam finja ser igual a todo mundo e evite assuntos indelicados (como diria sua avó), e ela é boa nisso.
Até que Coley Taylor chega à cidade. Coley é perfeita, e tem um namorado perfeito para completar. Ela e Cam forjam uma amizade intensa, que parece deixar espaço para algo mais. Mas assim que isso começa a parecer possível, a religiosa tia Ruth decide que é hora de “consertar” sua sobrinha, a mandando para God’s Promise, um acampamento de conversão que deve “curar” sua homossexualidade. Lá, Cam fica frente a frente com o custo de negar quem ela é – mesmo que ela não tenha certeza que sabe realmente quem é.
O mau exemplo de Cameron Post é uma estreia literária inesquecível e impressionante sobre descobrir quem você é e ter a coragem de viver de acordo com suas próprias regras.
O Mau Exemplo de Cameron Post
Ano: 2018
Páginas: 448
Idioma: português 
Editora: HarperCollins
Hey, friends! Venham conferir a resenha desse livro maravilhoso e que me deixou bem emocionado. 

Cameron Post é uma jovem que mora em Miles City, Montana. Uma cidade pequena e com aspectos rurais, onde Cameron descobre desce cedo sobre as suas opiniões sexuais.

Durante a viagem de seus pais para uma excursão, Cameron passa as férias com sua avó e com sua melhor amiga de infância, Irene. No mesmo dia em que Cameron beija Irene, um acidente fatal com seus pais acontece e Cameron se sente culpada e que Deus a tenha punido por não ter seguido as Leis Divinas.

A vida de Cameron passa por diversas novidades e descobertas normais para um adolescente de sua idade, e tudo vai à tona quando Coley Taylor se muda para Miles City. Coley é perfeita, tem o namorado perfeito e deixa uma impressão em Cameron que a deixa atraída por ela.

Graça e Fúria, Tracy Banghart

  Duas irmãs lutam para mudar o próprio destino no primeiro volume de uma série de fantasia repleta de romance, ação e intrigas políticas. Em Viridia, as mulheres não têm direitos. Em vez de rainhas, os governantes escolhem periodicamente três graças — jovens que viveriam ao seu dispor. Serina Tessaro treinou a vida inteira para se tornar uma graça, mas é Nomi, sua irmã mais nova, quem acaba sendo escolhida pelo herdeiro. Nomi nunca aceitou as regras que lhe eram impostas e aprendeu a ler, apesar de a leitura ser proibida para as mulheres. Seu fascínio por livros a levou a roubar um exemplar da biblioteca real — mas é Serina quem acaba sendo pega com ele nas mãos. Como punição, a garota é enviada a uma ilha que serve de prisão para mulheres rebeldes. Agora, Serina e Nomi estão presas a destinos que nunca desejaram — e farão de tudo para se reencontrar.
Graça e Fúria
Graça e Fúria #1
Ano: 2018
Páginas: 304
Idioma: português 
Editora: Seguinte

“Não é uma escolha quando você não tem liberdade de dizer não. Um 'sim' não tem nenhum valor quando é a única resposta que você pode dar!”

Gente, como é difícil escrever sobre um livro que você ama! Graça e Fúria é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores livros que eu li em 2018! E você vai ver que eu tenho motivos para classifica-lo como tal. Venha ver.

Graça e Fúria é um livro de fantasia, mas o seu tema principal está bem presente na nossa realidade: o papel da mulher na sociedade. Em Viridia vivem as irmãs Serina e Nomi, lá as mulheres servem apenas para servir aos homens. Não podem estudar, não aprendem a ler e não podem se pronunciar em nada.

“A lei proibia que as mulheres lessem. Na verdade, a lei proibia que fizessem praticamente qualquer coisa além de parir, trabalhar em fábricas e limpar a casa de homens ricos. Nomi não conseguia aceitar aquilo.”

Serina é escolhida para ir ao baile do herdeiro, onde ele escolherá suas três primeiras Graças. Ela acredita que sendo escolhida poderá dar uma vida mais confortável à família pobre e poderá cuidar de perto de Nomi, que, muito contra a sua vontade, é a sua aia.

Num daqueles cochilos do destino que ferram com tudo, Nomi se encontra com o herdeiro e seu irmão e, ao confrontá-los, vai mudar tudo. Nomi acaba sendo escolhida Graça no lugar de Serina, que passa a ser sua aia. Mas como miséria pouca é bobagem, as duas irmãs serão pegas com um livro, o que é terminantemente proibido às mulheres, e Serina levará a culpa pela irmã e irá para a prisão.