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O que quer uma mulher, Estrella Escriña Martí

 



O Que Quer uma Mulher
Versão de Estrella Escriña Martí
Ano: 2021 
Páginas: 47
Idioma: português
Editora: Fabbrica


O Que Quer uma Mulher, de Estrella Escriña Martí, é uma adaptação do conto "Mulher de Bath", da obra Os Contos de Canterbury, de Geoffrey Chaucer. A história acompanha um cavaleiro que comete um crime contra uma mulher e, por isso, recebe a sentença de morte. Mas a rainha e suas damas decidem lhe dar uma oportunidade de se redimir e não ser morto. Em vez da execução imediata, ele terá um ano inteiro para encontrar a resposta para uma simples pergunta: o que as mulheres realmente desejam?

Para salvar sua própria vida, o cavaleiro sai em uma jornada de encontros e descobertas, buscando respostas em diferentes lugares e consultando diversas pessoas e fontes de sabedoria. O desafio, porém, se mostra maior do que ele imaginava, despertando sérias reflexões sobre a condição feminina e os desejos das mulheres.

A escrita é simples e instigante, trazendo diferentes pontos de vistas sobre o que significa ser mulher. A autora nos leva a pensar não apenas sobre os anseios individuais, mas também sobre os papéis que a sociedade impõe e como eles influenciam nossas escolhas.

Ao longo da leitura, percebemos que não há uma única resposta para a pergunta do título. Cada mulher carrega suas próprias experiências, sonhos e desafios, tornando essa busca algo profundamente pessoal. Essa pluralidade de vozes e vivências é o que torna o livro tão cativante e universal.


A tempestade - Shakespeare em Quadrinhos, Shakespeare - Lillo Parra, e Jefferson Costa


Uma terrível tempestade lança ao mar a tripulação de um navio, que encontra abrigo numa misteriosa ilha, povoada por monstros e espíritos. Uma ilha governada por um mago enigmático, que comanda os bastidores de uma história na qual um antigo ódio é vencido por um novo amor!

A Tempestade
Coleção Shakespeare em Quadrinhos
Shakespeare em Quadrinhos
Lillo Parra
Jefferson Costa
William Shakespeare
Ano: 2012 
Páginas: 64
Idioma: português
Editora: Nemo

Próspero, utilizando seus poderes mágicos, faz o navio em que estão Claribel, filha de Alonso, seu noivo, o príncipe de Tunis e a tripulação, naufragar. Mas, atendendo aos pedidos de Miranda, sua filha, Próspero não os deixa morrer e são jogados pelo mar em sua ilha.


Na verdade, o plano de Próspero é se vingar daqueles que tramaram para lhe tirar o trono: ele é o duque de Milão por direito, e foi traído por seu irmão Antônio e o seu cúmplice, o rei Alonso de Nápoles. Além de querer devolver para a filha o trono perdido.


Novamente com uma linguagem acessível e visual lindíssimo, com traços delicados e cores que mudam de acordo com o humor dos personagens, A tempestade em Hq é uma forma única de levar os clássicos da literatura aos mais jovens.


Otelo, William Shakespeare / Jozz e Akira Sanoki


A roupa nova do rei, Ruth Rocha



A Coleção Recontos Bonitinhos ganha seu terceiro volume com o lançamento de A Roupa Nova do Rei, um encantador reconto desta clássica história na visão poética de Ruth Rocha. Conhecida por seu talento em criar histórias cativantes, a renomada autora apresenta aos leitores uma versão que explora a vaidade e a esperteza com muita criatividade.

Ruth reconta a famosa história do rei vaidoso que, vestindo uma roupa que só seria visível para os inteligentes, se vê envolvido em uma trama de engano e descobertas. A narrativa é apresentada em versos rimados e é acompanhada pelas vibrantes ilustrações de Thiago Lopes, que trazem descontração e modernidade em um estilo cartunesco muito divertido.

A Roupa Nova do Rei promete capturar a imaginação dos leitores de todas as idades, com rimas que dão nova vida ao conto de Hans Christian Andersen. Através da sua abordagem única, Ruth oferece uma nova perspectiva sobre a importância da honestidade e da inteligência.


A roupa nova do rei
Ruth Rocha
Ilustrações: Thiago Lopes
Global Editora
32 páginas



Pelo visto, o rei, que deveria cuidar do seu povo, está mais preocupado com a roupa do corpo. E, como lhe falta inteligência, acaba caindo numa grande enrascada, virando piada entre a criançada.


Essa história divertida, não só alegra, mas ensina sobre nossas responsabilidades e deveres. Neste caso em questão, um governante que deveria estar preocupado com a situação do seu povo, mas só se preocupa com roupas e jóias, esquecendo que, no fim, sempre vai ter alguém pra lhe corrigir, neste caso as crianças.



Eu ri muito lendo este clássico da literatura. Luna, embora ainda não entenda, se divertiu com as imagens coloridas, enquanto eu explicava cada uma delas.


Foi uma leitura rica e que todos os pequenos vão aproveitar de alguma forma. E aí, te convencemos a ler? Já conhece esse querido? Conta aqui e vamos conversar!

Admirável mundo novo, Aldous Huxley e Fred Fordham


Publicado originalmente em 1932, o clássico de Aldous Huxley é uma obra incontornável, olhar agudo e profético acerca do autoritarismo e reflexão poderosa sobre temas como hedonismo e controle, humanidade e tecnologia.Na Londres de 2540, para tentar pôr fim às guerras que ameaçavam destruir a espécie humana, um governo totalitário mundial impõe o mais completo controle sobre a reprodução: pais e mães são extintos, bebês passam a ser criados em laboratório. Num mundo dividido em castas, o psicólogo Bernard Marx sente-se inadequado quando se compara aos outros seres de seu grupo. Ao descobrir uma “reserva histórica” que preserva costumes de uma sociedade anterior – muito semelhante à nossa –, Bernard vai desafiar a ordem vigente.
Adaptada e ilustrada pelo quadrinista britânico Fred Fordham, e dialogando com uma rica tradição visual de histórias de ficção científica, esta graphic novel é capaz de magnetizar os fãs da obra-prima de Huxley e servir de porta de entrada para uma nova geração de leitores.

Admirável mundo novo (Edição em quadrinhos)
Fred Fordham
Ano: 2023
Páginas: 240
Idioma: português
Editora: Quadrinhos na Cia

Essa é a resenha de uma leitora ainda chocada com o conteúdo do que leu. E é incrível como um livro publicado em 1931 ainda mantém essa capacidade.


Sim! Mesmo sendo uma adaptação para os quadrinhos por Fred Fordham (curioso esse sobrenome...), a essência da escrita de Aldous Huxley ainda permanece. Admirável Mundo Novo traz um universo distópico no mínimo inquietante: criado por Ford (o mais próximo de um deus para eles), seus membros buscam a felicidade constante seja pelo consumo exagerado ou pela troca constante de parceiros sexuais sem nenhuma ligação afetiva e sem procriação, já que os humanos são criados e condicionados em laboratórios para, inclusive, terem pensamentos e comportamento adequados à sua posição na sociedade, onde o que importa é beleza e juventude. Não possui nenhum tipo de religião e estimulam a erotização infantil, conhecimento, cultura e arte são absolutamente desprezados.


"- Mas eu gosto dos inconvenientes.
- Nós, não. Preferimos fazer as coisas confortavelmente.
- Mas eu não quero conforto. Quero Deus, quero a poesia, quero o perigo
autêntico, quero a liberdade, quero a bondade. Quero o pecado."


Tudo isso mantido à base de soma, uma droga livre para os ricos e racionada para os trabalhadores, que recebem uma dose por dia para assegurar a manutenção do vício e a completa alienação em relação ao sistema provocando um estado de felicidade plena, um eficaz arma de manipulação.


Muito observador e pensativo, sem jeito com as mulheres porque busca envolvimento e cheio de curiosidade, Bernard é um humano que deu errado. Seu amigo Helmholtz é o seu oposto mas, ainda assim, questiona o porquê das coisas. Essa amizade não é vista com bons olhos pelas autoridades e Bernard decide fugir para uma aldeia de pessoas que vivem como nós, ainda sem condicionamento algum. O convívio com essas pessoas trará uma nova visão de mundo para Bernard e muitas descobertas terríveis.


Conseguiu perceber o quanto, mais de cem anos depois de publicada, essa história ainda é atual? Afinal, a busca pela felicidade a qualquer custo, os rigorosos padrões de beleza, a valorização da futilidade, a objetificação dos corpos humanos, a falta de sentimentos nas relações e o consumo de drogas para anestesiar a realidade são também marcas da nossa sociedade.


Admirável Mundo Novo é um livro inquietante, que mexe com o leitor levando-o a inúmeras reflexões sobre os mais variados temas. E que, mesmo depois da leitura, ainda continua te intrigando.

O príncipe, Maquiavel



Esta obra constitui uma leitura essencial para quem deseja aprender a navegar melhor em ambientes competitivos e prosperar. Os princípios de Maquiavel fornecem uma base sólida para o jogo da vida em sociedade e, a despeito de muitas interpretações equivocadas, não são uma ferramenta para maldosos. Antes, servem como uma preparação para quem não deseja se tornar uma vítima constante das armadilhas do mundo.

Escrito em 1513, O príncipe só foi publicado em 1532, cinco anos após a morte de Nicolau Maquiavel. E alcançou já em sua época enorme repercussão, devido ao papel fundamental que a obra representa na construção do conceito de Estado, tornando-se a peça-chave para um bom desenvolvimento do cenário político e a segurança da sociedade.

Com o avanço das décadas, O príncipe não perdeu a atualidade e continua a ser visto como um tratado político para modelar a estrutura governamental dos tempos modernos.


O Príncipe
Ano: 2023 
Páginas: 96
Idioma: português
Editora: Avis Rara

“A soberania se conquista através da astúcia e da traição, conserva-se através da mentira e do homicídio, perde-se pela lealdade e pela compaixão”.


Curiosa para realmente entender o uso do termo 'maquiavélico', me enveredei por essa leitura aparentemente curta mas que demora um pouco para ser feita justamente pela linguagem do autor e pela complexidade dos assuntos abordados.

" Os homens hesitam menos em ofender quem inspira amor do que quem inspira medo. "

Escrito em 1513, quando Maquiavel foi banido da França sob a acusação de conspiração contra o governo por ser um oficial republicano em um momento de grandes transformações políticas, o livro parece ser uma tentativa de mostrar todo o seu conhecimento político e cair nas graças do próximo príncipe governante ensinando, principalmente, o que fazer para conquistar e manter o poder.

“Quem vence não quer amigos suspeitos e que não ajudem nas adversidades; quem perde não te aceitará porque não quiseste, de armas na mão, correr a mesma sorte”.

Maquiavel acreditava que todos os governos tem que controlar o povo para evitar conflitos e devem pensar no coletivo para evitar que o egoísmo, inerente ao ser humano, prevaleça em relação ao bem estar de todos. Para isso, o governante tem que passar a imagem de um ser piedoso, humano, fiel, integro e religioso, mesmo que ele não seja nada disso; deve desconfiar de todos; além de ter sorte, ser um bom mediador e saber tomar decisões rápidas. Isso sem falar na dúvida entre ser temido ou ser amado. Baseado nessas ideias, dá pra perceber que ele acreditava no governo como uma espécie de salvador da pátria, sem o qual viveríamos numa barbárie.

" Daí nasce uma controvérsia, qual seja: se é melhor ser amado ou temido. Pode-se responder que todos gostariam de ser ambas as coisas; porém, como é difícil conciliá-las, é bem mais seguro ser temido que amado, caso venha a faltar uma das duas. "

Na verdade, acredito que Maquiavel foi muito corajoso ao falar exatamente como as coisas se desenrolam nos bastidores do poder e o que é feito pelos que lá estão para permanecerem em seus postos, mesmo que seja necessário enganar o povo. Poucas vezes vi uma leitura tão atual...

“Nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal.”

" Um sinal de inteligência é a consciência da própria ignorância. "

" Nunca tente ganhar pela força o que pode ser ganho pelo engano. "

" As injúrias devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, saboreando-as menos, ofendam menos: e os benefícios devem ser feitos pouco a pouco, a fim de que sejam mais bem saboreados. "

 

" Nenhum indício melhor se pode ter a respeito de um homem do que a companhia que frequenta: o que tem companheiros decentes e honestos adquire, merecidamente, bom nome, porque é impossível que não tenha alguma semelhança com eles. "

O Corvo, Edgar Allan Poe


Escrito há quase duzentos anos, esse poema atravessa gerações e continua sendo um marco da literatura mundial. Imprescindível para todos os apaixonados por literatura, O Corvo é considerada a obra-prima de Edgar Allan Poe. Mesmo tendo escrito diversos livros e contos, nenhuma outra história atraiu tantos leitores e tamanho respeito pela crítica especializada. Um homem atormentado pela morte da amada é despertado pelo barulho incessante de um corvo e a trama que se desenrola no poema demonstra tanto a genialidade do autor quanto os demônios que ele carregava. Dizem que a vida imita a arte, mas nesse caso, a arte imitou a vida. O Corvo foi publicado dois anos após a morte precoce da esposa de Poe. E, como muitas vezes acontece, o autor não teve tempo para ver o sucesso de sua obra. Morreu na miséria e sem saber que seu corvo atormentaria muitas outras almas mesmo anos depois de sua morte.
O Corvo
The Raven - Edição bilíngue
Ano: 2020 
Páginas: 96
Idioma: português
Editora: Faro Editorial

A Faro Editorial homenageia o célebre escritor Edgar Allan Poe com o lançamento de uma verdadeira obra-prima. Além de ser o seu poema mais conhecido no mundo, a Faro presenteou os leitores com uma edição riquíssima, de capa dura, bilíngue (você acompanha, lado a lado, o poema original e a sua tradução), e cheia de ilustrações góticas, sombrias e incríveis que ajudam o leitor mergulhar em toda a melancolia dos versos de Poe. 

Escrito em cento e oito versos e com um tema central bem simples, O Corvo acompanha um homem atormentado e sofrendo pela morte de sua amada Lenore. Enquanto vive a sua angústia, ele recebe a visita de um corvo que parece buscar abrigo durante uma noite de chuva torrencial, que pousa no busto de Pallas Atenas, a deusa grega da sabedoria. É a presença desse animal peculiar, capaz de vociferar a palavra 'nothing more', que empresta o tom e o ritmo do poema, sendo o refrão em todo final de estrofe, e com a qual ele responde a todas as indagações do autor, o que o deixa extremamente contrariado. 

Sua primeira publicação aconteceu no New York Evening Mirrorem, em 29 de janeiro de 1845 e logo passou a ser um dos poemas mais conhecidos do mundo literário. Segundo Poe, o poema foi escrito com a precisão de um problema matemático, mesmo que seja tão imbuído de sentimentos sombrios e melancólicos. 



Alice no país das maravilhas, Lewis Carroll


Com as ilustrações originais que deram vida aos personagens, explore o universo único criado por Lewis Carroll. Esta é a história sobre uma garotinha caindo de um buraco de coelho que se tornou a heroína mais popular da literatura inglesa. Enquanto Alice explora um mundo subterrâneo bizarro, ela encontra um elenco de personagens estranhos e fantasiosos: o apressado Coelho Branco, o Chapeleiro Maluco, o sorridente gato Cheshire, os gêmeos, a terrível Rainha de Copas e outras criaturas extraordinárias. Perca-se nesta aventura através dos olhos de Alice nesse maravilhoso mundo nonsense, repleto de significados criados por meio de sátiras, alegorias e metáforas, que escondem profundas revelações. Talvez Alice não seja mais que um sonho, um conto de fadas sobre os desafios e tribulações do crescer ― talvez seja a visão de que o mundo adulto parece estar de cabeça para baixo, quando visto pelos olhos de uma criança...

Alice no País das Maravilhas
Lewis Carroll
Ano: 2020 
Páginas: 144
Idioma: português
Editora: Faro Editorial

As irmãs se juntaram para uma tarde a beira do lago, mas o tédio de Alice já está tremendo e ela não aguenta mais ficar parada em um livro sem figuras ou diálogos. Seu roteiro da tarde muda quando um coelho branco, bem vestido, passa correndo e gritando “Estou atrasado, estou atrasado!”. O espanto da pequena Alice não foi ver um coelho passar correndo, mas sim o fato deste coelho estar vestido e gritando, afinal, coelhos não falam. 

Tomada de curiosidade e vendo que sua irmã mais velha caiu no sono, Alice corre atrás do coelho até encontrar sua toca e cair nas profundezas de uma história nunca contada. O que será que tem na toca do coelho? E quais coisas estranhas a jovem personagem vai encontrar por seu caminho? Cabe a garotinha desvendar os mistérios de um coelho falante e o que mais sua toca pode lhe causar. 

“Normalmente, sempre se dava bons conselhos (embora raramente os seguisse) e, às vezes, repreendia-se de uma forma tão dura que acabava chorando.”

Lançamentos Faro Editorial - Outubro/2020

 

Era só mais uma lenda urbana, uma espécie de rito de passagem para os alunos do segundo ano da Escola Preparatória Westmontt. Tudo o que você deveria fazer era seguir as coordenadas, manter sua vela acesa e torcer para não se deparar com o Homem do Espelho. Até que no verão de 2019 algo deu errado. Sete alunos estavam na floresta, mas somente cinco sobreviveram àquela noite. E agora, apenas dois estão vivos e sabem o que realmente aconteceu...

A Faro Editorial lança este mês “Nunca Saia Sozinho”, quinto livro do autor best-seller Charlie Donlea. Completando um ano na lista dos livros mais vendidos de ficção do Brasil com “A Garota do Lago”, Donlea volta neste thriller assustador sobre um crime brutal em um colégio interno, que trará uma das personagens mais queridas do leitor de volta, a investigadora forense Rory Moore.

Tudo parecia solucionado para a polícia e a direção do colégio. Dois jovens foram brutalmente assassinados numa espécie de iniciação entre estudantes do segundo ano, e ao que tudo indicava, o culpado era um dos professores do colégio, que tentou suicídio e agora jazia vegetando num hospital psiquiátrico.

Mas para a jornalista investigativa Ryder Hillier alguma peça estava faltando e ela queria descobrir, além do desejo de esfregar na cara de Mack Carter, um  jornalista engomadinho que roubou a história dela e agora tinha toda a atenção da mídia com seu podcast. Até que um fato os coloca juntos na trilha de um dos sobreviventes daquela fatídica noite: Ryder e Mack encontram o garoto morto, próximo ao lugar da tragédia. Afinal por que esses adolescentes estão voltando ao local onde tudo aconteceu e tirando suas vidas?

É essa dúvida que vai levar até a pequena cidade Rory Moore, acompanhada de seu parceiro Lane Philips, vão buscar as peças que faltam nesse quebra-cabeças, e se envolvem numa história sombria, cheia de segredos, mortes e suspeitos. E, da pior maneira, vão descobrir que não podem ficar sozinhos, nem um minuto sequer!

 

Um dos maiores clássicos da literatura mundial, que forma e conquista leitores a gerações, que narra uma das mais belas histórias sobre amizade, amor e respeito, ganha nova edição pela Faro Editorial este mês.

O Pequeno Príncipe é uma das obras literárias mais lidas no mundo e isto se deve à sua capacidade de revelar, a cada pessoa, significados diferentes, profundos, diante de uma história aparentemente simples.

Nesta nova edição, você terá a chance de revisitar asteroides, planetas e baobás, encontrar uma certa raposa e admirar uma rosa muito especial. Escrito há mais de 70 anos, este livro é um dos favoritos de todos os apaixonados por literatura. E, até quem não tem o hábito de leitura, se encanta pela doçura do pequeno príncipe.

Ilustrado com as aquarelas do autor, a obra narra a amizade entre um piloto perdido no deserto e seu amigo inesperado, o pequeno príncipe. Seja esta a sua primeira leitura ou se já perdeu as contas de quantas vezes leu a história: prepare-se para se emocionar.


Uma das maiores escritoras negras do Brasil, a primeira e ter reconhecimento nacional ainda em vida de sua obra; cronista, jornalista, romancista, contista e tradutora Ruth Guimarães será publicada pela Faro Editorial a partir deste mês: “Contos negros” e “Contos índios”. 

Os contos presentes nestes livros foram extraídos unicamente da tradição oral dos povos do Vale do Paraíba, no encontro entre três estados, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A autora seguiu, na produção desses textos, técnicas de coleta folclórica que aprendeu com o professor, Mário de Andrade, entre os anos de 1942 e 1944. 

Autora de mais de 50 publicações entre ensaios folclóricos, romance, contos, traduções, crônicas e reportagens, também atuou como professora que formou várias gerações. Era membro da Academia Paulista de Letras e cultivou grandes amizades ao longo de sua história, entre eles Érico Veríssimo, um fã declarado de suas crônicas e o primeiro a aclamar a obra “Água Funda”, publicado em 1946. Ruth Guimarães teve trajetória marcada não só pela literatura, com as 51 obras que publicou, entre ensaios folclóricos, romance, contos, traduções, crônicas e reportagens, mas também como professora que formou gerações. 

Entre seus alunos se destacam escritores como Severino Antônio e Regis Morais, e médicos como Aurelino Ferreira Júnior. Uma autora brasileira que merece ser celebrada, e que mantém seu legado vivo entre nós. Sua trajetória de pesquisadora da cultura popular e do folclore, associada a uma intensa produção erudita no campo da tradução e da crítica literária, a colocam no cenário dos grandes intelectuais brasileiros. A coleção ainda conta com dois outros livros que serão lançados no próximo ano: Contos entre o Céu e a Terra e Contos de Encantamento. 

Sobre “Contos negros” 
Ruth Guimarães soube reter da palavra contada sabedoria e continuidade: a ancestralidade viva, que atravessa territórios, corpos e histórias. Buscou essas histórias, recolheu-as, recantou-as, nos ofertando o prazer da escuta, esta chave de mil portas. De sua pesquisa e procura muitos caminhos se abrem e todos se cruzam, revelando uma rede de variados fios num tecido comum, num manto colorido. Neste livro encontramos paisagens, sínteses e imaginários que dão trilha à cultura popular brasileira, profundamente negra, em suas recriações e remodelagens do cristianismo sincrético e familiar; no jogo das transfigurações de corpo homem-mulher-animal; no idioma das águas doces ou salsas, de mina ou cachoeira. Em Contos Negros, África, como ela diz, é matéria universal, e flui. Fernanda R. Miranda–Estudiosa da obra de Ruth Guimarães 
Sobre “Contos índios” 
Este importante livro da saudosa Ruth Guimarães é um documento essencial para não esquecermos nossas próprias origens ancestrais. Creio, aliás, que este é um dos principais motivos pelo qual se escrevem livros: para não nos permitirmos esquecer o passado e, consequentemente, nosso pertencimento a um mundo em transformação. As histórias indígenas devem ser lidas com o coração. A cabeça não consegue chegar onde os sentimentos chegam. A cabeça costuma fazer juízos de valor; o coração apenas sente porque se abre ao mistério de existir. Daniel Mundukuru - professor e escritor indígena

No mês de outubro, a Faro Editorial chega com uma novidade para o mercado editorial, o lançamento do selo Avis Rara, voltado para os livros de ciências sociais. 

E para inaugurar as publicações do novo selo, a editora lança o novo livro do jornalista e escritor Guilherme Fiuza, “Fake Brazil – a epidemia de falsas verdades”, que entrará em pré-venda nesta semana.

Simbolizado pela águia bicéfala, ser mitológico que representa inúmeras tradições e significados no decorrer de toda a história, além de ser o animal cujo destaque é o alcance de sua visão.

O novo selo vai concentrar os livros de não-ficção da editora, trazer clássicos do pensamento liberal, economia, apresentar novos autores nacionais e internacionais nas áreas de ciências sociais e comportamento, e incentivar a pluralidade de raciocínio e conhecimento.


 

A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, William shakespeare

Ser ou não ser, eis a questão. Hamlet é o príncipe da Dinamarca; além de não conseguir se decidir a tirar a própria vida, tampouco consegue se decidir a tirar a vida do rei, seu tio, usurpador do trono e sedutor da rainha sua mãe, conforme o relato do fantasma de seu pai, que lhe aparece pedindo vingança. Há algo podre no reino da Dinamarca. E cada acontecimento parece acelerar a marcha rumo a um desfecho catastrófico. Hamlet é uma história cheia de ação e de contemplação ao mesmo tempo. É uma profunda exploração das relações humanas, da vida e da morte, e conta com um protagonista cheio de facetas; mas também é um thriller repleto de reviravoltas, incesto, loucura, suicídio, fratricídio, regicídio, intrigas, espionagem, trapaças, violência, guerra, espadas, veneno e muitos corpos. Ler ou não ler, eis a questão? Ora, ler. Há mais coisas nestas páginas do que sonha nossa filosofia.

A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca
Autor: William Shakespeare 
244 páginas
Editora: Chiado Editora
1ª Edição (6 abril 2020)
Idioma: Português


Escrito por volta de 1600, Hamlet é um clássico de Shakespeare, agora traduzido poe Leonardo Afonso e lançado pela Chiado.

Uma das tragédias mais famosas do autor, foi escrita em verso para ser encenada. A novidade é que nessa obra a linguagem predominante é a prosa, o que ajuda no entendimento mesmo usando palavras e regras gramaticais de um português mais arcaico,  para não perder a aura de clássico.

Se você ainda não conhece a história, vou te apresentar a Hamlet. Príncipe da Dinamarca, ele perdeu o pai a quem amava muito e, pouquíssimo tempo depois, sua mãe se casou com seu tio Cláudio, irmão do pai morto, que assume o seu lugar no trono.

Hamlet passa a ter um comportamento estranho e sombrio, fazendo com que as pessoas o considerem louco. Coincidência ou não, é justo quando Hamlet passa a ver e conversar com o 'espírito' do pai, que lhe conta ter sido assassinado por Cláudio. Alternando entre fúria e tristeza, é justamente a dúvida entre acreditar ou não no fantasma do pai que lhe confere uma aura de insanidade mental. Numa mistura de disputa de poder, traição, loucura e muita tragédia, Hamlet tenta entender porque as pessoas são como são.  

O Gato Preto: um presente da Darkside 💀

Um dos maiores clássicos de Edgar Allan Poe de presente para você 🎁
Ainda em isolamento em sua cabana milenar, a Caveira está aproveitando este tempo para reforçar seus laços com a literatura dark e se conectar aos espíritos e criaturas do Outro Lado 📖💀 Seus únicos companheiros neste momento são os livros e um felino que apareceu na hora mais escura da noite, chamado Plutão.
Para esta terceira semana do Clube de Leitura da Caveira, os darksiders serão apresentados a um conto clássico enervante do mestre Edgar Allan Poe: O Gato Preto ❤📚
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Aladim, Yasmine Seale

A história que inspirou o novo filme da Disney agora na coleção Clássicos Zahar
Aladim finalmente ganha uma merecida edição individual que oferece ao leitor toda a riqueza deste conto de As mil e uma noites, como narrado por Sherazade.
Habitualmente retratada como simples aventura infantil, a história do adolescente rebelde que luta pelo amor da princesa e pela lâmpada mágica mostra-se aqui muito mais rica e complexa.
Esta nova versão, organizada pelo estudioso Paulo Lemos Horta e traduzida para o português a partir da aclamada versão inglesa de Yasmine Seale, recupera detalhes, sutilezas e a força narrativa do original. Podemos ouvir a voz feminina e única de Sherazade hipnotizando o Sultão que ameaça matá-la quando a história acabar – mantendo-o assim à espera do episódio seguinte, tal como nós. A versão impressa apresenta ainda capa dura e acabamento de luxo.
Aladim
Edição Bolso de Luxo
Clássicos Zahar
Yasmine Seale
Paulo Lemos Horta
Ano: 2019 
Páginas: 144
Idioma: português 
Editora: Zahar


Uma história que vai além da fantasia e da mágica do Oriente antigo. A história de Aladim, uma das narradas por Sherazade, vai nos mostrar como a ambição e o desejo de poder podem ser perigosas para o homem.

Aladim nunca foi um exemplo de filho. Desde criança deu trabalho e desgosto aos seus pais, viver uma vida de rebeldia era o seu lema, até seu pai morrer de tristeza. Eis que um dia, um homem misterioso surge esse apresenta como seu tio, que na verdade é um feiticeiro, e lhe promete riquezas e uma vida digna.

Mal Aladim sabia que esse homem é um mago ambicioso, que quer usá-lo para pegar uma lâmpada mágica capaz de realizar todos os desejos. Depois dos seus planos darem errado, Aladim se livra das garras do feiticeiro e descobre como a lâmpada pode satisfazer seus desejos.

O Corcunda de Notre Dame, Victor Hugo


  Na Paris do século XV, a cigana Esmeralda dança em frente à catedral de Notre Dame. Ao redor da jovem e da igreja, dançam outros personagens inesquecíveis - como o cruel arquidiácono Claude Frollo, o capitão Phoebus, a velha reclusa Gudule e, claro, o disforme Quasímodo, o corcunda que cuida dos sinos da catedral.
Com uma trama arrebatadora, que tem a cidade de Paris como bem mais do que um mero pano de fundo, Victor Hugo criou um dos grandes clássicos do romantismo francês, de leitura irresistível.
Essa edição comentada e ilustrada inclui tradução, apresentação e notas de Jorge Bastos Cruz e mais de 50 ilustrações originais. A versão impressa apresenta ainda capa dura e acabamento de luxo.
O Corcunda de Notre Dame
Edição Comentada e Ilustrada
Clássicos Zahar
Ano: 2013 
Páginas: 496
Idioma: português 
Editora: Zahar

"os grandes acontecimentos tem consequências incalculáveis."

Quando vi esta edição de bolso da Zahar, fiquei encantada e desejosa de conhecer a obra original que inspirou tanto o filme quanto um desenho de Disney. 

Nesse romance histórico de Victor Hugo, que se centra um boa parte na Catedral de Notre Dame, em Paris, o escritor traz uma história trágica (um tanto diferente da apresentada pelo desenho) envolvendo um corcunda, uma cigana, um padre e um membro da guarda real como figuras representativas da sociedade medieval de Paris.


O livro se passa em 1482 e, apesar de levar o título de Corcunda de Notre Dame (inicialmente se chamava Notre Dame de Paris), o escritor usa a catedral decadente e abandonada como símbolo das mudanças ocorridas na sociedade da época. Muitos inclusive associam a imagem de Quasímodo, criada por Victor Hugo,  como a imagem da própria catedral. 


“ Pois é o que se faz há quase duzentos anos com as maravilhosas igrejas da Idade Média. São mutilações que vêm tanto de dentro como de fora. O padre pinta, o arquiteto raspa e depois vem o povo e as destrói.”

O livro traz críticas sociais fortes, críticas ao clero e à monarquia. 


“ Por todo lugar sente-se a autoridade, a unidade, o impenetrável, absolutismo de Gregório VII; por todo lugar o padre, nunca o homem; por todo lugar a casta, nunca o povo.”


A história do rejeitado corcunda que se encanta pela cigana Esmeralda que é objeto de desejo do arquidiácono Claude Frollo e é apaixonada pelo comprometido capitão Phoebus atravessou e conquistou gerações, além de ter dado destaque à catedral gótica cujas gárgulas e sinos sempre fazem lembrar do doce e sofrido corcunda. 


Esta edição de luxo tem sumário da obra com suas divisões em livros, uma apresentação resumida de Jorge Bastos, introdução, nota de Victor Hugo, além de várias ilustrações e notas de rodapé. A tradução está ótima e sem erros de digitação. A capa está perfeita com destaque à catedral e com as imagens de Frollo e Quasímodo, sem falar na parte interna da capa com os desenhos dos vitrais da catedral.


Livros da Gata: Cinco Minutos & A Viuvinha


"Reunidos no mesmo volume, dois importantes romances que enfocam a luta do amor para superar obstáculos.
Nestes dois pequenos romances, essenciais à compreensão do Romantismo, José de Alencar apresenta o cotidiano do Segundo Império."
Em 'Cinco minutos' a obra é escrita na forma de carta a uma prima do autor, que relatando seu amor por uma jovem ao qual o nome só é revelado nos últimos capítulos do livro.
E 'A Viuvinha' é narrada a história de Jorge e Carolina. Jorge é órfão de um rico negociante e ainda pequeno é deixado aos cuidados do tutor Sr. Almeida, amigo da família descrito como inteligente e honrado.

Em tempos de corações volúveis e relações casuais, graças a um desafio, mergulhei na história de um ‘Bon Vivant’ que se apaixona por uma misteriosa garota sem rosto e que ‘ousadamente’ (para a época, claro) segura sua mão por alguns minutos em um bonde a caminho de casa.

“ É uma história curiosa a que lhe vou contar, minha prima.”

Com esta frase José de Alencar inicia seu relato através de um narrador fictício que explica a sua prima D... porque sumiu dos bailes da corte e como foi arrebatado por um amor à primeira vista... ops... ao primeiro toque. Porém a moça se torna um mistério muito grande para o rapaz, pois a mesma parece sumir no vento e desaparecer sem explicações. Ele, inconformado e sonhador, a persegue e quando finalmente a conhece e confronta o amor só faz aumentar e a moça só faz continuar a fugir.

Ela se torna a própria antagonista da história quando não se entrega ao amor declarado do rapaz e a ‘perseguição' dele acaba se tornado uma sequência de atrasos e percalços que parece não ter fim. Tudo por causa de cinco minutos de atraso.

“....e continuava tristemente o meu caminho, atrás dessa sombra impalpável, que eu procurava havia quinze longos dias, isto é, um século para o pensamento de um amante.’
A história é bem curtinha, cerca de 50 páginas, porém cinquenta páginas de um romantismo clássico, perfeito e lírico que me deixou suspirando por um bom tempo depois de terminar a leitura. Tudo é muito poético.

“ Um dia estava em um baile, triste e pensativo, como um homem que ama uma mulher e que não conhece a mulher que ama.”

Ai! Que homem lindo e apaixonante... daqueles que todas querem pra si.

Li ‘O guarani', do mesmo autor, na época da escola e é interessante como a leitura por obrigação, mesmo sendo prazerosa nos faz perder alguns detalhes muitos bons da obra. Existia de minha parte uma preocupação tão grande em enquadrar o livro no período estudado que acredito que perdi muito da atmosfera etérea das obras românticas que li. Agora resolvi, depois de ler Orgulho e Preconceito e Cinco Minutos, que, aos poucos, vou intercalar os clássicos com as leituras atuais.

O segundo texto, também uma carta a prima, para mim é um prenúncio dos spinoff atuais pois também é um relato sobre os percalços a caminho do amor de outro casal, que o mesmo narrador do texto anterior conhece. Uma história também linda e de apertar o coração.

Mais de myl e uma estrelinhas para este livro.

Recomendadissimo...

Beijos,Myl


                                                               

Livros da Gata: Para amar Clarice Lispector


A obra de Clarice Lispector é elogiada, com distinção, por muitos aspectos: a densidade na busca dos mais profundos mistérios humanos, seu incrível tom ao mesmo tempo de conversa ligeira e de refinamento metafísico, o pacto que constrói com o leitor colocando a Literatura a serviço da nossa existência. Questões amplamente encontradas em seus livros e que lhe conferem destaque dentre os autores mais importantes de nossa Literatura. Mas como observar isso? Emilia Amaral desdobra e analisa as principais marcas literárias de Clarice, mostrando, a partir de fragmentos extraídos de diversas obras, como elas estão presentes no texto, para que você, leitor, possa compreender melhor a arte de sua escrita.
Para Amar, Clarice
Emilia Amaral
Ano: 2017 
Páginas: 157
Idioma: português
Editora: Faro Editorial

Quando eu vi que a Faro iria lançar um livro para apresentar os elementos literários das obras de Clarice Lispector fiquei louca para ler pois gostei muito de A Hora da Estrela. 

Mas eu tenho um problema sério com obras mais eruditas e cheias de mensagens nas entrelinhas, como são as obras de Clarice, por isso imaginei ter encontrado a oportunidade perfeita para entender melhor a mensagem daquela obra.

A escritora Emília Amaral em Para Amar Clarice se debruça sobre as obras da autora e esmiúça detalhes importantes e traços marcantes de sua escrita.

“...o foco deste trabalho é mais a escrita que a figura de Clarice, e seu objetivo é apresentá-la aos leitores de modo a construir um itinerário de leitura que corresponda a uma “iniciação “ orientada por elementos de seu estilo, um caminho sugerido do que observar mais : em seus temas, motivos, imagens, recursos estilísticos, obsessões.”

Leitura da Drica: Orgulho e Preconceito, Jane Austen


Elizabeth e suas quatro irmãs estão impossibilitadas de herdar a propriedade de seu velho pai e enfrentam a ameaça do despejo. As irmãs devem garantir sua segurança financeira por meio do casamento, mas nossa heroína tem outros planos. Ela fez votos de se casar somente por amor. Seu olhar acaba capturado pelo distinto Sr. Darcy, mas quem irá salvar os Bennets? Elizabeth deve se casar por amor ou deve salvar sua família? Uma adaptação fiel e primorosa do clássico romance de Jane Austen para os quadrinhos.
Orgulho e Preconceito
Jane Austen
Ano: 2016 
Páginas: 144
Editora: Nemo

Publicado pela primeira vez em 1813 e escrito pela autora inglesa Jane Austen, Orgulho e Preconceito se tornou um clássico da literatura. Já foi publicado váaaaaaarias vezes, por diversas editoras e agora virou graphic novel, publicada aqui no Brasil pela Editora Nemo, a queridinha dos amantes de HQ. 

Se você ainda não conhece a história, vamos lá que eu te conto. 

O livro conta a história da família Bennet, que mora em uma cidadezinha do interior da Inglaterra, no final do século XVIII. O grande desejo da matriarca da família é casar as suas cinco filhas. Então, imagine a sua euforia ao saber que um novo vizinho se mudará em breve e, além de rico, é bonito! 


O Sr. Bingley chega a cidade com as irmãs e um amigo muito chegado, o Mr. Darcy, e serão responsáveis por todas as aventuras e emoções dessa história.

Mas Elizabeth, a filha mais velha, não tem o interesse em se casar com qualquer um. Ela quer ter o direito de escolher, ela quer ser uma mulher independente e poder ser dona da sua própria vida. 

Dizer que Elizabeth é uma heroína é pouco, acho que ela foi a primeira personagem feminista da história da literatura (pelo menos a que eu conheço) e Jane Austen foi uma mulher admirável, de extrema coragem ao criar uma personagem que representava tudo o que a sociedade da época condenava, mas que, com certeza, era o anseio de muitas mulheres reprimidas. 


Com roteiro de Ian Edginton e ilustração de Robert Dean, a Nemo nos trouxe um trabalho primoroso, que não deve nada ao livro clássico, que seguiu fielmente o original e ainda nos presenteou com ilustrações belíssimas. 

Adoro a ideia de transformar clássicos em HQ porque populariza a literatura, acredito que a imagem tem o poder de quebrar o preconceito e ‘preguiça’ de ler um livro só com palavras. Além do mais, tenho certeza que os fãs de Jane Austen vão adorar.






Lendo com a Dani: O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry - Geração

Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. Com essa história mágica, sensível, comovente, às vezes triste, e só aparentemente infantil, o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry criou há 70 anos um dos maiores clássicos da literatura universal. Não há adulto que não se comova ao se lembrar de quando o leu quando criança. Trata-se da maior obra existencialista do século XX, segundo Martin Heidegger. Livro mais traduzido da história, depois do Alcorão e da Bíblia, ele agora chega ao Brasil em nova edição, completa, com a tradução de Frei Betto e enriquecida com um caderno ilustrado sobre a obra e a curta e trágica vida do autor.


O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince) 
Autor: Antoine de Saint-Exupéry
Geração Editorial (2015)
160 páginas


Eis uma livro que me fazia sentir um ET, sim... nunca tinha lido e quando surgiu a oportunidade agarrei.

Por ser repleto de ilustrações li para minha filha e já no começo ela me fez rir diante da insistência do Pequeno Príncipe em que o piloto lhe desenhasse um Carneiro.

Foi uma leitura rápida e posso compreender o encanto que desperta nos leitores.

Enquanto o piloto só pensava em como sair do deserto e não morrer de sede, o Pequeno Príncipe e seus questionamentos lhe despertaram para curiosidades já esquecidas.

Acredito que a intenção do autor foi mesmo está, nos fazer lembrar de quando éramos crianças e tudo nos despertava curiosidade e perguntas nunca eram reprimidas.

A tão conhecida Rosa, aqui no livro me pareceu ainda mais arrogante do que na animação que lembro vagamente de ter assistido.

As palavras de Antoine são simples mas atingem profundamente e graças à biografia após a fábula soube como surgiu a ideia.

E foi adorável e muito esclarecedor conhecer a Raposa e o quão importante foi para o Pequeno Príncipe explicando-lhe a importância de cativar quem está a nosso redor.

O Pequeno Príncipe é um clássico que merece seu status, é leve, sutil, e nos leva a refletir o quanto a seriedade transformasse num véu e nos deixa cegos às pequenas coisas, que são tão belas e nos ajudam a sorrir. E na importância de cultivar nossos relacionamentos seja de amizade, de amor, familiar.

A edição da Geração está linda, sem erros, muito colorida e agradável de ler. Peguei o exemplar com tanto cuidado e minha filha não se deu por satisfeita até ter examinado cada uma das ilustrações.

Leia este livro para você e para os pequenos leitores da sua família. E lembrem-se:

"O essencial é invisível aos olhos"