Margô mora em uma casa caindo aos pedaços, num bairro abandonado, com sua mãe que a ignora há dois anos. Ela se sente invisível, até que a amizade com Judah, seu vizinho cadeirante, muda suas perspectivas e a desperta. Quando uma criança de sete anos desaparece em seu bairro, Margô resolve investigar o caso com a ajuda de Judah e o que ela descobre a transforma por completo.
Agora, determinada a encontrar o mal, caçar todos os molestadores de crianças, torna-se a razão de sua vida. Com o risco de perder tudo, inclusive sua própria alma, Margô embarca num caminho sem volta... E o que isso diz a ela sobre si mesma? Por que decidiu fazer justiça? O que a tornou tão invisível?
Invisível
Ano: 2020
Páginas: 256
Idioma: português
Editora: Faro Editorial
“A tristeza é um sentimento em que você pode confiar. É mais forte do que todos os outros. Ela faz com que a felicidade pareça instável e indigna de confiança. Ela permeia tudo, dura mais e substitui os bons sentimentos com uma facilidade tão eloquente que você nem sente a mudança, até que, de repente, você está enrolado em suas correntes.”
Invisível conta a
história de Margô, garota que mora com a mãe na ‘casa que devora’. Levava uma
vida normal até sua mãe parar de lutar contra os sucessivos fracassos e
decepções da vida. A partir daí a mãe se torna prostituta e recebe seus
clientes em casa por ter pânico de sair à rua, se afunda cada vez mais na
bebida e nos remédios para dormir e acaba por negligenciar Margô, que tem que
se cuidar, providenciar sua alimentação usando o dinheiro que a mãe esconde e
se tornar ‘invisível’ a noite para não atrapalhar a rotina da mãe.
Os anos se passam e
Margô cresce sem autoestima pois se acha gorda e feia, e sem amigos. Sua válvula
de escape é o seu trabalho no brechó que alimenta o seu sonho de deixar a
cidade, e a amizade com Judah, seu vizinho cadeirante, cheio de determinação
que vai mostrar a Margô que ela é capaz de realizar os seus sonhos apesar de
contexto social em que eles vivem.
“- A gente precisa estar disposta a ser feliz. Apesar da confusão da nossa vida, apenas aceitar o que aconteceu, jogar fora os nossos ideias e criar um novo mapa de felicidade para seguir.”