Lançamentos Arqueiro - Junho/2020


Sophie é uma ativista contra as dietas restritivas e defensora do prazer de comer e do comer consciente.

Ao contrário do que ouvimos quase 24 horas por dia, uma relação saudável com a comida não se constrói com “foco, força e fé” e não tem nada a ver com comer pouco e malhar muito. Isso porque nossa saúde e nosso bem-estar vão muito além do nosso peso corporal e envolvem o equilíbrio de todos os aspectos da vida.

Em seu livro anterior, O peso das dietas, Sophie Deram mostrou por que as dietas restritivas não funcionam e inclusive podem trazer prejuízos à saúde, abrindo caminho para uma relação conturbada com a comida e até para o desenvolvimento de transtornos alimentares.

Em Os 7 pilares da saúde alimentar, ela está de volta, trazendo as reflexões e as ferramentas necessárias para você mudar seus hábitos e fazer as pazes com o peso, o corpo e a comida de uma vez por todas.

Com atividades práticas, sugestões de organização na cozinha e a Roda dos 7 Pilares – um incrível recurso de autoavaliação para ser usado ao longo de todo o processo –, este é um guia indispensável para você se reconectar com a sua sabedoria corporal e retomar as rédeas da própria saúde.

Mais do que uma nova visão sobre a alimentação, esta é uma jornada de autoconhecimento que vai transformar para sempre os aspectos mais importantes da sua vida.


Lançado anteriormente como A mais pura verdade sobre a desonestidade. Inclui capítulo inédito.
Este livro mudará a maneira como você enxerga a si mesmo, suas ações e o comportamento dos outros.
A chance de sermos pegos afeta nossa probabilidade de fazer algo errado? De que maneira as empresas estimulam comportamentos antiéticos? O trabalho em equipe nos torna mais ou menos honestos? A religião influencia nossa conduta moral?
Neste livro, o economista comportamental Dan Ariely explora de que forma o desvio de conduta ocorre nos âmbitos pessoal, profissional e político, e como isso afeta até mesmo aqueles que todos acreditam ter os mais elevados padrões morais.
Em geral acreditamos que o ato de trapacear é baseado em análises racionais de custo-benefício. Porém, o autor revela que são as forças irracionais, que não levamos em conta, que frequentemente determinam nosso comportamento.
Com um estilo próprio, que lembra Malcolm Gladwell, Ariely demonstra que a desonestidade é inerente à condição humana.
Prepare-se para conhecer toda a verdade.


Você controla sua empresa ou sua empresa controla você?

“Este livro não é mais uma bala de prata administrativa nem alguma estratégia da moda. Ele não contém teorias. Baseia-se em experiências reais, em sabedoria prática e em verdades atemporais. Mais importante: funciona.
O que ensino aos líderes de empresas é simples, mas não simplista. Ajudo-os a desfazer as cinco frustrações comuns dos negócios implementando as mes­mas ferramentas básicas que as organizações de sucesso empregam.
Chegar ao próximo nível exige mais do que apenas um produto ou serviço, ou uma simples deter­minação para obter sucesso.
Você precisa de habilidades, ferramentas e um sistema para otimizar seu pessoal, seus processos, sua execu­ção, sua administração e sua comunicação. Precisa de fortes princípios orientadores que funcionarão para sua empresa todos os dias.
Junte-se a mim nesta viagem para controlar melhor seus negócios e ter mais equilíbrio, melhores resultados, mais diversão e mais lucratividade.”
Gino Wickman



“A teoria do apego adulto designa três principais estilos de apego ou maneiras de amar, que são as formas pelas quais as pessoas percebem e reagem à intimidade nos relacionamentos românticos. Basicamente:
- as pessoas seguras sentem-se à vontade com a proximidade do outro e, em geral, são carinhosas e amorosas;
- os ansiosos desejam intimidade, costumam se preocupar com os relacionamentos e tendem a ter dúvidas quanto à capacidade de seus parceiros de corresponder a seu amor;
- os evitativos entendem a intimidade como uma perda de independência e tentam constantemente minimizar a proximidade.
Neste livro você descobrirá mais sobre cada um desses três estilos e a maneira como eles determinam seu comportamento e suas atitudes.
Esperamos que você empregue a sabedoria contida aqui para encontrar felicidade em suas ligações amorosas e para voar alto em todos os aspectos da sua vida.
Se conseguir aplicar os princípios que delineamos, você estará dando a si mesmo a melhor chance de encontrar – e de manter – uma relação gratificante.”
Amir Levine e Rachel Heller


O método GTD – Getting Things Done vem revolucionando a produtividade das pessoas no mundo inteiro. Neste livro, os 5 passos para dominar o fluxo de trabalho (Capturar, Esclarecer, Organizar, Refletir e Engajar) são destrinchados em lições rápidas para serem aplicadas imediatamente.

Em 10 etapas simples, este guia prático ajuda você a entender melhor o GTD e acompanha sua implementação passo a passo, começando com a papelada que você não sabe como organizar e avançando até o gerenciamento dos e-mails e de todos os planos e compromissos que fazem parte do seu cotidiano.

Imagine ter um espaço mental limpo, possibilitando que você dedique cem por cento da sua atenção e energia às tarefas. Quando você passa a enxergar problemas como projetos e libera sua mente para fazer o que ela faz de melhor, acontece um extraordinário salto de qualidade.


Destruidor de Mundos, Victoria Aveyard



Ano após ano, Corayne assiste sua mãe, uma célebre pirata, partir para o alto-mar e desbravar todos os reinos de Todala, sem jamais poder acompanhá-la. Quando um misterioso imortal e uma assassina de aluguel aparecem dizendo que ela é a última descendente viva de uma poderosa linhagem ― e a única pessoa capaz de salvar o mundo de um perigo iminente ―, ela aproveita a chance para ir em busca de sua própria aventura.O problema é que o perigo é muito maior do que ela imaginava: um homem sedento por poder, determinado a reabrir os portais que, no passado, levavam para outros mundos, povoados por criaturas sinistras. Com a ajuda de um grupo de bandidos e maltrapilhos, Corayne terá de provar que o heroísmo pode surgir até nos lugares mais inesperados.
Destruidor de Mundos
Realm Breaker #1
Ano: 2021 
Páginas: 560
Idioma: português
Editora: Seguinte

Preparados para mais uma aventura medieval da Victoria Aveyard? Com certeza, não!

A história é contada, a princípio, pelo ponto de vista de Andry, escudeiro de Sir Grandal morto na batalha contra Taristan. Domacridhan, sobrinho da monarca de Iona, diz a Andry que ele deve pegar a Espada dos Fusos que pertencia a Cortaeal, o herdeiro de Cór, e fugir para sobreviver. Envergonhado por acreditar ser o único sobrevivente e não encontrar honra nisso, ele quer ajudar a salvar o seu mundo.

Mas Domacridhan, um Imortal entre os humanos, sobrevive apesar da vergonha de ver o seu amigo Cortael morrer. Sem o apoio do reino de Iona, Dom decide lutar contra Taristan e encontrar a herdeira de Cór, única que pode empunhar a Espada dos Fusos e salvar o mundo.

Vivendo em um mundo que está condenado à destruição pelo domínio do mal, Corayne, filha de uma pirata de renome, quer o reconhecimento da mãe estando ao seu lado para desbravar os mares a borda do grandioso Filha da Tempestade. Mas o destino reservou muito mais para ela: por causa de suas origens, até então desconhecidas por ela, Corayne é a única esperança do seu mundo.

Juntamente com um Imortal que não tem o apoio dos seus e uma assassina de aluguel que tem o seu próprio código de honra, Corayne é a escolhida por causa da sua linhagem a ir em busca da Espada dos Fusos para impedir que o mago Taristan recupere o poder dos Imortais.

Primeiro volume de uma trilogia que promete muita aventura, Destruidor de mundos assusta um pouco por conta de suas mais de 500 páginas, mas que recompensa o leitor com um universo fantástico muito bem construído baseado em um mapa incrível que o livro traz, personagens marcantes e diversos tanto em raça quanto em gênero e um enredo digno de um bom filme do gênero.  

Apesar do começo ser um pouco lento, característica a qual estamos bem acostumados em livros que constroem o seu próprio universo e precisa ser explicado para o leitor, o enredo recompensa a determinação de prosseguir na leitura com uma história de tirar o fôlego, e que nos deixa ansiosos pelo próximo livro.


Desenhando letras, Juliana Moore


Resgate o prazer de escrever à mão e desenvolva uma nova habilidade.
Quando foi a última vez que você escreveu em vez de digitar? Você gosta da sua letra? E se pudesse aprimorá-la de forma divertida e criativa?
Em Desenhando Letras, você vai resgatar o prazer de escrever à mão e aprender diferentes técnicas de es­crita, caligrafia e lettering.
Com uma linguagem acessível, a designer Juliana Moore nos leva a uma jornada de conhecimento e prática dessas técnicas, ensinando como aplicá-las para criar composições incrí­veis. Tudo explicado em detalhes para deixar sua agenda, seus ca­dernos e até suas paredes ainda mais coloridas!
Desenhando letras
Um guia prático para dominar a arte de escrever à mão
Ano: 2021 
 Páginas: 144
Idioma: português
Editora: Sextante

Escrever à mão é uma moda bastante antiga, uma moda que não deixa de ser bela e que atualmente mostra bastante o quanto uma pessoa é capaz de se importar com a outra, afinal, em terra de WhatsApp e DM quem manda carta é rei, certo? Certo. Pensando nisso, hoje vamos falar sobre o livro “Desenhando Letras” da autora Juliana Moore pela Editora Sextante.

Quem vê por aí aqueles belos designs de letras nas paredes, convites e até mesmo na internet com os cadernos, bullet jornal e planners, ficam babando de vontade em decorar o seu da mesma forma, mas não sabe por onde começar, então aqui está uma ótima opção para aprender a fazer o mesmo tipo de caligrafia que a gente vê na net e ainda mais: redescobrir o prazer e o amor na escrita.

“Ter um bom conhecimento em caligrafia é indispensável para quem pretende entrar no universo do desenho de letras.”

Com esse livro vamos entender os princípios básicos da caligrafia e da formação das letras, bem como a melhora da escrita e a criação de lettering, além de quebrar algumas informações que encontramos de forma errônea na internet, facilitando o aprendizado e a qualidade do trabalho escrito.

Por se tratar de escrita a mão, é essencial que estejamos confortáveis com o que iremos fazer, por isso além da leitura, o livro propõe alguns exercícios para que possamos colocar em prática o que estamos lendo e assim possamos desenvolver não só o hábito da escrita, mas aperfeiçoar o que já sabemos.

“Caligrafia, portanto, é a escrita feita segundo um modelo histórico e utilizando um material que produza algum tipo de contraste entre os traços da letra.”

E aí, curtiu a proposta? Eu confesso que estou apaixonada e já comecei a colocar em prática algumas coisinhas que aprendi ao longo da leitura, agora só falta continuar estudando e aperfeiçoar cada vez mais essa prática. Se você, assim como eu, gosta de escrever a mão, então esse livro é perfeito para você, por isso te convido a conhecê-lo, se ainda não conhece. E se já conhece, bom... não deixa de me contar o que achou. Por enquanto é isso, volto em breve com mais.


Deu merda, Gabriel Tennyson


Encontros que começam no Tinder e acabam em shows de anões sadomasoquistas, casamentos com mulheres que tinham o pai como amante... Essas são apenas algumas das crônicas de Tennyson, que viralizou na internet falando o que ninguém mais tem corag de falar.Parte ficção, parte biografia, Deu Merda reúne textos para quem gosta de rir da desgraça alheia sem nenhuma piedade.
Deu Merda
Esse livro é f#d@. Mas não vai melhorar sua vida.
Gabriel Tennyson
Ano: 2021 
Páginas: 160
Idioma: português
Editora: Faro Editorial

Uma coisa é verídica, esse livro não vai melhorar sua vida em absolutamente nada, mas com certeza vai te arrancar algumas risadas. Gabriel Tennyson traz em seu novo livro diversas situações (reais ou não, não importa) que marcaram sua história devido a extravagância cômica do momento.


Para começar, eu vou te apresentar um termo que muita gente esconde, mas que floresce naturalmente: o “pobrismo”. Ah, mas isso existe? Pode ter certeza! Se você nunca passou por uma situação tipicamente suburbana, como guardar agua na geladeira com garrafa pet, consertar o chinelo com um prego... então se sinta privilegiado.


Rir dessas misérias é o melhor a se fazer. Quem vive com elas sabe como lidar, e tirar bom proveito, além de ter muita história pra contar. E como um bom morador de Brás de Pina, RJ, Tennyson já viu mais do que o suficiente para compartilhar para quem quiser.


A narrativa é muito leve, exagerada, mas com um fundinho de realidade, onde qualquer um pode se imaginar passando pelas situações que ele apresenta. Alguns textos são tão ridículos (no bom sentido) que não te faz apenas rir, mas contagiar quem está do seu lado.


Um dos textos que eu mais gostei foi o Guia honesto de bairros e cidades do RJ. Eu não conheço o Rio de Janeiro, mas graças a esse relato necessário, eu sei como me portar e como me livrar de qualquer situação embaraçosa!


Foi um livro muito divertido de ler, até mesmo as histórias irônicas que pegavam mais pesado na realidade. Indico para quem estiver afim de levantar o astral!

Cartas de Amor aos Mortos. Ava Dellaira


Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

Cartas de Amor aos Mortos
Ano: 2014 
Páginas: 344
Idioma: português
Editora: Seguinte

A história começa quando a professora de inglês (sempre ela, aff...) da nova escola de Laurel solicita como tarefa que os alunos escrevam uma carta para alguém que já morreu. Tarefa simples? Aparentemente sim, e Laurel escreve para o Kurt Cobain, o cantor preferido de May, sua irmã mais velha que morreu em uma situação um tanto sombria. 

Mas depois da primeira carta, Laurel percebe que escrever para pessoas mortas é a melhor forma que ela encontra para expressar sentimentos que nem ela própria consegue definir. Afinal Amelia Earhart, River Phoenix, Jim Morrison, Elizabeth Bishop não poderão julgá-la nem fazer perguntas sobre assuntos que ela não quer falar. 

O livro é basicamente uma compilação de cartas onde Laurel conta a sua história que pareço ter parado no dia da morte de May, a irmã que era uma espécie de modelo a ser seguido, seu ideal do que queria ser quando crescesse e seu porto seguro, a única em quem ela confiava em qualquer situação. Sua mãe foi em busca do sonho de ser atriz e hoje ela alterna as semanas entre a casa do pai, dilacerado duplamente pela separação e pela morte da filha, e a casa da tia, uma mulher com regras muito rígidas. Para piorar, Laurel está no seu primeiro dia no ensino médio, em uma escola nova porque ela não queria estudar na escola onde todos conhecia sua história, eram amigos de sua irmã e a olhariam com pena. 

Absolutamente sozinha e enfrentando um mundo novo, Laurel encontra nas cartas um momento de desabafo e de autoconhecimento. Aos poucos ela faz amizade com meninas incríveis e chega até a se apaixonar enquanto traça o seu próprio caminho. 

Acredito que essa é uma leitura com efeitos muito particulares em cada leitor, que vai mexer em sentimentos muito íntimos e, justamente por isso, ela desperte avaliações bem extremas. Difícil não se ver em algumas das situações que Laurel enfrenta, mas também não é difícil discordar de muitas de suas atitudes. 

Na verdade, o que mais amei na história foi a forma como a autora retratou o amor entre duas amigas que se descobrem apaixonadas uma pela outra e do amadurecimento dessa relação. 

O baralho de predizer adultérios, Frederico Monteiro


“Não há tempo melhor que o futuro”.
Assim começa o segundo romance de Frederico Monteiro, O baralho de predizer adultérios, uma homenagem ao futuro e à capacidade humana de adaptação. O adolescente Silvano recebe um misterioso baralho que tem como função antecipar adultérios. Amores e separações, riqueza e pobreza, fugas e desencontros, além do constante diálogo com a sua própria consciência, tomam conta da rotina do herói. Impossível não se apaixonar pelos inúmeros personagens do Baralho, desde o protagonista, seus dez amores, mulheres e homens traídos, além da voz sensata do amigo Manolo. Frederico Monteiro nos entrega um romance com temas universais, como o amor, a amizade, a fidelidade, a superação e a redenção. Recheado de personagens pitorescos e acontecimentos inusitados, o romance agrada desde o público jovem ao adulto.

O baralho de predizer adultérios
Frederico Monteiro
Ano: 2020 
Páginas: 288
Idioma: português
Editora: Autografia

O jovem Silvano recebe em uma bela noite a visita de um ser idêntico a si mesmo, essa visita no famoso bar Casablanca lhe rende um presente inusitado, um baralho de predizer adultérios, em posse desse novo artefato, o rapaz precisa decidir o que fazer, conhecer suas escolhas e capturar as melhores opções para o que agora tem em mãos, mesmo sabendo que não pode usar o baralho para benefício próprio.

“Não há tempo melhor que o futuro”

O que você faria se tivesse alguém que pudesse ler o seu futuro apenas para descobrir se o seu conjugue é fiel ou não a você? Vale a pena descobrir o futuro tendo em vista que as coisas podem mudar a qualquer momento? Sendo bem sincera, eu prefiro morrer na inocência a adiantar um sofrimento inevitável, mas cada um procura identificar o problema que acha melhor.

Esse livro retrata a história de Silvano entre os altos e baixos do amor, além da leitura corriqueira do baralho que pode deixar famílias felizes, mas também tem o poder de destruir boas histórias, é um livro rico de informações e detalhes, que faz uma viagem sensorial incrível sobre lugares maravilhosos, nos fazendo sentir a sensação de estar no ambiente junto ao personagem.

“Mas a vida é mesmo esta montanha-russa de curvas inesperadas e retas reconfortantes, de subidas e descidas vertiginosas, de sustos e alívios.”

Narrado em terceira pessoa, conhecemos na história vários personagens interessantes, além da perspectiva do Silvano sobre sua história e o traçar da sua vida em torno do baralho. Infelizmente algumas situações em torno da história não me fizeram ter um bom desenvolvimento de leitura, mas acredito que pode agradar muitas outras pessoas, então se ainda não leu, porém se interessou pelo enredo da obra, vai fundo e depois volta aqui para conversar comigo, mas se já leu, me conta o que achou. Por hoje é isso, mas eu volto em breve com muito mais, beijinhos!


Amante por uma tarde 📣 Últimos dias para garantir o brinde!






Não há segunda chance, Harlan Coben


Após ser gravemente ferido numa invasão à sua casa, o Dr. Marc Seidman desperta de um coma de quase duas semanas e descobre que sua vida foi destruída. A esposa foi assassinada. A filha, Tara, de 6 meses, desapareceu.Depois de tanto tempo, parece impossível descobrir onde a bebê está, mas de repente Marc tem um alento ao receber um pedido de resgate. Só que o bilhete faz uma clara advertência: se ele falar com a polícia, nunca mais verá a filha. Não haverá segunda chance.
Sem ter a quem recorrer, Marc fica dividido entre a agonia e a esperança. E quando os investigadores passam a considerá-lo o principal suspeito dos crimes, ele precisa se lançar numa busca desesperada pela verdade não apenas para recuperar Tara, mas também para salvar a própria vida.

Não Há Segunda Chance
Ano: 2020
Páginas: 336
Idioma: português
Editora: Arqueiro

Que o Harlan Coben é uma paixão antiga todo mundo já sabe, mas que ele me surpreendeu mais uma vez e me fez de boba... também não é nenhuma novidade. E eu adoro isso!!!

Não há segunda chance conta o dilema do Dr. Marc Seidman, casado, mas não por amore, apesar de parecer honrado e com uma filha, motivo do casamento. Até o dia em que Marc acorda em um hospital depois de passar 12 dias em coma e descobre que foi atacado em sua residência, sua esposa está morta e sua filha de 6 meses está desaparecida. 

Enquanto tenta entender o que aconteceu, Marc tem que lidar com o desespero de não saber onde sua filha está, com um bilhete do suposto sequestrador e ainda com a suspeita da polícia e do FBI em relação a ele. 

“Nós estamos observando. Se entrar em contato com as autoridades, você nunca mais verá sua filha novamente. Não haverá segunda chance.”  

Ao longo do desenrolar das investigações, vamos adentrando a vida de Marc, conhecendo melhor o nosso protagonista e suas relações com os outros personagens da história, além de vivenciar todo o sofrimento de um pai amoroso por não ter sido capaz de proteger sua filha. 

E então começa um looping de reviravolta por cima de revelação de segredo, desconfiança por cima de suspeita, tudo isso para deixar você, leitor querido, totalmente entregue à essa leitura. A vida de Marc será revirada de tal forma que ele receberá ajuda até de uma pessoa que já foi muito especial em sua vida e que, por causa de sua ligação com o FBI, será crucial para a solução do caso. O que você seria capaz de fazer para proteger quem você ama?

Se você já conhece o trabalho do Coben, já tem ideia do que eu estou falando. Mas, se esse for o seu primeiro contato com a escrita do autor, se prepare para uma leitura incrível, sem pontas soltas, com todas as respostas e justificativas para cada situação que surge e que mantém o clima de suspense do inicio ao fim. Chego a imaginar a cara do Coben rindo dos seus leitores quando caem nas armadilhas que ele cria justamente com a intenção de desviar o foco do suspeito. 

Se você curte um bom suspense com investigação e um drama no meio, corre pra esse e me conta depois se o autor conseguiu te enganar.


E a Terra Escreveu uma Carta... Olho Vivo no Planeta, Jonas Ribeiro


Poderia ser por meio de trovões ou tempestades, mas a Terra preferiu mandar uma carta contando à humanidade o que está se passando com ela. Numa relação empática e de proximidade com cada ser humano, a Mãe Terra pede socorro entoando 100 verbos que precisam ser utilizados na prática. É claro que uma carta assim não poderia ficar sem resposta: a professora Carol, do 4º ano do Colégio Galáxia do Saber, tranquiliza a Terra contando-lhe sobre o que seus alunos estão fazendo.
E a Terra Escreveu uma Carta...
Olho Vivo no Planeta
Jonas Ribeiro
Ano: 2020 
Páginas: 48
Idioma: português
Editora: Melhoramentos

Cansada de sofrer com os problemas causados pela população, mas cheia de amor por todos, a Terra resolveu escrever uma carta e contar um pouco sobre si e um pouco sobre o que espera do mundo para o bem de si mesma e daqueles que nela habita, essa carta foi transmitida em vários lugares, uma espécie de pedido de socorro do planeta para aqueles que podem cuidar dela, ou seja, nós... os seres humanos.

Uma professora encontrou essa carta e resolveu usá-la como projeto para sua turma do quarto ano, o resultado foi uma bela resposta ao planeta, com um projeto lindo de reconexão com a natureza e algumas frases carinhosas que podemos levar para a vida. Porém, isso foi apenas o começo!

“Eu sou apenas um dentre trilhões de planetas que povoam uma dessas galáxias do Universo. Nem por isso deixo de me sentir especial.”

Já imaginou receber uma carta da própria Terra puxando sua orelha sobre as atrocidades que estão fazendo com ela dia após dia? Seria um belo tapa na cara para muita gente, mas como isso está longe de acontecer, poderíamos apenas no colocar no lugar do nosso lar e fazer a pergunta de um bilhão de dólares: Será que estaríamos satisfeitos se fossemos tratados da mesma forma como tratamos o lugar onde vivemos?

É possível melhorar o nosso comportamento com pequenas coisas todos os dias e transformar essas pequenas coisas em hábitos, de pouquinho em pouquinho conseguimos alcançar novos patamares no cuidar desse lugar que chamamos de lar.

“E da mesma forma que mãe acolhe, educa, alimenta e ama, também pode e deve dar bronca.”

Muita gente já se coloca no lugar de terra e cuida melhor do planeta todos os dias, porém ainda precisamos alcançar outras pessoas e lugares nesse cuidado com o nosso meio ambiente, essa raridade de pureza que ainda nos resta. Esse livro é uma bela forma de ensinar pessoas a serem melhores com o lugar onde habita, uma forma de ensinar desde criança a como ser alguém melhor com a “mãe natureza” e vale muito a pena conhecê-lo, independente da idade.

Confesso que terminei ele com lágrimas nos olhos de emoção, pois sei que ainda tem muito a se melhorar no quesito humanidade, mas sabendo que é possível. Se você ainda não conhece esse livro, te convido a fazer essa leitura e perceber como ainda estamos longe de sermos o melhor dessa terra, se já leu, me conta aqui se ele também te emocionou. Eu vou ficando por aqui, mas volto em breve com muito mais. Beijinhos!


João Espinhoso, Ilaria Guarducci


João Espinhoso é o porco–espinho mais malvado e desagradável da Floresta Escura. Ele ama ser mau, ama afiar o seus espinhos e sair assustando e zombando de todos os animais.Um dia, porém, João Espinhoso começa a perder seus valiosos espinhos. O primeiro caiu de repente no chão da cozinha. O segundo, na sala. Um após o outro até João Espinhoso ficar pelado – sem espinhos – e rosa como um marshmallow.

E agora, o que João fará da vida, uma vez que ele só aprendeu a ser mau e desagradável?
Adoravelmente maligno João Espinhoso nos convida a descobrir o valor da bondade e da empatia. Ele nos lembra que apesar de termos espinhos ser bom e amigável com os outros é a melhor maneira de estar bem consigo mesmo.

João Espinhoso
Ilaria Guarducci
Ano: 2021 
Páginas: 32
Idioma: português
Editora: Melhoramentos

João Espinhoso é um porco espinho muito maldoso, filho de uma família muito maldosa e que estudou na melhor escola de maldades da região, o seu maior prazer é fazer maldades por onde passa, assustando a tudo e a todos que encontra, mas um belo dia ele vai descobrir que a vida também tem o outro lado e que voltar a ser um sujeitinho cheio de maldades pode ser bem triste.

Embora as crianças sejam inocentes, é de casa que muitas começam a criar maldade no coração e passam a se comportar de uma forma infeliz com os outros, sabemos disso, pois passamos por isso em grande parte da nossa vida, afinal quem não sofreu bullying na escola ou na vida por conta de um coleguinha? Até mesmo depois de adulto podemos ver que crianças maldosas crescem com a maldade implícita em suas vidas e isso serve de exemplo das criações e dos exemplos que essa pessoa teve desde a sua infância, porém nada é tão ruim que não possa ser mudado.

João é um exemplo do que o tocar da bondade pode fazer na vida de alguém, após encontrar uma pessoa que abraçou sua causa e lhe tratou de forma digna, sem medo de quem ele era, João Espinhoso começou a ver que a maldade só ia deixá-lo cada vez mais sozinho e sem amigos, por isso ele se questiona sobre ser o que ele sempre foi ou se tornar alguém melhor.

É um ótimo livro para ensinar desde a infância que devemos tratar as pessoas de forma bondosa, mesmo quando elas não nos tratam da mesma forma e no fim das contas, quem sabe estaremos mudando a vida de alguém com um pouco de amor todos os dias?

Considero essa uma das historinhas infantis mais cheias de ensinamento que já conheci, pois em suas 32 páginas a autora conseguiu colocar em prática a empatia, o cuidado e o carinho com o próximo, ensinamentos que devem viver conosco desde o nosso primeiro dia de vida. Mas e aí, já conhece essa delícia? Tem interesse em conhecer? Vamos papear, eu volto em breve com mais.


Dia dos namorados



"Eu poderia ficar acordado só para ouvir você respirando. Observar você sorrir enquanto está dormindo. Enquanto está longe e sonhando. Eu poderia passar minha vida nessa doce rendição. Eu poderia continuar perdida nesse momento pra sempre. Todo momento que passo com você, é um momento que eu valorizo. Não quero fechar meus olhos. Eu não quero pegar no sono. Porque eu sentiria sua falta. E eu não quero perder nada. Porque mesmo quando eu sonho com você, o sonho mais doce não vai ser suficiente. Eu ainda sentiria sua falta. Repousando perto de você, sentindo seu coração bater, e imaginando o que você está sonhando. Imaginando se sou eu que você está vendo. Então eu beijo seus olhos e agradeço a Deus por estarmos juntos. Eu só quero ficar com você, neste momento… pra sempre. (…) Não quero perder um sorriso. Não quero perder um beijo. Eu só quero ficar com você. Bem aqui, com você. Apenas assim. Eu só quero te abraçar forte. Sentir seu coração tão perto do meu. E só ficar aqui nesse momento, por todo o resto dos tempos."


"Saber que ela estava lá era o suficiente, e, para ela, saber que eu estava por perto provavelmente também fosse. Algumas vezes isso é tudo do que as pessoas realmente precisam. Simplesmente saber."


"Encontrar alguém que amamos e sermos amados é um sentimento maravilhoso, maravilhoso. Mas encontrar uma alma gêmea é um sentimento ainda melhor. Uma alma gêmea é alguém que entende você como nenhuma outra pessoa, que ama você como ninguém, que estará ao seu lado para sempre, independente do que aconteça. Dizem que nada dura pra sempre, mas acredito firmemente que, na verdade, para algumas pessoas, o amor continua vivo depois da morte."

"- E se a tempestade não passar?
- Eu te mostro todas as maneiras de se divertir na chuva."

Duna, Frank Hebert



Em 1965, um livro revolucionaria por completo a ficção científica e se tornaria um marco da literatura e da cultura pop. Com sua narrativa inovadora, unindo aventura, fantasia, religião, política, tecnologia e ecologia, Duna é uma das sagas mais bem-sucedidas da história e inspirou outros clássicos, como Star Wars, Blade Runner e Alien. Agora, essa obra-prima ganha uma versão em graphic novel fiel à exuberância e à complexidade do universo criado por Frank Herbert.
Num futuro distante, a casa Atreides, liderada pelo duque Leto, se prepara para uma jornada até o planeta desértico de Arrakis. Também conhecido como “Duna”, esse lugar cercado de mistérios e perigos é a única fonte da substância mais valiosa do cosmos. O duque precisará se aliar aos nativos, os fremen, se quiser impedir que a casa Harkonnen assuma o controle do planeta. E é lá que seu filho, Paul, conhecerá seu destino. O jovem pode ser a chave de um plano traçado há séculos e uma peça importante no jogo de poderes do império.

Adaptado com maestria por Brian Herbert, filho do autor, e por Kevin J. Anderson, este primeiro volume da série de graphic novels conta com as cores vibrantes das artes de Raúl Allén e Patricia Martín. Em 2021, a aguardada adaptação dirigida por Denis Villeneuve chega aos cinemas, com Timothée Chalamet e Zendaya no elenco.

Duna
Graphic Nobel # 1
Frank Herbert
Ano: 2021 
Páginas: 176
Idioma: português
Editora: Intrínseca


Arrakis, um planeta desértico onde para todos os cantos que se olha, só encontra areia, e onde a água é extremamente valiosa e protegida fortemente.

A casa Atreides, lideradas pelo Duque Leto deixa o seu antigo lar para se estabelecer em Arrakis com o propósito de controlar a extração da Melange, uma especiaria que permite a viagem intergalatica, que só se encontra em Duna, ou Arrakis.

É em Duna que Paul, filho da Bene Gesserit, Lady Jessica, vai descobrir o seu propósito. Como um mundo hostil e que guarda segredos pode se revelar num propósito muito grande, e perigoso.

Eu sempre tive vontade conhecer o universo de Duna, e com esse primeiro contato, não imaginava que fosse uma história com grandes conflitos políticos. É uma obra onde a tensão está sempre alta, e que os personagens fazem questão de esconder, mas somente nós sabemos o que se passa em suas cabeças. 

Foi muito legal conhecer essa história por meio da HQ, pois ela me apresentou gráficos e imagens que eu dificilmente iria criar na minha imaginação, só tendo a narrativa como fonte, e foi algo que gostei bastante.

É uma ficção científica que cumpre bem suas características, com uma realidade única, além da divisão hierárquica, que é cheia de conceitos e filosofias próprias. 

Eu esqueci de tirar foto da edição por dentro, mas já garanto que os detalhes gráficos são muito intensos e que correspondem bem ao que está sendo narrado, e a paleta de cores ajuda bem a fazer com que a gente se sinta no clima da história.

Agora é esperar os próximos volumes, que vou ficar bem ansioso aguardando!

A Fazenda dos Animais, George Orwell


A Fazenda dos Animais é a clássica fábula de George Orwell, publicada anterioramente no Brasil com o título A Revolução dos Bichos. Nela, o autor discute os regimes totalitários, a exploração dos trabalhadores e como uma rebelião bem-intencionada pode ser usada para oprimir ainda mais os que lutam contra a opressão. Esta edição traz a novíssima tradução de Sandra Pina e prefácio de Eduardo Bueno, que conta a trajetória de George Orwell e dessa obra-prima da literatura no mundo e no Brasil, além de uma capa exclusiva com cores especiais assinada pelo artista plástico Fernando Vilela.

A Fazenda dos Animais
Ano: 2021 
Páginas: 136
Idioma: português
Editora: Melhoramentos


Confesso que não sei definir se o que mais amei nesse livro foram as irônicas semelhanças com o nosso governo ou o prefácio sarcástico, bem-humorado, cheio de informações históricas e de referências literárias de Eduardo Bueno que, por si só

Fábula - curta narrativa, em prosa ou verso, com personagens animais que agem como seres humanos, e que ilustra um preceito moral.

Nessa fábula, Major, um porco que está prestes a morrer, conta para os animais da fazenda sobre o seu sonho de uma revolução dos animais para que eles não mais se matassem de trabalhar em benefício dos seres humanos, mas que eles trabalhassem em benefício próprio, como uma comunidade.

Com a negligência cada vez maior dos seus donos e a morte de Major, os animais organizam uma revolta, expulsam da fazenda todos os humanos e criam um regime próprio de governo cuja premissa básica é que os animais são bons e amigos enquanto humanos são maus e inimigos. Além disso todos trabalham de maneira igual e o fruto do trabalho também é dividido igualmente para todos.

Tudo parece perfeito até que os porcos, se considerando mais inteligentes que os outros animais, passam a dar ordens e exigir mordomias por acreditarem que o trabalho intelectual que eles fazem de liderar e organizar é mais importante que o trabalho braçal do restante dos animais. Aos poucos, as mudanças são absurdas e eles passam a agir quase como humanos, usando roupas, andando sobre duas patas e morando na casa que antes era do proprietário da fazenda, contrariando tudo o que os 7 mandamentos iniciais pregavam.

Assim, o regime antes igualitário, volta a ter as mesmas características de quando eles eram servos dos humanos, só que agora são explorados por um semelhante.

“As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já era impossível distinguir quem era homem quem era porco.”

E aqui vou me dar o direito de não olhar o livro sobre a ótica da política, nem a da época em que foi escrito nem a atual. Mas quero falar sobre o ser humano em sua essência e de como o ser humano é corruptível ao menor sinal de poder que lhe é dado ou tomado; de como os seres humanos são capazes de, por um detalhe ínfimo, ou até mesmo por nenhum, acreditarem serem merecedores de algum benefício em detrimento do seu igual ou mesmo que isso desmereça ou desfavoreça o seu semelhante; de como somos capazes de pensar em nosso benefício próprio mesmo que grande parte da humanidade não tenha nem o básico.

“Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que os outros”

Acredito que o que acontece na política é apenas um reflexo do ser humano que nos tornamos e da maneira como agimos no dia-a-dia. A solidariedade e a empatia não devem se sobrepujar à ambição e à ganância.

Floresta dos Medos, Emily Carroll



Uma garota empunha uma lamparina para vencer os contornos da escuridão. Ali perto, uma floresta. Calada e fantasmagórica, repleta de coisas estranhas. Criaturas misteriosas, sussurros velados, medos inomináveis. Pense naquilo que faz seu sangue correr depressa pelas veias. Uma voz sem corpo? Uma visão fantasmagórica? Ou, quem sabe, a possibilidade de viver algo sobrenatural?
Aguarde na penumbra e fale baixo. A DarkSide® Books convida você para um passeio pela floresta cheia de rostos pálidos e mãos geladas da premiada ilustradora Emily Carroll. Mas tome cuidado: assim como nos contos de fada, nem tudo que habita seus arredores é aquilo que parece ser.

De uma coisa nós temos certeza: as cinco histórias de Floresta dos Medos dão frio na espinha. Nelas, a quadrinista canadense — ganhadora de um prêmio Eisner, um dos mais importantes do universo dos quadrinhos — explora o medo subjetivo e imagético, composto de sensações estranhas que raramente conseguimos explicar. Não espere sustos que farão você pular; aqui, olhares de relance para os cantos do quarto serão muito mais comuns. Será que você está realmente sozinho em casa?

O texto de Emily Carroll é poderoso e poético, e suas ilustrações, carregadas de tons sombrios e avermelhados. Seu trabalho elegante evoca o etéreo dos contos dos irmãos Grimm, o extraordinário de Neil Gaiman, o gótico de Edgar Allan Poe e, principalmente, o realismo mágico de Angela Carter. E, assim como os grandes mestres, incita o leitor a enfrentar seus próprios medos e fraquezas. Você também ouviu uma batida à porta?

Os medos, aqui, são diversos. Três irmãs que ficam sozinhas em casa e, uma por vez, desaparecem. O fantasma de uma mulher que aguarda vingança. Um homem que sempre viveu à sombra de seu irmão decide assassiná-lo. Uma garota e sua amiga médium exploram a dor e o luto dos outros em um golpe elaborado. E, por fim, uma menina visita seu irmão casado apenas para descobrir um segredo terrível e visceral.

Floresta dos Medos é uma compilação de vislumbres, dúvidas e pesadelos. Tudo em suas páginas grita para ficarmos longe, mas, de algum modo assombrosamente delicioso, ficar longe é impossível. A única solução é embarcar nesta jornada conosco. E verdade seja dita: Chapeuzinho Vermelho teve sorte por só ter encontrado o Lobo Mau na floresta. Entre as árvores e clareiras, existe algo muito, muito pior.
Floresta dos Medos
Ano: 2019 
Páginas: 208
Idioma: português
Editora: DarkSide Books

Desnecessário falar que um livro da Darkside tem uma edição lindíssima, não é? Mas serei redundante e vou falar que Floresta dos medos é de uma riqueza gráfica incrível, a ponto de atingir o leitor mais pelas imagens do que pelos diálogos. Uma graphic novel com contos de terror que cumpre com o objetivo de deixar os leitores roendo as unhas. 

Atraído pelas imagens, o leitor vai se pegar ouvido e sentindo o que os personagens ouvem e sentem, mesmo que isso seja apenas fruto da sua imaginação. Ou será que não?

O livro traz cinco contos de terror que mesclam diferentes medos que vão desde o tal monstro que pode morar debaixo da sua cama e você prefere conviver com ele ali sem ter coragem de conferir se ele está mesmo lá, passando pelo medo de ficar sozinha e indefesa quando o seu protetor se ausenta e te deixa vulnerável, até o medo do que pode estar realmente por trás de uma moça jovem, bonita e amável que parece estar dominada por alguma força sobrenatural. 

Autora e, ao mesmo tempo, ilustradora da obra, Emily Carroll não traz um encerramento para as suas histórias, deixando a cargo da imaginação ou do desespero do leitor o desfecho dos acontecimentos sombrios e bizarros que ele acabou de ler.

Uma leitura rápida e fluida que é complementada pela capacidade imaginativa do leitor, mas tão marcante que algumas histórias e imagens ficam dando voltas em sua cabeça mesmo após a leitura.


Tarsilinha e as cores


Conhecer a beleza das cores que compõem as pinturas de Tarsila do Amaral é um privilégio. Em Tarsilinha e as Cores, a exuberância da fauna e da flora retratada nos quadros da mais famosa artista plástica brasileira despertará o olhar infantil para o aprendizado.

Tarsilinha e as Cores
Tarsila Ensina
Patrícia Engel Secco...
Ano: 2014 
Páginas: 24
Idioma: português
Editora: Melhoramentos

Que Tarsila do Amaral foi uma grande artista todos já temos conhecimento, mas conhecer as cores de sua obra de uma forma lúdica, doce e divertida é algo totalmente novo. A exuberância da fauna e da flora retratada nos quadros da mais famosa artista plástica brasileira vai trazer para os pequenos a magia e conhecimento de um novo aprendizado.

A obra de poucas páginas além de ensinar sobre as cores primárias, também apresenta algumas das pinturas mais famosas da artista abrindo um leque de informações para os jovens leitores que através dos livros se divertem e aprendem mais sobre a vida e suas peripécias. Cada página é descrita com leveza, de forma bem simples para que as crianças possam entender com clareza cada cor ensinada e possa buscar o que aprendeu a cada virar de página.

É uma forma não só de ensinar, mas de usar o livro para brincar com seu aprendiz, que pode mostrar as cores aprendidas, mas também com a ajuda de papel e canetas coloridas, pode usar a imaginação para retratar novos cenários, fazendo do livro uma jornada de aprendizado única e deliciosa que com certeza vai marcar para o resto da vida.

Além de falar sobre as cores, no final do livro tem uma breve biografia sobre quem foi Tarsila do Amaral, uma forma de também trazer mais detalhes para as crianças que em cada fase se torna uma verdadeira máquina de sugar informações. Se você tem um pequenino em casa, ou se assim como eu, tem curiosidade em livros infantis, em aprender mais com eles, recomendo demais essa joia divertida e leve para a sua coleção.

Se já conhece os detalhes dessa preciosidade me conta aqui o que achou e juntos vamos papear sobre essa pequena grande delícia de leitura. Por hoje vou ficando por aqui, mas volto logo com mais novidades, beijinhos coloridos e virtuais, pois ainda estamos na pandemia e nem todo mundo foi vacinado!