Pré-venda “Os dois duques de Wyndham”: Julia Quinn em dose dupla

 



Bruxas Literárias, Taisia Kitaiskaia



Se toda mulher é bruxa, o que dizer das mulheres que usaram uma dose extra de magia para tecer enredos imortais, conjurar personagens inesquecíveis e plantar poemas exuberantes como árvores frondosas?

Partindo desta premissa, a autora Taisia Kitaiskaia e a ilustradora Katy Horan reuniram um coven e tanto em Bruxas Literárias, convocando autoras como Mary Shelley e Agatha Christie, passando por Safo, Emily Dickinson, Toni Morrison, Virginia Woolf, Audre Lorde, Emily Brontë e Octavia Butler. Vindas de diferentes países, culturas e épocas, estas e outras bruxas literárias formaram um círculo em DarkLove, convocando todos a lhe darem as mãos em uma celebração da força e do poder das mulheres através dos tempos.

Com a chinesa Eileen Chang, acendemos uma vela para os amores naufragados. A iraniana Forugh Farrokhzad nos desafia a provar a poção mágica das novas paixões. A argentina Alejandra Pizarnik nos mostra como transitar entre os fantasmas da memória. As palavras encantadas da poeta hindu Mirabai carregam nossos anseios como fumaça de incenso e a japonesa Yumiko Kurahashi nos ensina a abraçar a mulher selvagem que mora em todos nós.

Reunindo trinta autoras de todos os cantos do mundo, Bruxas Literárias recria essas escritoras como as feiticeiras das palavras que elas são: mulheres ousadas, de criatividade e originalidade ímpares. Cada perfil é apresentado com três instâncias imaginativas das autoras, seguidas por breve biografia e sugestões de leitura.

Para a edição brasileira, a DarkSide® Books apresenta uma galeria especialíssima, com três bruxas literárias nacionais: Carolina de Jesus, Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles. Recriadas com as ilustrações fascinantes e enigmáticas de Gabee Brandão, a tríade brasileira ganha vida eterna nas páginas deste livro encantador e enfeitiçado. Com texto lírico e valente, afinado com a alma DarkLove, Bruxas Literárias abrasa nossa chama interior com um livro-oráculo que nos guia à nossa essência mágica.

Bruxas Literárias
Alquimia das Palavras
Taisia Kitaiskaia e Katy Horan
Ano: 2021 
Páginas: 144
Idioma: português
Editora: DarkSide®Books

O novo selo Magicae da DarkSide estreou em grande estilo, buscando trazer temas sobrenaturais e sobre a magia que está em nós, o lançamento que marca essa estreia é Bruxas Literárias, Alquimia das Palavras. 


Segundo as autoras, bruxa literária são todas as mulheres escritoras que tem uma magia especial, são agentes da mudança, conjuram mundos a partir de palavras, craim coisas e tem o dom da transformação. 


Bruxas literárias nos apresenta 30 mulheres escritoras de língua estrangeira que deixaram seus nomes na história da literatura e da humanidade. Mulheres que marcaram época e cujo legado permanece até hoje como Sylvia Plath, Toni Morrison, Emily Dickinson e Mary Shelley são recriadas em belíssimas ilustrações e apresentadas através de pequenos textos mágicos e criativos, mostrando o poder particular de cada uma, além de uma pequena biografia e sugestão de obras autorais. À edição brasileira somam-se as nosas bruxas literárias Carolina de Jesus, Lygia Fagundes Telles e Clarice Lispector acrescentadas à edição brasileira.  


Um livro que não requer uma leitura contínua e você pode escolher aleatoriamente qual bruxa quer conhecer primeiro. Uma edição rica em ionformações e beleza, dignas de colecionador e com o peso de um livro cheio de magia. 

Bruxas Literárias é uma oportunidade de conhecer, enaltecer e reverenciar mulheres poderosas em sua essência, que tiveram coragem de subverter o sistema, enfrentar o peconceito e usar o seu poder para nos oferecer um mundo melhor. 






Última Parada, Casey McQuiston



Aos vinte e três anos, August Landry tem uma visão bastante cética sobre a vida. Quando se muda para Nova York e passa a dividir apartamento com as pessoas mais excêntricas ― e encantadoras ― que já conheceu, tudo o que quer é construir um futuro sólido e sem surpresas, diferente da vida que teve ao lado da mãe.
Até que Jane aparece. No vagão do metrô, em um dia que tinha tudo para ser um fracasso, August dá de cara com uma garota de jaqueta de couro e jeans rasgado sorrindo para ela. As duas passam a se encontrar o tempo todo e logo se envolvem, mas há um pequeno detalhe: Jane pertence, na verdade, aos anos 1970 e está perdida no tempo ― mais especificamente naquela linha de metrô, de onde nunca consegue sair.

August fará de tudo para ajudá-la, mas para isso terá que confrontar o próprio passado ― e, de uma vez por todas, começar a acreditar que o impossível às vezes pode se tornar realidade.

Última Parada
Casey McQuiston
Ano: 2022 
Páginas: 400
Idioma: português
Editora: Seguinte

August se mudou para uma nova cidade com tudo que tinha, mudou de faculdade, de curso, mudou completamente sua vida para tentar dar um rumo pra si mesma e fugir das investigações de sua mãe que não estavam indo a lugar algum. Desajeitada dentro e fora de si mesma, a bela jovem nunca sentiu que pertencesse a um lugar e essa mudança chega na tentativa de encontrar esse pertencimento.

Na linha Q da estação de metrô, depois de muito procurar por algo que lhe prendesse, finalmente August se depara com Jane, uma jovem solitária que lhe ajuda em um momento de necessidade. A partir desse encontro os destinos das duas estão laçados por algo que não tem explicação e o lado investigativo de August, aquele do qual ela tanto fugiu, volta à tona, trazendo junto aos seus extintos a necessidade de encontrar respostas sobre si mesma, sobre Jane e sobre tudo que aconteceu em 1977 quando o apagão modificou mais do que apenas memórias.

“Ninguém sabe quem é, e adivinha? Isso não quer dizer porra nenhuma”.

Narrado em terceira pessoa, mas com foco principal em August, o livro se passa em 2020, porém com um vórtice no tempo que permite memórias de outros anos, além da investigação sobre 1977. A linha do tempo é apaixonante, cheia de descobertas e reviravoltas que fazem o leitor se prender a narrativa do começo ao fim.

Embora seja um livro gostoso de ler, alguns acontecimentos me deixaram com medo de não concluir a história de uma forma positiva, afinal o romance é lindo, as amizades são incríveis, mas o vórtice no tempo confunde o leitor e acredito que poderia ter sido melhor explicado logo no começo, o que nos daria uma visão melhor de toda a situação.

“Às vezes é importante ficar triste, August. Às vezes a gente tem que sentir certas coisas justamente porque elas merecem ser sentidas”.

É um livro apaixonante e a escrita da autora é impecável, se não fosse o problema com a inclusão dessa mudança de tempo, acredito que teria aproveitado a leitura ainda mais. Claro que essa foi a minha experiência pessoal e, provavelmente, outras pessoas tiveram experiências melhores que a minha, mas não muda o fato de que o livro é lindo e merece sim ser lido para que todos possam tirar suas próprias conclusões.

Enfim, por hoje é só, me conta aqui se já leu essa obra e o que achou, vamos papear, eu vou amar!

BTK: Meu Pai, Kerri Rawson


E SE A PESSOA QUE TE COLOCOU NO MUNDO E QUE VOCÊ TANTO AMA FOSSE UM ASSASSINO SERIAL?

Uma família como muitas outras, repleta de irmãos, tios, tias, avôs e avós. Uma infância emoldurada por brincadeiras, acampamentos, pescarias, almoços, aniversários e comemorações felizes e inesquecíveis. Mas tudo muda em um dia quando Kerri Rawson, uma jovem professora de ensino fundamental, recebe a visita de um homem de terno que se apresenta como “agente do FBI” e descobre que uma das pessoas que mais ama em sua vida é também um dos mais cruéis serial killers da história.

Vamos mergulhar juntos em um relato de vida assustador, conduzidos pela própria filha de um homem que foi capaz de esconder de todos quem ele era. Kerri Rawson compartilha todos os detalhes de sua chocante descoberta e a verdadeira dor em admitir que ela não era mais a filhinha de Dennis Rader e, sim, a filha do sádico assassino em série BTK.

BTK: Meu Pai, de Kerri Rawson, é o corajoso livro de memórias da mulher que precisa carregar para sempre a alcunha de “a filha do BTK”. Nesta obra, a autora encara com bravura o trauma, a desolação e a tristeza de amar de forma profunda e incondicional um homem brutal, sádico e maligno.

Para a autora, a discrepância é inaceitável entre o pai que a levava para pescar e para caminhadas no Grand Canyon e o assassino torturador que vitimou tantas mulheres conhecido como BTK, um acrônimo em inglês para Bond (amarra), Torture (tortura) e Kill (mata). Segredos, carinhos e memórias podem ser manchados pelo sangue dos atos horrendos de seu pai? O leitor vai tirar suas próprias conclusões ao acompanhar as dúvidas, as angústias, a revolta e a redescoberta da esperança de Kerri, em um texto honesto e impactante.

BTK: Meu Pai é um lançamento da marca dedicado aos crimes reais, a Crime Scene®, da DarkSide® Books, que busca a trazer a leitoras e leitores a experiência de ser um investigador e apresentar um testemunho chave para aumentar a compreensão dos terríveis atos do BTK, de um ponto de vista muito próximo e humano. Esta obra vem para ampliar o entendimento e dar um ponto de vista complementar a BTK: Máscara da Maldade, dos jornalistas Roy Wenzl, Tim Potter, L. Kelly e Hurst Laviana, também publicado pela DarkSide® Books. A leitura dessa obra não é indicada para pessoas sensíveis ou menores de 18 anos.

BTK: Meu Pai
Ano: 2021 
Páginas: 384
Idioma: português
Editora: DarkSide Books


“Depois de ser preso, papai falou de comportamentos desviantes ocultos que datavam da tenra idade: espionagem, perseguição, invasão, roubo, tortura de animais. Falou de um imenso mundo de fantasia construído em torno da violência, bondage e sadismo. Ele lia sobre criminosos notórios e os idolatrava – acrescentando as ações narcisistas e assassinas dos outros aos seus próprios ideais malignos. Ele subverteu tudo dentro de sua cabeça: fato, ficção, meias verdades, mentiras inquestionáveis”


Kerri Rawson levava uma vida comum. Oriunda de uma família grande, com muitos irmãos, tios, sobrinhos, avós e avôs muito próximos e sempre presentes, daquele tipo que basta convidar a família que a festa já está completa. Filha de pais carinhosos e com uma relação muito íntima com o pai e ótimas memórias de pescarias, acampamentos e brincadeiras, mesmo que ele tenha alguns rompantes de fúria de vez em quando.

Mas tudo isso muda quando Kerri recebe a visita de um agente do FBI para informá-la que o seu pai foi preso por ser o BTK, um dos mais cruéis serial killers da história e que vinha sendo procurado a anos.


Quem nos conta a história é a própria Karri e assim podemos ter a verdadeira medida do looping sentimentos que toda a família vivenciou. Como aceitar da noite para o dia que o seu pai amoroso, figura ativa na igreja e respeitado por sua comunidade é, na verdade, um assassino sádico e brutal que amarrava (B), torturava (T) e matava (K) suas vítimas?

Através da narrativa de Kerri e das cartas trocadas com o pai após a prisão, o leitor é capaz de entender a incrível habilidade de Dennis Rider de manter uma vida dupla, criando um personagem acima de qualquer suspeita enquanto liberta o mostro que vive dentro dele. Obsessivo pela segurança da família, usava a experiência de trabalhar no setor de segurança para atacar suas vítimas sem deixar rastros, ao mesmo tempo que parecia tentar proteger a família de alguém como ele.


O livro também relata as consequências para a família do BTK, que acabou se tornando uma vítima indireta dos seus crimes com a saúde mental destruída e a privacidade jogada por terra, além de serem sempre vistos como a família do BTK. Tudo isso uma edição linda, afinal é um DarkSide, com capa dura, fitilho marcador e recheado de fotos.

Portadora de ansiedade e de transtorno pós traumático, Kerri Rawson nos mostra a sua coragem ao abrir as portas das suas memórias e nos permitir observar o seu passado até os dias de hoje, num relato emocionante, muitas vezes dolorido, mas, acima de tudo, real sobre o efeito devastador que um ser humano pode ter sobre o outro quando ele escolha o caminho da inumanidade.





Rastro de Sangue: Jack, o Estripador, Kerri Maniscalco


Audrey Rose não é a típica donzela inglesa do século xix. Quando ninguém está vendo, a jovem realiza autópsias no laboratório de seu tio, contrariando a vontade de seu pai e todas as expectativas da sociedade. Ela pode não saber fazer um penteado elaborado, mas faz uma incisão em Y num cadáver como ninguém. Seus estudos em medicina forense a levam na trilha do misterioso Jack, cujos assassinatos brutais derivados de uma terrível sede de sangue amedrontam a cidade. E Audrey Rose, empoderada desde o berço, quer fazer justiça às vítimas - ​​mulheres sem voz e marginalizadas por uma sociedade extremamente sexista. Na companhia de Thomas Cresswell, o aprendiz convencido e irritante de seu tio, ela decide seguir seus instintos e os rastros de sangue do notório assassino. Afinal, nenhum homem foi capaz de descobrir sua identidade. Esse é um trabalho para uma mulher.
Rastro de Sangue: Jack, o Estripador é o primeiro volume de uma série que já prevê inspiração em outros personagens clássicos da era vitoriana, como o Príncipe Drácula e o Escapista Harry Houdini. É também o romance de estreia de Kerri Maniscalco, autora descoberta por James Patterson, que vem conquistando o coração de leitoras e leitores em todo o mundo. Aqui no Brasil, os fãs podem esperar aquele padrão de qualidade quase psicopata da DarkSide Books. Uma edição feita sob medida para acompanhar os leitores nessa investigação cheia de reviravoltas. E, como se fosse preciso dizer, em capa dura, é claro.

Rastro de Sangue: Jack, o Estripador
Stalking Jack The Ripper # 1
Ano: 2018 
Páginas: 354
Idioma: português
Editora: DarkSide Books

1888, estamos na Londres vitoriana, e sua tranquilidade é ameaçada pelos constantes assassinatos de mulheres. Audrey Rose, nossa protagonista, é sobrinha e aprendiz do Dr. Jonathan Wadsworth, médico responsável pela autópsia desses corpos e por tentar desvendar o mistério que gira em torno da identidade do assassino. 

Audrey Rose é o motivo das dores de cabeça de seu pai, por insistir em conviver nesse ambiente sombrio e sanguinário, além de se recusar a se tornar uma dama aceitável pela sociedade que acredita que o único caminho para as mulheres é o casamento e a frivolidade. E esse é justamente o diferencial de Rastro de Sangue: Jack, o estripador. Você já deve ter ouvido falar sobre vários livros que especulam, investigam ou elaboram teorias sobre o tema, mas nenhum foi protagonizado por uma mulher corajosa e destemida como Audrey Rose.

Junto com Thomas Cresswell, Audrey empreenderá uma busca incesante pela identidade do assassino para livrar o seu tio de qualquer suspeita. Enquanto investigam, Thomas e Audrey vão protagonizar cenas hilárias e espirituosas graças ao humor sarcástico dos dois e a falta de pudores dele. 

Destaque para o surgimento dos primeiros passos da ciência forense aliada a uma medicina investigativa para identificar padrões e solucionar crimes. Apesar da história misturar fatos reais com ficcionais, o leitor encontra no final do livro uma lista com o que foi alterado ou acrescentado.

Mas Rastros de sangue: Jack, o Estripador vai muito além da busca do responsável por tantas mortes. É uma obra que traça o panorama de uma época importante na história de Londres, um verdadeiro tratado sobre os costumes, os pensamentos, a cultura  e o papel da mulher na época vitoriana. 


Lançamentos Arqueiro - Março/2022



O passado nunca fica realmente para trás
Há vinte anos, durante um acampamento de verão, quatro adolescentes entraram na floresta à noite. Dois deles foram encontrados mortos. Os outros dois desapareceram sem deixar pistas. Quatro famílias tiveram a vida mudada para sempre.
E tudo está prestes a mudar de novo.
Paul Copeland, mais conhecido como Cope, finalmente está começando a aceitar a perda da irmã naquela noite. Criar sozinho a filha de 6 anos enquanto cuida da sua carreira em ascensão como promotor do condado o distrai de seus traumas do passado.
Mas quando um homem é encontrado morto com provas que o ligam a Cope, os segredos da família do promotor ameaçam vir à tona.
Será que esse homem desapareceu com a irmã dele, Camille? Será que ela está viva? Agora Cope precisa confrontar tudo que ele deixou para trás naquele verão há vinte anos. Só assim poderá decidir o que é melhor deixar enterrado e quais são as verdades que podem ser trazidas à luz.



O único beijo trocado tempos atrás com a Srta. Olivia Norley tinha tudo para se perder na memória de Marlowe Drake, o duque de Thornstock. Afinal, com tantas moças se jogando aos seus pés, Thorn dificilmente se interessaria em cortejar aquela jovem que nutria uma estranha paixão pela química.
Mas ele não esqueceu o beijo. E não perdoou a terrível chantagem que sofreu ao ser flagrado naquela noite com Olivia – muito menos a recusa dela ao pedido de casamento que foi forçado a lhe fazer.
Agora, nove anos depois, Thorn reencontra a jovem quando seu meio-irmão Grey a contrata para solucionar um antigo e perturbador mistério de família. Com seu conhecimento de química, Olivia poderá determinar se o pai de Grey morreu envenenado ou não. Mas Thorn, desconfiado das motivações dela, decide ficar de olho em cada movimento seu.
Em pouco tempo os sentimentos que ele tanto negou se impõem com força total. E Olivia se depara com sua mais inesperada descoberta: ela é completamente incapaz de resistir à perigosa atração pelo homem que toda a sociedade julga ser um cafajeste.



Um épico arrebatador sobre amor, heroísmo e esperança durante a Grande Depressão, uma época em que a própria terra parecia se voltar contra seus habitantes.
Texas, 1921. Passada a Grande Guerra, uma nova era de abundância parece surgir no horizonte. Mas, para Elsa Wolcott, considerada velha demais para se casar numa época em que o matrimônio é a única opção das mulheres, o futuro parece sombrio. Até a noite em que conhece Rafe Martinelli e decide mudar o rumo de sua vida. Com sua reputação em ruínas, ela acaba tendo que se unir a um homem que mal conhece.
Treze anos depois, o mundo é bem diferente: milhões estão desempregados devido à Grande Depressão e à seca que devasta as Grandes Planícies, dizimando plantações e provocando tempestades de areia. Tudo está morrendo na fazenda Martinelli, inclusive o casamento de Elsa e Rafe, e cada novo dia é uma batalha pela sobrevivência.
Nesse momento incerto e perigoso, ela deve fazer uma escolha angustiante: lutar pela terra que tanto ama ou deixar tudo para trás e partir para o Oeste, rumo ao desconhecido, em busca de uma vida melhor para sua família.
Com o estilo apaixonante de Kristin Hannah, Os quatro ventos é uma história sobre resiliência e a força do espírito humano para sobreviver à adversidade, vista pelos olhos de uma mulher cujo sacrifício e cuja coragem representam toda uma geração.

 

Rhys Bowen inaugura a série A Espiã da Realeza, ambientada em Londres nos anos 1930, com uma irresistível combinação de intriga, romance e humor.

Apesar de ser a 34ª na linha de sucessão ao trono inglês, lady Victoria Georgiana Charlotte Eugenie de Glen Garry e Rannoch – Georgie para os íntimos – está totalmente falida. Para continuar se mantendo, ela tem duas opções: se casar com um príncipe com cara de peixe ou se tornar acompanhante de uma tia idosa e reclusa.
Georgie se recusa a aceitar qualquer um desses destinos deprimentes e decide ir sozinha para Londres em busca de emprego e liberdade.
Mas antes que consiga qualquer uma dessas coisas, é convocada para um chá com a própria rainha, que a incumbe de espionar o príncipe de Gales e sua amante americana.
Enquanto tenta se desdobrar para arranjar um trabalho remunerado e ao mesmo tempo bancar a detetive para Sua Majestade, Georgie chega em casa um dia e encontra, morto em sua banheira, o francês arrogante que estava reivindicando a posse da propriedade ancestral dos Glen Garry e Rannoch.
Agora ela terá que usar seus dotes investigativos recém-descobertos para provar a inocência de sua família e limpar seu sobrenome. Para isso, contará com a ajuda de um avô de sangue nada azul, de uma antiga amiga de escola e de um irlandês bonitão de linhagem nobre porém tão pobretão quanto ela.


Em seu primeiro caso, na Inglaterra dos anos 1920, a brilhante psicóloga e investigadora Maisie Dobbs mostra por que merece figurar entre os detetives mais célebres da literatura.
Aos 13 anos, Maisie Dobbs começa a trabalhar como criada em uma residência da aristocracia londrina. Sua patroa, a sufragista lady Rowan Compton, logo descobre a sede de conhecimento da menina e resolve patrocinar seus estudos.
Seu tutor é o famoso investigador Maurice Blanche, que percebe os dons intuitivos da moça e a ajuda a ser admitida na prestigiosa Girton College, em Cambridge.
O início da Primeira Guerra acaba mudando seus planos. Maisie se alista como enfermeira e parte para a França, servindo no front, onde perde – e também encontra – uma parte importante de si mesma.
Anos depois, na primavera de 1929, ela abre seu escritório como investigadora particular, seguindo os passos de Maurice, que lhe ensinou que coincidências são sempre significativas e a verdade, ilusória. Seu primeiro caso parece apenas uma trivial questão de infidelidade, mas acaba se revelando algo muito diferente, que a obrigará a enfrentar o fantasma que a assombra há mais de uma década.



Em Natureza-morta, Louise Penny apresenta o inspetor-chefe Armand Gamache, que conduz esta brilhante e premiada série de mistério.
O experiente inspetor-chefe Armand Gamache e sua equipe de investigadores da Sûreté du Québec são chamados a uma cena do crime suspeita em Three Pines, um bucólico vilarejo ao sul de Montreal. Jane Neal, uma pacata professora de 76 anos, foi encontrada morta, atingida por uma flecha no bosque.
Os moradores acreditam que a tragédia não passa de um infeliz acidente, já que é temporada de caça, mas Gamache pressente que há algo bem mais sombrio acontecendo. Ele só não imagina por que alguém iria querer matar uma senhora que era querida por todos.
Porém, o inspetor-chefe sabe que o mal espreita por trás das belas casas e das cercas imaculadas e que, se observar bem de perto, a pequena comunidade começará a revelar seus segredos.
Natureza-morta dá início à série policial de grande sucesso de Louise Penny, que conquistou leitores no mundo todo graças ao cativante retrato da cidadezinha, ao carisma de seus personagens e ao seu estilo perspicaz de escrita.



No verão de 1914, Sir Ernest Shackleton parte a bordo do Endurance em direção ao Atlântico Sul. O objetivo de sua expedição era cruzar o continente antártico, passando pelo Pólo Sul.
Mas, a apenas um dia do ponto de desembarque planejado, o Endurance fica aprisionado num banco de gelo no mar de Weddell e acaba sendo destruído.
Por quase seis meses, Shackleton e sua tripulação sobrevivem em placas de gelo em uma das mais inóspitas regiões do mundo, até que conseguem iniciar sua tentativa de retorno à civilização nos botes salva-vidas.
Através dos diários e entrevistas com alguns membros da expedição, Alfred Lansing reconstrói as dificuldades que a tripulação do Endurance enfrentou.
Em uma narrativa fascinante, Lansing descreve como Shackleton conseguiu que, após quase dois anos do início da viagem, todos retornassem com vida.

Angelina Purpurina em plena forma, Fanny Joly


Angelina teve uma nova ideia para assustar os irmãos mais velhos. E Pedro Quindim, o garoto mais legal do universo, irá ajudá-la nessa missão. O que será que eles vão aprontar dessa vez? Meu nome é Angelina Purpurina, amo animais de estimação e detesto juntar as folhas do jardim. Além disso, Pedro Quindim, será o príncipe da peça da escola. E ALÉM DE ALÉM DISSO, meus irmãos não me dão um minuto de paz... ah, eles vão ter o que merecem.
Angelina Purpurina em plena forma #2
Fanny Joly
Ano: 2022 
Páginas: 96
Idioma: português
Editora: Milk Shakespeare


Angelina voltou em sua saga contra os irmãos mais velhos que ainda perturbam seu juízo e tentam a todo custo revelar seu amor secreto pelo colega de escola Pedro Quindim, mas dessa vez a aventura ganha um gostinho a mais, pois a nossa garotinha vai enfrentar os desafios de uma peça de teatro.⠀
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“Como não gostar de um menino de cabelos tão bem penteados, gentil e romântico como o Pedro?”
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Viver a infância com pais amorosos e uma avó incrível, é tudo que toda criança gostaria de viver, mas a pequena Angelina vai além, ela também tem a força e a garra de uma garota que sabe onde quer chegar e não mede esforços para conseguir, principalmente por conviver com dois garotos mais velhos que a tratam como igual.
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“A vovó Purpurina sempre diz que a inveja é uma coisa feia, mas eu sentia um pouco de... inveja. Na verdade, muita.”
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Narrado por Angelina, essa historinha é um suspiro de alegria em meio ao caos dos últimos tempos, pois nos divertimos conhecendo mais dessa pequena espoleta e da sua família fantástica, cheia de amor que aquece os corações.
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“As minhas lágrimas são minhas armas de defesa. Inútil desperdiça-las.”
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Não vejo a hora de ler os próximos volumes e me encantar ainda mais por Angelina e sua família. Mas e você, já leu essa história? Vamos papear.
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Por hoje é isso, um super beijo, fica com Deus e até mais.

Tempestade selvagem, de Beverly Jenkins



Cress, Marissa Meyer



Neste terceiro livro da série Crônicas Lunares, Cinder e o capitão Thorne estão foragidos e agora levam Scarlet e Lobo a reboque. Juntos, eles planejam derrubar a rainha Levana e seu exército. Cress talvez possa ajudá-los. A garota vive aprisionada em um satélite desde a infância, com a companhia apenas de telas, o que fez dela uma excelente hacker. Coincidência ou não, infelizmente ela também acabou de receber ordens de Levana para rastrear Cinder e seu bonito cúmplice. Quando um ousado plano de resgatar Cress dá errado, o grupo se separa. Cress enfim conquista a liberdade, mas o preço a se pagar é alto. Enquanto isso, Levana não vai deixar que nada impeça seu casamento com o imperador Kai. Cress, Scarlet e Cinder talvez não tenham a intenção de salvar o mundo, mas muito possivelmente são a última esperança do planeta.

Cress
Crônicas Lunares #3
Ano: 2015
Páginas: 496
Idioma: português

Resenha sem spoilers dos livros anteriores

“...Sempre voltava ao amor. Mais do que liberdade, mais do que aceitação… Amor. Amor verdadeiro, como cantavam na segunda era. Do tipo que enchia a alma. O tipo que permitia gestos dramáticos e sacrifícios. O tipo irresistível e envolvente.”

O terceiro livro da série Crônicas Lunares a Cress ou Lua Crescente, nome de batismo dado por seus pais quando ela nasceu e ainda não sabia que ela era uma cascuda (quase um trouxa em HP). Após essa descoberta, Cress deveria ter sido morta mas, graças aos seus talentos, foi poupada e está presa em um satélite a sete anos onde tem a tarefa de espionar o Imperador Kai, tentar localizar Cinder e manter as naves de Luna invisíveis para a Terra.

Cress ainda é uma adolescente mas por viver sozinha desde sempre não tem nenhum jeito com as pessoas, se veste com os trapos que Sybil lhe dá e seu cabelo dá voltas pelo satélite porque não tem como cortá-lo. 
 
Cinder vai descobrir que Cress é a garota com quem ela falou através do chip encontrado no andróide do imperador e que lhe contou sobre as verdadeiras intenções de Levana. E fará de tudo para libertá-la. 

O destaque nesse livro fica para Carswell Thorne que terá um papel importantíssimo no desenrolar da trama e os leitores terão o prazer de conhecer quem ele é de verdade. Ele e Cress roubarão a cena e vão protagonizar momentos hilários, tensos e do mais puro amor. 

Com uma dose bem maior de ação e com vários acontecimentos simultâneos, Marissa Meyer vem acrescentando personagens a cada novo livro e entreleçando suas vidas de uma maneira inimaginável onde tudo faz sentido e sem deixar pontas soltas. Mas terminando sempre com aquele gostinho de quero saber até onde essa história vai.

O visconde que me amava, Julia Quinn


Anthony Bridgerton herdou o título de visconde aos 18 anos, depois da morte repentina de seu pai. Na década seguinte, dividiu seu tempo entre as responsabilidades perante a família e a busca do prazer sensual – atividade que lhe conferiu a fama de Libertino (com “L” maiúsculo). Agora, ele é o solteiro mais cobiçado da temporada de 1814... e está pensando em se casar.
O visconde que me amava é um dos livros mais queridos dos leitores de romance de época. Além de protagonistas apaixonantes, traz cenas memoráveis, envolvendo abelhas e um jogo de pall mall que mostra muito bem o lado competitivo da família Bridgerton.

Esta edição especial, em formato pequeno e capa dura, vem para atender aos pedidos dos fãs da série, depois do sucesso da versão comemorativa do primeiro volume, O duque e eu.

O Visconde Que Me Amava
Edição de Luxo (Capa dura)
Os Bridgertons #2
Julia Quinn
Ano: 2021 
Páginas: 512
Idioma: português
Editora: Arqueiro

Anthonny tomou a decisão de se aquietar, encontrar uma esposa e formar uma família, mas para o Visconde Bridgerton, o casamento não será por amor como o dos seus pais e da sua irmã, a duquesa de Hastings. Muito pelo contrário, ele quer um casamento por conveniência, amor está totalmente fora do que ele deseja, principalmente devido aos seus medos e convicções. O único problema é a irmã da sua pretendente, uma mulher extremamente decidida e impertinente, que colocou na cabeça a ideia de que não vai deixá-lo se casar com Edwina de jeito nenhum.

Kate sabe que todos os olhos do momento estão em sua irmã mais nova e isso deveria incomodá-la, afinal ela também está a procura de um marido, mas ao contrário do que pensam, a jovem já se resignou a encontrar um marido do campo, que lhe permita viver longe da cidade e onde ela possa viver em paz. A questão agora é encontrar um marido para Edwina que tenha bons costumes, não os libertinos que estão tentando cercá-la, principalmente Lorde Bridgerton, que se acha acima de todos os outros e cuja fama é a pior retratada.

“Se estamos indo a algum lugar, qual seria o propósito de não chegar lá rápido?”

Kate e Anthonny não se suportam, mas para chegar até Edwina o visconde terá que conquistar a irmã mais velha e essa é uma tarefa que ele não está feliz em cumprir, principalmente ao perceber o quanto a jovem é inteligente, sagaz e não parece em nada com as damas que o cercam. Seu desejo por Kate vai se tornar um problema, que ele precisa urgentemente resolver para ir em frente com o que planejou.

Narrado em terceira pessoa, o livro traz dois personagens marcantes, o verdadeiro relacionamento do ódio ao amor que todo bom leitor de romance ama. Fiquei encantada com a narrativa dos personagens e a evolução do relacionamento que parece não ir para lugar nenhum e aflora da melhor forma possível.

“Homens que nunca sonharam em desrespeitar a mãe pisam nos sentimentos das esposas todos os dias”.

É um livro forte, com narrativa marcante e que, além dos momentos cômicos, também aborda traumas dos personagens mostrando que ninguém é perfeito e todo mundo pode ser um pouco tolo às vezes. 

Uma ótima pedida para curtir o final de semana, principalmente com a temporada dois chegando na Netflix, temporada essa que vai justamente contar sobre esse casal lindíssimo.

Agora me conta você, já leu? O que achou? A ansiedade com a segunda temporada da série já bateu? Por aqui estou contando os dias!

Os Seguidores, Sara Shepard

 


Quando Helena Kelly desapareceu, Seneca Frazier, uma jovem envolvida em um site dedicado a buscar pistas para casos não solucionados, decidiu que iria até o fundo daquele mistério. E ela conseguiu... ou era o que achava. Conforme surgem revelações surpreendentes sobre o grupo de detetives amadores que a auxiliou naquela investigação, de repente Seneca começa a questionar tudo. E quando uma garota que poderia ser irmã gêmea de Helena desaparece, Seneca tem certeza: entre os milhares de seguidores que Chelsea tem nas redes sociais, existe um que tem planos mais sombrios para a influencer.
"Era o dia perfeito para uma festa..."

Até Chelsea Dawson, de vinte e um anos, desaparecer. A influencer foi vista pela última vez se divertindo em uma festa de verão no litoral de Nova Jersey com os amigos. Mas, depois de uma briga feia com o ex-namorado, ela some sem deixar vestígios.

Quando Seneca, Maddox, Aerin e Madison recebem uma pista sobre esse suposto sequestro, eles percebem um detalhe sobre a vítima: ela é muito parecida com irmã de Aerin, Helena, morta cinco anos antes. Seneca está convencida de que sabe quem a matou e não consegue se livrar da sensação de que a mesma pessoa está envolvida no desaparecimento de Chelsea.

Desesperada por respostas sobre as duas garotas e em busca da verdade por trás da morte de sua mãe, Seneca não vai parar até descobrir se os casos estão interligados. Depois que Maddox recebe um convite para uma visita ao litoral de ninguém menos que seu principal suspeito, o grupo de investigadores amadores começa uma nova e intensa perseguição.

Cheio de segredos surpreendentes, reviravoltas e revelações comprometedoras, o segundo livro da série Os amadores, da autora bestseller do New York Times Sara Shepard, segue o rastro de um assassino brilhante e das pistas que inevitavelmente são deixadas quando alguém tem tantos seguidores.

Os Seguidores
Os Amadores #2
Ano: 2022
Páginas: 272
Idioma: português

Depois de descobrir que, talvez, seu antigo amigo não seja de fato quem dizia ser, Seneca passa meses a sua procura, até que um novo caso vem à tona e as descrições da nova jovem desaparecida são idênticas a de alguém que morreu no passado. Com essas informações em mãos e uma mensagem recebida dos seus amigos, um alerta dispara na cabeça da jovem que decide ir à caça daquele que pode ter assassinado sua mãe.

A equipe de Seneca está junta novamente, ela e os amigos estão em uma nova cidade, buscando desesperadamente encontrar a desaparecida e desmascarar aquele que arruinou sua história. Mas as coisas não são tão fáceis quanto parece e a busca por provas se torna cada vez mais perigosa. É um novo caso, a adrenalina não para de correr nas veias dos envolvidos, mas o que fazer quando nada parece sair do lugar?

Narrado em terceira pessoa, a sequência de “Os Amadores” nos coloca novamente em ação com a investigação de um novo caso, em uma nova cidade e novos riscos. Embora saibamos o tempo inteiro quem é o assassino, encontrá-lo é como uma agulha no palheiro, pois só quem leu o primeiro livro vai entender como esse personagem funciona.

É uma história rica de detalhes e que mantem o leitor vidrado na obra. Não vou mentir que me lembra muito o sucesso anterior da autora e que a gente fica o tempo inteiro querendo saber quem é “A”, mas não deixa de ser uma boa obra e chamar atenção pelo seu desenrolar. Por aqui já estou curiosa com a sequência, pois teremos uma personagem muito importante em perigo, até lá quero saber se você já leu a obra e o que achou, vamos papear.

Segredos, Caitlin Wahrer


Tony sempre foi um bom irmão para Nick. Então, quando ligam do hospital avisando que o caçula está internado após sofrer uma agressão sexual, seu lado protetor é ativado, impulsionando sua busca por justiça. Julia, esposa de Tony, é advogada e acredita que o caso logo será resolvido, mas a família jamais será a mesma: a avalanche de comentários maldosos nas redes sociais e a superexposição com a cobertura obsessiva na mídia transformam a luta do marido em desejo por vingança. Nick vive num estado de angústia ao perder o controle de tudo que ocorre após a agressão: lidar com a vergonha, a invasão de sua vida pessoal e, agora, a manipulação dos fatos por parte de seu agressor. Ele deseja apenas acordar daquele pesadelo e ter sua antiga vida de volta... Enquanto a batalha jurídica ocorre, essa família precisa desenterrar segredos e lidar com assuntos que foram silenciados no passado, mas que não podem mais continuar encobertos.

Segredos
Ano: 2021 
Páginas: 304
Idioma: português
Editora: Faro Editorial

Um barzinho, um caro legal e bonito, um quarto de hotel e Nick é vítima de agresão sexual. Ao acordar e se dar conta do que aconteceu com ele, a única coisa que ele quer é ir embora e se sentir novamente protegido. Levado ao hospital pelos amigos, Nick terá uma batalha árdua pela frente. 

O detetive John Rice é o responsável por investigar o caso e logo identifica Raymond Walker como o agressor de Nick. E é aí que a história realmente começa porque identificar o agressor foi a parte fácil, difícl será provar sua culpa, condená-lo e sair dessa história com a sanidade mental preservada. Afinal estamos falando de um possível caso de estupro entre dois homens. Não bastasse toda culpabilidade que é sugerida à vítima de estupro quando ela é uma mulher, acrescente aí o preconceito por se tratar de homens gays se relacionando. 

Tony ativa o seu modo protetor em relação ao irmão mais novo que logo se torna um desejo de vingança. Julia, que também é advogada, consegue vislumbrar os momentos difícieis que a família terá pela frente com a batalha no tribunal e a pressão da mídia e das redes sociais. Enquanto Nick vive uma montanha russa de sentimentos que vão de vergonha pela superexposição, medo de ser identificado como a vítima do caso, a culpa. 

Narrado a partir dos pontos de vista de Nick, Julia, Tony e Rice, o livro alterna os acontecimentos de 2015, quando houve a agressão com uma conversa séria entre Rice e Lisa para reviver esses acontecimentos, em 2019. 

Segredos não é apenas um livro sobre uma disputa jurídica em um tribunal, é também um drama familiar. Tony se sente responsável por Nick por causa do passado dos dois e fará qualquer coisa para proteger o seu irmão. Julia é uma mulher apaixonada por sua família e não vai aceitar que nada nem ninguém os separe. Afinal, até onde você é capaz de ir pelas pessoas que você ama?

Scarlet, Marissa Meyer



Depois de Cinder, estreia de sucesso de Marissa Meyer e primeiro volume da série As Crônicas Lunares, que chegou ao concorrido ranking dos mais vendidos do The New York Times, a autora está de volta com mais um conto de fadas futurista. Scarlet, segundo livro da saga, é inspirado em Chapeuzinho Vermelho e mostra o encontro da heroína ciborgue que dá nome ao romance anterior com uma jovem ruiva que está em busca da avó desaparecida.
Em uma trama recheada de ação e aventura, com um toque de sensualidade e ficção científica, Marissa Meyer prende a atenção dos leitores e os deixa ansiosos pelos próximos volumes da série.

Scarlet
Crônicas Lunares #2
Ano: 2014 
Páginas: 480
Idioma: português

Resenha sem spoilers do livro 1

Livro 2 da série Crônicas Lunares. 

Apesar de ser uma continuação da história de Cinder, Confesso que Scarlet, cuja história é baseada no clássico Chapeuzinho Vermelho, consegue roubar a cena mas sem lhe tirar o brilho.

Desesperada com o misterioso desaparecimento de sua avó e a indiferença da polícia de Riex para investigar o caso, Scarlet não se deixa abater e continua a investigação por conta própria e ainda administra a fazenda da família. Corajoso, decidida e, por vezes, impulsiva, ninguém consegue fazê-la acreditar que a avó está morta ou desapareceu por vontade própria por ter deixado para trás o seu chip de identificação. 

Em sua busca, Scarlet vai contar com a ajuda de Lobo (sim, esse é o seu nome!), um desconhecido, misterioso e lindo lutador de rua. Para acrescentar mistérios a essa história, o pai de Scarlet, que a abandonou ainda criança, reaparece dizendo que a avó está em poder de pessoas que buscam informações sobre a princesa Selene. E é a partir daqui que os mundos de Scarlet e de Cinder vão se encontrar, já que as duas tem em comum a necessidade de encontrar respostas sobre a princesa e conquistar a tão sonhada liberdade. 

Marissa Meyer me surpreende mais uma vez e consegue unir duas grandes protagonistas no mesmo livro sem negligenciar nem ofuscar nenhuma das duas fazendo com que suas histórias se misturem mas não se apaguem em nenhum momento. E ainda sobra espaço para novos personagens e um novo romance sem deixar para trás as origens da história, personagens antigos como príncipe Kai e a rainha lunar. 

Scarlet vem no mesmo ritmo de Cinder e deixa o leitor com a urgência de ler Cress.

 

Estado de Alerta, David Klass


Neste suspense explosivo, um ecoterrorista orquestra um ataque atrás do outro e nada parece capaz de detê-lo.

Depois de seu sexto ataque e mais de quarenta pessoas mortas, o criminoso conhecido como Homem Verde continua sendo celebrado pelos ambientalistas e temido pelo FBI.

Ele sabe que a qualquer momento cometerá um erro e será capturado, mas ainda não pode parar. Seus ataques contra alvos que ameaçam o meio ambiente são necessários para chamar a atenção do mundo para a emergência da mudança climática.

Enquanto ele planeja o próximo grande atentado, seu gran finale, os 300 homens da força-tarefa do FBI continuam sem nenhuma pista. Até que Tom Smith, um jovem analista de dados, se junta à caçada com uma proposta de investigação nada ortodoxa, que logo se torna a única esperança de neutralizá-lo.

Estado de alerta é um livro eletrizante e cheio de nuances, com personagens imperfeitos e cativantes. David Klass, que além de escritor é roteirista de Hollywood, construiu uma narrativa em que as forças opostas se sobrepõem o tempo todo e que nos faz torcer a cada momento para um lado até o desfecho cinematográfico.

Estado de alerta
Um suspense sobre ecoterrorismo #1
David Klass
Ano: 2022
Páginas: 304
Idioma: português
Editora: Arqueiro

Cansado de levantar a bandeira da defesa do meio ambiente de forma pacífica, através de palestras ou de pequenos movimentos de pequenos grupos de pessoas engajadas, um ativista ambiental, cuja identidade não é conhecida, parte literalmente para a ação destruindo grandes empresas poluidoras do meio ambiente.

Chamado pela mídia de Homem Verde, seu objetivo é chamar a atenção das autoridades e da população em geral para a urgência das alterações climáticas em todo o planeta. Mas quando esses ataques começam a apresentar mortes de civis inocentes como efeito colateral, ele passa a dividir opiniões. De um lado é admirado por parte da população que compartilha da mesma preocupação com o planeta. Mas também desperta a ira do FBI que monta uma força tarefa para detê-lo. 

Expert em não deixar pontas soltas, o Homem Verde fará o FBI de bobo por um bom tempo, até que o novato e desacreditado Tom Smith seja capaz de pensar como ele e fique no seu encalço. 

Além do ecoterrorismo, a história também traz alguns dilemas pessoais como a relação difícil entre Tom e seu pai também policial e ainda ficar dividido entre seu dever com o FBI para deter o Homem Verde ou apoiar a sua luta, a necessidade do Homem Verde de proteger sua família do FBI ou a crença de estar deixando um mundo melhor para os seus filhos e ainda ter que lidar com revelações bombásticas sobre o seu passado.

Com personagens complexos e muito bem construídos, que não se enquadram em rótulos do tipo mocinho ou bandido, a história mexe com o leitor e com suas crenças, seus padrões de bem e mal e é uma verdadeira sacudida para quem ainda está alheio às questões relacionadas às mudanças climáticas. 

Estado de Alerta é quase um filme se desenrolando à frente dos seus olhos durante a leitura, até porque, como roteirista de Hollywood, David Klass não entregaria apenas uma história a ser lida. A sensação que tive era de que eu não poderia parar de ler ou a ação continuaria mesmo sem sem mim, assim como acontece no cinema.