“O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo”, de Charlie Mackesy


 

Sejamos todos feministas, Chimamanda Ngozi Adichie

 

O que significa ser feminista no século XXI? Por que o feminismo é essencial para libertar homens e mulheres? Eis as questões que estão no cerne de Sejamos todos feministas, ensaio da premiada autora de Americanah e Meio sol amarelo.

Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente da primeira vez em que a chamaram de feminista. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. "Não era um elogio. Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: ‘Você apoia o terrorismo!’". Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, Adichie abraçou o termo e - em resposta àqueles que lhe diziam que feministas são infelizes porque nunca se casaram, que são "anti-africanas", que odeiam homens e maquiagem - começou a se intitular uma "feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens".

Neste ensaio agudo, sagaz e revelador, Adichie parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para pensar o que ainda precisa ser feito de modo que as meninas não anulem mais sua personalidade para ser como esperam que sejam, e os meninos se sintam livres para crescer sem ter que se enquadrar nos estereótipos de masculinidade. Sejamos todos feministas é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé.
Sejamos Todos Feministas
Ano: 2014 
Páginas: 63
Idioma: português
Editora: Companhia das Letras

“(…) eu estava no meio de uma argumentação quando Okolomo olhou para mim e disse: “Sabe de uma coisa? Você é feminista!” Não era um elogio. Percebi pelo tom da voz dele – era como se dissesse: “Você apoia o terrorismo!”.”

Esse é o segundo livro da Chimamanda que leio e ainda continuo ouvidno meu amigo Deko Lipe dizer 'Você precisa ler Chimamanda!', como se fosse aquele mantra do 'Compre Batom!', e agradecendo pela dica valiosa!

“Sejamos todos feministas” é um mini livro daqueles que você pode até pensar que vai ler em 10 minutos e talvez nem valha a pena ler algo tão curto. PARE! Você nunca esteve tão enganado!

“O problema da questão de gênero é que ela prescreve como devemos ser em vez de reconhecer como somos”

Sim, é um livro curto. Mas não menos denso e profundo do que qualquer outro escrito pela autora, que aborda o feminismo com a mesma fluidez que lhe contaria um romance. 

Chimamanda começa contando como foi o seu primeiro contato com a palavra feminista, quando um amigo a usou como se fosse um chingamento. A partir daí, a sua luta é para mostrar que o estereótipo de que toda mulher feminista é infeliz e detesta homens não é real. 

A autora parece conversar com o leitor, usando as suas experiências pessoais para mostrar o quanto é difícil defender o que você acredita e se fazer respeitar numa sociedade machista. é impossível você não se ver retratada em alguma das situações mostradas no livro. 

Baseado em uma palestra no TED em 2012, vamos aprender sobre o conceito da palavra feminista e perceber que você não precisa ser mulher para defender as ideias do movimento feminista. Ao final da leitura fica a certeza de que ainda estamos engatinhando quanto o assunto são as questões de gênero, e que o debate ainda continua sendo extremamente importante e necessário para empreender mudanças no pensamento das pessoas. 



“Guia prático Me Poupe!”: o fenômeno Nath Arcuri está de volta!


 

Mostre seu trabalho, Austin Kleon

Depois de Roube como um artista, um manifesto irreverente e repleto de dicas bem-humoradas para ativar o potencial criativo, e Roube como um artista: o diário, o escritor e artista gráfico Austin Kleon ensina ao leitor como compartilhar sua criatividade e tornar seu trabalho conhecido na era digital. Dividido em 10 capítulos com regras transformadoras e objetivas, citações, exemplos práticos e ilustrações bem-humoradas, Mostre seu trabalho! derruba de vez o mito do “gênio solitário” ao propor atitudes que valorizam o compartilhamento de ideias durante o processo criativo sem medo de ser “roubado”. Para Kleon, a generosidade supera a genialidade no mundo atual, e a capacidade de estar acessível e de saber usar as redes sociais de maneira produtiva, de forma a criar interesse e curiosidade em torno de seus projetos, é mais efetiva para tornar seu trabalho conhecido e relevante do que o desgastado “networking”.
Mostre seu trabalho
10 maneiras de compartilhar sua criatividade e ser descoberto #2
Ano: 2017 
Páginas: 224
Idioma: português
Editora: Rocco

O nosso trabalho precisa ser apresentado ao mundo, independente de qual seja esse trabalho, mas já pensou que o seu trabalho não está sendo mostrado da forma correta ou que ele não está sendo visto por quem de fato precisa ver? E como fazer para mudar isso? Ou melhor, como perder a timidez e finalmente mostrar o seu trabalho?

Esse é o assunto abordado neste livro, são dez dicas de como mudar a sua rotina e de fato começar a mostrar o seu trabalho para quem precisa vê-lo. 

“O trabalho é tudo que acontece ao longo do dia. É um processo, não uma coisa.”

Em dez capítulos, Austin Kleon, nos mostra de forma direta e bem trabalhada formas de como mostrarmos o nosso trabalho e assimilar as críticas corretas para melhorá-lo, o que nos ajuda a ficar longe dos “sugadores de energia” e das pessoas que existem apenas para criticar o que é feito. 
O livro aborda diversas situações em que exercemos a venda do nosso projeto, desde o desenvolvimento deste trabalho até a sua conclusão, mostrando o dia a dia do processo criativo seja ele qual for e com isso despertando o interesse das pessoas pelo que estamos fazendo diariamente ao criar um trabalho novo, seja artístico ou não. 

“Pequenas coisas, ao longo do tempo, podem se tornar grandes.”

Um livro que vai melhorar sua forma de apresentar projetos ao mundo, de vender esses projetos e melhorar o seu intelecto para que a cada momento consiga construir melhor os seus trabalhos em qualquer lugar que esteja. Uma leitura prazerosa, rápida, rica de informações e auto explicativa que pode ser usado em qualquer tipo de trabalho, momento ou pessoa. 

Nem preciso dizer que estou apaixonada por mais um livro do Kleon, né? Pois bem. Mas e você, gosta desse tipo de leitura? Já leu esse livro ou algo do autor? Me conta aí, vamos conversar. Se já leu esse livro me conta se concorda comigo ou o que achou dele e se ainda não leu, te convido a ler. Por enquanto é isso, volto com mais ano que vem!




O Conde Sovina, Moira Bianchi



Ruby Bradley está longe de ser uma jovem comum. Apesar dos entraves da sociedade, ela consegue se envolver de alguma forma nos negócios da família – mesmo que a contragosto do pai e do irmão. Estar envolvida na loja de pianos, poder dar aulas de música e aguardar pela volta de seu prometido que está na guerra, esse é o limite que uma moça de família pode desejar sem ser taxada de desonrada.Evan O’Sullivan, o conde de Itsdale, é um homem com um passado difícil, que não se envolve nas graças das jovens londrinas, afinal ele precisa zelar por sua fortuna e título, e não tem tempo para tolices como namoricos. Até que ele coloca seus olhos em Ruby Bradley, e seus planos vão por água abaixo.
A Pitangus Editorial inicia neste mês a publicação da série “Lordes Imperfeitos”, das autoras Lucy Dib e Moira Bianchi. O primeiro livro da série, “O conde Sovina”, foi escrito por Moira e vai nos levar a Londres do século XIX e nos fazer suspirar com um romance austeniano simplesmente encantador.
Ruby não estava procurando um pretendente, ela já tinha um, a quilômetros e quilômetros de distância mar afora. Ela se contentava em ajudar o pai com a loja e de pianos e ministrar aulas como parte do acordo de venda dos instrumentos. Essa era uma pequena liberdade que Ruby agarrava com unhas e dentes. Mas sua vida muda quando o conde de Itsdale resolve lhe fazer uma proposta inusitada: ajuda-lo na tutoria de duas crianças francesas que passarão o verão em sua propriedade.
Num primeiro momento Ruby resiste, afinal ela não é uma criada, que disparate. Mas obrigada pelo pai, ela vai entrar nesse acordo, e descobrir que afinal de contas o amor pode estar mais perto do que ela pensa – apesar desse conde ser extremamente mão de vaca e ela ter que virar-se com duas crianças sem nem um vintém.
Um romance delicioso e delicado, que vai encantar o coração dos leitores, fazendo-os suspirar e torcer pela felicidade de Ruby a cada virar de páginas. Bailes glamorosos, Londres vitoriana, cartas de amor, intrigas, um cenário perfeito para os amantes de romance e de Jane Austen.
O Conde Sovina
Lordes Imperfeitos
Moira Bianchi
Ano: 2020 
Páginas: 166
Idioma: português
Editora: Pitangus Editorial


Ruby tem o prazer de ajudar seu pai e irmão na loja instrumental da família, esse prazer é tanto que através do seu ofício ela acaba conhecendo Evan, um jovem conde que precisa urgentemente de alguém para lhe ajudar com duas crianças.Evan herdou o condado por pura sorte e como novo rico ainda não sabe muito sobre como se portar, por isso acaba trazendo a bela Ruby a contragosto para sua residência, a desculpa é cuidar dos primos pequenos, mas para o Conde Sovina isso vai resultar em muito mais.

Os detalhes desse acordo vão além do normal e a volta do passado de ambos pode estremecer essa relação, mas em meio ao lado mão de vaca do homem e a destreza da mulher, tudo pode acontecer.
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“Gasto em elogios é sempre um investimento.”
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Narrado em terceira pessoa e tendo os pontos de vista principais de Ruby e Evan, o romance de época trás em seu enredo uma história além do romântico, mas que carrega nos pecados capitais. Evan é um personagem que já passou por muito na vida, o que acaba por explicar seu comportamento, mas ver isso de uma forma tão clara e bem explicada, trás ao leitor um que a mais de gosto pela leitura.
Moira soube dosar cada parte do romance o deixando divertido, fluido e apaixonante, a autora mostra que trabalhou bastante para trazer ao livro riqueza de detalhes e uma verdade incontestável.
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“Honra tem valor inestimável, senhor. Sem ela, lealdade é vazia.”
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É um romance que me surpreendeu e que vale a pena conhecer, principalmente se, assim como eu, você também é um amante dos romances de época. Então se ainda não conhece o livro, te convido a conhecer e se já conhece, vem papear comigo.
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Por enquanto é possível encontrá-lo em seu formato digital através da Amazon e disponível pelo Kindle Unlimited, mas em breve ele também estará disponível no formato físico para ter em sua casa.
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Por hoje é isso, amores, um super beijo a todos, fiquem com Deus e até mais 😘




Sol da Meia-Noite, Stephenie Meyer


Um dos maiores fenômenos editoriais dos últimos tempos, a saga Crepúsculo narra a icônica história de amor de Bella Swan, uma garota tímida e desastrada, que acaba de mudar de cidade, e Edward Cullen, um rapaz misterioso que esconde um segredo aterrorizante: é um vampiro. Desde a primeira troca de olhares, ele fez tudo para ficar longe dela, mas e se as coisas não tiverem acontecido exatamente assim?

Até agora, os leitores conheceram essa trama inesquecível apenas pelos olhos de Bella. No aguardado Sol da meia-noite, vamos testemunhar o nascimento desse amor pelo olhar de Edward, mergulhando em um universo novo, sombrio e surpreendente, cheio de revelações.

Conhecer Bella foi o que aconteceu de mais irritante e instigante em todos os anos de Edward como vampiro. À medida que conhecemos detalhes sobre seu passado e a complexidade de seus pensamentos, conseguimos entender por que Bella se tornou o eixo central de uma batalha decisiva em sua vida. Como Edward poderia seguir seu coração se isso significava colocar a amada em perigo? Do que ele seria capaz de abrir mão?

Em Sol da meia-noite, Stephenie Meyer faz um retorno triunfal ao universo de Crepúsculo e nos transporta mais uma vez para Forks, convidando-nos a revisitar cada detalhe dessa história que conquistou milhões de fãs em todo o mundo. Em meio a uma paixão cercada de perigos sobrenaturais, vamos descobrir como Edward encara seus prazeres mais profundos e as consequências devastadoras de um amor proibido e imortal.

Sol da Meia-Noite
Crepúsculo #5
Ano: 2020 
Páginas: 736
Idioma: português
Editora: Intrínseca


Se esse não foi um dos lançamentos mais esperados da década, vai ser difícil encontrar outro. A Saga Crepúsculo criou milhões de fãs por todo o mundo, e mesmo depois de uma década, ainda se mantém no topo de livros favoritos. Dado a esse sucesso, finalmente temos Sol da meia-noite, que narra os eventos iniciais da saga a partir da perspectiva de Edward Cullen, um dos nossos vampiros favoritos da literatura.⁣⁣

Em Sol da meia-noite, encontraremos uma narrativa mais madura e intensa, pois finalmente conseguimos entender o motivo de Edward ser tão marcante. Revisitar Forks pelos olhos do vampiro foi uma ótima nostalgia!⁣
Quando Bella Swan entra em sua vida, é aí que percebemos o quão incrível é esse livro, que manteve a maestria da saga nos altos das expectativas. ⁣
Mesmo sendo um livro grande, a leitura foi muito fluida, principalmente para mim, que já conhecia a série e sabia que a escrita da Meyer e bem envolvente. Com certeza valeu a pena esperar por tanto tempo!⁣
Sol da meia-noite é uma leitura obrigatória para os crepusculetes, que com certeza não irão se decepcionar com esse volume, e se você faz parte do Team Jacob, sinto muito, pois suas estruturas serão abaladas!




Contos Índios, Ruth Guimarães

Toda as histórias deste livro foram extraídas apenas de registros orais. São, portanto, inéditas do amplo trabalho de Ruth. Os contos resultaram de pesquisa de campo, no Médio Vale do Paraíba do Sul, estado de São Paulo, tendo como centro e pião a cidade de Cachoeira Paulista. E, dali, feitas coletas nas cidades vizinhas também, e no litoral. É, claro, vieram também de informantes de outros estados, com predominância de mineiros, donos de parte do Vale. A autora aproveitou cada reconto quando lhe foram apresentadas duas ou mais variantes, pois isso confirmava a sua aceitação, verdade e importância. Logo, tratou de escolher a variante mais elaborada, e com mais pormenores. Nada foi acrescentado, nada foi tirado, dos motivos básicos, da sequência, da filosofia. O que era moralizante continuou moralizante; todas as histórias permaneceram completamente isso mesmo que está aí. O que chega em suas mãos é um registro único, escrito por Ruth, que esteve cuidadosamente guardado por anos com seus filhos e que agora é oferecido à apreciação de todos.
Contos Índios
Ano: 2020
Páginas: 176
Idioma: português
Editora: Faro Editorial


O Brasil possui diversas riquezas, principalmente as culturais. Já nascemos de uma cultura rica em detalhes e que foi se unindo a outras que vieram até nosso país, antes de ser considerado país. Mesmo depois de 500 anos, algumas origens nunca mudam, é o caso da cultura indígena.

No livro de Ruth Guimarães, Contos índios traz um trabalho espetacular, resgatando as origens de nossa terra, com histórias únicas e originais, que permearam gerações. Há aquele ditado, “quem conta um conto, aumenta um ponto”, e é o que a autora esclarece nesse livro, já que as histórias presentes viajarem pelo tempo, e com isso, sofreram algumas alterações.

Zen pra C*ralho, Monica Sweeney


Se a meditação não está ajudando a desestressar sua vida, talvez seja hora de mudar de estratégia. Às vezes, gritar um belo palavrão funciona melhor do que entoar um mantra.Esta é a proposta inovadora e irreverente deste livro: colocar para fora a raiva, a irritação, o estresse e a angústia, e encontrar a serenidade e a alegria que você deseja.
Neste diário interativo, cheio de exercícios divertidos e questionamentos importantes, você vai descobrir que a vida não precisa ser perfeita para ser boa.
Livre-se do blá-blá-blá otimista e permita-se ficar triste, aprenda a se amar e mande à merda quem não te faz bem, pare de se preocupar com o que não pode controlar e seja legal com os outros, mas não se esqueça de ser legal com você mesmo
Zen pra C*ralho
Um diário para praticar a libertadora arte de ligar o f*da-se
Monica Sweeney
Ano: 2020 
Páginas: 128
Idioma: português
Editora: Sextante

Você já pensou em ter um diário que não seja apenas para contar sobre os seus dias, mas também para te ajudar a desestressar, encontrar suas qualidades, anular suas frustrações e te tornar alguém melhor? Se sim, então eu te apresento esse livro, que pode fazer tudo isso e ainda trazer reflexões sobre momentos da sua vida, com coisas para fazer que pode mudar o seu dia ou a sua semana.

“Hoje a porra do dia é seu.”

Esse livrinho miúdo trás em seu conteúdo textos reflexivos e atividades que podem te trazer momentos de clareza e sabedoria, mas também pode ajudar a exorcizar alguns dos demônios que te impede de seguir adiante com a vida. Um livro pequeno, porém, que carrega grandes promessas para o dia a dia, podendo ser lido e executado em horas ou por muito tempo, pode ser completado de forma direta ou aleatória, ficando a escolha do leitor o que ele quer fazer com o que tem mãos.

“Se você perturbar a minha paz eu mato você.”

Além de todos os textos e afazeres que o livro carrega, a editora apostou em um designe gráfico apaixonante, as artes estão belíssimas e confesso que não dá vontade de escrever nada, apenas para não rasurar a beleza que tenho em mãos. Cada página foi pensada e bem trabalhada para causar relaxamento aos olhos e a mente. Nem preciso dizer que estou apaixonada, não é mesmo?

“Conduza um pouco de felicidade.”

De todos os livros de auto ajuda que li nos últimos três anos, esse foi o mais bonito e mais satisfatório de acompanhar, tanto que deixei para fazer as atividades no próximo ano e começar de forma mais leve o que temos pela frente no novo ano que vai começar. Mas, já deixo claro que recomendo de olhos fechados esse livrinho que vai além da auto ajuda, ele te ensinar com atividades que a meu ver vão mudar um pouco do que tem dentro de você, então tente dar essa chance.

Se você já teve contato com esse livro, me conta o que achou, vou adorar saber e se ainda não teve, mate essa curiosidade e vá fundo, é um livro fantástico. Eu fico por aqui, mas volto em breve com mais, beijão!




As duas versões de nós dois, Júlio Hermann


Algumas vezes o que você precisa pode estar perto demais... Ainda amargando uma dor de cotovelo pelo término de um relacionamento, Daniel se divide entre o trabalho como publicitário e a amizade com Olívia, uma garota tão azarada quanto ele no amor. Toda semana, eles se encontram para um papo em um bar: Olívia conta os problemas que tem com seus namorados complicados e Daniel debocha divertidamente. No fundo, sabe que sente algo pela amiga desde o dia em que se conheceram, dois anos antes. Tudo corre às mil maravilhas até que o destino resolve pregar uma peça em Daniel: Ulisses, seu melhor amigo e colega de trabalho, para manter o emprego, faz com que Daniel seja demitido e, com isso, perca a chance que sempre sonhou ― um Leão de ouro em Cannes, o maior prêmio da publicidade. Do outro lado, Beatriz, mãe de Olívia, descobre que tem câncer, o que faz com que sua amiga fique mais distante. Traído no trabalho, Daniel se vê sem nada: sem o ombro da amiga, sem emprego e sem perspectiva ― até a chegada de Ananda, que parece surgir como uma luz no fim do túnel, e uma notícia que soa como reviravolta. Mas o que levou Daniel até esse ponto? Que escolhas e ideias ele se sustenta para enxergar sempre entre tudo ou nada? Uma história sobre eventos e escolhas e o que fazer de sua vida dali para frente. Tentar resgatar o passado ou deixa-lo lá, aproveitando apenas o aprendizado.
As duas versões de nós dois
O amor pode ser uma surpresa
Júlio Hermann
Ano: 2020 
Páginas: 176
Idioma: português
Editora: Faro Editorial


Daniel e Olívia são dois amigos que encontram apoio um no outro. Cada um serve como ombro amigo e uma desculpa para falar sobre as peças que a vida prega neles. O que Olívia não sabe, ou não percebe, é que Daniel é apaixonado por ela, porém não sai dessa friendzone.

Tudo começa a dar errado na vida de Daniel subitamente. Primeiro, seu colega de trabalho faz com que ele seja demitido e perca uma grande chance de ter seu trabalho reconhecido, e logo em seguida, uma briga com Olívia faz com que eles se distanciem. Realmente, Daniel chegou ao fundo do poço.

Quando Ananda surge em sua vida, ele tem em mãos a chance de tomar um rumo diferente, mas o que escolhe? Perdoar os erros do passado ou se aventurar num futuro misterioso que o aguarda ansiosamente?

Espiral - Contos e Vertigens, Luciana Chardelli



A escrita vem em tom confessional, na forma de diários ou cartas, e cada conto parece formar um mosaico de uma narrativa maior, que é a vertigem da própria vida, com seus laços, seus nós e seus desencontros. É assim que alguns elementos-chaves vão se fechando, em espiral, ao longo dessas histórias que se desvelam da forma mais intimista – como se fossem narradas para alguém muito próximo, que é como nos sentimos ao entrar num universo de ficção que quase parece real.

Espiral: Contos e Vertigens
Luciana Chardelli
128 páginas
Editora 7 Letras 
(12 agosto 2020) 
Idioma: Português


Em formato de contos, o livro Espiral é um compilado de confissões que transmite mensagens inteiras de formas indiretas, mas que apresenta a capacidade de pensar, de enxergar em meio a momentos em que autor e leitor se encontram em uma “espiral de emoções” que pode afetar qualquer individuo de qualquer forma ou idade. Um confessionário de situações cotidianas em forma de pequenos dizeres ou grandes cartas, mas que guardam em si a confissão de um rumo maior, de uma história grande que pode ser contada em partes, a vida de alguém que se perdeu na tentativa de se encontrar. 

“Peço ao Padre Eterno que olhando o meu inferno venha me abençoar.”

O livro possui oito contos, alguns maiores que outros, mas ao decorrer da leitura percebemos que se trata de um mesmo narrador, contando sua história através de enlaces com outros indivíduos que passaram por sua vida, são momentos sobre passado e presente que nos faz refletir, desperta o interesse e abre o questionamento sobre a vivência daquele personagem. Tudo se traduz de forma escura, mas carregando um entendimento que pode marcar o leitor de diversas formas, seja positiva ou negativa. 

“Perdoo todos os seus silêncios, embora não possa perdoar teus segredos.”

Confesso que enquanto lia no começo de cada conto me sentia confusa, até que o entendimento começava a surgir e acabei entendendo momentos depressivos de personagens, bem como momentos de puro terror, momentos esses que ao ler me causaram uma profunda reflexão, pois sempre penso em quantas pessoas passam pela situação da solidão e do medo de falar sobre determinados assuntos. 

O livro em si abre portas para que possamos entender como funciona a mente de alguém que viveu momentos de abandono, momentos solitários em que precisou lidar sozinho com situações como o fim de um relacionamento ou o abuso sofrido em meio ao ambiente familiar. De todos os contos lidos, o que mais me tocou foi “O menino onda” que em meu entendimento retrata um abuso sofrido pelo garoto, é uma história que não deixa nada explicito, mas que em meio a leitura o entendimento bate à porta, pode não ser o que a autora quis retratar, porém enquanto lia só consegui sentir a angústia desse menino e com isso preciso deixar aqui registrado o aviso de gatilho. 

“Lembrar é parir vazios.”

É um livro impactante conforme o entendimento chega à mente de quem lê, mas também é um livro para refletir os seus vazios e buscar melhoras para as suas sanidades. Recomendo a leitura, mas peço que esteja preparado para entrar nesse Espiral. 

Se você já conhece o livro vem cá conversar comigo e se não conhece, mas curte contos, vai lá conhecer e depois vem contar o que achou. Um super beijo, fiquem com Deus e até mais.



Depois que tudo acabou, Jennifer Brown



Jersey Cameron sempre amou dias de tempestade.Assistir ao vento aumentar e às nuvens se aproximarem. Perceber a eletricidade no ar. Dançar com os pés descalços na chuva. Onde mora, o clima é sempre incerto, e ela sabe o que fazer em casos de emergência. Mas nunca poderia ter se preparado para o que estava por vir.
Quando sua cidade é devastada por um tornado, Jersey perde tudo. Enquanto luta para superar a dor, é enviada para morar com parentes que mal conhece, e é em meio a novos desafios em um lugar desconhecido que a garota vai descobrir que, mesmo nos dias mais escuros, há certas coisas que nada é capaz de destruir.
Neste romance poderoso e emocionante, a aclamada autora Jennifer Brown apresenta uma história de amor, perda, esperança e sobrevivência.
Depois que tudo acabou
Ano: 2020 
Páginas: 208
Idioma: português
Editora: Gutenberg

"Percebi que a pior parte de perder alguém que você ama de repente não é não consegui dizer adeus. É a dúvida se eles sabiam o quanto você os amava. De que vc fez e disse coisas boas o suficiente para compensar as coisas ruins. É a certeza de que não há segundas chances, não há volta, e não haverá outras oportunidades de dizer a eles como você se sente"

Depois que tudo acabou é mais uma história arrebatadora da Jennifer Brown. Dessa vez vamos conhecer Jersey Cameron, uma típica adolescente que mora na região do Missouri, muito conhecida pelo clima instável e pelas fortes tempestades. Jersey, assim como eu, adora ver os raios e trovões, mas isso vai mudar. 

Era mais um dia comum na vida de Jersey quando ela ficaria sozinha após a escola porque sua mãe levaria Maryn na aula de dança. Mas as coisas começaram a ficar estranhas quando Jersey ouviu as sirenes de alerta de tempestade e acabou a energia. Como todo morador de Elizabeth, ela sabia o que fazer: levou sua mochila com as tarefas da escola para o porão para aguardar a tempestade passar. 

“Era impossível que eles entendessem a raiva que havia dentro de mim. A confusão, a culpa, a rendição. As feridas que começaram a se abrir, os novos machucados que se formavam no meu coração. Por que nem eu mesma entendia, e era eu quem estava vivendo.”

Coragem, Raina Telgemeier


Fenômeno da literatura jovem atual, a cartunista Raina Telgemeier recria com sensibilidade e humor as ansiedades de sua infância
A jovem Raina está com um probleminha. Ela acordou com uma dor estranha na barriga. Sua mãe também, então talvez seja só uma virose. Até aí tudo bem, acontece. É só descansar. No entanto, quando Raina volta para a escola, surgem mais problemas. A tal dor causa um enjoo que não passa, e agora ela está cheia de preocupações: medo de comer, de perder as amigas, dos trabalhos da escola e de uma palavrinha em especial, um terror que começa com a letra “v”. Para completar, ela tem que lidar com a família caótica e com uma menina que vive implicando com ela, além dos colegas de turma, que só querem saber de nojeiras.
Cada dia traz um novo receio para Raina. Ela só tem 10 anos, e talvez seja um pouco complicado lidar com tudo isso sozinha. Felizmente sua família percebe que há algo avassalador e paralisante tomando conta dela: a ansiedade. Então, com a ajuda dos pais e da terapeuta, Raina vai descobrir que uma dorzinha pode esconder nossos maiores medos, e que é preciso coragem para dominá-los.
Em Coragem, a premiada cartunista Raina Telgemeier traça, com base em suas experiências, os desafios de crescer. Em uma edição belamente ilustrada e colorida, o livro explora todo o desconforto do amadurecimento e mostra como o medo e a ansiedade afetaram a infância da autora.
Coragem
Ano: 2020 
Páginas: 224
Idioma: português
Editora: Intrínseca


Claro que fiquei ansiosa para ler Coragem quando soube que o livro era uma autobiografia da autora e de seus perrengues acontecidos na infância causados justamente pela ansiedade.

Sempre fui uma criança tímida e introvertida por natureza, some-se aí o fato de ser gorda, ser a amis alta da sala, usar óculos e ainda ser a nerd que os professores amavam quando tudo o que eu queria era apenas passar despercebida.


Raina começa sentindo uma dor estranha na barriga que ela atribui possivelmente à comida, no mínimo, esquisita, que a sua mãe faz. Mas essa dor não vai embora, além de reaparecer nas horas mais inconvenientes, principalmente quando ela está na escola (pior lugar, impossível!) e ao ouvir uma certa palavra...

O receio de sentir dor e de vomitar na frente de todos faz com que Raina tenha medo de comer. não bastasse esse sofrimento, ela ainda tem que lidar com uma família nada estável, com uma colega de sala implicante e que vive fazendo bullying com ela, fora a partida de sua melhor amiga para outra cidade.


Como lidar com tantas emoções quando se tem apenas 10 anos? Confesso que não é fácil nem pra mim, que já passei dos 10... A sorte de Raina é que, diferente da muitas crianças e adolescentes que passam por situações parecidas, ela tem uma mãe observadora, sensível e que sabe o poder da terapia. Ela leva Raina a uma terapeuta e, aos poucos, Raina vai identificando seus problemas e se fortalecendo. Sabe aquela história de 'Vai. E se der medo, vai assim mesmo.'? É isso o que Raina faz. Com ajuda profissional, uma base familiar forte e amigas de verdade, ela começa a enfrentar seus medos e descobre o quanto isso pode ser libertador.


Coragem é uma histórias para todas as pessoas que ainda se assustam com situações limite ou de extremo stress, mas que mostra o quanto isso é normal, que pode acontecer com qualquer um e tem solução. 

E você, tem algum medo que te paralisa? Sofre de ansiedade? Já fez terapia? Vem conversar! Enquanto isso eu fico aqui desejando pais como os da Raina para todo mundo. 




Lançamentos Arqueiro - Dezembro/2020


Tom Severin, o magnata das ferrovias, tem dinheiro e poder suficientes para realizar todos os seus desejos. Por isso, quando resolve que está na hora de se casar, acha que deve ser fácil encontrar a esposa perfeita. Assim que ele pousa os olhos em lady Cassandra Ravenel pela primeira vez, decide que ela é essa mulher.
O problema é que a bela e perspicaz Cassandra é tão determinada quanto ele, e faz questão de se casar por amor – a única coisa que Tom não pode oferecer. Além disso, ela não tem o menor interesse em viver no mundo frenético de alguém que só joga para vencer.
No entanto, mesmo com o coração de gelo, ele é o homem mais charmoso que Cassandra já conheceu. E quando um inimigo recém-descoberto quase destrói a reputação dela, Tom aproveita a oportunidade que estava esperando para conquistá-la.
Ao contrário do que pensa, porém, ele ainda não conseguiu o que queria. Porque a busca pela mão de Cassandra pode até ter chegado ao fim, mas a batalha por seu coração está apenas começando.



Numa pequena cidade da Flórida, o advogado Keith Russo é morto a tiros em seu escritório. O assassino não deixa pistas e não há testemunhas, mas a polícia logo suspeita de Quincy Miller, um jovem negro que já foi cliente de Keith.
Quincy é julgado, condenado e sentenciado à prisão perpétua. Por 22 anos ele continua jurando inocência. Só que ninguém está ouvindo. Desesperado, Quincy escreve uma carta à Guardiões da Inocência, uma pequena organização que luta contra condenações injustas e defende pessoas esquecidas pelo sistema.
O apelo de Quincy convence o advogado Cullen Post, e ele inicia a própria investigação. Só que o caso logo se mostra muito mais difícil – e perigoso – do que ele esperava. As pessoas poderosas e cruéis que assassinaram Keith Russo não querem que Quincy Miller seja absolvido.
Há 22 anos elas mataram um advogado. Agora estão dispostas a matar outro sem pensar duas vezes.



Existe uma hora certa para o amor?Trevor Benson não estava planejando voltar para New Bern, uma cidadezinha na Carolina do Norte. Porém, após ouvir as últimas e enigmáticas palavras do avô no leito de morte, ele decide passar um tempo na velha casa que herdou.
Decidido a cuidar das colmeias da propriedade, Trevor nem pensa em se apaixonar. Porém, assim que vê Natalie Masterson, sente uma atração impossível de ignorar. Ela parece corresponder, mas se mantém distante, como se escondesse algo.
Em New Bern, ele também conhece Callie, uma adolescente reservada que era amiga de seu avô. Trevor acha que pode conseguir respostas sobre as circunstâncias misteriosas da morte dele, mas ela oferece poucas pistas – até que uma reviravolta lhe dá uma nova perspectiva.
Nessa jornada para desvendar segredos, Trevor vai descobrir o verdadeiro significado do amor e do perdão e aprender que, para seguirmos em frente, muitas vezes é preciso retornar para onde tudo começou.



Junho de 1778. Perseguido pelas tropas de George Washington, o exército britânico está se retirando da Filadélfia. Pela primeira vez, os rebeldes têm a esperança de vencer. Mas, para Claire Fraser e sua família, há questões mais urgentes que uma revolução.
Jamie voltou dos mortos exigindo saber por que ela se casou com seu melhor amigo, lorde John Grey. Ao mesmo tempo, ele precisa enfrentar William Ransom, que está furioso porque acabou de descobrir que é seu filho ilegítimo e foi enganado por anos.
Enquanto Claire tenta impedir que seus maridos se matem, Brianna lida com os próprios problemas no século XX. Seu marido, Roger, foi para o passado em busca do filho raptado, mas na verdade o sequestrador está no presente, ameaçando a vida de sua família…
Escrito com o sangue do meu coração é mais um capítulo da histórica saga de Diana Gabaldon, que une com maestria a realidade crua da guerra, o viés fantástico da viagem no tempo e os dramas familiares em um romance viciante e delicioso.

O Príncipe Cruel, Holly Black

Primeiro livro da mais nova série de Holly Black. Conheça a impressionante história de uma garota mortal que se vê presa em uma teia de intrigas reais.
Jude tinha 7 anos quando seus pais foram assassinados e foi forçada a viver no Reino das Fadas. Dez anos depois, tudo o que ela quer é ser como eles – lindos e imortais – e realmente pertencer ao Reino das Fadas, apesar de sua mortalidade. Mas muitos do povo das Fadas desprezam os humanos.
Especialmente o Príncipe Cardan, o filho mais jovem, mais bonito e mais cruel do Grande Rei. Para ganhar um lugar na Alta Corte, ela deve desafiá-lo... e enfrentar as consequências. Envolvida em intrigas e traições do palácio, Jude descobre sua própria capacidade para truques e derramamento de sangue.
Mas, com a ameaça de uma guerra civil e o Reino das Fadas por um fio, Jude precisará arriscar sua vida em uma perigosa aliança para salvar suas irmãs, e o próprio Reino. Com personagens únicos, reviravoltas inesperadas, e uma traição de tirar o fôlego, este livro vai deixar o leitor pedindo bis – querendo mergulhar de cabeça na continuação deste universo.
O Príncipe Cruel
O Povo do Ar #1
Ano: 2018
Páginas: 322
Idioma: português
Editora: Galera Record

"O que eu sinto é uma espécie de prontidão meio tensa, encharcada de adrenalina. Parece que ultrapassei algum tipo de limiar. Antes, eu nunca sabia até onde era capaz de ir. Agora, acredito ter a resposta. Vou até onde tiver que ir. vou longe demais."


Sou absolutamente suspeita para falar sobre os livros da Holly Black, e como ainda temos uma overdose de fantasia, com uma super protagonista feminina e fadas (sim, temos fadas!!!), não posse classificar essa leitura como menos do que fabulosa!

Os pais de Jude foram mortos por um feérico que leva ela e as irmãs para o reino das fadas. Vivienne, sua irmã mais velha, é filha desse homem que as cria junto a sua esposa e seu filho como  se formassem uma grande família. Principalmente exigindo que, mesmo sendo humanas, Jude e Tarryn sejam tratadas como iguais. 

"Sou fraca. Sou frágil. Sou mortal. E odeio isso mais que tudo. Mesmo que por algum milagre eu seja melhor que eles, jamais serei um deles."

Um Casamento Americano, Tayari Jones


Os recém-casados Celestial e Roy são a personificação do sonho americano e do empoderamento negro. Mas um dia os dois são separados por circunstâncias imprevisíveis: Roy é condenado a doze anos de prisão por um crime que Celestial sabe que ele não cometeu.
Mesmo impetuosa e independente, Celestial é dominada pelo desamparo e busca conforto nos braços de um amigo de infância.
Quando a condenação de Roy é anulada repentinamente depois de cinco anos, ele sai da prisão pronto para retomar a vida com a esposa.
Um casamento americano lança um olhar perspicaz ao coração e à mente de três pessoas unidas e separadas por forças além do seu controle, e que precisam lidar com o passado enquanto seguem – com esperança e dor – em direção ao futuro.
Um Casamento Americano
Ano: 2019
Páginas: 228
Idioma: português
Editora: Arqueiro

Ser um homem negro não é fácil, ser um homem negro no lugar errado e na hora errada é ainda pior. Foi assim que Roy acabou sendo preso, vítima de uma sentença injusta e racista, fruto de uma acusação errônea, pelo simples fato de que ele era um homem negro e não tinha feito nada além de ajudar uma mulher. Celestial acredita no marido de olhos fechados, no momento do acontecido ele estava com ela, no quarto de hotel que dividiam, mas a polícia não quis saber, ninguém quis saber, apenas seus familiares e o advogado. André, o melhor amigo de ambos também acredita na inocência do rapaz, mas nada disso fez com a pena fosse mudada. 

A sentença de 12 anos de prisão mudam um homem e moldam as pessoas ao seu redor, Roy precisa lidar com isso e ter esperanças de que a sua inocência será provada. Celestial precisa continuar amando seu homem e cuidando dele enquanto as coisas não mudam, enquanto ele não volta para casa e André precisa continuar sendo amigo dos dois, mesmo que seus sentimentos sejam controversos. 

Quando uma vida muda, todas as outras mudam juntas, mesmo que não aparente, é necessário seguir em frente e os três vão precisar aprender com isso, mas como?

“Existem dois tipos de pessoa no mundo: as que saem de casa e as que não saem.”